Foto: Moreira Mariz/Agência Senado
Presidente do PSD na Bahia, o senador Otto Alencar declarou, em entrevista à rádio Piatã FM na manhã desta terça-feira (13), que Angelo Coronel (PSD) e Jaques Wagner (PT), seus colegas no Senado Federal, são a favor da CPI para investigar as ações da Covid-19.
Eles, no entanto, segundo relatou Otto, não quiseram assinar neste momento por causa da pandemia. O senador petista já havia se manifestado nas redes sociais, conforme noticiou este Política Livre.
Na oportunidade, Otto contou que quer ampliar a investigação para prefeitos e governadores. “Como é dinheiro público federal, quem tem que investigar é o Congresso”, disse.
“Quem fez improbidade administrativa tem que responder pelos seus atos”, acrescentou o senador baiano.
Informações Política Livre
O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, afirmou que o Judiciário precisa compreender o “tamanho de sua cadeira” e seus “limites” para não interferir em decisões que seriam de outros poderes. A declaração foi dada na segunda-feira (12) durante abertura no Fórum da Liberdade 2021, evento que reúne políticos, analistas e empresários.
– Acho que nós precisamos ter uma concertação melhor, de modo que o Poder Judiciário compreenda o tamanho da sua cadeira, os seus limites. De modo que não interfira de forma tão contundente, às vezes, em decisões que seriam próprias de outros poderes, notadamente legislativos – disse Mourão.
A declaração do vice ocorre três dias depois de o presidente Jair Bolsonaro ter acusado o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, de “militância política” e “politicalha” ao determinar a abertura de uma CPI para investigar a atuação do governo na pandemia. No evento, Mourão afirmou que o STF tem decidido sobre questões que não precisaria decidir.
– Hoje nós vemos que as correntes minoritárias dentro do Congresso Nacional, quando não conseguem valer a sua opinião, buscam uma solução via Judiciário e terminam por atrair o Judiciário para o jogo político – alertou.
O vice-presidente disse ainda que a imagem de que o país está sendo governado pelo Judiciário será superada.
– Na realidade, não (está). Ele tem tomado algumas decisões que interferem. Mas são apenas algumas, não a totalidade delas – completou Mourão.
Informações: Estadão
Decisão de suspender parte do texto foi da ministra Rosa Weber
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu nesta segunda-feira (12), trechos de quatro decretos editados pelo presidente Jair Bolsonaro para ampliar o acesso a armas e munições no País. Os dispositivos entrariam em vigor nesta terça (13), e serão discutidos pelo plenário virtual da Corte nesta semana.
As mudanças promovidas por Bolsonaro em fevereiro elevaram o número máximo de armas de uso permitido para pessoas com Certificado de Registro de Arma de Fogo (subiu de quatro para seis unidades), permitiram o porte nacional de armas e também abriram a possibilidade de substituição do laudo de capacidade técnica – exigido por lei – por um “atestado de habitualidade” emitido por clubes de tiro.
Em decisão, Rosa afirma que defere a liminar para suspender as mudanças “para conferir segurança jurídica às relações disciplinadas pelo Estatuto do Desarmamento e reguladas pelos decretos presidenciais questionados, em face da relevância da matéria e das repercussões sociais decorrentes da implementação executiva de tais atos normativos”.
Em relação à norma que ampliou o número máximo de armas permitido para agentes de segurança (que subiu de seis para oito), Rosa afirmou que o decreto de Bolsonaro leva a uma “inversão do ônus da prova” na medida em que a aquisição das armas é condicionada a “efetiva necessidade”.
“Efetiva é a circunstância realmente presente, concreta, atual. Não se pode, por meio de ato normativo subalterno, ressignificar o conteúdo jurídico dessa expressão normativa para torná-la sinônimo de algo suposto, hipotético, aparente, ficto”, afirmou a ministra.
Ela apontou que ainda que “além disso, os militares e agentes de segurança pública já utilizam as armas fornecidas pela própria instituição, não havendo motivo razoável para adquirirem, além das armas funcionais, também um arsenal de até oito armas pessoais, inclusive de repetição. Tudo isso sem qualquer comprovação sobre os motivos da aquisição ou as finalidades para as quais serão utilizadas”.
Rosa também frisou que a mudança tornaria a atuação de controle de armas pela Polícia Federal em ‘uma simples competência homologatória’.
“Os agentes policiais e militares, entre outros agentes de segurança, exercem atividades funcionais que, muitas vezes, exigem o porte simultâneo de várias armas. Essa necessidade resulta da própria dinâmica das operações e dos desafios inerentes às suas funções”, afirmou a ministra. “O cidadão comum, no entanto, somente em caráter excepcional e no exercício do direito de legítima defesa pode se valer de arma de fogo para defender a própria vida ou o patrimônio. Parece-me irrazoável e desproporcional conferir a pessoas comuns, acaso sem treinamento adequado, a faculdade de portar armas em quantidade equiparável àquela utilizada por militares ou policiais em suas atividades funcionais”.
O Planalto alega que as mudanças foram pensadas para “desburocratizar procedimentos” e evitar “entraves desnecessários” à prática do tiro desportivo.
“Para se conseguir comprar uma arma de fogo é necessário ‘investir tempo e dinheiro’, sendo que levam meses até se conseguir todos os registros e autorizações necessários”, escreveu a Secretaria-Geral da Presidência, em ofício enviado ao Supremo pela AGU.
No mês passado, o procurador-geral da República Augusto Aras propôs uma audiência pública no Supremo para discutir o tema.
– Presta-se, pois, a dois propósitos: primeiro, subsidiar a Corte com informações técnicas sobre as questões em análise; e segundo, propiciar que tais informações sejam exaustivamente debatidas e questionadas pelos atores participantes das audiências – argumentou Aras.
Veja algumas mudanças contestadas:
Decreto nº 10.627
Exclusão de uma série de itens da lista de Produtos Controlados pelo Exército (PCE); permissão para a prática de tiro recreativo de natureza não esportiva, com arma do clube ou do instrutor.
Decreto nº 10.628
Aumento do número máximo de armas de uso permitido para pessoas com Certificado de Registro de Arma de Fogo de quatro para seis unidades.
Decreto nº 10.629
Possibilidade de substituir o laudo de capacidade técnica – exigido pela legislação para colecionadores, atiradores e caçadores (CACs) – por um ‘atestado de habitualidade’ emitido por clubes ou entidades de tiro; autorização para CACs comprovarem aptidão psicológica com laudo fornecido por qualquer psicólogo com registro ativo em Conselho Regional de Psicologia, sem exigência de credenciamento pela Polícia Federal.
Decreto nº 10.630
Permissão para o porte de duas armas simultaneamente; porte passa a ter validade nacional.
*Estadão
Informações Pleno News
O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), será o responsável pela ação protocolada pelo senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) que pede agilidade na análise do pedido de impeachment do magistrado Alexandre de Moraes.
Conforme antecipou o Conexão Política, Kajuru apresentou a petição nesta segunda-feira (12) para “urgente deferimento”.
Na última sexta-feira, 9, o parlamentar ajuizou um mandado de segurança para que Luís Roberto Barroso determine a deflagração do processo contra Moraes, da mesma forma que fez com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para instalar a CPI da Covid.
“Impetramos um mandado de segurança contra o presidente do Senado e o presidente da Mesa Diretora do Senado para que eles adotem as medidas cabíveis necessárias de acordo com o regimento interno do Senado Federal”, afirmou o advogado de Kajuru em entrevista à rádio Jovem Pan, explicando que a denúncia entregue em mãos pelo senador a Pacheco narrava uma ofensa ao artigo 53 da Constituição Federal, com a prisão ilegal do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) a mando de Moraes.
Informações Conexão Política
Em suas redes sociais, ele criticou as medidas de lockdown e defendeu a liberdade
O presidente Jair Bolsonaro utilizou as redes sociais, nesta segunda-feira (12), para fazer um alerta ao seus seguidores. Em um vídeo publicado no Facebook, ele pediu união, criticou as medidas de lockdown, defendeu a liberdade e avisou aos apoiadores para se preparem.
A manifestação foi feita ao compartilhar uma gravação defendendo a liberdade da população brasileira.
– Nos momentos difíceis deve-se unir forças, nunca ofender exatamente aquele que pode ser decisivo nesse salvamento. Se a facada tivesse sido fatal, hoje você teria como Presidente Haddad ou Ciro. Sua liberdade, certamente, não mais existiria. Não desagregue, some, acredite (…) Convença aqueles que estão ao seu lado a defender a Constituição, em especial seu art. 5°, a nossa Bandeira verde e amarela – afirmou.
O presidente então lembrou que a população do país está passando por cada vez mais dificuldades.
– Hoje você está tendo uma amostra do que é o comunismo e quem são os protótipos de ditadores, aqueles que decretam proibição de cultos, toque de recolher, expropriação de imóveis, restrições a deslocamentos, etc (…) Cada vez mais a população está ficando sem emprego, renda e meios de sobrevivência. o caos bate na porta dos brasileiros. Pergunte o que cada um de nós poderá fazer pelo Brasil e sua liberdade e (…) prepare-se – concluiu.
Informações Pleno News
Às vésperas da instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado sobre ações do governo federal na pandemia, o presidente Jair Bolsonaro conversou com o senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) sobre a CPI e sobre pedidos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na conversa, o presidente da República cobrou que a comissão, se instalada, trabalhe para apurar a atuação de prefeitos e governadores. Segundo Kajuru, a conversa com Bolsonaro foi feita no sábado (10).
– Você tem de fazer do limão uma limonada. Tem de peticionar o Supremo para colocar em pauta o impeachment (de ministros) também. Sabe o que eu acho que vai acontecer? Eles vão recuperar tudo. Não tem CPI… não tem investigação de ninguém do Supremo – disse Bolsonaro, durante a conversa.
Kajuru respondeu que já tinha entrado com pedido de afastamento do ministro do STF Alexandre de Moraes, ao que Bolsonaro respondeu: “Você é 10”.
– Nós dois estamos afinados. CPI ampla e investigar ministros do Supremo. Ponto final – disse Bolsonaro ao senador.
Na quinta-feira (8), o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, determinou que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, instale a CPI da Covid. No dia seguinte, Bolsonaro disse que Barroso fez “militância política” e cobrou que o ministro mandasse abrir análises de pedidos de impeachment de ministros do STF no Senado, afirmando que há “milhões de assinaturas” da população.
– A CPI hoje é para investigar omissões do governo Bolsonaro; ponto final. Se não mudar o objetivo da CPI, ela vai só vir pra cima de mim. Tem que mudar a amplitude dela. Se não mudar, a CPI vai simplesmente ouvir (o ex-ministro da Saúde Eduardo) Pazuello, ouvir gente nossa, para fazer um relatório sacana – comentou Bolsonaro na conversa com Kajuru.
Na ligação, Bolsonaro também atribuiu o número de mortes da Covid-19 à omissão de prefeitos e governadores. O presidente ainda disse que menos pessoas teriam morrido caso os gestores locais fizessem a aplicação correta dos recursos para a pandemia.
Informações: Pleno News
Lasso venceu a disputa contra o economista de esquerda Andrés Arauz, aliado do ex-presidente Rafael Correa
O candidato da direita no Equador, Guillermo Lasso, venceu a disputa contra o economista de esquerda Andrés Arauz, aliado do ex-presidente Rafael Correa, e elegeu-se presidente do país no segundo turno da eleição, disputada no domingo (12).
Em sua manifestação após declarar a vitória, o candidato agradeceu pela votação a Deus, à família e a Alfredo Borrero, seu companheiro de chapa. Também lembrou de Jaime Nebot, líder do Partido Social Cristão, que o apoiou nestas presidenciais, a terceira em que ele participa como autoridade máxima do movimento Criando Oportunidades (Creo).
– Obrigado do fundo do meu coração por me dar a oportunidade de ser seu presidente e poder servi-lo – vibrou diante de seus seguidores em Guayaquil. Ele também destacou que a partir de 24 de maio eles assumirão com responsabilidade o desafio de mudar o Equador.
Durante toda a apuração, Lasso chegou a abrir nove pontos percentuais de vantagem sobre Arauz, mas pouco a pouco a diferença foi reduzida com a contagem dos votos nas províncias de Manabi e Esmeraldas, bastiões do Correísmo.
O reconhecimento da derrota pelo candidato Andrés Arauz aconteceu ainda na noite de domingo. Em seu discurso, o opositor de Guillermo Lasso chamou o quadro de “revés eleitoral”. Com 97,99% dos votos apurados até a mais recente atualização, já próximo da meia-noite, os resultados oficiais parciais davam 52,49% a Lasso e 47,51% a Arauz.
Pleno News com informações da Agência EFE
Por Jorge Serrão
O Supremo Tribunal Federal deveria ser uma Corte eminentemente constitucional. Mas não é. Transformou-se em um tribunal que promove a perigosa judicialização da política, através de decisões e dos “recados públicos” de seus 11 membros. Eles demonstram, a todo instante, que exercem hegemonia e soberania sobre os demais poderes (Executivo, Legislativo e Militar).
Acontece que o Poder Supremo não é absoluto. O dia 09 de abril de 2021 entrou para a história como o dia em que a tecnocracia suprema (que se considera, na verdade, uma teocracia suprema e absolutista) foi abalada. O time do STF estremeceu e tremeu, profundamente.
Conhecendo as tramas inescrupulosas dos corredores de Brasília, o senhor Presidente da República relembrou aos 11 teocratas do supremo (em letra minúscula mesmo) que uma República significa ter seu real Poder emanando Do Povo, Pelo Povo e Para o Povo.
Ao decidir, logo na primeira atividade pública do dia, expor aos cidadãos brasileiros os seus pensamentos e sentimentos sobre a decisão do Ministro Barroso, Jair Messias Bolsonaro LEVOU o debate, ou melhor, ele ELEVOU o debate até aqueles que são a razão de ser de uma verdadeira República: os cidadãos. A maioria do povão, certamente, entendeu o recado.
A burocracia criminosa que impera em nossa amada Pátria se recusa, impiedosamente, a abandonar seus privilégios e mordomias, mesmo durante a crise gerada pela pandemia do Coronavírus – que preferimos definir como pandemônio. Salários, Benefícios e Auxílios que custam bilhões de reais todos os meses ao povo brasileiro foram sacralizados pelos teocratas do supremo. Não foi à toa que o prefeito da cidade de SP se auto concedeu, em janeiro 2021, um reajuste de 46%. Vários alcaides fizeram o mesmo Brasil afora.
Ao resto de nós, apenas o desemprego, fome, miséria, enfermarias de hospitais, falta de oxigênio, falta de leito e transportes públicos lotados. Um cotidiano de caos permanente para as famílias que, humildemente, apenas tentam sobreviver e cuidar de seus entes queridos. Ao resto, como a teocracia diabólica nos considera, sobram os horrores de uma guerra.
Enquanto isto, o número de bilionários brasileiros em 2020 aumentou. Notícia incrivelmente absurda, mas que faz todo o sentido. O resto de nós está abandonado nas mãos de cartéis que ganharam leilões, licitações e exploram nosso transporte urbano, a água que precisamos para lavar nossas mãos e para beber, a energia elétrica e a telefonia celular (essencial como meio de informação). Os preços dos alimentos explodiram, impondo mais sacrifício e sofrimento ao resto de nós.
Então, a pura verdade é que foi PARA O RESTO DE NÓS – que não estamos abrigados e protegidos nos podres corredores do poder público – que o senhor Presidente fez aquele desabafo sobre a decisão do Ministro Barroso. Bolsonaro errou na forma e no lugar do protesto? Isso é menos relevante que o sentido real do recado: o Poder Supremo desequilibra e desestabiliza o jogo institucional, e isso não é legítimo, embora possa parecer “legal”.
Ao trazer para o Povo, de maneira aberta, franca e sem meias palavras, seus sentimentos e sua análise sobre o caos constantemente gerado pelos senhores teocratas do supremo (em minúsculo mesmo), o Presidente clama para que PARA O RESTO DE NÓS, os miseráveis que não vivem de mamatas públicas, tenhamos alguma compreensão da indiferença dos poderosos deste Brasil com o sofrimento real do povo brasileiro.
Ao vir a público, de forma emotiva, falando abertamente sobre os supremos teocratas, Jair Bolsonaro abriu a única via que historicamente sempre abalou e destruiu as teocracias e seus congêneres autoritários ou totalitários: a participação direta dos principais interessados, o tal do povo, também conhecido na zelite como “o resto”.
A pífia e ridícula nota pública divulgada pelos teocratas do supremo alegando que existem caminhos institucionais para tratar os temas da República e que eles não se manifestariam publicamente apenas confirma esse pensamento: eles não aceitam que o poder deles deriva do Povo Brasileiro. Nada de anormal para quem chega ao cargo quase vitalício, muitíssimo bem remunerado, cheio de mordomias e salamaleques, por indicação política – e nem sempre por competência ou “saber jurídico”.
Diferentemente do senhor Presidente. Goste ou odeie o personagem, ele foi legitimamente eleito pelo voto direto do povo brasileiro. Já os ministros do STF são escolhidos pelo Presidente da República por critérios eminentemente políticos. Passam por uma sabatina (fake) no Senado e são nomeados, finalmente, pela canetada do titular do Palácio do Planalto. Portanto, na essência, são mais políticos que juristas.
O debate está posto à Nação. E não há mais retorno. No glorioso dia 09 de abril de 2021, o assunto que monopolizou todos os veículos de mídia, trocas de mensagens nas redes sociais, foi a decisão do Ministro Barroso e a manifestação pública do senhor Presidente da República, legal e legítimo representante eleito do Povo Brasileiro. Os “deuses” supremos acham que Bolsonaro “passou dos limites”. Passou mesmo? Jura?…
Os teocratas supremos não querem que o debate seja público. Sabem perfeitamente que suas práticas teocráticas, de falsos “deuses” togados, não resistem à Luz da Cidadania, de um Povo que merecia ser Soberano (e começa a acordar para a importância disso).
O STF tenta se arvorar de “poder moderador da República”. Só que tal missão sequer está escrita na prolixa Constituição de 1988. Por isso, não é legítimo ao STF determinar ao Poder Legislador que instale uma Comissão Parlamentar de Inquérito, mesmo por provocação de uma minoria parlamentar. Mais grave é quando isso acontece através da decisão monocrática de um único teocrata.
Foi a gota d’água. O Povo está cansado. O Povo está indignado com a descoberta de superfaturamento nas compras de respiradores, tubos de oxigênio, falta de leitos de UTI, hospitais de campanha montados e desmontados a preços absurdos, lockdowns, medidas restritivas da liberdade e abusos de poder. O resto de nós é obrigado a andar em metrôs e ônibus superlotados, enquanto governadores e prefeitos pegam jatinhos para Miami, Nova York em férias com suas famílias de comercial de margarina.
A Pátria Brasil precisa que o debate sobre a soberania e legitimidade do exercício do poder se dê em plena Luz do Dia. Que seja mesmo um embate do bem contra o mal. A população quer ouvir o seu Presidente, quer participar do debate com seus representantes, deputados e senadores, deseja falar e ser ouvida, livremente, sem censuras e repressões supremas.
O grupo dos onze, da pequena teocracia, está encurralado. Treme por dentro, de medo ou de raiva, mas continua praticando a ilusão de poder. A teocracia suprema usa e abusa da narrativa empolada e da arrogância pseudojurídica, para fazer política se escondendo atrás dos rótulos imprecisos de “progressistas”, “garantistas”, “legalistas” e por aí vai.
O verdadeiro e legítimo guardião da Constituição é o Povo – e não os 11 “deuses” que trabalham em um dos suntuosos palácios da Praça dos Três Poderes, em Brasília. O STF não foi eleito para “presidir” o Brasil, nem para “legislar” e muito menos para ser tribunal de exceção que investiga, denuncia e julga.
Para colaborar melhor com o povo, Bolsonaro só precisa entender que exercer seu legítimo poder Executivo, com soberania, é mais importante que “ser popular”. Os integrantes do STF também precisam entender que não são deuses, embora pareçam ser.
Poder não é questão de popularidade. Líder que se baseia nisso está fadado à própria ruína. Quem abusa do poder, também. O Presidente da República precisa exercer sua soberania, sem abusar do poder. Missão difícil, porém possível. Equilíbrio emocional, exercício da razão pública e coragem são virtudes fundamentais.
Bolsonaro e Mourão foram eleitos para governar, combater a corrupção sistêmica e melhorar a economia. O Legislativo não pode sabotar. O STF não tem direito de atrapalhar. O povo cobra e merece resultados concretos.
O Presidente deveria melhorar a comunicação e controlar suas emoções, com equilíbrio, para não atropelar os demais poderes, nem ser atropelado pela oposição perdida, destrutiva e sem propostas concretas para melhorar o Brasil.
O Estamento Burocrático não quer mudanças.O povo tem de forçar o Establishment a mudar de ideia e postura. Por isso, a pressão máxima da Nação precisa forçar a Reforma Política – que será capaz de deflagrar as outras mudanças estruturais. O jogo é bruto e demorado.
CPI do Covidão vai nascer morta?
No programa Três em Um da Rede Jovem Pan desta sexta, sugeri ao Presidente jair Bolsonaro que faça o que o sistema criminoso não deseja: acione sua caneta esferográfica baratinha e mande a Polícia Federal investigar a roubalheira de prefeitos e governadores com uso dos bilhões que o Governo Federal enviou para combater a crise do vírus chinês. –
No próximo dia 16 de abril, o plenário do STF começa a votar se foi correta ou não a decisão monocrática do ministro Luís Barroso de “ordenar” ao Senado que abra a CPI da Pandemia, com o foco inicial de investigar “ações e omissões” do Governo Federal na ação contra a Covid-19.
Acontece que a CPI corre risco de nem começar, ou já “nascer morta”, porque não vai interessar ao sistema criminoso que fatura alto com a confusão pandemônica.
O aliado de Bolsonaro, Ciro Nogueira, poderoso líder do Centrão, vai propor a inclusão de governadores e prefeitos na CPI do Covidão – o que vai elevar a temperatura no inferno político, agravando a guerra de todos contra todos os poderes.
Jornal da Cidade
por Folhapress
Foto: Pedro Ladeira / Folhapress
A Casa Branca anunciou neste sábado (10) a primeira viagem para a América do Sul de Juan Gonzalez, diretor sênior para o Hemisfério Ocidental no Conselho de Segurança Nacional, cargo que na prática é responsável por assuntos latino-americanos. O itinerário não inclui o Brasil.
Acompanhado da secretária-adjunta interina para o Hemisfério Ocidental, Julie Chang, Gonzalez passará, entre 11 e 15 de abril, por Colômbia, Argentina e Uruguai, onde se encontrará com autoridades locais.
Em Bogotá, segundo a Casa Branca, o enviado do governo de Joe Biden irá abordar a recuperação econômica, o desenvolvimento e a segurança no meio rural, a crise de migração da Venezuela e a liderança climática exercida na região pela Colômbia.
Já em Buenos Aires e Montevidéu, a discussão será em torno das prioridades regionais, incluindo os desafios da crise climática e da pandemia de Covid-19 e ameaças à democracia, aos direitos humanos e à segurança na região e no mundo.
O Brasil ficou de fora do roteiro, apesar de ter em seu território a maior parte da floresta amazônica, que registrou recorde de desmatamento no mês de março.
O país também enfrenta forte crise ligada ao coronavírus, com recordes de mortes e casos diários. O mês de março foi o mais mortal e registrou 66.868 mortos por Covid-19, mais do que o dobro do 2º mês com mais óbitos, julho de 2020 (32.912 mortes).
O Brasil vem ainda registrando novas variantes e não conseguiu deslanchar uma vacinação nacional, com problemas que vão desde a rejeição por parte do governo de comprar milhões de doses da Pfizer/BioNTech até a falta de insumos para a produção dos imunizantes no Instituto Butantan e na Fiocruz.
Gonzalez é crítico da agenda ambiental do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), e declarações anteriores do indicado mostram que o tema pode trazer conflitos à relação entre EUA e Brasil.
Em entrevista ao Washington Post, em outubro do ano passado, disse que “em qualquer relacionamento que Biden tenha com líderes ao redor do mundo, a mudança climática estará no topo dessa agenda, e isso inclui o Brasil”.
“Qualquer pessoa que pensa que pode promover um relacionamento ambicioso com os Estados Unidos enquanto ignora questões importantes como mudança climática, democracia e direitos humanos claramente não tem ouvido Joe Biden durante a campanha”, afirmou.
Nascido na Colômbia e criado em Nova York, Gonzalez já foi diretor do Conselho de Segurança Nacional para assuntos relacionados à América Latina entre 2011 e 2013, durante o governo de Barack Obama, do qual Biden foi vice.
Em um artigo publicado na revista Americas Quarterly, em julho de 2020, Gonzalez disse que “a relação Brasil-EUA tem enorme potencial sob o governo Biden”, mas questionou se a “liderança atual do Brasil está preparada para abordar os desafios monumentais de nosso tempo”.
Ao passar de moto por uma congregação da Assembleia de Deus em São Sebastião (DF), o presidente Jair Bolsonaro decidiu parar e entrar na igreja para assistir parte do culto neste sábado (10).
Ele foi abençoado pelas integrantes do Círculo de Oração que estavam no local, agradeceu a recepção, e deixou uma saudação para os fiéis.
A igreja Assembleia de Deus Ministério de Madureira fica no bairro Morro da Cruz, comunidade próxima a Brasília.
O pastor Silas Malafaia elogiou a atitude do presidente da República.
– Não tem casta de demônio nem inimigos que resistam a isso! Quando um presidente fez isso no Brasil? Nunca! Os inimigos vão cair em nome de Jesus – escreveu.
Também em Morro da Cruz, o presidente compareceu uma casa de refugiadas venezuelanas, que deixaram o país a fim de escapar do regime de Nicolás Maduro
Informações: Pleno News
Foto: Reprodução