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Foto: Reprodução.

Enquanto o mundo avança em modernização, muitas regiões, especialmente as rurais, enfrentam desafios devido à falta de conectividade. Essas áreas frequentemente ficam excluídas dos avanços tecnológicos. No entanto, uma mudança significativa está no horizonte com uma parceria inovadora entre a SpaceX, do bilionário Elon Musk, e a John Deere, uma das maiores empresas de máquinas agrícolas do mundo. Este novo acordo promete ser um marco para o avanço tecnológico no campo, especialmente para o agronegócio brasileiro. As informações são do site Compre Rural.

A parceria estratégica entre essas duas gigantes tem como objetivo aumentar a eficiência na agricultura, focando principalmente nas áreas rurais com acesso limitado à internet. Isso será possível através da integração do serviço de internet via satélite Starlink, da SpaceX, com as máquinas agrícolas produzidas pela John Deere, transformando a forma como a agricultura é conduzida em locais remotos.

Sobre a parceria da SpaceX com a John Deere
A Deere Company, conhecida como John Deere, anunciou recentemente uma parceria formal com a SpaceX, empresa liderada por Elon Musk, com o objetivo de disponibilizar serviços de conectividade via satélite (SATCOM) para o setor agrícola.

Utilizando a rede Starlink, referência no mercado, os agricultores que enfrentam problemas de conectividade nas áreas rurais poderão acessar plenamente as tecnologias de agricultura de precisão.

Este acordo permitirá que os clientes da John Deere aumentem a produtividade, rentabilidade e sustentabilidade de suas atividades agrícolas, enquanto continuam a suprir suas comunidades e o mundo com alimentos, combustíveis e fibras, contribuindo para o sustento de uma população mundial em expansão.

O Starlink, negócio de Musk conhecido por sua capacidade de fornecer internet de alta velocidade em locais remotos, será uma grande mudança para os agricultores.

“O valor da conectividade para os agricultores é mais abrangente do que qualquer ação individual já realizada. A conectividade desbloqueia enormes oportunidades que antes eram limitadas ou estavam indisponíveis”, afirmou Aaron Wetzel, vice-presidente de sistemas de produção e agricultura de precisão da John Deere.

“Por exemplo, ao longo de todo o ano, os agricultores precisam concluir tarefas em janelas de tempo muito curtas. Esta dinâmica exige a execução de etapas de produção extremamente precisas, paralelamente à coordenação entre as máquinas e o gerenciamento do seu desempenho. Cada uma dessas áreas é aprimorada pela conectividade, o que torna toda a operação mais eficiente, eficaz e rentável”, completa.

Quais serão as abrangências dessa aliança?
Os planos ambiciosos de Elon Musk, que conta atualmente com cerca de 5.300 satélites em órbita e planeja expandir para 42.000, têm a SpaceX continuamente buscando novos clientes ao redor do mundo. Nesse cenário, sua integração nos tratores da John Deere será particularmente relevante nos EUA e no Brasil, onde uma parte significativa das áreas rurais enfrenta baixo acesso à internet.

Nos Estados Unidos, aproximadamente 30% dessas áreas têm acesso limitado à internet, enquanto no Brasil esse número chega a mais de 70%, destacando a mudança que essa parceria trará para o agronegócio brasileiro.

Assim, esse acordo beneficiará centenas de agricultores. Embora os preços das antenas e dos serviços de software para a conectividade Starlink ainda não tenham sido determinados, essa colaboração marcará uma nova era para a empresa de Musk.

Sobre a solução SATCOM e o lançamento da parceria da SpaceX com a John Deere no Brasil
A solução SATCOM promoverá a conexão de equipamentos agrícolas novos e já em uso através de serviços de internet via satélite e terminais robustos. Essa tecnologia habilitará recursos como autonomia, compartilhamento de dados em tempo real, diagnósticos à distância, suporte técnico avançado e comunicação entre máquinas, melhorando a eficiência e o tempo produtivo dos agricultores.

Jahmy Hindman, vice-presidente sênior e CTO da John Deere, afirmou: “Ao implementar a conectividade via satélite no setor agrícola em larg

a escala, possibilitamos que agricultores com limitações de cobertura de celular possam extrair o máximo valor das conexões em suas operações. A solução SATCOM intensifica as tecnologias já existentes da John Deere e permite o uso completo de tecnologias de precisão agrícola, juntamente com futuras inovações”.

A John Deere implementará a solução SATCOM utilizando a rede de satélites de baixa órbita Starlink, da SpaceX. As concessionárias John Deere farão a instalação de terminais Starlink em máquinas compatíveis, que foram testadas para suportar condições agrícolas adversas, junto com um modem JDLink™ 4G LTE para conectar as máquinas ao John Deere Operations Center™.

O lançamento da solução SATCOM será inicialmente restrito aos Estados Unidos e ao Brasil, começando no segundo semestre de 2024. E você, está preparado para o futuro do agronegócio brasileiro?

John Deere Investe mais de R$ 700 Milhões na Fábrica de Catalão
A multinacional anunciou nesta segunda-feira (22) um investimento de mais de R$ 700 milhões em sua fábrica em Catalão, Goiás. A expansão visa aumentar a infraestrutura existente para atender à crescente demanda por alimentos globalmente, além de nacionalizar a produção do sistema de pulverização inteligente See & Spray™.

O diretor da fábrica da John Deere em Catalão, Edison Drescher, explicou que a ampliação envolverá a adição de mais de 20 mil metros quadrados aos 69 mil metros quadrados já existentes. “Para dar suporte ao crescimento da empresa no Brasil, este investimento deve gerar cerca de 400 novos empregos nos próximos cinco anos, sendo 100 diretos e 300 indiretos”, disse Drescher.

O investimento também permitirá que a John Deere comece a produzir o sistema See & Spray no Brasil. A tecnologia utiliza visão computacional, inteligência artificial e aprendizado de máquina para aplicar herbicidas apenas nas áreas necessárias. Durante testes realizados no Brasil, o sistema See & Spray Select comprovou uma redução de até 97% no uso de herbicidas não residuais, contribuindo para a sustentabilidade da produção agrícola e gerando economia para os produtores.

Informações TBN


Outras seis ficaram feridas com as chamas em prédio da avenida Farrapos, na capital gaúcha. Parte da edificação ficou destruída

Incêndio em pousada mata 10 pessoas em Porto Alegre

Um incêndio que atingiu uma pousada localizada no centro de Porto Alegre (RS) provocou a morte de 10 pessoas na madrugada desta sexta-feira (26/4). As chamas começaram por volta das 2h e só foram contidas às 4h pelo Corpo de Bombeiros. O fogo destruiu parte da edificação que fica na avenida Farrapos.

Segundo informações da Record TV, oito pessoas morreram carbonizadas e as outras duas por inalação de fumaça. Seis moradores do local ficaram feridos e seguiram para atendimento no Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre.

Integrantes dos bombeiros e da Polícia Civil devem apurar as causas do incêndio. Quem participou do combate às chamas acredita que um isqueiro ou um fósforo pode ter iniciado o fogo.

A pousada não tinha Plano de Prevenção contra Incêndio (PPCI) e o local seria irregular.

Governo e prefeito lamentam mortes em incêndio

Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, e Sebastião Melo, prefeito de Porto Alegre, lamentaram as mortes. “O incêndio que deixou mortos em uma pensão em Porto Alegre nos consterna profundamente”, postou Leite.

“O Corpo de Bombeiros mobilizou cinco caminhões e dezenas de bombeiros para combater as chamas durante a madrugada. Seguimos mobilizados no rescaldo dessa tragédia e na identificação das causas das chamas. Meus sentimentos aos familiares das vítimas”, concluiu.

Melo afirmou acompanhar “com profunda tristeza” a apuração do incêndio. “A prioridade agora é o atendimento aos cidadãos resgatados e encaminhados ao HPS. A prefeitura trabalha para acolher os moradores e apoiar a investigação dessa tragédia”, continuou.

Informações Metrópoles


Estudante foi transferida a pedido da família, segundo Secretaria de Educação. Pasta, Sindicato dos Professores e CLDF acompanham o caso

Foto-sala-de-aula

A aluna do Centro de Ensino Médio (CEM) 1 do Gama que escreveu uma redação na qual afirmou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes havia acabado com as leis no país foi transferida de escola, a pedido da família da estudante.

O caso ocorreu na última quarta-feira (17/4). A aluna do 2º ano escreveu a informação na atividade escolar, e a professora explicou, com base na Constituição Federal, que não cabe ao Poder Judiciário elaborar leis, o que é papel do Legislativo.

A estudante, então, ligou para a mãe e relatou o que a professora havia falado. Imediatamente, a responsável pela estudante enviou um áudio no WhatsApp para a supervisora da escola para condenar a conduta da professora, que classificou como “doutrinação”.

A mãe ainda disse, segundo o diretor do CEM 1, que era amiga do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), do deputado Gustavo Gayer (PL-GO) e do senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG). Também afirmou que esfregaria o celular “na cara da professora para mostrar que as leis foram mudadas”, caso a escola não “desse um jeito” na situação.

Posteriormente, a mãe da estudante foi ao colégio pessoalmente, repetiu as agressões verbais e disse que iria “atrás dos [próprios] direitos”. Ainda segundo o diretor da instituição de ensino, a professora entregou um atestado médico que a afastou das atividades laborais por 30 dias, devido ao abalo psicológico sofrido.

Transferência

Em nota, a Secretaria de Educação informou que “agiu prontamente ao ser informada do incidente”. “Tanto a Coordenação de Ensino do Gama quanto a diretoria da escola relataram que, após o incidente, a professora registrou um boletim de ocorrência, e a CRE prontamente atendeu ao pedido de transferência da aluna feito por sua família”, diz a nota.

Ainda de acordo com a pasta, a situação permanece sob a supervisão direta da coordenação, que, se necessário, tomará outras medidas administrativas de acordo com os normativos legais vigentes.

“Reiteramos o compromisso da Secretaria de Educação com a segurança e o bem-estar de todos os envolvidos no ambiente escolar. A escola é um espaço de aprendizado e convivência pacífica, onde se promove a cultura da paz e a Secretaria repudia veementemente qualquer forma de violência, seja ela de natureza moral ou física. Reafirmamos nosso empenho em manter um ambiente escolar seguro e acolhedor para todos os alunos, professores e funcionários”.

Informações Metrópoles


Jakub Porzycki/NurPhoto via Getty Images

Agentes da Polícia Federal realizaram quatro mandados de prisão temporária e sete de busca e apreensão em São Paulo e Guarulhos, nesta quarta-feira (24), como parte de uma operação contra o tráfico internacional de drogas.

A quadrilha sob investigação estava envolvida na troca de etiquetas das malas de passageiros, visando enviar entorpecentes para o exterior em voos originados de aeroportos brasileiros.

De acordo com a PF, as quatro pessoas detidas são funcionários de empresas que atuam no Aeroporto de Guarulhos, responsáveis pela etiquetagem e movimentação de bagagens a partir do momento do check-in. Além disso, uma mulher que foi vista entregando uma mala com drogas aos envolvidos também foi alvo da operação.

Os mandados de busca incluem outros funcionários suspeitos de integrar a quadrilha, bem como um motorista de aplicativo.

As investigações tiveram início após a apreensão de uma mala em Brasília, em fevereiro, contendo mais de 21 kg de cocaína. O destino dessa carga ilícita era a cidade de Joanesburgo, na África do Sul.

As quatro pessoas serão ouvidas e permanecerão à disposição da Justiça Federal.

Informações TBN


Golden Retriever embarcou nesta segunda (22), com destino a Sinop (MT), mas acabou indo para Fortaleza (CE), por um erro da empresa. Trajeto que seria de 2h30 no máximo, durou cerca de 8 horas. A Gol diz que o cachorro morreu no desembarque, em Guarulhos (SP).

O engenheiro João Fantazzini, tutor do golden retriever Joca, morto no transporte entre Fortaleza e Guarulhos. — Foto: Reprodução/TV Globo

O engenheiro João Fantazzini, tutor do golden retriever Joca, morto no transporte entre Fortaleza e Guarulhos. — Foto: Reprodução/TV Globo 

O tutor do cachorro que morreu no transporte aéreo da Gol, João Fantazzini, afirmou nesta terça-feira (23) que o mais doloroso é saber que Joca sofreu antes de morrer. O golden retriever embarcou nesta segunda (22), com destino a Sinop, em Mato Grosso, mas acabou indo para Fortaleza, Ceará, por um erro da empresa. 

Segundo o tutor do golden retriever, o veterinário tinha dado um atestado indicando que o animal suportaria uma viagem de duas horas e meia, mas com o erro, o Joca ficou quase 8 horas no trajeto. 

“Eu sempre vi as mensagens das pessoas sobre os cachorros morrerem nesta situação, mas eu nunca esperava isso, acho que o que mais me dói é saber que ele sofreu lá dentro, porque não é justo ele ter morrido desse jeito”, contou à reportagem da TV Globo. 

O golden retriever Joca, de cinco anos, foi levado por engano para Fortaleza e ficou cerca de 1h30 na pista de embarque e desembarque, com temperatura de cerca de 36° C, segundo a família, dentro do canil, sem comer nem beber. 

Cachorro morre após ser mandado de SP para outro estado em viagem de avião

Informações G1


Imagem de São Jorge na Matriz de Quintino — Foto: Reprodução/TV Globo

Imagem de São Jorge na Matriz de Quintino — Foto: Reprodução/TV Globo 

Devido ao sincretismo religioso, orixá é celebrado neste 23 de abril, Dia de São Jorge: ‘Ogum encontrou São Jorge numa encruzilhada do Rio de Janeiro’, brinca historiador. Na Guerra do Paraguai, negros levados à batalha fizeram de Ogum seu guardião.

Ogum é São Jorge? Ialorixá e historiador explicam a relação 

São Jorge é celebrado neste 23 de abril. Ogum, o orixá do ferro e da guerra, também. 

No Rio de Janeiro, fiéis de várias regiões madrugam para homenagear o santo e o orixá. Nas alvoradas, os devotos lançam fogos, e igrejas católicas celebram missas logo cedo. À tarde, muitos se reúnem para comemorar a data com feijoada e cerveja gelada (veja o guia das feijoadas desta terça-feira). 

Mas Ogum é São Jorge? Veja abaixo o que dizem estudiosos e religiosos. 

“São divindades diferentes. Ogum é um orixá africano, um homem preto. Porém, no Brasil, a associação entre orixás e santos católicos foi necessária”, diz Preta Lagbara, mãe de santo dirigente do terreiro Ilê Axé Exu eti Ogum, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Para a sacerdotisa, ainda que Ogum e Jorge sejam personagens históricos diferentes, o sincretismo religioso entre divindades africanas e santos católicos permitiu que a religião permanecesse viva, uma vez que o culto às divindades africanas era proibido no Brasil. 

“Nossas mais velhas eram muito sábias. Elas cultuavam essas imagens e deixavam o assentamento dos orixás por baixo do altar.Quando se chegava aos terreiros, viam as imagens dos santos católicos e entendiam que ali se cultuava o catolicismo, e não o candomblé”, explica a sacerdotisa. 

Segundo a tradição católica, Jorge, o santo, nasceu na Capadócia, na Turquia. Já Ogum, originalmente, era cultuado no território que atualmente corresponde à Nigéria – a mais de 7 mil quilômetros da Península da Anatólia. 

Na África, Ogum é o ferreiro dos orixás, ligado à guerra e à agricultura. Em algumas lendas, aparece como uma das primeiras divindades a chegar à Terra, o “Ayiê”, vindo do “Orum”, o Céu, para a criação. Noutras, Ogum foi humano, assim como São Jorge.

“Ele é cultuado na cidade de Irê-Ifé. E sim: Ogum teve vida terrena. Até hoje, em terras iorubás, existe ainda o lugar onde disseram que Ogum sumiu”, diz Preta. “Também era um grande guerreiro, um grande provedor, porque as ferramentas dele serviam para o plantio, para alimentar toda a sua comunidade.” 

Já o pesquisador e historiador Luiz Antônio Simas, que é iniciado no culto a Ifá, uma religião tradicional africana, explica que história e mitologia se misturam quando se trata de biografias de orixás. 

“Você tem mitos que o colocam como um orixá anterior à criação do mundo. Por outro lado, há mitos em que ele é esse personagem histórico. Teria sido rei de Irê, que, em certo momento, se divinizou. Um ancestral que se divinizou”, diz Simas.

O historiador explica ainda que o orixá é cultuado em outras religiões de matriz africana, como na umbanda, e ainda em outros países, como no Haiti e em Cuba. 

A relação entre Ogum e a agricultura, no entanto, se perdeu por conta da escravidão. 

“No Brasil ele vai perdendo essas características. E é normal que perca! Porque a agricultura, na história da escravidão, está ligada ao horror do cativeiro”, complementa Simas. 

Associação com São Jorge não é regra

Nem todos os fiéis do ferreiro dos orixás o associam ao Santo Guerreiro. Nos cultos da Bahia, por exemplo, São Jorge foi sincretizado com outra divindade, Oxóssi. Mas, para Simas, em nenhum outro lugar a relação entre Ogum e São Jorge se estreitou tanto como entre os cariocas. 

“Ogum encontrou São Jorge numa encruzilhada no Rio de Janeiro.”

Ainda que São Jorge e Ogum sejam celebrados com feijoadas (veja um roteiro das feijoadas desta terça), originalmente esta não era uma comida oferecida ao orixá. 

“Aqui no Brasil, as pessoas as pessoas têm esse costume de fazer feijoada para Ogum. Porém, no continente africano, a comida que a gente oferece é o inhame-cará. Também se oferece o feijão torrado”, explica Preta Lagbara. 

Não se sabe o porquê da associação entre um dos pratos mais tradicionais da gastronomia brasileira e o orixá da guerra. 

Mas Simas arrisca: “Existem hipóteses para isso, desde a comida que te dá força, até o fato de o feijão ser um alimento rico em ferro, e Ogum é o orixá do ferro. É a diáspora que faz com que a feijoada seja uma alimentação votiva de Ogum”.

‘Ogum já jurou bandeira nos campos de Humaitá’

Outra religião que cultua Ogum é a umbanda. Diferente do candomblé, e de outras religiões de matriz africana, a maioria dos “pontos” (cânticos para louvar as entidades) é entoada em português. Alguns deles associam Ogum a um lugar chamado Humaitá. 

“Ogum já jurou bandeira nos campos do Humaitá. Ogum já venceu demanda, vamos todos saravar”

“Caboclo mora na mata, Ogum lá no Humaitá. Xangô mora na pedreira, e a sereia lá no mar”

Humaitá é uma palavra de origem indígena. O IBGE, ao explicar o significado do nome – que se refere também a uma cidade no Amazonas –, o traduz como: “a pedra agora é negra”. 

Mas o Humaitá citado nos “pontos” pode, na verdade, se referir à Fortaleza do Humaitá, local estratégico na Guerra do Paraguai. Depois que as tropas brasileiras tomaram o forte, o exército pôde avançar sobre os então inimigos paraguaios. 

“A guerra do Paraguai é uma guerra em que a infantaria brasileira, a linha de frente, é muito marcada pela presença do negro. Existe uma fortaleza do Humaitá, que é vista como concretude, em que os negros brasileiros lutaram sob a Guarda de Ogum. Mas ela acaba ganhando uma dimensão também mística de um território do invisível onde essas espiritualidades estão também atuando”, explica Simas.

g1 conversou com o doutor em história André Toral, autor de uma pesquisa sobre a participação negra na Guerra do Paraguai. Ele explica que, ainda que pessoas escravizadas correspondam a cerca de 4% a 7% da infantaria brasileira no conflito, a maioria dos soldados era de negros, mesmo que libertos. 

“Os escravizados podiam participar da guerra como ‘substitutos’. Eram aquelas pessoas que os brancos ricos mandavam para a guerra para lutar em seu lugar. Se o cara era branco e rico, ele poderia mandar os escravos dele”, revelou Toral, que concorda com Simas quando se trata da memória acerca do episódio da tomada do Humaitá.

“O Humaitá foi, sem dúvida, a mais sangrenta posição que o Brasil conquistou. O Humaitá tem uma memória nesse sentido. Não é patriótico. É de sofrimento. É uma memória de dor”.

Informações G1


Erika de Souza Vieira Nunes foi presa na última terça-feira após levar o tio até uma agência bancária para sacar um empréstimo de R$ 17 mil. A família apresentou relatórios que apontam quadro de depressão, alucinações auditivas e dependência de sedativos.

‘Tio Paulo’: relatórios mostram que mulher gravada com cadáver de idoso tem problemas psiquiátricos 

A família de Erika de Souza Vieira Nunes, que na semana passada estava com o cadáver do tio em uma agência bancária, disse em entrevista aoFantástico que a mulher tem problemas psiquiátricos. 

Erika foi presa na última terça-feira (16) após levar o corpo tio, Paulo Roberto Braga em uma cadeira de rodas até atendentes de um banco em Bangu, no Rio de Janeiro, para sacar um empréstimo de R$ 17 mil. As imagens gravadas dentro da agência bancária chocaram o Brasil. 

A família apresentou relatórios médicos solicitados por psiquiatras que a atenderam pelo plano. O laudo de 2022 diz que ela é dependente de sedativos, tem quadro de depressão, pensamentos suicidas e alucinações auditivas. 

No ano passado, outro psiquiatra também pediu a internação por dependência de sedativos e hipnóticos. Segundo Lucas Nunes dos Santos, um dos filhos de Erika, a mulher tentou suicídio muitas vezes. 

“Ela vem passando por momentos difíceis, vem passando por transtornos. Tem acompanhamento psicológico e psiquiátrico.” 

Paulo foi enterrado no sábado (20), em um cemitério de Campo Grande, bairro vizinho a Bangu, quatro dias depois de morrer. Apenas parentes de Erika compareceram ao enterro. 

A defesa afirma que Erika está sendo punida antes de ser condenada: “O caso mal começou e já está tendo uma punição anterior a uma sentença”, diz Ana Carla de Souza Correa. 

“A defesa técnica entende depois de uma conversas com a senhora Erika de que realmente ela não aceitou [a morte]. É a questão da negação de que ele poderia estar desfalecido, morto, até porque ela conversa com ele.” 

Já Fábio Souza, o delegado do caso, acredita que a mulher sabia que o tio estava morto enquanto tentava sacar o empréstimo. 

“Uma pessoa com problema psiquiátrico pode não entender que o tio está morto, mas certamente também não entenderia que tem que ir à agência pegar o dinheiro. A pessoa não pode ter uma consciência seletiva”, disse. 

Informações G1


Foto: Divulgação/Coca-Cola

Desde o início de 2023, o cenário no Brasil tem sido de sinalização vermelha no mercado, com empresas enfrentando desafios e tomando medidas para se adaptarem a um ambiente econômico desafiador. Milhares de companhias têm anunciado sua saída do Brasil ou implementado cortes e remodelações, refletindo também os recuos crescentes observados ao longo deste ano de 2024.

Em meio a esses movimentos, a gigante suíça Emmi Group anunciou recentemente que sua subsidiária, Laticínios Porto Alegre, fechará a compra da marca brasileira Verde Campo, especializada em produtos lácteos saudáveis. A Verde Campo, que fazia parte do portfólio da Coca-Cola desde o final de 2015, agora mudará de mãos, com a saída da Coca desse segmento no Brasil.

Segundo o comunicado oficial, a operação envolve a aquisição de 70% da empresa pela Porto Alegre, enquanto os fundadores da Verde Campo manterão uma participação de 30% e um assento no Conselho de Administração. O valor da transação não foi divulgado publicamente.

A compra da Verde Campo, diz a Emmi, complementa suas operações no país, ampliando seu portfólio. Atualmente, a atividade brasileira da holding concentra-se na venda de queijos naturais, mussarela, requeijão, leite UHT, creme de leite, manteiga e soro de leite em pó.

A Laticínios Porto Alegre possui unidades de produção em várias cidades brasileiras, incluindo Ponte Nova, Mutum e Antônio Carlos, em Minas Gerais, além de Rio Novo do Sul, no Espírito Santo, e Valença, no Rio de Janeiro. A empresa emprega cerca de 1,9 mil colaboradores e registrou um faturamento líquido de R$ 1,4 bilhão em 2023.

Coca-Cola anuncia que deixará segmento de laticínios no Brasil 2
Foto: Verde Campo/Coca-Cola

A adição da Verde Campo ao portfólio da Porto Alegre, segundo os envolvidos, busca atingir uma linha de produtos premium, com forte apelo saudável, ainda mais diante do crescimento da marca nos centros urbanos, onde os consumidores têm buscado mais por produtos com alto teor de proteínas e zero lactose.

O acordo acontece em um momento de crescimento significativo no mercado de produtos saudáveis. De acordo com dados do Euromonitor International, mais de 20 mil produtos com adição de proteínas e outros suplementos foram lançados globalmente nos primeiros três meses de 2024, indicando uma demanda crescente por opções saudáveis.

No Brasil, o segmento registrou um aumento expressivo, com o número de SKUs desse nicho crescendo 110% em 2023 em comparação com o ano anterior, movimentando um total de R$ 4,3 bilhões no país.

Em nota, a Coca-Cola afirmou que a decisão de vender a Verde Campo faz parte de uma avaliação de seus ativos e que o acordo está sujeito à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

Conexão Política


Imagem: Reprodução: Band

Na última quinta-feira (18), o médico Aurélio Tadeu de Abreu foi encontrado morto na sala de sua própria casa em São Bernardo do Campo (SP), no ABC Paulista. Nascido em 20 de maio de 1975, ele tinha 48 anos.

Aurélio havia se candidatado a vereador na mesma cidade em 2020 pelo Partido Verde, mas não conseguiu se eleger. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), essa foi a única vez que o médico concorreu a um cargo público.

As informações pessoais declaradas por Aurélio ao TSE indicam que ele era divorciado e possuía ensino superior completo. Na declaração de bens para a eleição, constava um Fiat Palio no valor de R$ 22 mil. No total, ele gastou R$ 1.400 em sua campanha, recebendo apenas nove votos.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CRM-SP) informou que Aurélio não tinha especialidade registrada. Em seu perfil no Instagram, o médico se apresentava como “MED Clínico/Cirurgias” e compartilhava conteúdos relacionados a procedimentos estéticos, como o uso de toxina botulínica e lipocavitação para perda de gordura.

Detalhes do caso:

Por volta das 20h28, uma mulher desceu de um carro preto e dirigiu-se à casa do médico. Ela entrou na residência cerca de um minuto depois. A placa do veículo estava adulterada, não correspondendo ao registro no Detran.

Às 20h45, Aurélio e a mulher saíram da garagem a pé. O médico retirou seu carro, um Fiat Stilo, e os dois partiram do local por volta das 20h47.

Às 21h07, o carro retornou à residência com Aurélio e a mulher. Ele desceu do veículo, abriu o portão da garagem e estacionou às 21h09.

Às 21h23, as câmeras registraram a chegada de dois homens à casa do médico. Eles permaneceram na porta até pelo menos 21h30.

Duas horas depois, às 23h13, um dos homens saiu a pé com a mulher. O outro homem deixou a residência no carro do médico, demorando cerca de um minuto para manobrar o veículo. Ele bateu no portão da garagem e partiu do local por volta das 23h15.

Informações TBN


Reprodução

Por diferentes motivos, várias mulheres optaram por abandonar as complexidades dos relacionamentos convencionais para abraçar a praticidade e a transparência dos chamados relacionamentos sugar. Nesse tipo de arranjo, um homem abastado — conhecido como sugar daddy — oferece presentes e assegura estabilidade financeira para uma mulher mais jovem — a chamada sugar baby.

Um estudo realizado pelo MeuPatrocínio, um dos principais sites para daddies e babies do país, indica que mais de 10 milhões de mulheres estão nessa situação. Ao fazer uma análise por cidade, Brasília se destaca como o nono lugar em concentração de sugar babies. No entanto, quando se trata de sugar daddies, a capital federal assume a liderança.

Uma pesquisa conduzida em 2020 pela mesma plataforma revelou que Brasília ocupa o primeiro lugar no ranking dos provedores com maior renda e patrimônio. Entre os usuários brasilienses, pelo menos 19% afirmam possuir uma fortuna superior a R$ 50 milhões.

A coluna Pouca Vergonha conversou com duas sugar babies da capital para entender melhor como essas mulheres vivem e por que optaram por esse tipo de relacionamento. De um lado, encontramos jovens determinadas e inteligentes; do outro, homens mais velhos, ricos e dispostos a oferecer experiências de luxo.

Benefícios Recíprocos

“São homens que sabem como tratar uma mulher, tanto que nunca me senti desrespeitada ou algo do tipo. O relacionamento sugar é a única forma que me permito ter para conhecer pessoas”, afirma a estudante Fernanda, de 24 anos. Ela ingressou na plataforma aos 19 anos e relata ter experimentado um relacionamento tradicional, mas não tem intenção de repetir a experiência, “pois nada daquilo me ajudou a crescer”.

Por meio da plataforma, a estudante conheceu pessoas de diversas origens. “Isso me proporcionou muitas viagens”, destaca. Atualmente, seu sugar daddy mora em Brasília, mas, por ser político, os dois viajam frequentemente. “Ele me levou para conhecer o Nordeste inteiro em janeiro, quando foi meu aniversário. E ainda permitiu que eu levasse uma amiga, tudo pago por ele”, recorda.

Nos relacionamentos sugar, os benefícios são mútuos, e todas as intenções são transparentes. Fernanda relata que, além das viagens, recebe com frequência joias e roupas de grife. Ela revela ainda que recentemente ganhou um carro de presente.

“Um dos daddies, inclusive, depositou na minha conta uma quantia considerável para pagar todas as mensalidades da faculdade, o que me ajudou muito, pois era algo que me preocupava”, relembra.

Segundo o site Meu Patrocínio, o valor médio recebido por uma sugar baby varia entre R$ 2,5 mil e R$ 4 mil. No entanto, esse valor se limita à média líquida em dinheiro, já que o montante geralmente aumenta quando se considera os presentes. Com viagens, cursos e outros agrados, algumas babies chegam a receber mais de R$ 50 mil por mês.

“Segundo minhas contas, estou perto de R$ 500 mil, contando o carro e tudo que ganhei em bens materiais. E tenho apenas 24 anos, imagina daqui a alguns anos. Ainda há muitas coisas que quero alcançar, e tenho certeza de que apenas nos relacionamentos sugar isso será possível, já que apenas neles os homens entendem a importância de proporcionar conforto à sua parceira.”

Desilusões Amorosas

Em janeiro, o Metrópoles teve acesso a um levantamento do Meu Patrocínio que revela que o Distrito Federal possui 507.588 usuários na plataforma específica para esse tipo de encontro. Do total, 319.434 são sugar babies do sexo feminino, com idade média de 27 anos, disponíveis para os daddies.

A empreendedora Aline é uma delas. Ela ingressou na plataforma há 4 anos.

“Acabara de terminar um noivado e estava muito chateada e desiludida com a ideia de encontrar alguém. Me cadastrei na plataforma por incentivo de amigas e, assim que fui aceita, conheci um sugar daddy que me interessou muito pela forma como me tratava”, recorda.

Segundo a empresária, seu daddy é empresário no ramo da construção civil e possui empresas em Brasília e São Paulo, além de ser proprietário de alguns restaurantes.

Entre os presentes mais marcantes que Aline recebeu está o apartamento onde vive. “Quando nos conhecemos, eu morava de aluguel em um bairro simples e distante, era o que eu podia pagar. Vendo todo o meu esforço e o trabalho para ir ao trabalho, ele me deu este presente”, relata.

A empresária destaca que, mesmo durante os períodos em que estiveram separados, ele nunca pediu nada “em troca” ou “jogou na cara”, algo que muitos homens imaturos fariam facilmente.

Na opinião de Aline, ela já deve ter recebido indiretamente cerca de R$ 1 milhão. “A verdade é que não gosto de ficar pensando nisso, porque dá a entender que estou com alguém por interesse. É claro que estar com alguém que contribua financeiramente é maravilhoso, mas isso deve se somar ao fato de estar com alguém que gostamos e admiramos. A questão financeira não é algo que eu gosto de ponderar, deixo as coisas fluírem como devem ser”, conclui.

Com informações de Metrópoles

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