Debate do Flow teve menos ataques pessoais, mas acabou com Marçal expulso no fim e assessor de influencer socando marqueteiro de Nunes
São Paulo – O oitavo debate entre os principais candidatos à Prefeitura de São Paulo, realizado pelo Flow News na noite desta segunda-feira (23/9), terminou com o candidato do PRTB, Pablo Marçal, expulso faltando 10 segundos para o fim e o marqueteiro Duda Lima, responsável pela campanha do prefeito Ricardo Nunes (MDB), agredido com um soco no rosto por um assessor do influencer.
Com duas horas de duração, o debate que ocorreu no Esporte Clube Sírio, na zona sul paulistana, foi marcado por menos ataques pessoais, mais discussão de propostas e teve Nunes como principal alvo das críticas dos candidatos. No final, contudo, durante as considerações finais, Marçal, que foi o último a falar, insistiu em desrespeitar as regras do debate e atacou o atual prefeito, dizendo que ele será preso.
Apesar das advertências do jornalista Carlos Tramontina, mediador do debate, o candidato do PRTB insistiu nos ataques ao emedebista. Na terceira vez que repetiu que Nunes será preso, Marçal teve o microfone cortado e foi expulso do debate.
“No debate, ele [Marçal] se comportou como os outros. No final, como era ele o último a falar, ele iniciou com uma série de afirmações injuriosas, caluniosas, que, de acordo com regulamento, eu interrompi. Ele ficou bravo”, explicou Tramontina depois da confusão. “Na terceira vez, ele foi excluído do debate, faltando 10 segundos, conforme está na regra”, completou.
Marçal e Nunes já haviam batido boca nos bastidores, na chegada para o debate, depois que o influenciar gritou Tchutchuca do PCC para o prefeito. Depois, durante praticamente todo o debate, o encontro entre os seis candidatos mais bem colocados nas pesquisas foi mais propositivo, com menos ataques pessoais.
O evento teve dobradinhas entre Guilherme Boulos(PSol) e Tabata Amaral (PSB), que disputam votos do eleitorado de esquerda, e alfinetadas entre Marçal e José Luiz Datena (PSDB), que protagonizaram o episódio da cadeirada dada pelo tucano no influenciador, há oito dias, no debate da TV Cultura.
Ao iniciar o debate, o jornalista Carlos Tramontina, mediador do encontro, avisou que “nenhuma cadeira está parafusada, nenhuma banqueta está presa” e disse que o candidato eleito prefeito terá “problemas maiores para resolver” do que ter de se segurar ao sentar perto de um adversário. Ele se referiu ao fato de os candidatos terem sido colocados no estúdio sentados de forma muito próxima.
No entanto, as respostas foram definidas por sorteio e reduziram as chances de embates diretos entre os candidatos. Em todos os blocos que envolveram perguntas, um candidato respondia as questões e outro comentava.
O debate teve quatro blocos: no primeiro, especialistas fizeram perguntas sobre questões como segurança, saúde, educação e mobilidade; no segundo, eleitores questionaram os candidatos; no terceiro, as perguntas foram feitas por jovens internautas e no quarto, foram feitas considerações finais.
O debate Flow News foi o oitavo encontro entre os principais candidatos à Prefeitura de São Paulo. Participaram Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSol), Pablo Marçal (PRTB), Tabata Amaral (PSB), José Luiz Datena (PSDB) e Marina Helena(Novo). Em um dos debates, organizado pela revista Veja, Nunes, Boulos e Datena não compareceram.
Na última pesquisa Datafolha, divulgada na última quinta-feira (19/9), Nunes aparece com 27% das intenções de voto, tecnicamente empatado com Guilherme Boulos, com 26%. Na sequência estão Pablo Marçal (19%), Tabata Amaral (8%), Datena (6%) e Marina Helena (3%).
Antes de entrarem no estúdio, Marçal e Nunes discutiram. Os dois se encontraram no corredor e trocaram ofensas, com o influenciador dizendo que colocaria o prefeito na cadeia em 2025 e o chamando de “tchutchuca do PCC”, apelido dado pelo próprio Nunes a Marçal em outro debate. Já o emedebista se referiu ao adversário como “condenadinho”.
O debate estava programado para iniciar às 20h, mas atrasou mais de meia hora. Parte do atraso se deu pelo fato de que Pablo Marçal entrou com mais assessores do que o permitido dentro do estúdio. O Metrópoles apurou que a organização havia permitido apenas quatro por candidato, mas Marçal entrou acompanhado de seis. As campanhas discutiram e Tramontina precisou elevar a voz para acalmar os ânimos e dar início ao programa.
No primeiro bloco, os candidatos fizeram aceno a um eleitorado mais jovem. Questionados sobre reinserção de egressos do sistema penitenciário no mercado de trabalho, tanto Tabata quanto Boulos falaram sobre propostas para quem está chegando ao mercado – não especificamente para o caso de ex-presidiários.
Ao falar sobre mobilidade voltada para pessoas com deficiência, Nunes disse que a cidade oferece “atividades esportivas e culturais” aos PCDs. “Tirolesas, onde você, inclusive, faz a tirolesa com a sua cadeira de rodas”, declarou ele.
Durante o intervalo entre o segundo e o terceiro bloco, a primeira-dama Regina Nunes tentou entrar no estúdio e foi barrada, já que Nunes estava acompanhado de quatro assessores. Ela discutiu com funcionários do clube e da organização, mas acabou ficando de fora.
A campanha de Nunes alega que Regina não foi barrada e que assistiu ao debate em uma sala reservada à equipe do prefeito, que é candidato à reeleição.
No segundo bloco, Datena e Marçal foram escolhidos por sorteio para responder a uma pergunta sobre oportunidades para imigrantes, mas trocaram indiretas sobre agressões, numa alusão à cadeirada desferida pelo tucano no influenciador.
“Todos vocês, que são de outras terras, são muito bem-vindos aqui em São Paulo. Aqui, você não vai ser agredido, aqui a gente não vai perder a inteligência emocional ao tratar vocês, porque somos um só povo”, disse Marçal.
Datena respondeu: “A nossa promessa é também que você não vai receber a falsa agressão de que, por ser estrangeiro, vai sofrer xenofobia. A agressão física é deplorável, mas a agressão mentirosa é pior ainda.
No terceiro bloco, os dois voltaram a se alfinetar. Após Marçal dizer que um “assediador” não poderia se candidatar, Datena utilizou sua resposta a uma pergunta sobre empreendedorismo para dizer que foi “agredido de forma subliminar” por um “bandido”. O tucano foi advertido pela mediação pelas acusações e o influenciador ganhou um direito de resposta – o único concedido entre quatro pedidos, feitos por Nunes, Boulos e Datena.
Em outra troca de ofensas, Guilherme Boulos e Pablo Marçal trocaram ironias após serem escolhidos por sorteio para responder a uma pergunta sobre poluição atmosférica. Marçal falou sobre incentivos para a eletrificação das frotas de automóveis e do transporte público e passou a criticar a poluição dos rios da cidade. Boulos, por sua vez, prometeu trocar metade da frota de ônibus por veículos híbridos e fez promessas relacionadas à reciclagem.
Em sua réplica, Marçal partiu para o ataque e saiu do tema. “Boulos não vai ganhar porque ele é o único aqui que não tem chance de vencer a Prefeitura de São Paulo”, disse. “Queria até me dirigir a você, que fez essa pergunta: se alguém fizer uma invasão e a Guarda Civil Metropolitana intervir para combater isso, de que lado o Boulos vai ficar? É um conflito de interesse?”.
Marçal, que em debates anteriores acusou, sem nenhuma prova, Boulos de usar cocaína, fez uma referência indireta à acusação. Ele já foi multado pela Justiça Eleitoral por causa da acusação. “Você falou sobre poluição. A gente não aguenta mais cheirar essa poluição”, disse o ex-coach, enfatizando o verbo “cheirar”.
Boulos não tinha mais direito de falar naquela rodada de perguntas, mas, por sorteio, acabou ficando no púlpito na pergunta seguinte, que era sobre o analfabetismo.
Antes de responder à pergunta, Boulos rebateu o ex-coach: “Ô Marçal, a única coisa que vou invadir nessa campanha é a sua cabecinha vazia. E vou invadir com ideias, com propostas”. Ele finalizou a fala perguntando se, assim, Marçal não votaria nele.
Informações Metrópoles
A notícia da prisão preventiva do cantor sertanejo Gusttavo Lima sacudiu as redes sociais na última segunda-feira, dia 23 de setembro. A juíza Andrea Calado da Cruz, do estado de Pernambuco, determinou a medida após suspeitas de envolvimento do artista em uma investigação sobre apostas e suspeitas de lavagem de dinheiro.
Pablo Marçal, candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo e aliado político de Lima, saiu publicamente em defesa do cantor. Por meio de um vídeo postado em suas redes sociais, Marçal questionou a decisão judicial e expressou sua crença na inocência do artista.
A prisão de Gusttavo Lima foi decretada sob a alegação de que o cantor teria facilitado a fuga de dois suspeitos em uma viagem recente à Grécia. Segundo a magistrada, a relação financeira entre o sertanejo e os envolvidos em atividades ilícitas, bem como movimentações financeiras suspeitas, levaram à necessidade de sua detenção preventiva.
Marçal, ao comentar sobre o caso, sugeriu que a prisão poderia ter motivações políticas. Ele destacou que Lima é um apoiador declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro e da sua própria candidatura a prefeito. Segundo o empresário, a decisão judicial estaria relacionada a essas posturas políticas do cantor.
De acordo com a juíza Andrea Calado da Cruz, as ações de Gusttavo Lima ao auxiliar foragidos demonstram um desrespeito preocupante pela Justiça. Além disso, a magistrada mencionou a intensa relação financeira do cantor com pessoas envolvidas em crimes, o que inclui movimentações suspeitas de capitais e possíveis conexões com redes de lavagem de dinheiro.
No vídeo, Pablo Marçal afirmou que conversou com Gusttavo Lima, que estava em Miami na época da ordem de prisão, e disse que o cantor estava tranquilo e confiante de que a decisão seria revertida. Marçal acredita que a justiça reconhecerá a inocência do artista e que essa situação será resolvida em breve.
O caso de Gusttavo Lima ainda está em desenvolvimento e muitas perguntas permanecem sem resposta. As próximas semanas serão cruciais para determinar os desdobramentos dessa polêmica situação e as reais implicações legais para um dos maiores nomes da música sertaneja do Brasil.
Informações TBN
Foto: RAFAEL VIEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO
Nesta segunda-feira (23), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) ordenou a libertação de vários suspeitos presos durante a investigação da Operação Integration. A operação apura um esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. A decisão foi tomada pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, que aceitou um pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do empresário Darwin Henrique da Silva Filho.
Entre os liberados estão a influenciadora Deolane Bezerra e sua mãe, Solange Bezerra. O pedido de habeas corpus, inicialmente destinado a Darwin Filho, foi estendido a outros envolvidos no caso. Contudo, o cantor Gusttavo Lima, que teve a prisão preventiva decretada anteriormente, não foi incluído na decisão.
Além de Deolane e Solange Bezerra, outros indivíduos também foram beneficiados com a decisão. Abaixo, listamos os nomes dos suspeitos libertados:
Apesar de terem sido libertados, os suspeitos deverão cumprir várias condições estipuladas pelo desembargador:
Além das condições listadas, os suspeitos também estão proibidos de:
A decisão do TJPE gerou intensa repercussão e coloca sob holofotes a Operação Integration. A liberdade dos suspeitos poderá influenciar o andamento das investigações, suscitando debates sobre a eficácia das medidas cautelares estabelecidas. O g1 está tentando contato com os suspeitos para mais informações e atualizações sobre o caso.
Informações TBN
Anton Kobyakov, assessor especial do presidente russo, Vladimir Putin, afirmou em Moscou, na quinta-feira 19, que o Brasil é “um dos mais importantes parceiros estratégicos” da Rússia na América Latina. O membro do governo russo também disse que os países compartilham de uma mesma visão global.
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, ao criticar os Estados Unidos de forma sutil, Kobyakov destacou que Brasil e Rússia compartilham visões semelhantes sobre “a construção de uma ordem mundial multipolar baseada no respeito à lei internacional, com um papel central para a Organização das Nações Unidas”.
O assessor também elogiou o Brasil. A fala se deu durante uma reunião com o embaixador brasileiro em Moscou, Rodrigo Baena Soares, que serviu de preparação para a cúpula dos países do Brics — bloco econômico com Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A reunião está marcada para ocorrer em Kazan, na Rússia, de 22 a 24 de outubro.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está previsto para participar do evento. O chefe do Executivo brasileiro deve aparecer em imagens amistosas ao lado de Putin. O presidente russo é considerado um pária no Ocidente por causa da invasão da Ucrânia.
O Brasil tem defendido um plano de paz para encerrar o conflito. Porém, os EUA e países europeus veem essa posição como favorável a Putin, que determinou a invasão do território ucraniano.
Informações Revista Oeste
As temperaturas devem se aproximar da normalidade ao longo da estação. Expectativa é que o fenômeno La Niña se instale nos próximos meses e seja de fraca intensidade.
As flores da primavera — Foto: Divulgação
A primavera, que marca a transição do inverno para o verão, começa neste domingo (22), às 9h44, horário de Brasília. Além de multiplicar as flores pelas ruas, a nova estação deve trazer um alívio também para a qualidade do ar, trazendo oretorno das chuvas regulares.
🌺O início da primavera ainda deve ser de calor, com previsão de novas ondas de calor, principalmente na primeira quinzena de outubro.
Mas ao longo da estação que vai até o dia 21 de dezembro, a expectativa é que as temperaturas voltem para um padrão mais próximo da normalidade para o período.
Segundo Vinicius Lucyrio, meteorologista da Climatempo, os próximos meses devem ser característicos de transição de um padrão mais seco e quente para um calor mais ameno e úmido.
“Vamos passar de uma condição de calor mais extremo e seco para uma condição de temperaturas mais moderada, um calor bem abafado e com umidade alta”, analisa.
🏵️De acordo com a Climatempo, as principais tendências para a primavera são:
Ainda no início da primavera, a tendência é de temperaturas altas, bem acima da média. Mas, a média que os meses avançam, o esperado é que os desvios de temperaturas se normalizem.
“Até dezembro ainda tem uma boa condição para temperaturas acima da média. A diferença é que não vai ser tão extremo, como foi no ano passado, por exemplo”, explica Lucyrio.
Segundo o meteorologista, é bem improvável que grandes ondas de calor aconteçam nos meses de novembro e dezembro, como aconteceu em 2023.
Boa parte do Centro-Norte e algumas regiões de São Paulo, Paraná e Minas Gerais devem registrar marcas acima da média, principalmente entre outubro e novembro.
Já em dezembro, as temperaturas devem ficar bem mais próximas da normalidade, situação muito diferente do observado no ano passado.
Temperaturas na primavera — Foto: Kayan Albertin/Arte g1
Ao longo da estação, a previsão é que as chuvas voltem a cair sobre o país de forma mais regular. (veja a situação de cada região abaixo)
Esse retorno deve contribuir para que as ondas de calor se limitem às áreas do Centro-Norte. Assim, somente a região entre Pará, Tocantins, parte do Nordeste e norte de Goiás devem ter ondas de calor ao longo também de novembro.
“Também diferente do que tivemos no ano passado, devemos ter o retorno mais antecipado das chuvas na maior parte do Brasil, já em novembro”, projeto Lucyrio.
A tendência é que os volumes superem a média em várias partes do Centro-Sul. No Norte, a chuva deve demorar um pouco mais para retornar e para que os acumulados sejam mais significativos.
Dezembro deve ser marcado pelas pancadas de chuva já mais típicas de verão, com a região Sul um pouco mais seca do que o normal – já sob o efeito do La Niña.
Chuvas na primavera — Foto: Kayan Albertin/Arte g1
Já a partir de outubro a chuvas devem voltar a acontecer de forma mais regular no país. Mas, o retorno deve acontecer aos poucos ao longo da estação.
➡️No primeiro mês da primavera, a chuva deve voltar a ser mais constante na faixa entre Paraná e São Paulo, passando pelo sul de Goiás e se estendendo até boa parte do Amazonas e o Acre.
➡️Já em novembro, deve retornar para o restante do Sudeste e do Centro-oeste, além do norte do Amazonas, Roraima e Sul do Pará.
➡️Por fim, em dezembro, a chuva volta para o sul da Bahia, Tocantins e Pará.
Retorno das chuvas — Foto: Kayan Albertin/Arte g1
Outro evento que deve influenciar o clima ao longo da estação é a instalação do fenômeno La Niña.
❄️O La Niña ocorre quando há o resfriamento da faixa Equatorial Central e Centro-Leste do Oceano Pacífico. Ele é estabelecido quando há umadiminuição igual ou maior a 0,5°C nas águas do oceano. O fenômeno acontece a cada 3 ou 5 anos.
Atualmente, o Oceano Pacífico está na chamada fase neutra, quando não há atuação de nenhum dos dois fenômenos.
Segundo o relatório da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês) divulgado no dia 11 de setembro, há 60% de chance da consolidação do La Niña entre outubro e novembro.
“As anomalias negativas no pacífico devem se intensificar ao longo da estação. É bem provável que o La Niña se instale nessa estação”, analisa Vinicius Lucyrio.
Apesar da previsão de instalação do fenômeno, a tendência é que ele seja de fraca intensidade. Isso porque o aquecimento dos oceanos, de maneira geral, devem amenizar os efeitos do La Niña.
🌊Com a previsão de baixa intensidade, o fenômeno deve ter pouca influência nas chuvas no Brasil. Os efeitos clássicos no país costumam ser:
Informações G1
O candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (Psol) participou de uma carreata no bairro de Guaianases, na zona leste de São Paulo, neste sábado, 21. Houve baixa adesão popular, segundo moradores da região.
De acordo com os organizadores, o ato político contou com aproximadamente cem carros e durou em torno de duas horas. Apesar do baixo número de apoiadores, a equipe do candidato celebrou a receptividade daqueles que participaram da carreata.
A ausência do público chama atenção, porque a candidata a vice-prefeita da chapa, Marta Suplicy, é a aposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silvapara aumentar a popularidade de Boulos na periferia. Ela esteve na carreata.
Ao lado do candidato Pablo Marçal (PRTB), Guilherme Boulos lidera o índice de rejeição na cidade. Segundo o mais recente levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, 37,9% dos eleitores paulistanos afirmam que não votam de jeito nenhum no empresário e influenciador digital. Já 34,8% rechaçam apoio ao psolista.
Os números de agora diferem da pesquisa anterior, divulgada há duas semanas. Na ocasião, a rejeição do psolista estava em 34,3%. Enquanto isso, a do candidato pelo PRTB era de 32,5%.
Ao ser interpelado pela imprensa sobre as suas chances de ultrapassar o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), Boulos reagiu positivamente. “Sem dúvida”, afirmou. “Quem acompanhou a carreata viu qual foi o sentimento das pessoas, o nível de recepção. Não vi ninguém falando de Ricardo Nunes. Temos crescido consistentemente nas pesquisas.”
No próximo sábado, 28, Guilherme Boulos, Marta e Lula participarão de caminhadas nos bairros de São Mateus, na zona leste, e no Grajaú, zona sul da cidade.
Informações Revista Oeste
Créditos: depositphotos.com / rafapress
No dia 20 deste mês, a advogada Rachel de Oliveira Villa Nova foi indicada como representante oficial do X, a plataforma anteriormente conhecida como Twitter, no Brasil. A formalização dessa indicação foi registrada junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) por volta das 20h30. Villa Nova assumiu novamente a função que antes havia desempenhado, tendo saído anteriormente quando o X decidiu fechar seu escritório no Brasil como forma de protesto contra certas decisões judiciais.
Para que o X consiga retomar suas operações no país, ainda existem algumas pendências a serem resolvidas. A empresa precisa pagar uma multa e garantir ao STF que todos os perfis com conteúdo antidemocrático foram bloqueados. Sem isso, a autorização para retomada das atividades ainda não será concedida. Uma fonte do STF informou que até o momento não houve a comprovação necessária para liberar a plataforma.
O bloqueio da plataforma pelo ministro Alexandre de Moraes aconteceu em 30 de agosto. Recentemente, Moraes solicitou que o X comprovasse a nomeação de representação legal dentro do prazo de 24 horas. Esse prazo se extinguiria na noite de sexta-feira (19). A resposta a esse pedido incluía a indicação dos advogados André Zonaro Giacchetta e Sérgio Rosenthal para representar a plataforma oficialmente nos processos judiciais em curso.
O ministro também requisitou que o X apresentasse documentos que comprovem o registro desses advogados na Junta Comercial, como parte do procedimento de regularização da representação legal da empresa no país.
Em sua decisão, Moraes declarou que não havia provas suficientes sobre a regularidade das atividades do X no Brasil, nem da validação dos novos advogados mencionados. A plataforma, segundo ele, apresentava sucessivas alterações em sua representação jurídica, o que causava dúvidas sobre sua conformidade legal para continuar operando no país.
Na quarta-feira (18), Moraes aplicou mais uma multa ao X, no valor de R$ 5 milhões, devido a uma atualização que possibilitou o acesso de parte dos usuários brasileiros à plataforma nos últimos dias. Essa atualização ocorreu porque a empresa ajustou seus servidores, dificultando o bloqueio imposto pelas operadoras de internet. Com isso, alguns usuários conseguiram acessar e até mesmo publicar na plataforma.
Impactos das alterações nos servidores:
Nesse contexto, a empresa defendeu que a mudança nos servidores ocorreu porque a infraestrutura para fornecer serviços na América Latina ficou inacessível para a sua equipe após o bloqueio imposto no Brasil. A companhia classificou essa situação como uma restauração involuntária e temporária do serviço.
Embora o X tenha quitado todas as multas aplicadas, a plataforma permanece suspensa no Brasil até que todas as exigências sejam completamente atendidas, garantindo seu retorno seguro e dentro das normativas legais.
Informações TBN
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No último debate realizado pela TV Cultura, os candidatos à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) e José Luiz Datena (PSDB) protagonizaram uma cena inusitada e lamentável. Tudo começou durante o quarto bloco, quando Marçal provocou Datena, indagando quando ele desistiria da candidatura.
Datena, visivelmente irritado, não só respondeu agressivamente a Marçal, mas foi além e partiu para a agressão física, jogando uma cadeira em direção ao seu adversário. Marçal, atingido, precisou ser levado ao hospital para avaliações médicas.
Através das redes sociais, Pablo Marçal afirmou que a ambulância foi desnecessária, insinuando que poderia ter ido ao hospital por conta própria. “Eu não precisava daquela ambulância. Eles queriam fazer uma cena, esse povo aí. Dava para ir correndo para o hospital, tranquilo. Dava, não era insuportável,” disse Marçal em um vídeo circulando pelas redes.
No mesmo vídeo, Marçal sugeriu que poderia ter revidado a agressão, mas preferiu manter a calma. “Para quem não é bobo e sabe ler, eu dava conta de segurar aquela cadeira, dava conta de agredir aquele cara,” declarou ele, mostrando sua insatisfação com o ocorrido.
Veja o vídeo:
Informações TBN
Um mês depois de revelar que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) usou métodos fora dos padrões legais para investigar e tentar punir políticos e veículos de imprensa, entre eles, a Revista Oeste, o jornalista Glenn Greenwald publicou vídeo no YouTube para dizer que sofre ameaças, mas que não vai parar com as reportagens.
Em material de quase 30 minutos veiculado na última quinta-feira, 19, o norte-americano explica que tem sido pressionado a revelar todo o conteúdo a que teve acesso sobre o trabalho do TSE, então presidido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
Glenn esclareceu, contudo, que se a questão fosse revelar todo o material, a própria fonte o teria feito. “A fonte procurou um jornalista não para despejar tudo na internet, mas, sim, para fazer jornalismo com este arquivo”.
O repórter explicou que se publicasse todo o material recebido, não ajudaria ninguém, exceto Alexandre de Moraes e o gabinete à época por ele chefiado. “Ninguém iria entender nada se eu jogasse todo esse arquivo na internet.”
Glenn explicou que, para organizar todas as informações contidas nos mais de 6 gigabytes de mensagens, é preciso ver, escutar e identificar o que é relevante. “Muitas vezes precisamos conectar as informações com outros dados e contextos para checar realmente a veracidade”.
No vídeo, ele destaca a importância de uma apuração detalhada para evitar erros e não gerar desconfiança. “A falta de credibilidade somente ajudaria os sujeitos envolvidos.”
Um dos responsáveis pela divulgação dos documentos que resultaram na chamada “Vaza Jato”, Glenn disse que grande parte do material adquirido em reportagens como essa não tem relevância. “A maior parte não tem qualquer importância relacionada ao fato principal.”
Na opinião de Glenn, publicar todas as informações pode causar danos colaterais desnecessários. “Um profissional ético não pode simplesmente divulgar especulações sob o risco de destruir a reputação das pessoas.”
Glenn citou o exemplo da Vaza Jato, em que recebeu áudios de telefonemas do então procurador da República Deltan Dallagnol. “Ouvi coisas importantes sobre os trâmites na Justiça, mas havia ali, também, assuntos pessoais que o público não tem direito de saber.”
O repórter afirmou que, embora esteja sendo cobrado por novas reportagens, a investigação atual apresenta um volume de artigos superior ao de denúncias como a da Vaza Jato ou do caso Edward Snowden, com a Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos.
Acrescentou que o público não precisa se preocupar com eventuais pressões. “Estou sendo pressionado pelo ministro há muito tempo”, disse. “Eu e os veículos de imprensa. Mas jornalista que se sente intimidado não é jornalista.”
Na visão do repórter norte-americano, é compreensível a falta de paciência das pessoas. “Isso aqui não é como o Burger King, em que você entra, pede um sanduíche e pronto.” Glenn explica que muita coisa só pode ser realmente entendida na base da investigação.
“O pior a se fazer neste momento é publicar algo sem termos certeza. O material só será publicado quando realmente estiver pronto”, disse o jornalista, garantindo que, em breve, novos artigos serão publicados. “Tem muita gente competente trabalhando nisso”.
Glenn revela que o material em análise é tão extenso que ele e sua equipe vão convidar jornalistas de outros veículos para conhecerem o teor dos arquivos. “É importante abrir esses arquivos para outros jornalistas, outros sites, para ter a certeza de que não estamos deixando nada de lado.”
O repórter afirma ter muito claro o perigo que Alexandre de Moraes representa. “Jamais pararia essa série de reportagens sem ela estar completa”, afirmou. “Eu jamais esconderia o que ele fez e o que o público tem direito de saber. As reportagens vão continuar.”
Informações Revista Oeste
A Gohobby realizou nesta sexta-feira, 20, o primeiro voo do carro voador EH216, da fabricante chinesa EHang, em território brasileiro. A empresa havia obtido, em setembro, autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para realizar voos-teste com o eVtol, veículo de decolagem e pouso vertical.
De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, a aeronave decolou às 11h30 no Aeroquadra, aeroclube em Quadra (SP), e voou a cerca de 40 metros de altitude por cinco minutos.
Segundo a Anac, até o momento, apenas as aeronaves da Eve, controlada pela Embraer, e da EHang receberam permissões para voos-teste no Brasil. A agência afirmou que o voo da Gohobby é o primeiro com eVtol em escala real no país.
A autorização da Anac é destinada a pesquisa e desenvolvimento, não permitindo ainda o transporte de passageiros. A agência diz que não há previsão a curto prazo para a certificação da aeronave, necessária para voos comerciais.
O carro voador da Gohobby mede 1,93 metros de altura e 5,73 metros de largura, com um compartimento que funciona como porta-malas. A velocidade máxima é de 130 km/h, e a distância máxima que pode percorrer é de 30 quilômetros.
A aeronave é avaliada em cerca de US$ 600 mil (aproximadamente R$ 3,4 milhões). Em junho, havia 16 pessoas na lista de espera para compra, segundo a Gohobby. O modelo S é voltado para transporte de passageiros, enquanto o modelo F é destinado a uso por bombeiros.
A Gohobby já apresentou o modelo da EHang em eventos como a Expo eVTOL, realizada em São Paulo em maio, e o Catarina Aviation Show, em São Roque (SP) em junho. Sem regulamentação específica para eVtols no Brasil, o carro voador está enquadrado no regulamento de drones RBAC-E 94.
Autorizações semelhantes já foram emitidas para outras empresas, como a Xmobots, especializada em drones.
“A aviação sempre foi glamorosa, mas não muito acessível”, disse o CEO da Gohobby, Adriano Buzaid. “O eVtol vem para democratizar a aviação para todos, para que você possa ir trabalhar voando. Com certeza vai ser a maneira pela qual nós vamos nos transportar em grandes cidades e entre cidades.”
Presente no evento, a COO para Europa e América Latina da EHang, Victoria Jing Xiang, afirmou que a fabricante está em diálogo com a CAAC e a Anac para obter a certificação no Brasil. As agências dos dois países colaboram no processo.
A Eve, concorrente brasileira da EHang, apresentou seu primeiro protótipo de eVtol em escala real em julho, durante uma feira no Reino Unido. A aeronave foi produzida na fábrica da Embraer em Gavião Peixoto (SP) e passará por testes para avaliar operação e segurança. A empresa continua as conversas com a Anac para obter a certificação.
Informações Revista Oeste