ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Com piscina olímpica e quadra poliesportiva, escola Diva Matos Portela será entregue em breve

A obra da escola municipal Diva Matos Portela já foi 100% concluída. Os serviços agora estão concentrados na finalização da...
Read More

Campanha Natal de Prêmios têm início nesta quarta-feira (29)

Foto: Paulo José/Acorda Cidade A campanha Natal de Prêmios 2023 começa nesta quarta-feira (29) e segue até o dia 31...
Read More

 Trump dispara na corrida presidencial deixando Biden para trás na pesquisa da CNN

Em uma recente pesquisa da CNN, o presidente Trump aparece à frente de Biden em uma corrida eleitoral. Os dados...
Read More

Mais 200 pessoas são detidas em protestos nas universidades nos EUA

Com isso, o número total de detidos desde o início dos protestos chega a 700. Manifestações começaram no dia 18...
Read More

Segurança: em meio a crise, Lira estuda pacotão de PLs de governadores

Projetos avaliados por Lira na área de segurança pública foram apresentados por governadores do Sul e do Sudeste em março...
Read More

Madonna no Rio: dois dos três aviões com 270 toneladas de equipamentos para o show em Copacabana chegam ao Galeão

Pop Star traz 200 pessoas na equipe, que ocuparão 90 quartos de hotel na cidade. Material chega ao Brasil em...
Read More

Posição de lótus: o misterioso caso da múmia escondida em estátua de Buda

A múmia de um monge budista foi encontrada dentro de uma estátua de Buda de mil anos. A descoberta, que...
Read More

Para flexibilizar armas, Câmara dos Deputados agora foca em dar autonomia aos estados

CCJ aprovou texto na última semana, com forte apoio da oposição; especialistas avaliam medida como inconstitucional. Texto está pronto para...
Read More

‘Bebê Rena’: novo hit da Netflix é a série que você deveria assistir

A vida de Donny muda quando ele conhece Martha (Jessica Gunning), uma jovem que entra no bar sem dinheiro para...
Read More

Ainda sem vencer no Brasileirão, Vitória visita o Cruzeiro neste domingo

Apesar de ter começado o Campeonato Brasileiro com duas partidas consecutivas em casa, o Vitória não conseguiu conquistar os seus...
Read More

Homem é preso ao fugir com veículo roubado em Feira de Santana

Um homem foi preso na Avenida Presidente Dutra por policiais militares ao fugir em um veículo roubado, na noite de...
Read More

Homens invadem Hospital de Brumado e atiram em paciente internado; Polícia segue em busca dos suspeitos 

Foto: Lay Amorim/ Achei Sudoeste Um paciente que está em recuperação após ter sido baleado foi novamente atingido por disparos...
Read More

Foto: Reprodução.

A demência é uma condição debilitante que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. No entanto, pesquisas recentes indicam que o trabalho, tanto cognitivo quanto físico, pode desempenhar um papel importante na prevenção dessa doença. Vamos explorar como o trabalho pode contribuir para manter nossa saúde cerebral:

  1. Atividade Cognitiva:
    • Estimulação Mental: O envolvimento em atividades cognitivamente estimulantes, como leitura, escrita, jogos e visitas à biblioteca, está associado a um menor risco de demência. Um estudo realizado pela Rush University em Chicago descobriu que pessoas com altos níveis de atividade cognitiva desenvolveram Alzheimer, em média, cinco anos mais tarde do que aquelas com baixos níveis de atividade.
    • Criação de Reserva Cognitiva: Manter a mente ativa ao longo da vida pode criar uma “reserva cognitiva”. Isso significa que, mesmo que você tenha predisposição genética para a doença, a reserva cognitiva pode atrasar o início dos sintomas.
  2. Atividade Física:
    • Exercício Regular: A prática regular de exercícios físicos está associada a benefícios cognitivos. O aumento do fluxo sanguíneo para o cérebro, a redução do estresse e a melhoria da função cardiovascular podem ajudar a proteger contra a demência.
    • Manutenção da Saúde Geral: O trabalho físico ativo, como caminhar, nadar ou jardinagem, mantém o corpo saudável e, por consequência, o cérebro. A saúde cardiovascular e a circulação sanguínea adequada são essenciais para a função cerebral.
  3. Socialização:
    • Rede Social Ativa: O trabalho muitas vezes envolve interações sociais. Manter uma rede social ativa, seja no trabalho ou fora dele, está associado a um menor risco de demência. A solidão e o isolamento social podem ser fatores de risco.
  4. Rotina e Propósito:
    • Estrutura Diária: O trabalho proporciona uma rotina diária, o que é benéfico para o cérebro. Ter horários regulares e tarefas a cumprir ajuda a manter a mente ativa.
    • Senso de Propósito: O trabalho dá significado à vida e um senso de propósito. Ter objetivos e responsabilidades contribui para a saúde mental.
  5. Equilíbrio e Moderação:
    • Evite o Excesso: Embora o trabalho seja benéfico, o excesso de estresse e longas jornadas podem ter efeitos negativos na saúde cerebral. O equilíbrio é essencial.

Em resumo, manter-se ativo mental e fisicamente, socializar, ter uma rotina e encontrar propósito no trabalho são estratégias importantes para prevenir a demência. Comece hoje, independentemente da sua idade, e colha os benefícios para a saúde cerebral a longo prazo.

Com informações da Health Harvard.


Nos primeiros quatro meses de 2024, o Brasil registrou 158.382 casos prováveis de chikungunya e superou a marca do ano passado

Foto mostra o mosquito aedes aegypti em close - Metrópoles

O Brasil registrou 158.382 casos prováveis de chikungunya em 2024, segundo dados do Painel de Arboviroses, com informes diários de dengue, zika e chikungunya, do Ministério da Saúdeatualizado nessa sexta-feira (27/4). O número supera a taxa total de 2023, 158.061.

Apesar da alta nos registros da doença, o percentual não bateu o recorde da série histórica. O maior número de casos da doença foi detectado em 2016, com 277.882, seguido por 2017, com 185.593.

Até o momento, 80 mortes pela doença foram confirmadas desde janeiro e 102 seguem em investigação. Durante todo ano passado, foram 122. De acordo com o Ministério da Saúde, o recorde de vidas perdidas pela chikungunya foi registrado em 2016, com 318.

Minas Gerais é a unidade da federação com a maior incidência da doença, com 486,5 casos para cada 100 mil habitantes. Seguido por Espírito Santo (206,8), Mato Grosso (181,2) e Mato Grosso do Sul (129).

Pessoa deitada com uma das mãos na cabeça enquanto olha para um termômetro- Metrópoles - dengue

Estar atento aos sinais e saber identificar as distinções é importante para um diagnóstico e tratamento precisos, pois, apesar do que se pensa, essas doenças são perigosas e podem matar boonchai wedmakawand/ Getty Images

Na dengue, os sinais e sintomas duram entre dois e sete dias. As complicações mais frequentes, além das já mencionadas, são dor abdominal, desidratação grave, problemas no fígado e neurológicos, além de dengue hemorrágica Uwe Krejci/ Getty Images

Além disso, dores atrás dos olhos e sangramentos nas mucosas, como a boca e o nariz, também podem acontecer em pacientes que contraem a dengue SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images

Os sintomas da zika são iguais aos da dengue, só que a infecção não costuma ser tão severa e passa mais rápido. Há, no entanto, um complicador caso a pessoa infectada esteja grávida Sujata Jana / EyeEm/ Getty Images

Nestas situações, a doença pode prejudicar o bebê em formação causando microcefalia, alterações neurológicas e/ou síndrome de Guillain-Barré, no qual o sistema nervoso passa a atacar as células nervosas do próprio organismoDIGICOMPHOTO/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images

Já os sintomas da chikungunya duram até 15 dias e, segundo especialistas, provoca mais dores no corpo, entre as três doenças Peter Bannan/ Getty Images

Assim como a infecção pela zika, a chikungunya pode resultar em alterações neurológicas e síndrome de Guillain-Barré Joao Paulo Burini/ Getty Images

Apesar de não existirem tratamentos para as doenças, há medicamentos que podem aliviar os sintomas, bem como a indicação de repouso total. Além disso, aspirinas não devem ser utilizadas, pois podem piorar o quadro do paciente Milko/ Getty Images

Caso haja suspeita de infecção por qualquer um dos vírus, é importante ir ao hospital para identificar do que se trata e, assim, iniciar o tratamento adequado o mais rápido possível FG Trade/ Getty Images

Mosquitos Aedes aegypti dentro de um tubo transparente - Metrópoles

2

Transmissão da doença

Assim como a dengue e zika, a chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. A principal forma de prevenção das doenças é eliminar água armazenada que pode se tornar possíveis criadouros do mosquito, como em vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas e piscinas sem uso ou em manutenção.

Os principais sintomas são:

Em casos de suspeita da doença, a indicação é procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou posto de saúde mais próximo.

Informações Metrópoles


Foto: Athima Tongloom/Getty Images

Foto: Athima Tongloom/Getty Images

A inflamação atua como uma resposta natural do organismo em casos de infecções, lesões ou exposição a substâncias prejudiciais. Funciona como um aviso para que o corpo aja combatendo uma ameaça ou agente externo.

No entanto, às vezes, a ameaça nem existe e o corpo está trabalhando como se ela estivesse ali, em um estado permanente de alerta. Esse tipo de inflamação, que é chamada de crônica, costuma estar relacionada a hábitos de vida ruins, como consumo excessivo de ultraprocessados, sono desregulado, tabagismo e estresse contínuo. Reconhecer os sinais de uma inflamação crônica é importante para prevenir condições médicas mais graves.

O médico Gustavo Feil, especializado em longevidade, elenca os sintomas da inflamação:

– dores no corpo;
– imunidade enfraquecida;
– fadiga crônica;
– insônia;
– alterações de humor;
– ansiedade;
– depressão;
– ganho de peso.

“É fundamental estar atento aos sinais, pois eles podem indicar desequilíbrios e problemas subjacentes que precisam ser abordados. Dores articulares, inchaço e problemas digestivos também são comuns em quadros de inflamação”, explica o especialista.

O endocrinologista Ricardo Barroso, que atua em São Paulo, ressalta que as pessoas não devem naturalizar as dores. Segundo ele, dores no corpo, musculares, articulares e de cabeça são sugestivas de inflamações, apesar de estarem presentes em outros quadros também.

“Essas sensações desconfortáveis podem ser causadas por marcadores inflamatórios. São substâncias geradas em uma região do corpo, que circulam, dando origem a vários sintomas. As citocinas inflamatórias podem alcançar até o sistema nervoso central, gerando alterações de humor, depressão e ansiedade”, exemplifica Barroso.

Para diagnosticar a inflamação no corpo e descobrir o que está provocando-a, os médicos costumam solicitar exames diversos, como hemograma completo, painel de coagulação, proteína C reativa, hemoglobina glicada, ferritina, VHS, colesterol total e fracionado, triglicerídeos e enzimas hepáticas, entre outros.

Como combater?

O médico explica que mudanças no estilo de vida conseguem prevenir inflamações crônicas. Alimentação, sono e gerenciamento do estresse são pilares para quem deseja uma vida saudável.

Além disso, é importante ter o acompanhamento de profissional qualificado, capaz de fazer uma abordagem sistêmica do organismo. “As inflamações demandam uma compreensão do todo para que sejam controladas, é um trabalho voltado a longevidade e bem-estar”, afirma o especialista.

Fonte: Metrópoles


Mudanças no metabolismo provocam perda de massa muscular na terceira idade. Suplementos são aliados para reverter o quadro

Fotografia mostra medidor de whey cheio de pó marrom. O produto também está espalhado na mesa - Metrópoles

Um dos efeitos do envelhecimento é a perda de força e massa muscular. Conforme os anos avançam, as células do tecido musculoesquelético não respondem da mesma forma aos estímulos, o fenômeno é chamado de sarcopenia.

A sarcopenia leva à redução da mobilidade e da autonomia de idosos e afeta, aproximadamente, metade das pessoas acima de 80 anos. Entretanto, a condição pode ser prevenida, garantindo um envelhecimento mais saudável.

Dieta pode combater a sarcopenia

Os especialistas explicam que quanto antes os cuidados forem iniciados, melhor. A perda de massa muscular começa por volta dos 50 anos, então é fundamental organizar a alimentação e o treino físico para o ganho de massa muscular.

A alimentação deve priorizar alimentos ricos em proteínas. Enquanto adultos devem comer cerca de 0,8 gramas de proteína por quilo de peso, os idosos devem ingerir diariamente 1,2 gramas de proteínas por quilo para evitar o aparecimento da sarcopenia.

Ou seja, enquanto um adulto de 60 quilos deve comer ao menos 48 gramas de proteína ao dia, no caso de idosos a ingesta recomendada é de 72 gramas diárias.

Ingerir tamanha quantidade de proteínas no cardápio diário, porém, é bastante desafiador, por isso os suplementos surgem como valiosos aliados.

“Para ilustrar, é bom lembrar que um ovo tem 6 g de proteínas”, diz a médica nutróloga Marcella Garcez, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia. “Por isso os suplementos proteicos são indicados, especialmente nos casos em que já se nota uma perda de massa muscular no idoso”, afirma.

Confira os melhores suplementos para evitar perda muscular:

Whey protein

O uso de whey protein, suplemento concentrado produzido a partir do leite ou da soja, é um dos maiores aliados para manter bons níveis de ingestão de proteínas.

Cada scoop do produto pode oferecer até 30 gramas de proteína, ajudando tanto a reduzir o risco de sarcopenia como a promover recuperação de massa muscular. “A proteína deve ser consumida em todas as refeições para que o idoso consiga ter os nutrientes necessários para a recuperação da massa muscular”, indica a nutróloga. O recomendado é ingerir de 20 a 40 g de whey ao dia.

Creatina

A creatina é um grupo de aminoácidos que fornece energia rápida aos músculos, ajudando na hipertrofia, ou seja, no ganho de massa ou na recuperação dela.

Também é uma boa aliada para pessoas preocupadas em prevenir a perda de massa magra. A creatina tem indicação de consumo diário de 0,3 gramas por quilo de peso uma vez ao dia para combater a sarcopenia, devendo ser especialmente utilizada quando combinada a um treinamento físico de resistência, como a musculação.

Cálcio e vitamina D

Para reverter a sarcopenia, outros suplementos que podem ser usados são o cálcio e a vitamina D. Ambos desempenham um papel na construção de massa muscular, melhorando a síntese das proteínas obtidas na alimentação. Uma dose diária de 1,2 a 1,5 gramas de cada um destes minerais, dependendo da alimentação e dos hábitos individuais, pode combater a sarcopenia.

Colágeno

Embora as evidências científicas dos benefícios do colágeno sejam mais recentes que dos demais suplementos, trabalhos de 2022 para cámostram que é possível conseguir recuperação muscular a partir do uso desse componente, já que a falta de colágeno pode causar um maior desgaste de articulações e, consequentemente, da musculatura.

Para a nutricionista Alessandra Feltre, da empresa de suplementos Puravida, a ingestão combinada de colágeno com proteína e creatina potencializa os benefícios para idosos.

“A grande variedade de suplementos no mercado pode gerar uma certa confusão sobre as indicações de uso, por isso sempre recomendo que o paciente procure ajuda especializada para esclarecer todas as dúvidas e a melhor forma de suplementar. Em alguns casos, a reposição pode ser feita por alimentação e, em outros, com suplementos com insumos que realmente tragam benefícios para o corpo”, indica.

Informações Metrópoles


Ao contrário do que ocorre na síndrome de burnout, em vez de colapsarem, as pessoas com burnon continuam a correr em suas “rodas de hamster”, o que pode causar depressão crônica por exaustão.

O termo burnon foi criado pelos psicólogos Timo Schiele e Bert te Wildt, da clínica psicossomática em Kloster Dießen, próximo a Munique, que oferece tratamento a pacientes com síndrome de burnout. — Foto: Divulgação

O termo burnon foi criado pelos psicólogos Timo Schiele e Bert te Wildt, da clínica psicossomática em Kloster Dießen, próximo a Munique, que oferece tratamento a pacientes com síndrome de burnout. — Foto: Divulgação 

Muitas pessoas parecem estar constantemente eletrificadas. Elas são apaixonadas por suas profissões; seus celulares são suas companhias constantes e elas sempre podem ser encontradas, à noite ou nos finais de semana. 

Elas gostam do trabalho, embora seus afazeres continuem acumulando cada vez mais. De um lado, os prazos; de outro, os problemas. Isso tudo além da família, crianças e amigos: eles querem tratar todos da maneira correta. Apesar desse ritmo frenético, ainda querem praticar esportes e comparecer a eventos. 

Mas, permanecer o tempo todo “aceso” pode ser perigoso. O estresse constante, sem pausas reais, pode adoecer as pessoas. Essa sobrecarga crônica é descrita como um termo relativamente novo: burnon

Diferenças entre burnon e burnout:

O termo burnon foi criado pelos psicólogos Timo Schiele e Bert te Wildt, da clínica psicossomática em Kloster Dießen, próximo a Munique, que oferece tratamento a pacientes com síndrome de burnout. 

Os sintomas de burnout incluem exaustão, performance reduzida e cinismo – uma distância mental do trabalho. 

No caso do burnon, os sintomas são diferentes, explica Timo Schiele à DW. “Ao contrário, as pessoas afetadas descrevem uma conexão demasiadamente próxima e entusiástica com seu trabalho, às vezes mais como uma super excitação. Isso fez com que surgisse a descrição da síndrome de burnon.

As pessoas afetadas possuem paixão pelo trabalho, mas o estresse constante gera tensões constantes. Muitos sofrem inicialmente de dores no pescoço, nas costas, dores de cabeça e bruxismo (ato de ranger os dentes). 

A vida exaustiva em suas rodas de hamster os leva ao desespero. Eles perdem a esperança de melhorar suas condições, não conseguem mais se sentir felizes e questionam o sentido das coisas. 

“Além das comorbidades psicológicas e doenças secundárias, como depressão, ansiedade ou vícios, também acreditamos que os afetados podem sofrer cada vez mais de fenômenos psicossomáticos, como pressão alta, e suas possíveis consequências”, diz, Schiele. A pressão sanguínea alta aumenta significativamente o risco de ataques cardíacos e derrames. 

Causas mais comuns de burnon

Nossas vidas cotidianas estão cada vez mais frenéticas. O sucesso profissional e o reconhecimento social têm importância central. A competição intensa, as crises econômicas e os preços altos podem aumentar o estresse. 

Até agora, existem mais dados sobre o burnout. A empresa alemã de seguros de saúde Provona registrou um aumento de 20% nos casos em 2023, em comparação com o ano anterior, sendo que um quinto dos trabalhadores teme adquirir a síndrome. 

Qualquer pessoa que queira não apenas concluir vários afazeres em seu cotidiano frenético, mas também completá-los da melhor maneira possível, está especialmente propensa à síndrome de burnon. “Acreditamos que multas das pessoas afetadas possuem alto nível de motivação para realizar funções e se sentem mal ao cometer erros ou não fazer as coisas de maneira perfeita”.

Segundo Schiele, essas pessoas pensam ter uma capacidade de ação reduzida devido a determinadas restrições. “Com frequência, vemos pessoas que impõem muitas restrições a si mesmas, por exemplo, através do perfeccionismo.” 

Para conseguir escapar da roda de hamster e da tensão crônica constante, é necessário, primeiramente, reconhecer o problema, diz o especialista. 

“O primeiro passo no tratamento, como costuma ser o caso, é se tornar consciente do problema. As pessoas com síndrome de burnon com frequência aparentam estar funcionais, motivo pelo qual costumamos nos basear em relatos de familiares ou pessoas próximas. É também importante refletirmos sobre nossos próprios valores pessoais.” 

Em particular quando as pessoas são apaixonadas pelo trabalho, elas tendem a negligenciar suas necessidades pessoais em meio ao cotidiano estressante. 

“Se isso se torna uma condição permanente, ficamos cada vez mais insatisfeitos. Por isso, é importante parar para perguntar a si mesmo: ‘O quão importante para mim são as coisas com as quais preencho minha vida diária? Estou usando minha energia nas áreas adequadas para mim?’ Se a resposta for negativa, é porque está na hora de mudar algo e tentar ver quais espaços pequenos somos capazes de criar, interna e externamente. Este é, com frequência, um grande passo”, diz Schiele. 

Como reduzir o estresse constante

O tipo de relaxamento que é bom para cada pessoa depende das preferências individuais. Podem ser caminhadas, meditação ou ioga. O fundamental é desacelerar a vida diária e se acalmar. 

Também faz sentido buscar ajuda profissional, como cuidados terapêuticos ou médicos. 

A importância de se dar nome à doença 

O burnout é considerado já há algum tempo como uma doença da moda. Até hoje, nem o burnout ou o burnon foram definidos como doenças mentais autônomas, mesmo que seus graves impactos à saúde sejam reconhecidos. 

Os sintomas possuem grande variação, o que dificulta classificar as síndromes de maneira uniformizada, como na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID), da Organização Mundial da Saúde (OMS), que também relaciona problemas mentais. 

Ainda assim, a existência do termo burnon é de extrema importância para as pessoas afetadas para descrever seus sintomas, diz Schiele. 

Encontrar a si mesmo em um fenômeno definido é um alívio bastante grande para muitas das pessoas atingidas, e um primeiro passo rumo a uma mudança. Essas pessoas sentem que não estão mais sozinhas. Eles podem ganhar esperança ao verem que há outras pessoas que também sofrem do mesmo mal. 

— Timo Schiele

Informações G1


Com as transições hormonais da idade, o consumo de nutrientes nobres se torna primordial para um envelhecimento saudável

mulher preparando uma vitamina com banana e frutas vermelhas

Alguns alimentos possuem uma composição tão nobre no que diz respeito aos nutrientes que são chamados de “anti-idade”. Dessa forma, eles conferem benefícios contra o envelhecimento do organismo em todas as esferas — não apenas na pele, como em outros órgãos e tecidos.

A característica básica desses alimentos, responsável por essa vantagem, se deve à densidade de compostos antioxidantes presentes neles. O processo de envelhecimento ocorre pela oxidação celular, provocada pelos radicais livres. Os antioxidantes, por sua vez, neutralizam esses radicais livres, retardando, assim, o envelhecimento precoce

O consumo ao longo de uma vida ajuda na saúdee na prevenção de doenças. Contudo, após os 50 anos, com as transições hormonais e a desaceleração metabólica, o consumo de nutrientes nobres se torna primordial para um envelhecimento saudável

O sono tem um papel fundamental para proporcionar um restauro físico e mental. A partir dele, as atividades cerebrais são reorganizadas e todo o funcionamento do corpo preparado para um novo dia 

Pessoa com cigarro no meio da boca - Metrópoles

Segundo especialistas, a alimentação do ocidente é rica em alimentos pró-inflamatórios, que podem gerar sérios danos que culminam em doenças metabólicas e no envelhecimento precoce pangshukman / Getty Images

Algumas das alternativas para evitar o envelhecimento precoce, portanto, é manter uma dieta saudável. A ingestão de alimentos nutritivos pode favorecer a saúde do corpo e reduzir a inflamação d3sign/ Getty Images

Alimentos como mirtilos, chocolate amargo e espinafre são ricos em flavonoide, substância química que fornece benefícios à saúde. Além de saborosos, estes alimentos também são apontados como um dos que ajudam a prevenir rugas, pois têm efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes Roy Morsch/ Getty Images

Em contrapartida, carboidratos refinados, alimentos como carne vermelha e processada, ou aqueles ricos em açúcar são pró-inflamatórios e estão relacionados ao desenvolvimento de doenças cardiovascularesOwen Franken/ Getty Images

Introduzir na dieta vitamina E, C e D, ômega-3, cúrcuma, pré e probióticos, resveratrol, astaxantina e demais suplementação anti-inflamatória, com a devida orientação médica, pode ajudar carlosgaw/ Getty Images

Exercícios que fortalecem os ossos e os músculos são essenciais para evitar doenças e demais problemas de saúde. Além de melhorar o equilíbrio, se exercitar ao menos duas vezes por semana é um dos segredos para prolongar a expectativa de vida, controlar o peso e evitar o envelhecimento precoce Morsa Images/ Getty Images

Gerenciar os níveis de estresse também faz toda a diferença. Hormônios liberados em situação de estresse, quando repetidamente desencadeados, contribuem para a inflamação crônica. De acordo com especialistas, a prática de yoga e demais exercícios de relaxamento podem ajudar a acalmar o sistema nervosoJessie Casson/ Getty Images

Abandonar vícios como cigarro e alcoolismo, por exemplo, também ajuda a combater a inflamação e evitar problemas de saúde como o câncer de pulmão krisanapong detraphiphat/ Getty Images

E por último, mas não menos importante, dormir bem. Ter uma noite de sono tranquila representa metade do caminho para se adquirir uma boa qualidade de vida e evitar o envelhecimento precoce. Enquanto dormimos, o sistema imunológico produz substâncias protetoras que combatem a infecção, enquanto o sono ruim pode ser responsável por desencadear problemas como obesidade e quadros de demência Kilito Chan/ Getty Images

Criança dormindo em uma cama com lençol estampado - Metrópoles

Alguns hábitos maléficos à saúde são capazes de estimular um processo denominado inflammaging: tipo de inflamação que não dá sinais, mas acelera o envelhecimento e o desenvolvimento de doenças Dimitri Otis/ Getty Images

1

Quando consumidos regularmente, além de proteger o organismo, esses alimentos irão ajudar na prevenção de processos inflamatórios. Vale pontuar que os chamados “anti-idade” funcionam, contanto que estejam incluídos dentro de um contexto maior, ou seja, com um plano alimentar saudável e a prática regular de atividade física. 

Além disso, os hábitos de não fumar e não ingerir bebidas alcoólicas também interferem diretamente na ação dos alimentos saudáveis. Uma vez que esses hábitos geram prejuízos à saúde, quando em um contexto saudável, os alimentos em questão nos permitem envelhecer da melhor forma possível, por meio de um processo fisiológico, e não acelerado por substâncias tóxicas. 

Diante disso, os alimentos que podem ser bons aliados são: 

Fontes de vitamina A:

Cenoura, manga, cuscuz, mamão, goiaba vermelha e outros alimentos alaranjados e vegetais verde-escuros. Ricos em carotenóides, além de antioxidantes, ainda fortalecem o sistema imunológico

Vitamina E:

Poderosa antioxidante, ela auxilia na proteção das membranas celulares. Está presente em alimentos fontes de gorduras como amêndoa, avelã, amendoim, castanha do pará, ovo e abacate

Vitamina C:

Essa vitamina é uma excelente aliada da produção de colágeno, mas também protege contra os efeitos nocivos dos raios solares. A vitamina C está amplamente presente em frutas cítricas como limão, acerola, abacaxi, kiwi, couve-flor e outros.

Além desses nutrientes, vale a inclusão de alimentos fontes de zinco, como carnes, amendoim, peixes e frutos do mar. Também o selênio, presente nas castanhas, principalmente a castanha-do-pará, ovos, peixes e frutos do mar e, por fim, o ômega-3, presente nos peixes como salmão, atum e sardinha e grãos como linhaça e chia.

Informações Metrópoles


Falar de saúde mental ainda é tabu para alguns religiosos
Falar de saúde mental ainda é tabu para alguns religiosos Imagem: Unplash

Casos de depressão, burnout e suicídio entre padres e pastores na última década têm preocupado a comunidade religiosa. O tema também levanta questionamentos sobre a necessidade de um trabalho de prevenção e acolhimento para esses líderes, apesar da dificuldade de abordagem sobre saúde mental no meio.

Em 2021, a OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou que a cada 100 mortes no mundo, uma era por suicídio. A OMS não traz um recorte específico para líderes religiosos. Estudiosos do tema, no entanto, têm notado o aumento dos casos dentro dessa esfera.

‘Onda de suicídios’

A Sepal, organização missionária internacional, estabelecida no Brasil a partir de 1963 com o objetivo de servir pastores e líderes, desde 2016 alerta para o que chamou de “onda de suicídios”.

De acordo com a Sepal, “nos últimos anos, vários pastores americanos tiraram suas vidas e, assim como no Brasil, o fato passa a ter certa frequência”.

Carência de pesquisas

O psicólogo Daniel Guanaes, que também é pastor na Igreja Presbiteriana do Recreio, no Rio, aponta que no Brasil há uma carência de pesquisas voltadas para essa realidade, mas que “mesmo com essa dificuldade de notificação, o aumento do número é, de fato, real”.

Daniel que lidera o trabalho “Pastores Pela Vida” da Visão Mundial, em que busca estabelecer ações de cuidado com a saúde emocional de lideranças religiosas, acredita que a causa desse cenário “se deve a um somatório de fatores como pressão [do trabalho], sobrecarga, negligência de autocuidado e solidão”.

Solidão e cobrança excessiva

Em artigo publicado pelo Vatican News no ano passado, o padre Lício de Araújo Vale, que tem pesquisado sobre a temática, pontua que, de forma semelhante aos pastores, os principais fatores de risco para os padres são “o estresse, a solidão e a cobrança excessiva”.

Ainda de acordo com a pesquisa realizada pelo sacerdote, de agosto de 2016 a junho de 2023, 40 padres morreram por suicídio no Brasil.

Em muitos casos, a imagem teológica do sacerdote se contrapõe à imagem sociológica que lhe é atribuída na sociedade dita pós-moderna. A imagem teológica é aquela que o sacerdote projeta quando celebra os sacramentos e quando se relaciona com seus colaboradores mais próximos. Por outro lado, a imagem sociológica é aquela que o presbítero recebe da sociedade, muitas vezes diferente daquela que ele tem de si próprio, o que pode causar estresse, solidão e abatimento.
Padre Lício de Araújo Vale, em artigo no Vatican News

VivaBem, o padre Lício afirma que o estresse ocupacional, gerado pelo trabalho do sacerdote, muitas vezes tem evoluído para a síndrome de burnout. Ele aponta como causas “a solidão e a cobrança excessiva tanto a nível pessoal, quanto da sociedade e da própria igreja”.

No caso dos líderes religiosos, há uma série de desafios específicos que podem contribuir para o aumento do risco de suicídio. Estes incluem o estresse do papel de liderança, expectativas elevadas da comunidade, conflitos interpessoais na igreja, solidão pastoral e o fardo emocional de lidar com as lutas e problemas das pessoas que lideram.

Além disso, o estigma em torno da saúde mental em algumas comunidades religiosas pode dificultar que os pastores busquem ajuda quando estão enfrentando dificuldades emocionais.

Como as igrejas podem ajudar?

Desmistificar a busca por ajuda psicológica pode contribuir para que líderes religiosos encontrem tratamento para suas doenças emocionais a tempo de serem acompanhados e não terem seus quadros agravados. É importante oferecer apoio emocional e recursos de saúde mental tanto para os fiéis das igrejas quanto para os líderes religiosos

Criar ambientes de escuta e discussões de temas que falam de cuidado da saúde integral das pessoas, humanizando a figura pastoral, naturalizando o enfrentamento das doenças de ordem psíquica, em vez de demonizá-las, e acolhendo os líderes nas suas vulnerabilidades.
Daniel Guanaes

Padre Lício enxerga que “as igrejas podem ajudar elaborando programas de cuidado da saúde mental de seus líderes” e explica que a temática está sendo discutida com frequência na Assembleia dos Bispos.

Uma estratégia importante é a conscientização, por meio de cursos e palestras, para encorajar as lideranças religiosas a buscar ajuda profissional em casos de sofrimento mental ou psíquico.
Padre Lício de Araújo Vale

Procure ajuda

Se você ou alguém que você conhece precisa de apoio emocional, procure o Centro de Valorização da Vida (CVV) pelo telefone 188. A ligação é gratuita. Além disso, o site Mapa da Saúde Mental pode ser utilizado para encontrar um serviço mais próximo, trazendo informações sobre acolhimentos gratuitos ou de baixo custo.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece também a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) por meio dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) que fazem o acolhimento para quem precisar.

Informações UOL


Imagem
Imagem: Getty Images

Uma xícara logo pela manhã, um cafezinho com os colegas ou amigas: ele relaxa, anima, é um elo de conexão social. Enfim: a infusão marrom-escuro é parte inalienável da vida de muita gente. Mas o café “pode definitivamente criar dependência”, alerta o toxicologista Carsten Schleh, autor do livro Die Wahrheit über unsere Drogen (A verdade sobre as nossas drogas).

Diversos estudos chegam à mesma conclusão, ao ponto de o distúrbio de consumo de cafeína (caffeine use disorder) ser atualmente um diagnóstico médico reconhecido. Segundo a revista Psychopharmacology, o café é a droga psicoativa mais consumida do mundo.

O país onde se consome mais café é Luxemburgo, com 8,5 quilos per capita anuais. Na Alemanha, essa cifra é de 4,8 quilos, acima dos 4,5 quilos por ano do Brasil. É possível que nos próximos anos o consumo vá cair, já que as mudanças climáticas ameaçam sua produção e colheita, fazendo subirem os preços. No momento, contudo, a tendência vai na direção de alta.

O que contém o café?

O café é uma mistura complexa de mais de mil substâncias, entre as quais polifenóis, corantes e flavorizantes naturais, vitamina B e magnésio. No entanto, o que torna seus grãos tão cobiçados é o alcaloide cafeína, também presente nas favas de cacau e em grande quantidade nos energy drinks. Certas folhas de chá contêm teína, uma substância quase idêntica.

Entre 15 a 30 minutos após o primeiro gole, a cafeína chega ao cérebro, onde se conecta aos receptores de adenosina.

A adenosina tem como função bloquear a liberação de neurotransmissores como dopamina e noradrenalina, ela “põe o cérebro para dormir, deixa a gente cansada e preguiçosa”, explica Schleh.

Ao se conectar a esses receptores e bloqueá-los, a cafeína impede a ação tranquilizante e adormecedora da adenosina, deixando o organismo desperto. O efeito positivo, então, é que “o café estimula a tensão arterial, deixando mais disposto, ágil e produtivo”.

Quando o café vira vício?

Assim como muitas outras substâncias psicoativas, a cafeína também eleva a liberação de dopamina, apelidada “hormônio da felicidade” por seu efeito físico estimulante. E essa ação é ainda potencializada pelo fato de os receptores da adenosina já estarem bloqueados pela cafeína.

Isso também desencadeia efeitos fisiológicos: “Quando se bebe muito café, formam-se novos receptores de adenosina”, e com isso a demanda dessa substância calmante aumenta, diz Schleh. A falta da bebida pode resultar em cansaço e irritabilidade, e outros sintomas de abstenção são: dores de cabeça, falta de concentração, prostração e insatisfação.

O toxicologista desfaz a ilusão: “A sensação deliciosa, relaxante da primeira xícara de café matinal também se deve ao abrandamento desses sintomas de privação.”

Com o café, “a dose faz o veneno”

Apesar de seu potencial de criar dependência, um consumo moderado de café não é prejudicial para adultos saudáveis: “A dose é que faz o veneno”, resume Schleh. A Autoridade Europeia para Segurança Alimentar (EFSA) recomenda um máximo de 400 miligramas de cafeína ao longo do dia, ou seja, de duas a cinco xícaras, dependendo do tamanho. Gestantes não devem exceder os 200 miligramas diários.

Dentro desses limites, a infusão tem francas vantagens para a saúde, sendo associada a uma menor probabilidade de diabetes 2, moléstias cardíacas, câncer hepático e uterino, de doença de Parkinson e depressão.

Quem reage à retirada do café com sintomas como tremores, suor frio ou ansiedadedepressiva, pode estar sofrendo de dependência de cafeína. Como durante muito tempo ela não foi reconhecida como vício, é comum os afetados não serem devidamente levados a sério.

Carsten Schleh aconselha que quem ingere cafeína acima dos limites recomendados vá reduzindo o consumo gradativamente. Como “a cafeína é uma das drogas mais inofensivas”, raramente é preciso uma privação radical, a qual, além de potencialmente envolver sintomas bem desagradáveis, aumenta o risco de uma recaída.

Informações UOL


Rica em fibras, a ingestão da aveia aumenta o aporte de ferro, magnésio, fósforo, zinco, manganês, vitaminas B1 e B5 para o organismo

Foto colorida de pote com aveia

A aveia é um alimento altamente versátil e bastante reconhecido pelos benefícios que traz à saúde. Tornar o consumo de aveia um hábito diário provoca mudanças significativas no funcionamento do corpo.

Rico em fibras, o cereal aumenta o aporte de ferro, magnésio, fósforo, zinco, manganês, vitamina B1 e vitamina B5 para o organismo.

O consumo regular de aveia é capaz de melhorar o trânsito intestinal, o controle do colesterol e do açúcar no sangue. Além disso, por ser proteica e se estiver sendo usada dentro de uma dieta equilibrada, o alimento também ajuda no emagrecimento e na construção de massa muscular.

Confira os principais benefícios do consumo diário de aveia para o corpo:

1. Ajuda na digestão

A aveia é rica em fibras, que aumentam o bolo alimentar e estimulam os movimentos naturais do intestino. “O consumo, acompanhado da devida hidratação, ajuda a formar um gel espesso no intestino, que melhora o trânsito intestinal” diz a nutricionista Gabrieli Comachio, que atua no Mato Grosso.

2. Promove a saciedade

A aveia possui carboidratos de absorção lenta, que promovem a sensação de saciedade. Em uma dieta equilibrada, ela ajuda a controlar o apetite e pode até auxiliar no emagrecimento.

3. Reduz o colesterol

Presente na aveia, a beta-glucana é uma fibra que ajuda a reduzir a absorção de gordura pelo intestino. A consequência disso é a diminuição dos níveis de colesterol ruim no sangue, o que ajuda a prevenir doenças cardiovasculares.

4. Colabora para o bem-estar

De acordo com Comachio, a aveia promove uma fermentação dentro do organismo que favorece a microbiota intestinal. O alimento ajuda na produção de serotonina, neurotransmissor responsável pelo bem-estar.

5. Controla o açúcar no sangue

Por ser rica em fibras, ela ajuda a diminuir a velocidade com que os carboidratos chegam à corrente sanguínea, controlando os níveis de açúcar no sangue.

Nesse caso, a nutricionista indica a aveia em farelo que, durante o processamento, conserva mais fibras e menos carboidratos do que as demais versões do grão.

Como incluir a aveia na dieta

Bolo de banana, aveia e castanha
Bolo de banana com aveia

De acordo com a nutricionista, a aveia pode ser consumida todos os dias, em uma quantidade entre uma e duas colheres de sopa. O cereal pode ser usado como complemento de iogurtes, vitaminas ou saladas ou aproveitado em receitas de massas.

De maneira geral, não há contraindicações para o consumo de aveia, mas, em caso de alergias alimentares ou doença inflamatória intestinal, convém consultar um profissional de saúde para avaliar se os benefícios trazidos pelo alimento valem a pena.

Informações Metrópoles


Apesar de serem encontrados com facilidade, produtos têm venda proibida pela Anvisa no Brasil desde 2009

Foto de mulher jovem de perfil fumando vape anvisa consulta pública - Metrópoles

A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) discute nesta sexta-feira (19/4) a manutenção da proibição da venda dos cigarros eletrônicos, também conhecidos como “vapes”, no Brasil. Apesar de serem facilmente encontrados, a comercialização dos produtos é proibida no país desde 2009.

Há a expectativa de se manter a proibição e ainda incluir pontos para endurecer o cerco aos vapes. Campanhas educativas e reforço na fiscalização, incluindo no meio on-line, principal meio onde o comércio ilegal acontece, serão as recomendações da agência.

A Anvisa realizou uma consulta pública, como parte do processo de revisão da norma vigente apontou que a maioria dos profissionais de saúde disseram ser contra a liberação no Brasil. Considerando o público participante total, quase 59% disseram ser a favor de mudar a regra atual, incluindo a liberação geral.

Embora não fosse obrigatório, a agência resolveu rever os impactos da regra para considerar estudos mais recentes sobre os cigarros eletrônicos.

A discussão acontece em meio à pressão da indústria do tabagismo a favor da liberação.

Enquanto a consulta estava aberta, o setor iniciou a campanha “Eu quero escolher”, com posts pagos em redes sociais, que estimulava a participação na consulta afirmando que o cigarro eletrônico era uma “alternativa potencialmente menos tóxica que o cigarro”.

O argumento principal dos defensores é que, ao contrário do cigarro comum, que contém tabaco e libera monóxido de carbono (que é cancerígeno), o vape é por vaporização e, por isso, menos prejudicial.

Opinião de especialistas para a Anvisa

Contudo, na prática, a realidade é diferente, de acordo com especialistas. O cigarro eletrônico tem mais de duas mil substâncias, várias delas tóxicas e cancerígenas.

Para a presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia, Margareth Dalcolmo, a expectativa é a de que a norma da Anvisa seja mantida.

“Não estamos surpresos com o resultado da consulta pública, mas isso não interfere no debate científico que se tem sobre o tema. Cada vez mais, os estudos mostram que não há benefício na troca do vape pelo cigarro comum e que ele é tão prejudicial à saúde quanto. Nossa expectativa é a de que a regra seja mantida pela Anvisa”, afirma ela.

A Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo) argumenta ainda que a proibição atual não funciona, tendo em vista que os produtos estão circulando.

“Enfatizamos a urgência da regulamentação para que sejam estabelecidas regras claras e rígidas para a comercialização, prevenção do consumo por menores de 18 anos que, sob hipótese nenhuma, devem ter acesso a esses produtos; além de fornecer à sociedade informações corretas sobre os cigarros eletrônicos”, disse em nota enviada após o resultado da consulta pública.

Redução de danos

O médico e coordenador da Comissão de Combate ao Tabagismo da AMB, Ricardo Meireles, explica que não existe redução de danos para o tratamento do tabagismo, que mata cerca de 400 pessoas por dia no Brasil. A única forma, ressalta, é cessar o uso de qualquer fumo.

“Não existe redução de danos no tabagismo. Estamos vivendo agora o que vivemos um século atrás, quando o cigarro começou a circular. No começo, as pessoas não sabiam que o cigarro fazia mal e foram muitas mortes até que soubéssemos a verdade. Hoje, o cigarro eletrônico está no mercado há poucos anos e já tem uma doença para chamar de sua, que é a evali. (Leia mais abaixo.) Não podemos deixar a história se repetir”, disse ele ao G1.

Informações Metrópoles

1 2 3 129