O ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, adiantou aos jornalistas que recebeu “promessas adicionais dos Estados Unidos em como a cooperação em termos de defesa irá evoluir”.
Durante a manhã, o presidente norte-americano Joe Biden esteve reunido com dois ministros do governo ucraniano, dos Negócios Estrangeiros e da Defesa, durante a visita a Varsóvia.
Este foi o primeiro encontro de Joe Biden com governantes ucranianos desde o início da guerra, em uma reunião em que também estiveram o secretário norte-americano da Defesa, Llyod Austin, e o secretário de Estado, Antony Blinken.
“Os quatro ministros discutiram os resultados da cimeira extraordinária da Nato [Otan] de 24 de março, em Bruxelas, e o compromisso inabalável dos Estados Unidos para com a soberania e integridade territorial da Ucrânia”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price.
*Agência Brasil
Executivo disse enxergar, como consequência do conflito, um movimento em que “companhias e governos estarão reavaliando suas dependências [de outros países] e reanalisando a manufatura e as plantas de fabricação”
“A invasão da Ucrânia pela Rússia colocou um fim na globalização que experimentamos nas últimas três décadas”, afirmou o CEO da BlackRock, Larry Fink em sua tradicional carta anual aos acionistas. No documento divulgado hoje, o executivo da maior gestora do mundo em ativos, com US$ 10 trilhões sob o guarda-chuva, disse enxergar, como consequência do conflito, um movimento em que “companhias e governos estarão reavaliando suas dependências [de outros países] e reanalisando a manufatura e as plantas de fabricação — algo que a covid já estava levando muitos a começar a fazer”.
Fink apontou ainda que esse cenário pode levar as companhias a trazer a maior parte de suas operações para os próprios países ou muito perto, “resultando em uma rápida reversão para alguns países”. No entanto, o CEO da BlackRock indica que algumas regiões podem até se beneficiar desse movimento e cita o Brasil dentro desse grupo. “Outros, como México, Brasil e Estados Unidos ou os ‘hubs’ manufatureiros no sudeste da Ásia, podem se beneficiar”.
Para Fink, “essa dissociação vai, inevitavelmente, criar desafios para as companhias, incluindo custo mais elevado e pressões sobre as margens”. Uma reorientação em larga escala das cadeias de suprimentos, continuou o executivo, “será inerentemente inflacionária”.
De acordo com o executivo, após o fim da guerra fria no início dos anos 1990, “o mundo se beneficiou dos dividendos de uma paz global e da expansão da globalização”. Conforme Fink, “foram tendências poderosas que aceleraram o comércio internacional, expandiram o mercado de capitais global, elevaram o crescimento econômico e ajudaram a reduzir a pobreza em nações ao redor do globo”.
O CEO da BackRock reafirmou permanecer “um apoiador de longo prazo dos benefícios da globalização e do poder do mercado de capitais global”. Para o gestor, “o acesso ao capital global permite às companhias financiar o crescimento, aos países se desenvolver economicamente e a mais pessoas experimentarem um bem-estar financeiro”. A guerra, no entanto, pôs em cheque os avanços desse sistema, na medida em que, vai impulsionar uma reorientação das cadeias de suprimentos e fazer governos reavaliarem suas relações de dependência com outras nações.
O CEO da BlackRock também chamou a atenção para o dilema dos bancos centrais, exacerbado pela tensão geopolítica. “Os BCs estão ponderando difíceis decisões sobre o quão rápido elevar as taxas. Eles enfrentam um dilema que não tinham há décadas, que piorou pelo conflito geopolítico e como resultado dos choques de energia. Os bancos centrais devem escolher se vamos viver com uma inflação mais alta ou se vão desacelerar a atividade econômica e emprego para derrubar a inflação mais rapidamente.”
Um trecho da carta de Fink traz ainda uma análise sobre os impactos do conflito sobre os ativos digitais e sinaliza um potencial impacto de aceleração das moedas virtuais. “A guerra vai levar os países a reavaliar sua dependência cambial. Mesmo antes da guerra, vários governos estavam buscando ter um papel mais ativo nas moedas digitais e definir matrizes regulatórias sob a qual essas moedas vão operar.
O BC americano, por exemplo, lançou recentemente um estudo para examinar as potenciais implicações do dólar digital. Um sistema digital global de pagamentos pode consolidar uma melhora nas transações internacionais, enquanto reduz o risco de lavagem de dinheiro e corrupção. As moedas digitais também podem ajudar a baixar os custos de pagamentos transfronteiriços, por exemplo, quando profissionais expatriados enviam recursos para suas famílias”.
Larry Fink — Foto: Justin Chin/Bloomberg
Informações Valor Econômico
A descoberta de planetas localizados fora do sistema solar, também chamados de exoplanetas, contribui para os estudos de possíveis sinais de vida pelo universo.
Nesta terça-feira (22), a Nasa alcançou um marco expressivo ao ultrapassar a contagem de mais de 5.000 exoplanetas descobertos pelos telescópios da agência espacial norte-americana. Segundo a Nasa, a jornada de 30 anos ampliou o conhecimento do universo, até então restrito aos planetas do sistema solar.
O contador planetário ultrapassou a marca com o último lote de 65 exoplanetas adicionados ao Arquivo de Exoplanetas da Nasa. O arquivo registra descobertas de exoplanetas que aparecem em artigos científicos revisados por pares e que foram confirmados usando vários métodos de detecção ou por técnicas analíticas.
De acordo com a Nasa, os mais de 5.000 planetas encontrados até o momento incluem mundos pequenos e rochosos como a Terra, gigantes gasosos muitas vezes maiores que Júpiter e os chamados “Júpiteres quentes”, que estão em órbitas extremamente próximas em torno de suas estrelas.
Na lista de achados, existem também as “super-Terras”, que são possíveis mundos rochosos maiores que o nosso, e “mini-Netunos”, versões menores do Netuno do nosso sistema. As descobertas incluem ainda planetas orbitando duas estrelas ao mesmo tempo e planetas orbitando os restos colapsados de estrelas mortas.
A pesquisadora Jessie Christiansen, líder de ciência do arquivo e cientista do Instituto de Ciência de Exoplanetas da Nasa, no Caltech em Pasadena, afirma que o marco vai além das estatísticas numéricas. “Cada um deles é um mundo novo, um planeta totalmente novo. Fico empolgada com cada um porque não sabemos nada sobre eles”, disse Jessie, em um comunicado.
Primeiras descobertas
Estima-se que nossa galáxia contenha centenas de bilhões desses planetas. As descobertas ganharam impulso em 1992, com estranhos novos mundos orbitando uma estrela ainda mais estranha.
Segundo a Nasa, era um tipo de estrela de nêutrons conhecida como Pulsar, um cadáver estelar girando rapidamente que pulsa com rajadas de milissegundos de radiação abrasadora. A medição de pequenas mudanças no tempo dos pulsos permitiu que os cientistas revelassem planetas em órbita ao redor da estrela.
Encontrar apenas três planetas em torno desta estrela giratória essencialmente abriu as comportas, disse Alexander Wolszczan, o principal autor do artigo que, há 30 anos, revelou os primeiros planetas a serem confirmados fora do nosso sistema solar.
“Se você pode encontrar planetas ao redor de uma estrela de nêutrons, os planetas devem estar basicamente em todos os lugares”, disse Wolszczan. “O processo de produção do planeta tem que ser muito robusto”.
Nova era
Com o avanço da tecnologia espacial, especialistas estimam que estamos diante de uma nova era de descobertas para além da identificação de novos exoplanetas.
O Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS), lançado em 2018, continua a fazer novas descobertas de exoplanetas. No entanto, em breve os telescópios de próxima geração e seus instrumentos altamente sensíveis, começando com o recém-lançado Telescópio Espacial James Webb, capturarão a luz das atmosferas dos exoplanetas, lendo quais gases estão presentes para identificar potencialmente sinais indicadores de condições habitáveis.
De acordo com a Nasa, o Telescópio Espacial Romano Nancy Grace, com lançamento previsto para 2027, fará novas descobertas de exoplanetas usando uma variedade de métodos. A missão Ariel da Agência Espacial Europeia (ESA), com lançamento em 2029, observará atmosferas de exoplanetas. Com parte da tecnologia da Nasa a bordo, chamada Case, a missão deve se concentrar em nuvens e neblinas de exoplanetas.
“Na minha opinião, é inevitável que encontremos algum tipo de vida em algum lugar – provavelmente de algum tipo primitivo”, disse Wolszczan. Para ele, a estreita conexão entre a química da vida na Terra e a química encontrada em todo o universo, bem como a detecção de moléculas orgânicas generalizadas, sugere que a detecção da própria vida é apenas uma questão de tempo.
Informações CNN
Democrata segue firme em austeridade ao país que invadiu a Ucrânia
O presidente dos Estados Unidos Joe Biden defendeu a expulsão da Rússia do Grupo dos Vinte (G20), durante coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (24), após reuniões com líderes de Estado da União Europeu (UE) e do Grupo dos Sete (G7).
De acordo com Biden, a possibilidade foi discutida hoje, mas não será concretizada enquanto “a Indonésia e outros países” não concordarem.
Segundo o mandatário, as reuniões realizadas nesta quinta tiveram como objetivo central manter o Ocidente e demais aliados unidos em sua resposta contra a Rússia, de forma que as sanções continuem firmes ao menos até o fim de 2022. Para Biden, as medidas contra Moscou surtiram o efeito esperado e serão sustentadas.
O presidente americano também afirmou que medidas para melhorar a segurança energética estão sendo coordenadas junto ao G7 e a UE, e detalhes serão divulgados nesta sexta-feira (25).
Quanto à possibilidade de que os EUA e a Otan respondam militarmente a um eventual uso de armas químicas da Rússia, Biden disse que isso dependeria da escala do uso deste tipo de armamento.
Perguntado sobre a posição da China sobre o conflito, Biden disse que não fez ameaças ao país em sua reunião com o presidente Xi Jinping na semana passada, mas destacou que deixou claro que haverá consequências caso o país mantenha a neutralidade. Para Biden, a China entende que seu futuro econômico está mais ligado ao Ocidente do que à Rússia.
*AE
Líderes da aliança militar do Ocidente estão reunidos hoje (24) em Bruxelas. Após o encontro, ficou definido que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) vai incrementar o número de tropas em países ao Leste da aliança, mais especificamente na Eslováquia, Romênia, Bulgária e Hungria.
“Permanecemos unidos e decididos em nossa determinação de nos opormos à agressão russa, ajudar o governo e o povo da Ucrânia e defender a segurança de todos os aliados”, diz o comunicado assinado pelos líderes dos 30 países que formam a aliança.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, fez novamente um apelo aos países do Ocidente por uma zona de exclusão aérea, para que aviões russos pudessem ser abatidos durante voos sobre a Ucrânia.
Os líderes da Otan, no entanto, seguem com o entendimento de não intervenção direta no conflito, para evitar uma escalada de tensão e uma guerra de maiores proporções.
*Agência Brasil
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou nesta terça-feira (21), que a “agressão” do presidente da Rússia, Vladimir Putin, ao invadir a Ucrânia tem consequências muito além da Europa. A afirmação foi dada em um Fórum Humanitário.
“As necessidades humanitárias” globais “já estão em alta, a guerra feita pelo Kremlin ameaça a segurança alimentar em todo o mundo”, disse Von der Leyer, de acordo com a CNN Internacional.
A presidente da Comissão também confirmou a contribuição de 2,5 bilhões de euros “até 2024 para lidar com a escassez mundial de alimentos em regiões mais afetadas”, além de criar “medidas especiais para aumentar a produção de alimentos na Europa”.
Na semana passada, a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), avaliou que os impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia, que se estende por quase um mês, na economia global exigirão que os governos forneçam subsídios para os consumidores mais pobres, impactados com a alta das contas de alimentos e energia.
A avaliação foi apresentada em sua primeira análise abrangente sobre a crise econômica desencadeada pelo conflito no leste europeu.
A OCDE calcula que a Rússia e a Ucrânia respondem por 30% das exportações globais de trigo, e quase 15% das exportações de milho. Desde o início da invasão em 24 de fevereiro, os preços do trigo quase dobraram e os preços do milho subiram mais de 40%.
Dados divulgados pela FAO, a agência de alimentos da ONU, revelaram que o confronto militar entre duas potências agrícolas – Rússia e Ucrânia – deve levar ao aumento de mais de 20% em média nos preços de alimentos no mundo.
Segundo a FAO, mesmo antes da guerra eclodir, o mês de fevereiro já registrou a maior alta nos preços de commodities agrícolas. Mas, com o conflito, a previsão é de que a tendência seja de um aumento ainda maior a partir dos próximos meses, com até 30% das terras aráveis ucranianas não podendo ser utilizadas.
Outra preocupação da FAO se refere à fome nos países mais pobres. Hoje, cerca de 50 países pelo mundo dependem dos cereais russos e ucranianos. Sem esses produtos, a agência estima que entre 8 milhões e 13 milhões de pessoas podem ser incorporadas no exército de famintos pelo mundo.
Informações UOL
O Ministério da Defesa da Ucrânia disse hoje que as forças russas estão ficando sem suprimentos para a guerra, que entra em seu 27º dia. “De acordo com as informações disponíveis, as forças de ocupação russas que operam na Ucrânia têm estoques de munição e alimentos para não mais de três dias”, disse, em comunicado, o ministério, que apontou “situação semelhante com combustível”.
O governo russo, por sua vez, disse que a Ucrânia “usa seus próprios cidadãos como ‘escudo humano'” e fez uma comparação com o nazismo. “As Forças Armadas da Ucrânia colocam armas pesadas nas áreas residenciais de Mariupol [cidade portuária na Ucrânia]. Os nazistas fizeram o mesmo em Berlim [capital da Alemanha] sitiada em 1945”, disse o Ministério de Relações Exteriores da Rússia. Mariupol, que é o principal foco de tensão nos últimos dias, terá corredores de evacuação a partir de áreas próximas à cidade.
As autoridades da Ucrânia não relataram ataques à capital, Kiev, nas últimas horas. Desde as 20h de ontem, horário local (15h, em Brasília), a cidade está sob um toque de recolher de 35 horas. Hoje, por ao menos seis vezes —até as 7h (horário de Brasília)—, as sirenes de alerta para ida a abrigos foram acionadas na capital.
O Ministério da Defesa da Ucrânia disse que ao menos 300 militares russos “se recusaram a cumprir a ordem de realizar hostilidades” na região de Okhtyrka, cerca de 350 quilômetros a leste de Kiev, perto da fronteira com a Rússia.
A Ucrânia também disse que em Donetsk e em Lugansk, áreas separatistas no leste do país, “o inimigo continua tentando avançar e se firmar, mas sem sucesso”. O Ministério da Defesa da Rússia, porém, disse que tem avançado nessas regiões, e que tem atingido instalações militares ucranianas pelo país.
Em Sievierodonetsk, na região de Lugansk, “o exército russo destruiu armazéns atacadistas com alimentos”, segundo Serhiy Haidai, chefe da administração militar local. “Eles acertaram o alvo porque sabem exatamente onde. Eles conseguiram infligir perdas ao comércio local, mas os moradores da cidade terão comida —nosso abastecimento foi ajustado”.
Hoje, em Druzhkivka, na região de Donetsk, a polícia local disse que por volta das 6h30, horário local (1h30, em Brasília), “as tropas russas lançaram um ataque com mísseis”. “Existem vítimas”, disse o órgão, sem dar detalhes. “O inimigo disparou contra civis de aeronaves, mísseis e artilharia pesada.”
Em comunicado, o ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksiy Reznikov, com um tom de ameaça, fez um “apelo aos residentes dos distritos russos temporariamente ocupados das regiões de Donetsk e Lugansk”. “Nos últimos dias, o exército ucraniano tem capturado cada vez mais pessoas que foram mobilizadas à força pelos ocupantes russos e jogadas na batalha como bucha de canhão”.
Ainda os consideramos cidadãos da Ucrânia. Nós consideramos você como nosso. Se você não cometeu um crime, você está seguro. Vamos lidar com algumas diferenças mais tarde. Podemos nos dar ao luxo de ser diferentes porque somos uma nação livre. Mas nós somos um. Tente evitar a mobilização violenta de qualquer forma. Isso salvará a tua vida
Oleksiy Reznikov, ministro da Defesa da Ucrânia
Para os ucranianos que cometeram crimes no conflito, Reznikov dá duas alternativas: fugir ou desistir. “O verdadeiro arrependimento será levado em consideração”, disse, dando um exemplo: “se você capturar um oficial russo, pode contar com uma pena reduzida.”
“Após as atrocidades da Rússia em Mariupol, Kharkiv, Sumy, Chernihiv, nossos soldados estão prontos para queimar todos os intervencionistas e seus auxiliares com ferro em brasa. Não estará entre eles. Não cometa erros”, completou.
O governo ucraniano disse hoje que está “trabalhando duro na evacuação de Mariupol”. “Entendemos que não haverá assentos suficientes para todos, portanto, venha até os ônibus de maneira organizada, de acordo com as instruções de nossa equipe local”, disse a vice-primeira-ministra, Iryna Vereshchuk.
A Ucrânia se recusou ontem a atender uma exigência russa para a rendição de Mariupol, que é considerada uma posição estratégica no conflito. A cidade está cercada pelos russos, que negam impedir a saída de civis da região.
“Deteremos todos os bandidos e fascistas. Os militares russos não criam barreiras para a população civil, mas ajudam a sobreviver, fornecem alimentos e remédios”, disse o Ministério das Relações Exteriores da Rússia. Os russos disseram que, “para evitar operações de sabotagem dos batalhões nacionais ucranianos”, seus militares “inspecionam cuidadosamente os veículos que se dirigem para regiões seguras”.
“É do interesse de todos os países do mundo desarmar os jovens fascistas e levá-los à justiça. As forças armadas russas salvarão a população civil e destruirão os nazistas”, disse o ministério.Imagem: Arte/UOL
Volodymyr Borysenko, prefeito de Boryspil, cidade a 40 quilômetros de Kiev, pediu para que os cidadãos deixam a região.
“Não há necessidade urgente de estar na cidade agora. A luta já está acontecendo por aí”, disse, em vídeo, que publicou nas redes sociais, informando que a cidade providenciará transporte para quem não tiver veículo próprio. “Quanto menos civis na cidade, mais fácil é para as Forças Armadas operarem”, justificou.
A infraestrutura portuária de Mykolaiv, a cerca de 490 quilômetros a sudeste de Kiev, foi atingida por um ataque, segundo a Administração de Portos Marítimos da Ucrânia.
“A infraestrutura portuária sofreu danos significativos. Segundo informações preliminares, não há vítimas”, disse a instituição no Facebook.
Informações UOL
Presidente dos EUA disse que a Rússia sabe das “consequências” do uso de armas químicas na Ucrânia
Nesta segunda-feira (21), o presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, voltou a falar sobre a guerra na Ucrânia e disse que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, “está encurralado”. De acordo com ele, Putin sabe das “consequência” caso utilize armas químicas.
A declaração ocorreu durante um pronunciamento feito na Casa Branca.
– Ele está encurralado contra a parede e sabe das consequências – apontou.
O ataque russo à Ucrânia ocorreu na madrugada do dia 24 de fevereiro. O anúncio da “operação militar no leste da Ucrânia” foi feito pelo presidente russo, Vladimir Putin, em um discurso transmitido na televisão. De acordo com ele, o objetivo era “proteger as pessoas que são submetidas a abusos, genocídio de Kiev durante oito anos”, e, para isso, ele buscaria “desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia e levar à Justiça aqueles que cometeram vários crimes sangrentos contra pessoas pacíficas, incluindo cidadãos russos”.
Durant seu pronunciamento, Biden ainda afirmou que os atos russos acabaram por unir mais a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
– Ele [Putin] se surpreendeu. A Otan nunca esteve tão unida como hoje – destacou.
Informações Pleno News
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Vídeo mostra momento em que shopping center em Kiev foi destruído por um ataque de mísseis russos, que deixou ao menos oito mortos. As imagens foram divulgadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.
Não está claro que tipo de míssil foi usado, mas o impacto foi forte o suficiente para explodir todas as janelas do shopping e danificar a estrutura, além de incinerar veículos no estacionamento.
Os militares da Rússia alegaram que havia no local lançadores de mísseis ucranianos. A Ucrânia não menciona existência de tropas no local comercial.
Informações Metrópoles
Em meio à guerra na Ucrânia, a participação de cidadãos brasileiros como voluntários nas forças de defesa do país foi vetada pelas autoridades locais.
De acordo com informações da coluna de Guilherme Amado, no portal Metrópoles, um grupo de 35 brasileiros já estava de malas prontas para lutar pela Ucrânia, mas teve que cancelar a viagem após serem informados que não são bem-vindos.
Eles tomaram conhecimento do veto ao trocar e-mails com representantes ucranianos para combinar um encontro na Polônia. Na ocasião, segundo a coluna, o grupo foi informado de que o Brasil está incluído em uma lista de países cujos cidadãos não são aceitos na legião de voluntários.
Apesar da exclusão, não foram expostos os motivos para o Brasil figurar entre países como a própria Rússia, Belarus e todo o continente africano.
Segundo a publicação, um dos coordenadores do grupo de voluntários, Bruno Bastos, avalia que o posicionamento do presidente Jair Bolsonaro sobre o conflito poderia ser a razão. “Nem como voluntários para médico e socorrista eles estão aceitando. É vergonhoso. Que aperto de mão foi aquele entre Bolsonaro e Putin? Por que Bolsonaro não se pronuncia, não fala? O que está havendo?”, questionou.
A posição oficial do Brasil com relação à guerra é mesmo dúbia. Enquanto o Itamaraty condenou a invasão russa na ONU, Bolsonaro se absteve. Antes disso, em encontro com Vladimir Putin, quando a guerra ainda não havia sido instaurada, o mandatário disse ser “solidário à Rússia”.
*Bahia.ba