Uma cena inusitada ocorreu nesta quarta-feira, 1º, na Venezuela. Durante um discurso em Caracas, a dentadura da primeira-dama do país, Cilia Flores, escapou e quase caiu no chão. Depois de as imagens viralizarem nas redes sociais, a mulher do ditador Nicolás Maduro explicou que, naquele momento, estava mascando chiclete.
A mulher de Maduro discursava para o público na manifestação do 1º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador.
Em seu discurso, Cilia Flores celebrava a marcha dos trabalhadores e defendeu o ditador do país. “Maduro sempre protegerá os trabalhadores venezuelanos”, disse.
Esse episódio transformou Cilia Flores em um dos assuntos mais comentados no Twitter/X na Venezuela, o que gerou uma série de memes. O ocorrido se deu em um contexto político tenso, com a aproximação das eleições presidenciais.
“Não sei o que é mais falso: as concentrações de Maduro ou os dentes de Cilia Flores”, disse um internauta, no Twitter/X.
“Que coisa tão marginal”, afirmou outro usuário. “A velha Cília perdeu a compostura, hahaha, justo quando estava dizendo que eles acham que são trabalhadores.”
“Juventude, não usem drogas, são piores que doces para destruir dentes”, brincou um dos perfis. “Perguntem à Cilita que, em sua pouca idade, usa dentadura… E que solta ao falar. Cília, aqui em Miami, vendem cola para dentadura, te mando uma?”
A ditadura da Venezuela é criticada tanto nacional quanto internacionalmente por suas práticas antidemocráticas. O caso mais recente é a exclusão María Corina Machado, a principal adversária da oposição, da corrida eleitoral.
No país de Maduro, a manifestação do 1º de Maio foi diferente da verificada em outros lugares da América do Sul. Em algumas regiões, houve confronto entre manifestantes e policiais durante os protestos.
Informações Revista Oeste
16/09/2020 – REUTERS/Agustin Marcarian
O Banco Central da República Argentina (BCRA) decidiu nesta quinta-feira (2) reduzir sua taxa básica de juros, a dos Passes Passivos de um dia, de 60% a 50%.
Em breve comunicado, o BC argumenta que a medida “leva em conta o contexto financeiro e de liquidez e se fundamenta no rápido ajuste de expectativas de inflação, na estabilização da âncora fiscal, e no impacto monetário de contração derivado da estacionalidade nos pagamentos externos do Tesouro do trimestre em curso”.
O BCRA tem adotado reduções seguidas na sua taxa básica, nas últimas semanas.
Em 11 de abril, a taxa estava em 80%, quando foi cortada para 70%, sendo seguido adiante por outra redução também de 10 pontos porcentuais, antes da realizada nesta quinta-feira.
CNN
Em uma recente pesquisa da CNN, o presidente Trump aparece à frente de Biden em uma corrida eleitoral. Os dados mostram que Trump lidera Biden por 49% a 43% em uma disputa direta.
Quando incluídos candidatos de terceiros partidos, a liderança de Trump sobre Biden aumenta ainda mais, com o ex-presidente recebendo 42% dos votos, enquanto Biden recebe 33%.
Além disso, a pesquisa também revelou a opinião do público sobre o sucesso das presidências de ambos os políticos. 55% dos entrevistados consideram a presidência de Trump um sucesso, enquanto apenas 39% acreditam que a presidência de Biden é um sucesso.
Esses números indicam uma clara preferência por Trump neste momento.
Informações TBN
Javier Milei, o atual presidente da Argentina, conseguiu realizar o que muitos consideravam inalcançável para uma nação assolada por inflação descontrolada: ele estabilizou a moeda do país.
De acordo com informações da revista Exame, dados da Bloomberg indicam que o peso argentino valorizou 25% em relação ao dólar nos últimos três meses, uma métrica conhecida como blue-chip swap, frequentemente utilizada por investidores e empresas. Essa valorização supera os ganhos de todas as outras 148 moedas monitoradas pela agência em relação ao dólar. O feito é ainda mais notável considerando que a menor depreciação cambial na Argentina na última década foi de 15%.
Desde que assumiu a presidência em dezembro, Milei tem se esforçado para controlar os gastos públicos, numa tentativa de conter uma inflação que atingiu quase 300% ao ano. Milei, que orgulhosamente se refere aos seus cortes de gastos como “os maiores da história da humanidade”, representam quase 4% do PIB do país. Esse ajuste agressivo é tão significativo que as autoridades do Banco Central estimam que seja maior que 90% de todos os cortes realizados globalmente nas últimas décadas, segundo a Bloomberg.
Com a valorização do peso, o Banco Central argentino tem conseguido adquirir dólares diariamente no mercado para reabastecer suas reservas internacionais. Atualmente, a maioria das autoridades monetárias ao redor do mundo está fazendo o movimento oposto para valorizar suas moedas frente ao fortalecimento do dólar.
Informações TBN
A fotografia do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, aparece 13 vezes na cédula de votação que deve ser usada nas próximas eleições presidenciais do país, marcadas para o dia 28 de julho. O documento, expedido pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), controlado pelo regime, foi apresentado na última segunda-feira 22.
Maduro exibiu a cédula em seu programa na televisão estatal da Venezuela e se defendeu da acusação de manipulação do documento. O nome e a foto do ditador aparecem no topo da cédula e na parte esquerda.
Além das 13 fotografias de Maduro, a cédula apresenta outros 14 candidatos indicados por 37 partidos. No programa de televisão, Maduro disse que a cédula ainda pode sofrer modificações, já que o prazo para que partidos e candidatos formem novas alianças foi estendido por 72 horas a partir de domingo.
O ditador também reclamou de ser chamado de “candidato único” em razão do destaque com que aparece na cédula. “Temos 13 fotos legalmente, como ocorreu em outras eleições, porque temos 13 movimentos políticos, todos muito poderosos, da esquerda, do marxismo-leninismo, do comunismo, do cristianismo, dos movimentos sociais, do ecologismo, que apoiam unitariamente a candidatura”, declarou, no programa.
Omitindo o fato de que o regime inviabilizou candidaturas de oposição, como a inelegibilidade da principal líder opositora e vencedora das prévias, María Corina Machado, Maduro disse que a oposição não conseguiu se organizar e saiu fragmentada para a eleição. A ditadura também não registrou a candidatura de Corina Yoris, substituta indicada por María Corina.
“Temos um candidato apoiado desde as bases por 13 movimentos, e eles têm 12 candidatos de 24 partidos que dividiram a oposição”. disse. “A responsabilidade é deles.”
De acordo com a imprensa venezuelana, o vice-presidente do CNE, Carlos Quintero, afirmou que a ordem para a escolha dos lugares foi determinada a partir da votação obtida pelos partidos nas eleições parlamentares de 2020 e que a prática de repetir as fotografias na cédula é antiga, anterior à ditadura.
Durante o evento que decidiu a configuração da cédula, o presidente do CNE, Elvis Amoroso, negou que a oposição tenha sido prejudicada durante o processo. “A MUD está aqui com seu candidato, Edmundo González Urrutia. Não é verdade que não puderam se inscrever”, afirmou, referindo-se ao principal candidato da oposição.
Informações Revista Oeste
Foto: Reprodução/LeiaJá
De acordo com a Fox News, o ex-presidente dos EUA e provável candidato republicano, Donald Trump, está liderando as pesquisas de intenção de voto contra o atual presidente democrata, Joe Biden, nos estados cruciais da Geórgia e Michigan. No entanto, eles estão empatados na Pensilvânia e Wisconsin.
Em 2020, Biden derrotou Trump nesses quatro estados por uma pequena margem, o que os torna estratégicos devido à estreita diferença de votos entre os partidos democrata e republicano.
A pesquisa da Fox News sugere que, se as eleições de 5 de novembro fossem hoje, repetindo a disputa de quatro anos atrás, Trump teria uma vantagem de seis pontos sobre Biden na Geórgia (51% a 45%). O empresário de Nova York também teria 49% dos votos em Michigan, três pontos a mais que Biden.
No entanto, a corrida seria mais disputada na Pensilvânia e em Wisconsin, onde ambos os candidatos teriam 48% e 47% dos votos, respectivamente.
As pesquisas foram conduzidas de 11 a 16 de abril, com mais de 1,1 mil eleitores em cada estado, e têm uma margem de erro de três pontos percentuais.
Para tentar assegurar sua vitória na Pensilvânia, Biden fez uma campanha eleitoral de três dias em seu estado natal nesta semana.
Informações TBN
Nessa terça, 16 de abril, o ditador venezuelano Nicolás Maduro ordenou o fechamento dos postos diplomáticos de seu país no Equador. Essa decisão veio após a polícia equatoriana invadir a embaixada mexicana em Quito, onde o ex-presidente equatoriano Jorge Glas estava refugiado até ser retirado à força.
Maduro declarou: ‘Determinei o fechamento de nossa embaixada no Equador, bem como dos consulados em Quito e Guayaquil. Exijo que o pessoal diplomático retorne imediatamente à Venezuela, até que o direito internacional seja expressamente restaurado no Equador.’ Ele fez essa afirmação durante uma cúpula virtual da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
A operação policial para capturar Glas ocorreu em 5 de abril, quando o México concedeu asilo político ao ex-vice-presidente equatoriano. O governo equatoriano solicitou autorização para entrar na embaixada e detê-lo, mas o México recusou.
Apesar disso, as forças equatorianas prosseguiram com a operação. A invasão policial equatoriana foi condenada por cerca de 30 países e organizações internacionais, incluindo a ONU e a OEA (Organização dos Estados Americanos).
No contexto da Venezuela, Maduro exigiu que o Equador entregasse Glas ao México e criticou o presidente equatoriano, Daniel Noboa, por apoiar a operação. Ele afirmou: ‘As declarações de Noboa não são apenas uma provocação ao México, mas também um desrespeito absoluto ao direito internacional e ao marco jurídico.’
Jorge Glas buscou refúgio na embaixada mexicana no Equador em 17 de dezembro de 2023, antes de receber uma ordem de prisão por acusações de corrupção durante seu mandato como braço direito do ex-presidente equatoriano Rafael Correa. No entanto, para deixar o país, Glas precisa de um salvo-conduto que Noboa se recusa a conceder.
Informações TBN
Os Estados Unidos estão se preparando para anunciar a reativação das sanções ao petróleo e gás venezuelanos a partir de quinta-feira, 18. Essa medida visa punir o presidente Nicolás Maduro por bloquear a oposição nas eleições marcadas para julho.
O governo do presidente Joe Biden está insatisfeito com o andamento do processo eleitoral na Venezuela desde a assinatura do Acordo de Barbados em outubro passado. Embora Maduro tenha respeitado a parte técnica desse acordo com a oposição, Washington alega que ele não cumpriu a condição de garantir que todos os candidatos possam se apresentar.
Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado, destacou que, embora Maduro tenha defendido alguns aspectos do acordo de Barbados, como o calendário eleitoral e a presença de observadores internacionais, ele também foi visto bloqueando candidatos da oposição. María Corina Machado, principal rival do chavismo, permanece inabilitada, e Corina Yoris, indicada por ela para substituí-la nas eleições, também foi vetada.
A licença geral 44, que permite transações relacionadas ao setor de petróleo e gás, expira nesta quinta-feira. A produção diária de petróleo da Venezuela atualmente gira em torno de 800 mil barris, um aumento em relação ao mínimo de 2020, mas ainda distante dos três milhões alcançados há 15 anos.
Apesar das reuniões entre representantes do governo de Maduro e autoridades americanas, tudo indica que Maduro está ciente de que os Estados Unidos retomarão as sanções.
“Eles continuam chantageando que vão retirar a licença 44”, disse Maduro esta semana em um dos seus programas de televisão. “Vamos continuar com licença, sem licença, não somos uma colônia gringa (…) ninguém vai nos parar”, disse.
Em 2019, os Estados Unidos impuseram um embargo ao petróleo e gás venezuelano como parte de um conjunto de sanções destinadas a enfraquecer o governo de Nicolás Maduro após as eleições de 2018, consideradas fraudulentas por Washington.
Embora os Estados Unidos já tenham retomado as sanções ao ouro, eles estão avaliando cuidadosamente os prós e contras antes de decidirem se reverterão a flexibilização do embargo petrolífero, menos de sete meses antes das eleições presidenciais.
Informações TBN
Por questões de segurança, o presidente da Argentina, Javier Milei, deixará de utilizar voos comerciais em suas viagens oficiais, como fez desde o início de seu governo, em dezembro. O governo argentino justifica o uso de voos comerciais para “reduzir as despesas do Estado”.
O porta-voz da Presidência, Manuel Adorni, anunciou na terça-feira 16 a decisão tomada pelo presidente depois de advertência do Ministério da Segurança, pasta comandada por Patricia Bullrich. O responsável não explicou quando a medida começará a ser aplicada nem se Milei utilizará a frota aérea presidencial ou alguma aeronave da Força Aérea.
“De fato, o presidente deixará de usar voos comerciais para viajar”, disse Adorni. “O Ministério da Segurança nos alertou sobre certos riscos que existem sobre o presidente continuar a voar em voos comerciais comuns.”
Bullrich havia dito na véspera que, apesar das restrições orçamentárias, Milei não deveria viajar para outros países em voos regulares. “Devemos considerar que a Argentina está numa fase de austeridade, mas também temos de cuidar do presidente”, disse a ministra em entrevista ao programa LN+.
A ministra fez um trocadilho com a famosa frase de Milei na posse “No hay plata” (Não há dinheiro): “Não há dinheiro, mas temos que cuidar do presidente”.
A responsável destacou que “um avião comercial em que há muitas pessoas, bagagens, situações que podem surgir, não é o mesmo que um avião controlado inteiramente pela segurança presidencial, por pilotos da Força Aérea”.
A decisão de utilizar voos comerciais, inclusive em suas viagens internacionais, ocorreu em um contexto de profundos cortes de gastos pela administração Milei, que busca atingir a ambiciosa meta de déficit zero. Em meio ao ajuste fiscal que tem custado aos argentinos seus salários e o consumo de produtos básicos, como remédios e alimentos, o presidente da Argentina deixou-se fotografar ao utilizar voos comerciais em uma mensagem de que a austeridade também atingia a “classe política”, a quem chamou de “casta” durante toda a campanha.
Quando foi ao Fórum de Davos, em janeiro, em um voo da Lufthansa, Milei comemorou que essa viagem comercial economizou ao governo cerca de US$ 392 mil. O presidente compartilhou em suas redes sociais uma imagem sua com o polegar para cima no meio do corredor da aeronave.
“Esse dinheiro vem do esforço dos argentinos e é nosso dever moral cuidar até nos mínimos detalhes”, o presidente da Argentina. “Se cuidarmos das moedas, os pesos cuidam de si mesmos.”
Desde que o libertário chegou ao poder, em dezembro, ele lançou um corte drástico nas despesas públicas para equilibrar as contas, que incluiu o leilão de carros oficiais, a dispensa de pelo menos 7 mil funcionários públicos e o corte de rubricas orçamentais para universidades públicas e outras agências estaduais. Além, o chefe do Executivo da Argentina resolveu de fechar a emissora pública Telam e cortar repasses às Províncias.
Revista Oeste, com informações da Agência Estado e da agência de notícias Associated Press
Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, e Joe Biden, o atual presidente, estão em um empate técnico na corrida presidencial deste ano para a Casa Branca, de acordo com uma nova pesquisa do The New York Times em parceria com o Siena College, divulgada no último sábado, 13.
A vantagem de Trump diminuiu consideravelmente em relação à pesquisa anterior, realizada em fevereiro, embora o ex-presidente ainda esteja ligeiramente à frente de Biden. Segundo a pesquisa, Trump tem a preferência de 46% dos entrevistados, enquanto Biden tem 45%, e 8% optaram por não responder. Na pesquisa anterior, Trump estava cinco pontos percentuais à frente de Biden.
A pesquisa, realizada entre os dias 7 e 11 de abril, ouviu 1.059 eleitores registrados, com uma margem de erro de 3,3 pontos percentuais. Com informações da revista Exame e Estadão Conteúdo, apesar de uma melhora na sua posição, Biden ainda enfrenta a insatisfação dos eleitores em várias áreas, incluindo a economia. Dos entrevistados, 64% acreditam que o país está “indo na direção errada”.
Quando questionados sobre a idade dos candidatos, 69% consideram que Biden, aos 81 anos, é muito velho para ser um presidente eficaz, em comparação com 41% que pensam o mesmo sobre Trump, que completará 78 anos em junho.
Informações TBN