O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, de 78 anos, recebeu nesta segunda-feira (21) a primeira dose da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech.
“Nós devemos muito aos profissionais da saúde, nós devemos muito a vocês”, disse Biden à enfermeira Tabe Masa, responsável pela injeção, após ser vacinado.
A aplicação em público é um esforço para incentivar a vacinação no país. O presidente Donald Trump, de 74 anos, que contraiu a Covid-19 em outubro, ainda não informou se tomará a vacina.
“Eu estou fazendo isso para mostrar que as pessoas têm que estar preparadas para se vacinar assim que for possível”, disse o democrata em um hospital de Newark, no estado de Delaware.
Biden elogiou, em um rápido pronuciamento, o atual governo e a operação Warp Speed – que coordena os esforços pela vacinação contra a Covid-19 nos EUA.
Na semana passada, o atual vice-presidente dos EUA e presidente do Senado norte-americano, Mike Pence, de 61 anos, recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19.
A vice-presidente eleita, Kamala Harris, de 56 anos, anunciou que tomará a vacina logo depois do Natal.
A vacina da Pfizer foi a primeira a ser aprovada no país, ainda no início desta semana. Na segunda (14), hospitais começaram a vacinar profissionais da saúde, idosos e membros do grupo de risco.
A Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA), equivalente à Anvisa, aprovou nesta sexta-feira (18) o uso emergencial da vacina contra o novo coronavírus Sars-CoV-2 desenvolvida pela empresa americana Moderna.
Segundo nota da FDA, a medida prevê a aplicação do imunizante em todo o país apenas em maiores de 18 anos.
“Com a aprovação de duas vacinas, a FDA deu mais um passo crucial na luta contra a pandemia global”, disse o comissário Stephen Hahn. “Por meio de um processo transparente e de revisão científica, duas vacinas foram aprovadas rapidamente, atendendo a rigorosos padrões de segurança”, acrescenta.
A aprovação foi dada um dia depois do comitê científico dar parecer favorável à vacina da Moderna, com 20 votos favoráveis, nenhum contrário e somente uma abstenção. Agora, o imunizante só depende da aprovação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) para ser aplicado nos americanos.
“Continuamos focados em melhorar a produção para ajudar a proteger o maior número possível de pessoas desta terrível doença”, disse Stéphane Bancel, presidente-executivo da Moderna logo após a decisão da agência.
De acordo com comunicado da empresa, a entrega das doses ao governo dos Estados Unidos começará imediatamente. O presidente americano, Donald Trump, já havia informado na manhã de sexta que a vacina da Moderna estava aprovada. Porém, a FDA ainda não havia dado o aval. Logo depois do anúncio oficial, o republicano parabenizou a multinacional em uma publicação no Twitter.
O contrato da Moderna com o governo americano prevê a entrega de 20 milhões de doses da vacina até o fim de dezembro. Ao todo, o país contará com 200 milhões de doses até o fim de junho de 2021.
Conforme estudos clínicos com mais de 30 mil voluntários que não sofreram efeitos colaterais graves, a eficácia do imunizante da Moderna chega a 94%.
Assim como a vacina da Biontech/Pfizer, que começou a ser aplicada nos EUA na última segunda-feira (14), o imunizante da Moderna usa a inovadora tecnologia de RNA mensageiro (mRNA), uma sequência genética sintética que codifica a proteína spike, espécie de “casca” utilizada pelo coronavírus Sars-CoV-2 para atacar as células humanas.
Ao entrar no organismo, esse mRNA instrui as células a produzirem a proteína, que será reconhecida como agente invasor pelo sistema imunológico e combatida com anticorpos que, mais tarde, servirão para enfrentar uma eventual infecção pelo novo coronavírus. A vacina da Moderna precisa ser conservada em -20ºC.
Dois profissionais de saúde de um mesmo hospital no Alasca, nos Estados Unidos, desenvolveram reações alérgicas poucos minutos depois de receber a vacina da Pfizer contra a Covid-19. Uma delas precisou ser encaminhada para a Unidade de Terapia intensiva e deve ficar internada até esta quinta-feira (17). A informação foi divulgada pelo jornal The New York Times.
A primeiro funcionária, uma mulher que não tinha histórico de alergias, teve uma reação anafilática, que começou 10 minutos após receber a vacina no Hospital Regional Bartlett, em Juneau, na terça-feira (15). Os sintomas relatados foram uma erupção no rosto e no torso, falta de ar e uma frequência cardíaca elevada.
Informações: Pleno News
O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), reconheceu a vitória do democrata Joe Biden na eleição dos Eatados Unidos na tarde desta terça-feira (15). Através de nota divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores, Bolsonaro cumprimentou Biden.
“Saudações ao Presidente Joe Biden, com meus melhores votos e a esperança de que os EUA sigam sendo “a terra dos livres e o lar dos corajosos”. Estarei pronto a trabalhar com V. Exa. e dar continuidade à construção de uma aliança Brasil-EUA, na defesa da soberania, da democracia e da liberdade em todo o mundo, assim como na integração econômico-comercial em benefício dos nossos povos.”, diz a nota
Após o pronunciamento do presidente brasileiro, o único líder mundial que ainda não reconheceu a vitória de Joe Biden é o presidente da Coreia do Norte, Kim Jong-un.
A coach de saúde norte-americana Eliz Orban compartilhou um momento desagradável em suas redes sociais envolvendo a obrigação do uso de máscara. Segundo ela, o marido e a filha de dois anos do casal, Edeline, não puderam seguir viagem, uma vez que a criança se recusava a permanecer de máscara dentro do avião e, por isso, a família foi convidada a retirar-se da aeronave.
Chorando, Eliz contou a situação pela qual passou com a família em um voo da United Airlines. De acordo com a influenciadora, os sentimentos sobre o ocorrido eram de “confusão, descrença, nojo e humilhação”. Na publicação, ela lembrou que as recomendações da Organização Mundial de Saúde são contra o uso de máscaras em menores de cinco anos.
– Hoje, fomos convidados a deixar o avião depois que ele começou a andar pela pista, eles tiveram que trazê-lo de volta ao portão, porque nossa filha de 2 anos não iria “obedecer” e manter sua máscara. Ela fará 3 [anos] em abril de 2021, para todos que perguntarem. E o que me impressiona ainda mais é que as recomendações OMS são contra máscaras faciais para menores de 5 anos – escreveu.
Eliz relatou que a família seguia para Nova Iorque para participar de uma tradição que eles têm há anos, que é de ver a árvore de Natal Rockefeller. A influenciadora ainda falou da decepção e do transtorno causado pela situação, já que a família teria que esperar até o dia seguinte para receber as bagagens de volta.
– Como nossas malas não foram retiradas do avião (eles pegaram nossa cadeira de criança), temos que esperar até amanhã para que eles entreguem em nossa casa em Breckenridge, que fica a duas horas do aeroporto DIA [que fica em Denver, Colorado]. Definitivamente não vou jantar em Jersey esta noite – completou.
Apesar da OMS realmente não adotar o uso de máscara em crianças menores de cinco anos, a United Airlines afirmou que seguia regras do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), uma agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, que incluem o uso de máscara a todos as pessoas maiores de dois anos.
– A saúde e a segurança de nossos funcionários e clientes é nossa maior prioridade, e é por isso que temos um conjunto de políticas em várias camadas, incluindo a obrigatoriedade de que todos a bordo que tenham de dois anos ou mais usem uma máscara – disse a companhia.
Sobre o caso envolvendo a influenciadora, a companhia declarou que está “investigando esse incidente específico e entramos em contato com a família. Também reembolsamos os bilhetes e devolvemos a cadeirinha e as malas.” A companhia aérea também negou que a família tenha sido banida da United Airlines para sempre, como disse Eliz no vídeo.
Site Pleno News*
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), órgão de saúde dos Estados Unidos, anunciou neste domingo (13) a aprovação da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech. A imunização deve começar nesta segunda-feira (14).
Em nota, o diretor do CDC, Robert R. Redfield, comemora a aprovação do imunizante em momento crítico, de nova alta de casos do novo coronavírus nos EUA. Neste sábado, o país registrou 3.309 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas.
“Ontem à noite, tive o orgulho de assinar a recomendação do Comitê Consultivo em Práticas de Imunização para usar a vacina Covid-19 da Pfizer em pessoas com 16 anos ou mais. Esta recomendação oficial do CDC segue a decisão da FDA de sexta-feira de autorizar o uso emergencial da vacina”, diz Redfield.
E prossegue: “Como os casos de Covid-19 continuam a aumentar em todos os EUA, a recomendação do CDC chega em um momento crítico. A vacinação inicial está programada para começar na segunda-feira, e esta é a próxima etapa em nossos esforços para proteger os americanos, reduzir o impacto da pandemia e ajudar a restaurar a normalidade em nossas vidas e em nosso país.”
Na avaliação do órgão, publicada neste domingo, a vacina da Pfizer tem alta eficácia em todas as faixas de idade, sexo, raça, etnia e entre pessoas com “condições médicas subjacentes”, bem como entre participantes com evidência de infecção anterior pelo Sars-CoV-2.
“Embora números de hospitalizações e mortes observadas foram baixas, os dados eram consistentes com risco reduzido para esses desfechos graves entre as pessoas vacinadas em comparação com o placebo”, diz nota do CDC.
Fonte: G1
O governo dos Estados Unidos anunciou, neste sábado (12.dez.2020), que iniciará o processo de vacinação da população na próxima 2ª feira (14.dez).
A medida vem depois de a FDA (Food and Drug Administration) –órgão equivalente a uma “Anvisa americana”– aprovar o uso emergencial da vacina das farmacêuticas Pfizer e BioNTech.
O início da imunização foi anunciado pelo general do Exército Gustave Perna, chefe da operação de vacinação norte-americana.
“Hoje é realmente um dia histórico. Por 7 meses nós realizamos a maior parceria público-privada dos tempos modernos”, afirmou Perna. Ele ainda citou o esforço coletivo de pesquisadores, cientistas, médicos e “muito outros trabalhadores” pelo mesmo propósito, de salvar vidas e acabar com a pandemia.
O general afirmou que as vacinas já passaram a ser distribuídas nos Estados e serão entregues em 145 locais do país no início da próxima semana. Na 3ª e na 4ª feira, mais 491 receberão cargas do imunizante. O governo pretende ter em 3 semanas a distribuição completa no país, em todas as unidades de saúde.
A agência regulatória do Reino Unido fez um alerta, nesta quarta-feira (9), para que pessoas com “histórico de reação alérgica significativa” a vacinas, remédios ou alimentos não devem tomar a vacina da Pfizer contra Covid-19, cuja aplicação foi iniciada na terça-feira (8) no país. As autoridades registraram dois casos de reação alérgica ao imunizante, mas os pacientes passam bem.
No comunicado, a agência determinou que reações alérgicas significativas podem ser definidas como aquelas semelhantes à anafilaxia – um tipo de reação alérgica grave e potencialmente fatal – e estendeu a recomendação a pessoas que precisam carregar adrenalina autoinjetável. Além disso, determinou que a vacinação deve ser feita apenas onde houver possibilidade de reanimar os pacientes.
Stephen Powis, diretor médico do NHS, o serviço público de saúde britânico, disse que “como é comum com as novas vacinas, a MHRA aconselhou, por precaução, que pessoas com histórico significativo de reações alérgicas não recebam esta vacina”.
De acordo com o jornal britânico The Guardian, os pacientes que tiveram a reação são servidores do NHS. O serviço de saúde disse que todos envolvidos com o programa de vacinação foram informados do ocorrido – e, por isso, todos com previsão de receber a vacina nesta quarta serão questionados sobre históricos de reações alérgicas.
Informações: Pleno News
O Reino Unido iniciou nesta terça-feira (8), a campanha de vacinação da população contra a Covid-19 com a vacina desenvolvida pela farmacêutica Pfizer e pala alemã BioNTech. O país é o primeiro a iniciar a vacinação em massa com o imunizante desenvolvido pelas duas empresas.
A primeira pessoa a se vacinar foi a idosa Margaret Keenan, de 90 anos, que afirmou se sentir “privilegiada” pelo fato. Margaret também chamou a imunização de “presente de aniversário antecipado” e disse que agora vai poder passar mais tempo com a família.
– Sinto-me muito privilegiada por ser a primeira pessoa vacinada contra a Covid-19. É o melhor presente de aniversário antecipado que eu poderia desejar porque significa que posso finalmente esperar passar um tempo com minha família e amigos no Ano Novo, depois de estar sozinha na maior parte do ano – disse.
Maiores de 80 anos, funcionários de saúde na linha de frente e funcionários e moradores de casas de repouso terão prioridade na primeira fase da vacinação. A imunização dos britânicos com mais de 50 anos, além dos adultos com alguma doença pré-existente, deve acontecer em 2021.
A vacina da Pfizer, desenvolvida em parceria com a empresa BioNTech, é uma das quatro que estão sendo testadas no Brasil. O país ainda não fez acordo para adquirir a vacina, mas, em meados de novembro, o governo recebeu executivos da Pfizer para, segundo o Ministério da Saúde, “conhecer os resultados dos testes em andamento e as condições de compra, logística e armazenamento”.
Informações: Pleno News
Em votação esvaziada e somente 31% do eleitorado comparecendo às urnas, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, venceu as eleições parlamentares do país, realizadas no domingo (6).
Segundo os resultados iniciais divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) no início da madrugada desta segunda (7), a coligação de partidos governistas Grande Polo Patriótico obteve 67,7% dos votos e terá a maioria dos assentos na Assembleia Nacional.
A posse dos novos deputados será em 5 de janeiro “O povo, enfrentando todas as dificuldades, saiu para eleger a sua Assembleia Nacional”, afirmou Maduro em pronunciamento após a divulgação dos resultados.
Na comparação com as últimas eleições parlamentares, em 2015, a queda foi brusca. Segundo a Folha de S.Paulo, na época, 71% da população participou da votação.
Informações: Bahia.ba