Um levantamento inédito feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério do Turismo mostra que, em 2019, a Bahia foi o terceiro principal destino de viagens domésticas no Brasil. De acordo com o módulo de turismo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), divulgado nesta quarta-feira (12), foram realizadas 1,7 milhão viagens para o estado, o equivalente a 8,7% de todas as 20,6 milhões ocorridas em todo o país.
Acima da Bahia, aparecem apenas São Paulo, destino de 3,9 milhões de viagens (18,9%), e Minas Gerais, com 2,6 milhões (12,8%). Na mesma ordem, esses três estados são também as principais origens das viagens domésticas – 4,2 milhões saídas de São Paulo, 2,9 milhões, de Minas Gerais e 1,5 milhão, da Bahia.
Por outro lado, desses três principais estados, apenas a Bahia recebeu mais viagens do que originou, numa diferença de 190 mil. É o segundo maior saldo positivo, atrás apenas de Santa Catarina, que em 2019 teve mais 235 mil viagens chegando do que partindo. Todos os estados do Nordeste seguiram essa tendência.
Já os estados com menor movimentação turística estão no Norte do país: Acre, Amapá e Roraima, essa última com o menor número de viagens destinadas para o estado (34 ou 0,2%).
O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta terça-feira (11) projeto de lei que muda regras de navegação de cabotagem, cujo objetivo é modernizar e aumentar o total de carga movimentado pelo setor.
Segundo o ministro Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), que participou do ato de assinatura no Palácio do planalto, a meta é aumentar nos próximos três anos a marca de 1,2 milhão de contêineres transportados anualmente para 2 milhões, além de elevar a oferta de embarcações em 40%.
Pleno News
O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, a Medida Provisória (MP) que dá ao governo federal o poder de adotar medidas de restrição para circulação de pessoas e bens, além de regular a manutenção de serviços por conta da pandemia do novo coronavírus.
A sanção foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), cuja edição foi ao ar na madrugada desta quarta-feira (12).
Bolsonaro vetou o trecho que previa isenção de impostos sobre produtos e serviços necessários ao enfrentamento da Covid-19. Ao justificar o veto, o presidente informou que a proposta do Congresso acarretava em “renúncia de receita sem que estivesse acompanhada de estimativa do impacto orçamentário e financeiro”.
O Senado aprovou em 16 de julho a Medida Provisória, editada por Bolsonaro em março.
O texto diz que os governos podem restringir viagens, nacionais ou internacionais, a partir de rodovias, portos ou aeroportos, desde que com a autorização de órgãos de vigilância sanitária.
Em abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que prefeitos e governadores têm o poder de definir as regras locais de isolamento social.
O texto original da MP previa que as restrições de transporte seriam definidas apenas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), até para viagens entre municípios de um mesmo estado. Os deputados alteraram este parágrafo para que a Anvisa regule a locomoção internacional e interestadual, enquanto órgãos estaduais de vigilância cuidam do transporte intermunicipal.
Imagens do circuito interno de segurança de um hotel em Varginha, interior de Minas Gerais, mostram uma discussão entre cliente e recepcionista que terminou em agressões mútuas. As informações são do jornal Estado de Minas.
À polícia, o funcionário da hospedaria, de 24 anos, contou que tudo começou depois que ele exigiu a aferição da temperatura do cliente, na noite de sábado (8). As imagens foram divulgadas nesta terça-feira (11).
O vídeo mostra o momento das agressões, quando o cliente, que já se hospedou no local outras vezes e, segundo seu advogado, tentava fazer uma nova reserva (ver nota no final), aparece conversando com o funcionário.
O homem gesticula com o atendente e, em seguida, anda em direção à porta do hotel. Logo depois, ele volta, ameaça e arremessa um pedestal no funcionário. Ele ainda joga um frasco de álcool em gel na vítima.
O funcionário se defende e atinge o jovem com vários socos. Uma mulher aparece na cena e leva o rapaz embora.
Segundo a PM mineira, os militares foram acionados pelo recepcionista do hotel. “O homem contou que estava trabalhando quando o cliente chegou. Após o preenchimento do cadastro, ele teria se exaltado quando a vítima exigiu a aferição da temperatura em virtude da covid-19. O jovem disse que desviou das agressões e, depois, o homem fugiu de carro”, trecho do relato da vítima.
O jovem também contou para a polícia que, durante o registro do Boletim de Ocorrência, o cliente teria ligado diversas vezes para o hotel para ameaçar a vítima. O cliente também o acusa de fazer isso, conforme nota abaixo.
O cliente também procurou a polícia para contar outra versão. “O homem, de 30 anos, disse que sempre frequenta o local e não conhece o recepcionista. Ele teria sido tratado com grosseria pelo atendente, que ainda exigiu pagamento adiantado”, disse à polícia.
Ainda segundo a publicação, a administração do hotel preferiu não se pronunciar sobre o caso, que é investigado pela Polícia Civil de Varginha.
Travestis e transexuais poderão incluir o nome social na carteira de trabalho. Acordo entre Advocacia-Geral da União (AGU), Secretaria de Trabalho e Previdência Social do Ministério da Economia e a Defensoria Pública da União (DPU) viabilizou a medida, que deve entrar em vigor daqui a 180 dias.
De acordo com informações de O Globo, a resolução é resultado de uma ação da Defensoria Pública da União na Justiça Federal de Roraima para que o nome social fosse incluído no documento quando solicitado. Por se tratar de acordo, a possibilidade passa a valer em todo o país.
Desde 2016 é permitido que conste em documentos emitidos por órgãos federais o nome pelo qual a pessoa escolheu ser chamada. Isso porque um decreto presidencial daquele ano prevê que a identidade de gênero de pessoas travestis e transexuais seja reconhecida.
O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) se reunirá nesta terça-feira (11) por videoconferência e deve decidir se distribui parte do lucro de 2019 entre os trabalhadores.
O jornal “O Globo” informou que o governo deve autorizar a distribuição de R$ 7,5 bilhões, e serão beneficiados os cotistas com saldo na conta vinculada em 31 de dezembro de 2019.
Em dezembro, ao sancionar a lei que permitiu o saque imediato das contas do FGTS, o presidente Jair Bolsonaro decidiu vetar a distribuição de 100% do lucro do FGTS aos trabalhadores, prevista na medida provisória que deu origem à lei.
Na ocasião, o governo decidiu que ficaria sob responsabilidade do Conselho do FGTS a definição do percentual a ser distribuído a cada ano.
Ainda na ocasião, a assessoria da Presidência informou que o percentual do lucro passaria a depender da “saúde financeira do fundo”.
Informações G1
A Justiça Federal autorizou, na segunda-feira (10), o ex-presidente Michel Temer a viajar para o Líbano como integrante de uma missão de ajuda do governo brasileiro ao país, cuja capital, Beirute, foi atingida por uma forte explosão na semana passada, que deixou mais de 160 mortos e 6 mil feridos.
O convite foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro, que anunciou a missão de ajuda do governo brasileiro ao país asiático na manhã de domingo (9). A decisão que liberou a viagem de Temer para integrar a comitiva, entre os dias 12 e 15 de agosto, foi tomada pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, cujo titular é o juiz Marcelo Bretas.
Com a decisão, o presidente Bolsonaro oficializou a viagem de Temer e mais 12 pessoas em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) publicada na noite desta segunda-feira (10). A justificativa para a autorização, de acordo com a decisão, é a “natureza humanitária da missão oficial” para qual Temer foi designado.
Como filho de libaneses, Temer foi o escolhido para chefiar a missão. Ainda de acordo com a publicação oficial, a delegação representará o Brasil em uma missão especial a Beirute entre quarta-feira (12) e sábado (15). A permanência das autoridades no local pode ser prorrogada, caso seja necessário.
Um estudo realizado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) mostrou que o auxílio emergencial de R$ 600 foi responsável por manter a economia ativa durante a pandemia em municípios de menor renda e Produto Interno Bruto (PIB) e alta vulnerabilidade.
Segundo um dos autores do estudo, as regiões Norte e Nordeste tiveram maior impacto com o recebimento do auxílio.
“Se for olhar o impacto sobre o PIB ou sobre a massa de rendimentos das famílias, tem vários municípios de estados do Norte e do Nordeste que se beneficiam bastante, como o Pará e o Maranhão. No estudo, a gente apresenta uma relação desses estados, onde tem [lugar] que o impacto sobre o PIB do estado chega a ser mais de 8% e, em nível de município, tem alguns que chega a ter impacto de 27%”, explicou o professor de economia da UFPE, Ecio Costa.
O jornalista Matheus Ribeiro, que trabalhava na afiliada da Globo em Goiânia e chegou a apresentar o Jornal Nacional durante o rodízio especial, foi vítima de um assalto que terminou em agressão.
Agora contratado pela RecordTV, Matheus relatou em seu Instagram a violência que sofreu enquanto se exercitava, no último sábado (9), em Brasília.
Informações Pleno News
Bruninho Samudio, de 10 anos, se manifestou a respeito da contratação de seu pai, o goleiro Bruno Fernandes, para o time Rio Branco Futeboll Clube. Ele fez um desabafo ao lado da avó, Sônia da Silva Moura, e disse que o pai deveria ter recebido prisão perpétua.
– No mínimo ele deveria ficar em prisão perpétua, porque eu acho uma sacanagem tirar a vida de um ser humano. Não existe nenhum motivo que explique isso. Nenhum – disse Bruninho, em entrevista concedida ao site ContilNet.
O garoto é filho de Bruno com Eliza Samudio, morta e esquartejada a mando do goleiro. Desde 2012, Bruninho está sob a guarda definitiva de Sônia, após decisão judicial.
Em outro áudio enviado pela avó, Bruninho disse ainda que vê o pai como uma ameaça.
– Infelizmente, ele é uma ameaça para a sociedade, e eu me sinto muito ameaçado com isso – declarou o menino.