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Foto: Thiago Paixão

Em Feira de Santana, somente em junho, foram 1.117 casos diagnosticados da Covid. É a maior quantidade registrada nos últimos três meses. O município não presenciava este aumento desde abril, quando a média de exames positivos era quatro por dia.

Mesmo com o crescimento significativo de casos, nenhuma morte foi registrada e cinco pessoas estão internadas por complicações da doença no município, de acordo com o último boletim divulgado pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde.

O painel epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) aponta que a taxa de letalidade em Feira de Santana é de 1,68%. Já em Salvador o índice é mais elevado, com 2,86%.

Vale destacar que as testagens estão sendo intensificadas pela Prefeitura a fim de rastrear e evitar a proliferação do vírus no município.

A orientação para as pessoas que apresentam sintomas gripais ou da Covid é procurar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou uma das sete policlínicas municipais para fazer o exame RT-PCR. O serviço é disponibilizado gratuitamente todos os dias, das 7h às 19h.

Já nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades de Saúde da Família (USFs) são realizados o teste de antígeno – também colhe amostra nasal. O resultado é entregue em 15 minutos.

*Secom


Coreia do Norte diz que surto de Covid começou após contato com ‘coisas alienígenas’ 

Primeiros pacientes infectados teriam tocado tais objetos em região próxima à fronteira com a Coreia do Sul

A Coreia do Norte concluiu que seu primeiro surto de Covid-19 começou com pacientes tocando “coisas alienígenas” perto da fronteira com a Coreia do Sul, informou a mídia estatal nesta sexta-feira (horário local).

“Sabia-se que um soldado de 18 anos de sobrenome Kim e uma criança de 5 anos do jardim de infância de sobrenome Wi entraram em contato com coisas alienígenas em uma colina ao redor de quartéis e bairros residenciais em Ipho-ri no início de abril”, disse a KCNA.

Ihpo-ri é uma região no condado de Kumgang, na costa leste do país, perto da fronteira com a Coreia do Sul.

No início do mês de maio, a Coreia do Norte declarou estado de emergência e impôs um bloqueio nacional em razão do número de casos da Covid no país.

Informações Terra Brasil Notícias


Com nova lei, a proibição dos cigarros eletrônicos na Paraíba vale para locais de “uso coletivo”, sejam públicos ou privados, como já acontece com os cigarros comuns

A Paraíba proibiu o consumo de cigarros eletrônicos no estado em ambientes coletivos, em lei que entrou em vigor desde a última quinta-feira, 23.

“Fica vedado, nos termos deste artigo, o uso de cigarros eletrônicos, vaporizadores, vape, e-cigarro, e-cig, e-cigarette ou qualquer outro Dispositivo Eletrônico de Fumar – DEF em recinto coletivo público e privado”, diz o texto.

O trecho sobre cigarros eletrônicos foi adicionado a uma lei já existente (número 8.958, de 2009), que proíbe que cidadãos fumem cigarros comuns em locais públicos fechados.

Com a alteração, a proibição dos cigarros eletrônicos vale para locais de “uso coletivo”, sejam públicos ou privados, como já acontece com os cigarros comuns. Na prática, a nova legislação implica que passa a ser proibido fumar cigarros eletrônicos em locais como restaurantes fechados, por exemplo.

A lei foi aprovada em maio, de autoria do deputado Taciano Diniz (União Brasil), e sancionada pelo governador João Azevêdo (PSB).

Cigarro eletrônico é proibido no Brasil

A decisão da Assembleia na Paraíba acontece em meio a discussões crescentes sobre o uso de cigarros eletrônicos e os efeitos do consumo para a saúde.

O produto tem crescido em popularidade em todo o mundo, incluindo no Brasil, embora a comercialização de cigarros eletrônicos seja, oficialmente, proibida pela Anvisa, agência reguladora.

A Anvisa “proíbe a comercialização, a importação e a propaganda de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar, conhecidos como  cigarro eletrônico”, segundo texto de resolução de 2009.

A resolução da Anvisa implica que empresas não estão autorizadas a comercializar os produtos legalmente. Ainda assim, cigarros eletrônicos ainda entram no Brasil importados de forma irregular ou trazidos do exterior por consumidores.

As regras estão em debate, com argumentos favoráveis a alterações na proibição da Anvisa apontando que, com a regra, os “vapes” seguem sendo consumidos, mas chegam ao mercado sem fiscalização sanitária.

Reguladora nos EUA baniu marca pioneira

Também neste mês, a FDA, agência reguladora de remédios e alimentos nos Estados Unidos, baniu do mercado local a Juul, pioneira na comercialização e marketing de cigarros eletrônicos e uma das principais empresas mundiais no setor. Os cigarros eletrônicos de outras marcas autorizadas continuam sendo permitidos.

O principal argumento da FDA foi alto consumo de cigarros eletrônicos da Juul por adolescentes, em meio a um marketing direcionado da empresa a esse público, como com cigarros de sabores de frutas.

Um estudo da FDA no ano passado estimou que mais de 2 milhões de adolescentes no ensino fundamental e médio nos EUA fumavam cigarros eletrônicos.

Estudos têm mostrado que os efeitos dos cigarros eletrônicos podem ser tão ou mais nocivos do que dos cigarros comuns. O Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, outra autoridade de saúde do governo norte-americano, afirma publicamente que a exposição à nicotina nos cigarros eletrônicos pode prejudicar o desenvolvimento do cérebro de jovens adultos. Os produtos, segundo a autoridade, também possuem insumos químicos que podem desencadear câncer e outros efeitos indesejados nos pulmões.

Em resposta ao escrutínio crescente, a Juul Labs já havia parado de vender cigarros eletrônicos com sabor de fruta, um de seus mais populares, em 2019. A empresa também reduziu os gastos com campanhas de marketing. Em resposta, as vendas caíram de US$ 38 bilhões para US$ 5 bilhões entre 2018 e 2021.

Informações Terra Brasil Notícias


Governo realizou audiência pública sobre o tema nesta terça-feira

Ministério da Saúde discute cartilha que diz que “todo aborto é um crime” Foto: Pexels/Daniel Reche

O Ministério da Saúde realizou, nesta terça-feira (28), uma audiência pública para discutir o teor de uma cartilha publicada pela Secretaria de Atenção Primária à Saúde com orientações sobre o procedimento do aborto. O documento, de 7 de junho, afirma que “todo aborto é um crime” e provocou reação de grupos de pesquisa e entidades de defesa da mulher.

O manual intitulado Atenção técnica para prevenção, avaliação e conduta nos casos de abortamento é voltado para gestores e profissionais de saúde. Segundo a cartilha, “não existe ‘aborto legal’ como é costumeiramente citado, inclusive em textos técnicos”.

Para a Secretaria de Atenção Primária à Saúde do ministério, o que existe “é o aborto com excludente de ilicitude”.

A cartilha diz ainda que “todo aborto é um crime, mas quando comprovadas as situações de excludente de ilicitude após investigação policial, ele deixa de ser punido, como a interrupção da gravidez por risco materno”.

O próprio manual pondera que essa discussão “tem pouca relevância”, uma vez que a gravidez tem tempo limitado e “seria impossível aguardar transcorrer todo um procedimento para apurar se houve crime, ou não”.

O documento provocou reações de grupos de pesquisa e entidades ligadas à defesa da mulher. Em carta à Secretaria de Atenção Primária à Saúde, 78 organizações pediram a revogação do manual. Para as entidades, a cartilha não cumpre a finalidade de apoiar profissionais de saúde nos casos de abortamento e, pelo contrário, impõe “obstáculos à concretização do direito à saúde de mulheres, meninas e pessoas que gestam”.

Entre as organizações signatárias da carta em reação ao manual do Ministério da Saúde estão a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e o Instituto Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Em relação ao trecho do manual que indica que “todo aborto é um crime”, as organizações ponderam que a declaração soa como tentativa do ministério “de confundir sobre a licitude do procedimento realizado dentro das hipóteses legais”.

A menção do documento à “investigação policial” também cria, segundo as entidades, insegurança jurídica aos profissionais, “que temerão uma investigação sobre cada decisão de cuidado que tomem sobre as mulheres”.

A discussão sobre o documento ocorre após a repercussão nacional de dois casos de gravidez em contexto de violência contra a mulher. No fim de semana, a atriz Klara Castanho teve exposta sua decisão de entregar voluntariamente para adoção um bebê gestado após um estupro.

Semanas antes, uma menina de 11 anos teve o procedimento de aborto negado por uma juíza em Santa Catarina. A magistrada, Joana Ribeiro Zimmer, questionou se a menina não “suportaria ficar mais um pouquinho”. Joana foi uma das convidadas pela Secretaria de Atenção Primária para participar da audiência pública nesta terça-feira, mas não compareceu.

Além da juíza, foram chamados as deputadas federais Janaina Paschoal (PRTB-SP) e Bia Kicis (PL-DF) e o ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra Filho, que discursaram na reunião transmitida online. Representantes de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e o Conselho Federal de Medicina (CFM) também foram convidados.

Em sua fala, na audiência pública, a representante da SBPC, antropóloga Lia Zanotta Machado, lembrou que “abortamento no caso de estupro, risco de morte da gestante e má-formação fetal com impossibilidade de vida extrauterina não conforma tipicidade, ilicitude e culpabilidade e, portanto, o abortamento é legal”.

Ela também pontuou que o aborto legal, em caso de estupro, não tem idade gestacional máxima para ocorrer, conforme a legislação.

O manual do Ministério da Saúde afirma que “sob o ponto de vista médico, não há sentido clínico na realização de aborto com excludente de ilicitude em gestações que ultrapassem 21 semanas e 6 dias”.

O secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara, por sua vez, defendeu o documento. Segundo ele, as cartilhas anteriores sobre o tema precisavam ser atualizadas. Em relação à investigação criminal, ele ponderou que uma lei obriga a denúncia sobre o estupro. Em 2020, uma portaria determinou a notificação dos estupros que ensejam interrupção de gravidez.

– Hoje, elas dizem que depende da mulher ou da mãe da criança ou do pai da criança decidir se vai denunciar ou não. Não, não cabe. É incondicionada à vontade da vítima. Tem de ser denunciado. E aí, eu sou perseguido por sites, pela imprensa. “Ministério da Saúde quer que vítimas de estupro sejam investigadas após aborto”. E não é para investigar vítima de estupro? Tem de entender o que a gente quer – apontou.

– Essas orientações criminalizam não somente as mulheres, mas também os profissionais de saúde que delas cuidam, entre eles, os ginecologistas e obstetras – afirmou a Febrasgo em seu site sobre a cartilha do Ministério da Saúde.

Raphael Câmara ainda falou sobre dados de mortes relacionadas ao aborto no Brasil e disse não concordar com “matar bebê na barriga”.

– Como obstetra, não dá. Essa sociedade que acha que é normal matar bebê na barriga com sete, oito, nove meses… Eu não quero fazer parte dessa sociedade – apontou.

Outros convidados contrários ao aborto, que participaram da audiência, apoiaram o texto. Segundo a secretária nacional da Família do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Angela Gandra, a cartilha ajuda a não levar casos de gravidez ao aborto.

– É interessante falar do abortamento como exceção, do abortamento nos casos previstos em lei. E isso prepara também para não induzir os técnicos a levarem imediatamente ao aborto – ressaltou.

Em viagem a Lisboa, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também se posicionou nesta terça sobre o tema, em consonância com a cartilha da pasta.

– Estupro é crime tipificado no Código Penal, como o aborto também é – disse o ministro.

Ele reiterou que o governo Jair Bolsonaro é favorável à “defesa da vida desde a concepção” e criticou eventuais iniciativas do Judiciário para descriminalizar o que chamou de “aborto injustificado”.

No fim da audiência, Câmara disse que levará em consideração as contribuições recebidas na audiência e que o texto poderá passar por mudanças, sem detalhar quais.

– Certamente, haverá modificações no nosso manual. Podemos colocar diversas opiniões – destacou.

*AE


A Secretaria de Saúde de Feira de Santana esclarece que a solicitação de dados por Whatsapp a um morador deste município despertou a atenção da pasta para, preventivamente, alertar quanto a atuação de golpistas.

Felizmente, a mensagem exposta não se configurou “golpe” e foi encaminhada por uma agente comunitária de saúde do município de Serrinha. De acordo com a profissional, houve um engano ao salvar o número de um morador da localidade e a mensagem foi direcionada equivocadamente a um morador de Feira.

Vale deixar claro que durante apuração dos fatos houve tentativa de contato da pasta com a suposta golpista; no entanto não obteve retorno – situação que deixou o órgão municipal em alerta.

A Secretaria de Saúde reitera que não solicita dados pessoais para realização de cadastros através de aplicativos de mensagens ou ligação. Os cadastros e encaminhamentos são realizados apenas de forma presencial, e não virtual.

“Pedimos que, se alguém entrar em contato por estes meios, não forneçam nenhum documento, pois o agente comunitário tem acesso aos bairros onde estão alocados e fazem esse cadastro pessoalmente através de tablet ou ficha”, explica a chefe da Atenção Primária à Saúde, Helen Costa.

*Secom


Nova York vacina homens gays e bissexuais contra a varíola dos macacos

O Departamento de Saúde de Nova York (NY) tornou na quinta-feira (23) elegíveis para a vacina contra varíola dos macacos homens gays, bissexuais e que fazem sexo com homens (cisgêneros ou transgêneros).

Antes, assim como nas demais jurisdições americanas, NY só oferecia o imunizante a pessoas identificadas como contatos próximos de alguém com suspeita ou confirmação da doença.  

A administração municipal reforçou que qualquer pessoa pode pegar e espalhar a varíola, porém, homens da comunidade LGBT+ têm sido a maioria dos infectados no atual surto da doença.

Por isso, tornou aqueles com 18 anos ou mais que tiveram múltiplos parceiros sexuais nos últimos 14 dias, elegíveis à vacina. 

O imunizante utilizado é a Jynneostm, ou Jynneos, em um esquema de duas doses, com intervalo de quatro semanas. O departamento destacou que ser vacinado logo após uma exposição reduz o risco de desenvolver a doença. Apenas uma clínica faz a aplicação da vacina na cidade.

“Os membros da comunidade LGBT+ sempre foram defensores ferrenhos de seus direitos, incluindo, e especialmente, quando se trata de ter acesso oportuno a cuidados de saúde”, disse Ashwin Vasan, comissário de saúde da cidade.

“A vacinação contra a varíola é uma ferramenta crítica para permitir que os nova-iorquinos se protejam e ajudem a retardar a propagação da varíola em nossa cidade”.

O prefeito Eric Adams frisou que a abertura da clínica é “uma ferramenta crítica para manter os nova-iorquinos saudáveis”. “Estamos preparados, não em pânico”.

Diretor-médico do Callen-Lorde Community Health Center, clínica de cuidados primários a pessoas LGBT+, Peter Meacher, avaliou que a medida foi um “passo importante”. Porém, disse que “é igualmente importante lembrar que a identidade não é um fator de risco”.

“Devemos estar atentos para não estigmatizar comunidades que possam ser afetadas desproporcionalmente”.

Informações Terra Brasil Notícias


Princípio ativo compõe os remédios anti-hipertensivos mais usados no país

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Remédio losartana será recolhido Foto: Divulgação/Sanofi Medley

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta quinta-feira (23), o recolhimento e a interdição de lotes de medicamentos, de diversas empresas, que contêm losartana. A medida é preventiva e pacientes não devem interromper o tratamento. O princípio ativo compõe os remédios anti-hipertensivos e contra insuficiência cardíaca mais usados no país.

A decisão se deu após a descoberta da impureza “azido” acima dos limites de segurança. Essas impurezas podem surgir durante o processo de fabricação do insumo farmacêutico ativo e tem potencial mutagênico, segundo a Anvisa.

A orientação da agência é de que pessoas que estejam fazendo uso dos lotes interditados ou recolhidos continuem o tratamento. Em caso de dúvida, devem contatar um médico.

– Continue tomando o seu medicamento de acordo com as orientações do seu médico. Qualquer alteração de tratamento e medicamento só deve ser feita com orientação médica – recomendou.

– Somente troque de medicamento quando já tiver o novo lote em mãos, pois a interrupção do tratamento da hipertensão arterial e da insuficiência cardíaca pode produzir maiores malefícios, inclusive risco de morte por derrame, ataques cardíacos e piora da insuficiência cardíaca – complementou a agência.

Para trocar o medicamento, o paciente pode entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) do laboratório para se informar sobre a troca. Os meios para contato estão disponíveis na embalagem e bula dos produtos.

Para ver se o medicamento em uso está entre os com ordem de recolhimento, clique aqui. Já os com ordem de interdição estão disponíveis aqui.

AZIDO
Conforme a Anvisa, desde que foi descoberta, em setembro do ano passado, a possibilidade da presença do azido na losartana, a agência tem atuado junto às farmacêuticas. Autoridades reguladoras de outros países também adotaram ações de recolhimento, como Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos da América, Portugal, República Tcheca e Cingapura.

Para tomar a decisão, a Anvisa disse ter ouvido também a Sociedade Brasileira de Cardiologia, o Ministério da Saúde, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

Em março, a farmacêutica Sanofi Medley anunciou que faria recolhimento de todos os lotes de remédios com princípio ativo losartana devido às impurezas. A medida foi também preventiva.

*AE


Técnica foi desenvolvida pelo Instituto de Química de São Carlos, ligado à USP

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Camila Boehm
Pesquisadores do Instituto de Química de São Carlos (IQSC), da Universidade de São Paulo, identificaram um método com potencial para prever a gravidade da infecção por Covid-19 nos pacientes, a partir da análise do plasma sanguíneo. O sistema pode servir como ferramenta de triagem no atendimento dos infectados e ser utilizado a fim de evitar a evolução da doença. O estudo foi publicado na revista científica Journal of Proteome Research.

De acordo com a pesquisa, os pacientes infectados pela doença tiveram variações na concentração de seis substâncias encontradas no sangue, chamadas de metabólitos, sendo elas glicerol, acetato, 3-aminoisobutirato, formato, glucuronato e lactato. As análises revelaram que, quanto maior o desequilíbrio na quantidade dessas substâncias no início da infecção, mais graves eram os quadros de saúde que os pacientes desenvolviam.

Plasma
Foram analisadas amostras de plasma sanguíneo de 110 pacientes com sintomas gripais que passaram, em 2020, pelo Hospital da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), sendo que 57 deles não estavam infectados por Covid-19 e os outros 53 eram casos positivos recentes da doença.

Os pesquisadores observaram que, dos infectados, dez pacientes apresentaram complicações e chegaram a ser internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com registro de duas mortes. Esse grupo com quadro de maior gravidade apresentou, no início da infecção por covid-19, variações mais acentuadas na concentração dos metabólitos citados.

Os resultados do estudo podem contribuir, conforme apontou o IQSC, para o desenvolvimento de um novo protocolo clínico que ajudaria médicos e hospitais a identificarem, já nos primeiros dias de sintomas, pacientes que possam desenvolver a forma grave da doença, permitindo que intervenham para evitar a evolução da doença.

Ainda segundo o IQSC, para validar a técnica, os pesquisadores planejam ampliar o número de amostras de plasma sanguíneo avaliadas e incluir novos grupos, como os vacinados que contraíram a covid-19, nos próximos passos do estudo. Além disso, eles pretendem incluir informações sobre gênero e idade nas estatísticas.

Informações Agência Brasil


A partir desta terça-feira, 21, pessoas com 40 anos ou mais, além de trabalhadores de saúde podem tomar a quarta dose (reforço) da vacina contra Covid-19. A aplicação será realizada naqueles que receberam a terceira dose há pelo menos quatro meses.

Em Feira de Santana, 563.710 pessoas receberam a primeira dose da vacina. Do total, 507.212 a segunda dose, 262.175 a terceira dose e outras 24.402 pessoas foram imunizadas com a quarta dose até o momento.

De segunda a sexta-feira, a aplicação das doses é realizada nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades de Saúde da Família (USFs), localizadas nas zonas urbana e rural.

Para receber o imunizante é preciso, além de estar no período recomendado pelo Ministério da Saúde, apresentar RG, CPF, cartão do SUS, caderneta de vacinação (com registro das três doses) e comprovante de residência.

Confira os locais e horários de vacinação:

A vacinação acontece nas Unidades de Saúde da Família da sede CSU, Caseb II, Baraúnas, Jardim Cruzeiro, Alto do Papagaio, Asa Branca III, Campo Limpo II, Aviário I e II, Conceição II, Feira VI – I e II, Panorama I e II, George Américo III, IV e Campo Limpo IV, Santo Antônio dos Prazeres I e II, Tomba I e III, Expansão do Feira IX-I, Viveiros, Feira X-III e IV, das 8h às 16h e nas Unidades de Saúde da Família, vinculadas ao Programa Saúde na Hora, das 8h às 21h.

Também haverá imunização em todas as Unidades de Saúde da Família dos distritos: Alecrim Miúdo, Alto do Rosário 1 e 2, Bonfim de Feira, Candeal, Fulô, Galhardo, Jenipapo, Humildes 1, Humildes 2, Ipuaçu, Jaguara 1 e 2, Jaíba, Limoeiro, Mantiba, Matinha, Pé de Serra, Rosário, São Cristóvão, São José 1 e 2, Tanquinho de Humildes, Terra Dura e Tiquaruçu, das 8h às 16h, e nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) Cassa, Caseb I, Dispensário Santana, Irmã Dulce, Mangabeira, Serraria Brasil e Subaé a imunização acontece das 8h às 17h.

*Secom


Paciente é morador de Maricá, no Rio de Janeiro

Varíola dos macacos, monkeypox

O Ministério da Saúde foi notificado sobre o oitavo caso registrado no Brasil do vírus monkeypox, conhecido como varíola dos macacos O paciente é um homem de 25 anos, morador de Maricá, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Ele não viajou para o exterior, mas teve contato com estrangeiros.

O caso foi confirmado pelo Laboratório de Enterovirus do Instituto Oswaldo Cruz, no Rio, que utilizou o método de Isolamento Viral para fazer o diagnóstico.

De acordo com informações do Ministério da Saúde, o paciente está com quadro clínico estável, sem complicações e é monitorado pelo Instituto Nacional de Infectologia e pelas secretarias de Saúde do estado e do município.

“Todas as medidas de contenção e controle foram adotadas imediatamente após a comunicação de que se tratava de um caso suspeito de monkeypox, com o isolamento do paciente e rastreamento dos seus contatos”, informou o Ministério da Saúde, que notificou a Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre o caso.

Casos investigados

Dois oito casos confirmados no país até o momento, quatro foram em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul e dois no Rio de Janeiro. Há, ainda, seis casos em investigação.

O sétimo caso foi confirmado na sexta-feira (17), no Rio de Grande do Sul. As cinco pessoas que tiveram contato com o homem diagnosticado com varíola dos macacos no Rio de Janeiro não apresentaram sintomas até o sábado.

No sábado (18), a OMS informou que deixaria de tratar de forma diferenciada os casos em países onde a doença é considerada endêmica, ou seja, com circulação o ano inteiro, e os demais países.

A varíola dos macacos era considerada endêmica em países da África Central e da África Ocidental, mas nos últimos meses houve relatos da doença em diversos outros países não endêmicos, especialmente na Europa, que já responde por 84% dos casos notificados, segundo a OMS.

Entre os dias 1º de janeiro e 15 de junho deste ano, a OMS foi notificada sobre 2.103 casos confirmados da varíola do macaco, em 42 países, assim como um caso provável e uma morte.

Informações Agência Brasil

1 70 71 72 73 74 150