Uma mudança de abordagem dos EUA permitiu que, a partir desta segunda-feira (14), voos com origem no Brasil e em outros 30 países possam pousar em qualquer aeroporto americano.
Continuam em vigor, entretanto, as regras criadas em maio que impuseram restrições a passageiros brasileiros ou estrangeiros que tenham estado no Brasil no período de 14 dias antes da viagem aos EUA. Há exceções para pessoas que tenham residência permanente nos EUA, familiares de americanos, integrantes de tripulações aéreas e convidados do governo.
Antes, passageiros estrangeiros só poderiam desembarcar em 15 terminais dos EUA, onde passavam por uma triagem que procurava identificar possíveis sintomas de contaminação pelo coronavírus.
*Folhapress
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, neste sábado (12), que autorizou a retomada dos testes da vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca, da Universidade de Oxford.
A vacina, aposta do Ministério da Saúde brasileiro no combate à doença, foi paralisada durante uma semana após o anúncio de que uma participante da fase de testes apresentou reações adversas.
Informações: Pleno News
Em sua primeira entrevista a uma emissora de televisão brasileira, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e ex-primeiro-ministro de Portugal, António Guterres, ressaltou a importância do multilateralismo para o mundo, especialmente em momentos de emergência global, como a pandemia do novo coronavírus.
“A Covid-19 deixou o mundo de joelhos. Nessa situação de fragilidade é preciso entender que se cada país tentar resolver seu problema, não vamos a lugar nenhum,” disse Guterres.
“Entendo que é preciso respeitar a soberania dos países, porém ela não impede a cooperação. Precisamos de um multilateralismo mais forte. Desafios globais precisam de resposta global.”
Era para ser apenas mais um típico “número 2”, mas a ida de um jovem tailandês ao vaso sanitário acabou no hospital. Isso porque o garoto de 18 anos não percebeu que por lá repousava uma cobra píton de 1,3 metro, que o picou no pênis.
O caso ocorreu na cidade de Nonthaburi, a 20km da capital Bankok, na noite da última terça-feira (8).
Com a lesão numa região delicada e sangrando muito, Siraphop Masukarat foi levado às pressas para emergência de um hospital próximo, contou o jornal inglês “The Sun”.
Um médico precisou dar três pontos na glande do paciente e tratou a ferida com um antibiótico para matar qualquer bactéria oriunda das presas da píton.
“Eu estava usando o banheiro, mas alguns momentos depois de me sentar, de repente senti uma dor no pênis”, relembrou Siraphop. “Eu olhei para baixo e vi que havia uma cobra. Havia sangue por toda parte. Era uma cobra pequena, mas sua picada foi muito forte”, acrescentou.
Após recordar o ataque, o jovem fez apenas um desejo: “Espero que o meu pênis se recupere.” A cobra foi resgatada por especialistas e solta em uma mata.
A ministra do Japão para a Olimpíada, Seiko Hashimoto, garantiu que os jogos de Tóquio vão acontecer de qualquer forma em 2021. Marcados inicialmente para acontecer entre os dias 24 de julho e 9 de agosto de 2020, os Jogos Olímpicos foram adiados para o período de 23 de julho a 8 de agosto de 2021.
– Todos os envolvidos com os Jogos estão trabalhando juntos para se prepararem e os atletas também estão fazendo esforços consideráveis para o ano que vem. Acho que temos que realizar os Jogos a qualquer preço. Quero concentrar todos nossos esforços em medidas contra o novo coronavírus – afirmou Hashimoto.
Vice-presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o australiano John Coates já havia dito que a Olimpíada precisa acontecer por respeito “às muitas pessoas que trabalham na sua preparação e sobretudo aos atletas que estão fazendo esforços consideráveis para se prepararem para o próximo ano, num contexto difícil”.
Autoridades do governo japonês, do governo municipal de Tóquio e do comitê organizador dos Jogos se reuniram pela primeira vez na semana passada para determinar passos para conter o coronavírus durante o evento esportivo.
O governo do Estados Unidos afirmou, nesta segunda-feira (7), que as relações com o Brasil “nunca foram tão fortes”. A mensagem faz parte de uma nota parabenizando o Brasil pelo Dia da Independência, comemorado ontem (7).
– Os laços entre os Estados Unidos e o Brasil nunca foram tão fortes. Como as duas maiores democracias e economias das Américas, nossa crescente amizade se baseia em valores democráticos compartilhados. Neste ano, apesar dos desafios colocados pela pandemia da Covid-19, expandimos muito nossa cooperação na promoção do comércio bilateral e dos investimentos que ajudam nossas sociedades a florescer. Trabalhamos juntos para liderar o hemisfério na promoção dos direitos humanos e da democracia – disse a nota assinada pelo secretário de Estado Mike Pompeo.
O texto também ressaltou que “as visitas do presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos reafirmaram nossa aliança estratégica” no setor militar e em acordos para o desenvolvimento dos países com o auxílio da iniciativa privada.
O secretário destacou ainda que “o apoio contínuo ao povo da Venezuela, especialmente aos mais de 264 mil venezuelanos que foram recebidos pelo povo brasileiro, é um modelos para a região e uma prova dos valores que compartilhamos”.
Tedros Adhanom Ghebreyesus, chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), disse nesta segunda-feira (7), em uma coletiva de imprensa em Genebra, que o mundo precisará estar melhor preparado para a próxima pandemia. Ao fazer a afirmação, o dirigente pediu que países invistam em saúde pública.
Mais de 27,19 milhões de pessoas já foram infectadas com o coronavírus pelo mundo e 888.236 morreram, segundo uma contagem da Reuters, desde que os primeiros casos foram identificados na China em dezembro de 2019.
“Essa não será a última pandemia”, disse Tedros. “A história nos ensina que surtos e pandemias são um fato da vida. Mas quando a próxima pandemia vier, o mundo precisa estar pronto. Mais pronto do que estava desta vez”
Nesta segunda-feira (7), o Brasil caiu no ranking de países com mais casos de Covid-19. A Índia ultrapassou o Brasil e se tornou o segundo maior número de casos confirmados de Covid-19.
Com 90.802 novos casos confirmados pelo Ministério da Saúde indiano nas últimas 24 horas, o país é também com a disseminação mais rápida da doença, superando os Estados Unidos, que até o momento é o país mais afetado em número de infecções.
Os novos dados estabelecem ainda o maior número de casos relatados na Índia e no mundo desde o início da pandemia.
No entanto, com uma das menores taxas de mortalidade, o país registra 1.016 óbitos, elevando o número total de vítimas para 71.642.
De acordo com a Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, a Índia ocupa o 20º lugar em mortalidade pela doença, com uma taxa de 1,7%, amplamente superada por países como o México, que tem a maior taxa de mortalidade (10,7%).
O Brasil possui 4.137.722 casos confirmados e 126.686 até agora.
*Com informações da Agência EFE
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu aos países ao redor do mundo nesta sexta-feira que unam forças para combater o coronavírus, afirmando que o “nacionalismo da vacina” apenas vai retardar a resposta à pandemia.
Tedros afirmou que 78 países de alta renda aderiram ao plano global de distribuição de vacinas, conhecido como Covax, elevando o número total para 170 países, e acrescentou que a adesão ao plano garantiu a esses países acesso ao maior portfólio mundial de vacinas. Ele fez um apelo a outros para aderir até 18 de setembro para compromissos vinculativos.
A OMS e a aliança de vacinas Gavi estão liderando um plano global de alocação de vacinas, que visa ajudar na compra e distribuição de maneira justa ao redor do mundo.
Mas alguns países que garantiram seu próprio estoque por meio de acordos bilaterais, incluindo os Estados Unidos, disseram que não vão aderir ao Covax.
“O nacionalismo da vacina prolongará a pandemia”, disse Tedros a repórteres em uma entrevista na sede da OMS em Genebra, sem mencionar nenhum país específico.
Tedros agradeceu a Alemanha, Japão, Noruega e à Comissão Europeia por aderirem ao Covax durante a última semana.
Uma porta-voz da OMS disse mais cedo nesta sexta-feira que a organização não espera que vacinas contra a Covid-19 estejam disponíveis até meados de 2021, mencionando a necessidade de controle rigoroso sobre sua eficácia e segurança.
A cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde, Soumya Swaminathan, afirmou nesta sexta-feira, durante um briefing em Genebra, que nenhuma vacina contra o novo coronavírus deve ser aprovada para distribuição mundial até que seja submetida a análises suficientes para comprovar sua segurança e eficácia.
“Nenhuma vacina será distribuída em massa até que os reguladores estejam confiantes, os governos estejam confiantes e a OMS esteja confiante de que ela atingiu o padrão mínimo de segurança”, disse Swaminathan.
“Essas (candidatas a vacina) precisam passar pelos testes completos da fase 3”, disse ela, referindo-se aos testes que geralmente envolvem milhares de participantes.
Reuters*
Agência Brasil –
O Papa Francisco disse nesta sexta-feira (4) que a pandemia do novo coronavírus “derrubou os pilares instáveis” de um modelo econômico mundial construído sobre a idolatria do dinheiro e da dominação dos ricos e poderosos.
Em mensagem aos participantes do workshop anual European House-Ambrosetti, que reúne cerca de 200 executivos, economistas e políticos de todo o mundo, ele pediu novos modelos que sejam mais inclusivos e reduzam a desigualdade social.
O pontífice também pediu “uma reformulação ecológica” da economia para salvar o meio ambiente e reduzir o desperdício de consumo.
“A pandemia questionou a escala de valores que define o dinheiro e o poder sobre todo o resto”, disse ele.
“Isso derrubou os pilares instáveis que sustentavam um certo modelo de desenvolvimento”, explicou, acrescentando que as incertezas sociais e econômicas fizeram com que muitas pessoas abrissem os olhos para a desigualdade e a deterioração ambiental.
O papa afirmou que a economia deve ser a expressão de uma sociedade que “se recusa a sacrificar a dignidade humana aos ídolos das finanças e usa os recursos financeiros não para dominar, mas para servir”.
Acredita-se que Francisco, disse que qualquer eventual vacina para a covid-19 não deve ser acumulada pelos países ricos, e que esteja preparando uma encíclica – a forma mais elevada de escrita papal – sobre como acredita que o mundo deve ser pós-pandemia.