O presidente Jair Bolsonaro reagiu à declaração do governador de São Paulo, João Doria, de que os paulistanos serão obrigados a tomar a vacina contra a Covid-19. Em seu Twitter, Bolsonaro lembrou que é o Ministério da Saúde que determina quais vacinas serão obrigatórias no país. Bolsonaro ainda deixou claro que o governo não irá impor a vacinação.
Na publicação, o presidente destacou a lei 13.979, proposta por ele e aprovada no início deste ano, que reconhece a possibilidade de o governo obrigar a vacinação. O texto diz que “poderão ser adotadas a realização compulsória de vacinação e outras medidas profiláticas para o enfrentamento da pandemia”.
Em seguida, Bolsonaro lembra também a lei aprovada em 1975, que determina quais autoridades permitem e sob quais circunstâncias as vacinas podem ser obrigatórias.
– Art. 3° Cabe ao Ministério da Saúde a elaboração do Programa Nacional de Imunizações, que definirá as vacinações, inclusive as de caráter obrigatório.
Art. 6° Os governos estaduais, COM AUDIÊNCIA PRÉVIA do Ministério da Saúde, PODERÃO propor medidas legislativas complementares visando ao cumprimento das vacinações, obrigatórias por parte da população, no âmbito dos seus territórios – indicou Bolsonaro.
O chefe do Executivo também deixou claro o posicionamento do governo em não obrigar a população se vacinar.
– Apesar do art. 3º, inciso III, letra “d”, da Lei 13.979/20, prever que o poder público poderá determinar a realização compulsória da vacinação, o Governo do Brasil não vê a necessidade de adotar tais medidas, NEM RECOMENDARÁ SUA ADOÇÃO por gestores locais – garantiu.
As declarações de Bolsonaro frustram a intenção de Doria, que mais cedo afirmou que “a vacinação será obrigatória, exceto se o cidadão tiver uma orientação ou atestado médico de que não possa tomar a vacina”.
Fonte: site Pleno News
Nesta quinta-feira (15), o Ministério da Saúde transferiu R$ 6.659.018,86 para custear a aquisição do remédio Zolgensma, apontado como o mais caro do mundo. O medicamento ajudará no tratamento de uma bebê, de 1 ano e 2 meses.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que a pasta completasse a diferença para a compra do remédio avaliado em R$ 12 milhões. As informações são do colunista Caio Barbieri, do portal Metrópoles.
A pequena Kyara Lis de Carvalho Rocha foi diagnosticada com Atrofia Muscular Espinhal (AME). Pouco antes da decisão judicial, a família dela conseguiu arrecadar R$ 5.340.981,14 por meio de doações e rifas.
A assessoria de imprensa do Ministério da Saúde disse que o depósito ocorreu na conta bancária indicada na decisão do ministro Napoleão Nunes Maia Filho, do STJ.
– O Ministério da Saúde enviou cópia da ordem bancária. Amanhã [16/10] o dinheiro deve estar disponível, quando daremos início ao processo de compra. Estamos felizes e cheios de esperança. Não temos palavras para agradecer o que toda a sociedade e o ministro Napoleão Nunes Maia fizeram pela Kyara. Esperamos que essa decisão sirva de referência para todos os juízes e para o próprio Ministério da Saúde – informou.
A ocupação de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) pediátricas para Covid-19 cresceu consideravelmente na Bahia em 15 dias. Em 1º de outubro o boletim da Secretaria da Saúde (Sesab) informava que a taxa de ocupação deste tipo de leito era de 43%, enquanto nesta quinta-feira (15) o documento informa que agora o índice está em 81%.
Os leitos de UTI são destinados ao casos mais graves da infecção pelo novo coronavírus. As Unidades possuem equipamentos de suporte de vida, que auxiliam no tratamento dos pacientes que tiveram os pulmões afetados pela doença.
O prefeito de Salvador, ACM Neto, afirmou na terça-feira (13) que houve um aumento preocupante na demanda por internações pediátricas por coronavírus em Salvador. De acordo com ele, a ocupação de leitos de UTI Covid-19 para crianças chegou a 70%, enquanto o de leitos clínicos atingiu 80%. Para o gestor, este repique vai interferir na decisão sobre a volta às aulas presenciais na capital baiana.
Outros dados que constam no boletim mostram que agora a Bahia soma 331.362 infectados desde o início da pandemia e 7.243 mortes. Nas últimas 24 horas foram registrados 1.575 novos casos de Covid-19 e 29 óbitos.
Os casos ativos são 6.822.
O dia “D” de mobilização nacional contra a poliomielite e de multivacinação vai ocorrer neste sábado, 17. Todas as unidades de saúde da rede municipal estarão realizando a vacinação das 8h às 17h.
Para reforçar o estoque, a Secretaria de Saúde recebeu mais 10.700 doses de vacina oral contra a poliomielite. Deverão ser vacinadas crianças de até cinco anos, com estratégias diferenciadas para menores de um ano e para aquelas na faixa etária de 1 a 4 anos.
Já na multivacinação, o público-alvo é formado por crianças e adolescentes menores de 15 anos, com objetivo de atualizar a Caderneta de Vacinação.
Para ser imunizado é necessário se dirigir a uma unidade de saúde portando documento de identidade, cartão SUS e a caderneta de vacinação. “A ausência desses documentos não impede a vacinação”, ressalta a coordenadora do Setor de Imunização, Simone Neves.
Essa ação visa oportunizar o acesso às vacinas, atualizar a situação vacinal, aumentar as coberturas vacinais, diminuir a incidência das doenças imunopreveníveis e contribuir para o controle, eliminação e erradicação dessas doenças.
A campanha teve início no último dia 5 e segue até o dia 31 de outubro com expectativa de imunizar 30 mil crianças e adolescentes.
Em 24 horas, o Brasil registrou 749 mortes e 27.235 novos casos de covid-19. Os dados estão na atualização diária divulgada pelo Ministério da Saúde no início da noite desta quarta-feira (14), a partir de dados das secretarias estaduais de saúde.
Com os acréscimos, o país chegou a 151.747 óbitos em razão da pandemia do novo coronavírus. Ontem, o número de mortes estava em 150.998. Ainda há 2.388 óbitos em análise por equipes de saúde para averiguar se o diagnóstico é de covid-19.
O número de casos confirmados acumulados chegou a 5.140.863. Até ontem, o número de casos era de 5.113.628.
Ainda há 420.303 pacientes em acompanhamento. De acordo com o Ministério da Saúde, outras 4.568.813 pessoas já se recuperaram da doença.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) alertou nesta 4ª feira (14.out.2020) a possibilidade de grande parte da população só ser vacinada contra a Covid-19 em 2022. Para a entidade, não há como todos os habitantes do planeta serem imunizados em 1 único ano.
Na visão da OMS, também não há capacidade de produzir doses suficientes para abastecer o mundo todo em 2021. Para a entidade, os grupos prioritários para receber a vacina no próximo ano serão os profissionais de saúde, idosos e pessoas com vulnerabilidades. Juntos, esses grupos representam menos de 20% da população total do planeta.
A cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan, disse que o mundo deve ter uma vacina em 2021.No entanto, ela afirma que o acesso será limitado e que uma “pessoa comum, jovem, talvez vai precisar esperar até 2022”.
Swaminathan ponderou que a esperança será de que, ao vacinar uma parcela da população, a taxa de mortalidade caia. Segundo ela, a vacina só vai gerar imunidade de rebanho, após 70% da população ser imunizada, o que equivale a 5 bilhões de pessoas.
A meta da OMS até o final do próximo ano, é vacinar 2 bilhões de pessoas, o que será a maior campanha de vacinação da história.
A diretora técnica da OMS, Maria van Kerkhove, insiste que não é necessário esperar uma vacina para controlar o vírus. Segundo ela, temos “instrumentos para impedir a transmissão”, citando países que conseguiram manter baixas as taxas de contaminação, mesmo sem a vacina.
Mesmo com o grande salto de novos casos nos últimos dias, a esperança da entidade é que agora as taxas de mortalidade sejam menores, porque médicos estão mais preparados e existem alguns tratamentos para pacientes mais graves. Além disso, nesse momento, são os jovens os mais atingidos pela doença e os diagnósticos têm sido dados cada vez mais cedo.
A OMS afirmou também que “nunca recomendou” 1 lockdown completo nos países e que sempre insistiu em 1 pacote de medidas para o enfrentamento da pandemia. A diretora técnica declarou que muitos países precisaram tomar a atitude de 1 fechamento completo para aliviar os sistemas de saúde sobrecarregados. “Alguns países não tiveram opção”, pontuou.
Kerkhove disse esperar que os governos, diante da segunda onda da doença, optem por medidas localizadas, em regiões mais afetadas.
O secretário estadual de Saúde Fábio Vilas-Boas disse nesta quarta-feira (14) que o Hospital de Campanha da Arena Fonte Nova será desativado até a próxima semana. A informação foi confirmada em entrevista a José Eduardo, na Rádio Metrópole. “Estamos em fase de desmobilização e os últimos pacientes estão perto de receber alta. A partir daí, vamos devolver o equipamento para as partidas de futebol. Já desativamos o Riverside há um mês”, ressaltou.
Vilas-Boas alertou que o estado vive uma segunda onda em número de casos de contaminação pelo coronavírus. “No entanto, como temos uma desaceleração em número de pessoas internadas acaba abafando essa nova onda. Independente disso, os cuidados precisam ser redobrados”.
Em relação às eleições, a Sesab enviou nova nota técnica à Justiça Eleitoral recomendando que sejam adotadas medidas para impedir a realização de atos políticos que gerem aglomerações no interior do estado. Vilas-Boas classificou como “inadiável” a suspensão de comícios e carreatas. “Estamos muito preocupados. Secretários municipais pedem socorro em função das aglomerações no interior por causa da eleição. Na prática, as recomendações não têm sido seguidas e é difícil fiscalizar. É inadiável a suspensão e a proibição dos comícios e das caminhadas. Deixar a cargo do juiz ser acionado por pessoas da sociedade a gente vai ver leite derramado”, reforçou.
O secretário disse, ainda, que a taxa de ocupação de leitos pediátricos tem crescido na Bahia. “Estamos investigando se a ocupação de leitos pediátricos tem relação com a covid-19. Hoje a maior incidência é de pessoas jovens que vão a praia, paredões etc. As crianças começaram a apresentar doença grave que pode afetar vários órgãos. Quem está levando isso para elas são os irmãos, pais, tios, por meio de contatos em aglomerações. O povo baiano foi muito eficiente em combater o coronavírus, mas estamos em momento que precisamos de novo esforço”, ressaltou.
A Fundação Hospitalar de Feira de Santana divulgou os nomes de 203 mulheres que passaram à etapa de triagem do Programa de Tratamento Cirúrgico de Gigantomastia, caracterizado pelo tamanho exagerado dos seios, realizado pelo Hospital da Mulher.
A FHFS manterá contato com estas mulheres pelo telefone indicado por elas nos cadastros. A documentação exigida foi enviada pela internet, conforme protocolo publicado no dia 23 de setembro. Elas ainda passarão por consulta com o cirurgião plástico, condição sócio-econômica e dos exames médicos.
A quantidade de mulheres que enviaram a documentação foi de aproximadamente 350. No entanto, parte não apresentou a documentação correta ou faltou informação necessária para preenchimento do cadastro. Totalmente custeada pela Prefeitura de Feira de Santana, o programa é destinado exclusivamente às residentes do município e não é considerado estético, mas de saúde pública.
Como condicionantes à participação, as mamas das candidatas deverão pesar mais de 4 quilos, ter filho, carência econômica – que será confirmada por visita do serviço social, morar em Feira de Santana – será confirmado na visita e ter mais de 18 anos.
Desde 2013, quando foi criado, a cirurgia reparadora já beneficiou cerca de 300 mulheres. Os nomes podem ser lidos na edição do dia 10, do Diário Oficial do Município: www.feiradesantana.ba.gov.br.
Confira a relação:
Nas últimas 24h, Feira de Santana não registrou nenhum óbito por Covid-19 e manteve a marca de 9.882 curados da doença desde o início da epidemia, índice que representa 92% dos casos confirmados. Enquanto isso, 67 pessoas que aguardavam resultado do exame testaram negativo e 45 novos casos de Coronavírus foram positivos hoje.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 27 pacientes internados no município e 698 casos ativos, ou seja, pessoas que ainda estão com a doença. A informação é da Vigilância Epidemiológica através da Secretaria de Saúde neste domingo (11).
Relatório sobre Covid-19 em Feira de Santana:
NÚMEROS DESTE DOMINGO – 11 de outubro de 2020
Casos confirmados no dia: 45
Pacientes recuperados no dia: 0
Resultados negativos no dia: 67
Alta hospitalar no dia: 0
Óbito comunicado no dia: 0
A Secretaria de Saúde ressalta que a inclusão no boletim dos registros de óbito por covid-19 é feita quando a declaração de óbito, ficha de notificação e resultado do exame positivo para a doença chegam à Vigilância Epidemiológica.
NÚMEROS TOTAIS
Total de pacientes ativos: 698
Total de casos confirmados no município: 10.806 (Período de 06 de março a 11 de outubro de 2020)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 671
Total de pacientes hospitalizados no município: 27
Total de recuperados no município: 9.882
Total de exames negativos: 12.228 (Período de 06 de março a 11 de outubro de 2020)
Aguardando resultado do exame: 392
Total de óbitos: 226
Medidas sanitárias mais restritivas em relação ao período eleitoral foram recomendadas pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde da Bahia (Coes) recomendou, neste sábado (10).
Na sexta-feira (9) o governador Rui Costa reclamou de “micaretas” vistas em campanhas eleitorais e pediu colaboração de candidatos.
A recomendação do Coes inclui proibição de comícios, passeatas e caminhadas, bem como o acompanhamento de pessoas a pé durante as carreatas.
De acordo com o secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, as recomendações foram enviadas à Justiça Eleitoral, a quem compete normatizar a questão. “O objetivo é evitar o crescimento acelerado de casos e redobrar atenção em diversas localidades, a exemplo das regiões Sudoeste, Sul, Norte e Nordeste que tem permanecido com um platô elevado de infectados e taxas de ocupação de leitos em percentuais de atenção”, explica o secretário.
O titular da pasta estadual da Saúde reitera ainda que medida semelhante foi adotada em outros estados, a exemplo da Paraíba.
A Nota Técnica 81 está disponível no site da Secretaria da Saúde (Sesab) e detalha as recomendações, sempre ratificando o uso de máscara, higienização frequente das mãos e manutenção do distanciamento social.