A partir de 8 de janeiro de 2025, turistas brasileiros precisarão obter a autorização eletrônica de viagem (ETA) para entrar no Reino Unido. A medida se estende a todos os países, exceto os integrantes da União Europeia, que só precisarão da inscrição a partir de abril.
Se quiserem entrar no Reino Unido, os brasileirosdevem fazer a solicitação pelo menos três dias antes da viagem, através do site oficial do governo britânico. No entanto, os viajantes podem se dirigir aos países do Reino Unido enquanto aguardam a autorização, mesmo que a solicitação ainda esteja em processamento.
Depois de aprovada, a autorização tem validade de dois anos. Entretanto, a aprovação do ETA não garante a entrada automática no Reino Unido. É necessário também que o visitante passe pelo controle de imigração na fronteira.
A autorização eletrônica de viagem do Reino Unido é um sistema que permite que visitantes de determinados países ingressem no Reino Unido sem a necessidade de visto. A ETA é uma exigência para viagens que envolvem turismo, negócios ou trânsito e pode ser solicitada on-line.
Aqui estão alguns pontos principais sobre a ETA do Reino Unido:
Informações Revista Oeste
O desaparecimento da advogada Anic Herdy tem intrigado a todos desde fevereiro. Após meses de incertezas, restos mortais encontrados na residência de seu ex-amante, Lourival Fatica, em Teresópolis, trouxeram novas evidências sobre o caso. Lourival confessou ter matado Anic, mas a complexidade do crime levantou mais perguntas do que respostas.
As autoridades encontraram o corpo em estágio avançado de decomposição, enterrado na garagem de Lourival, com sinais de violência extrema. Agora, um exame de DNA será realizado para confirmar a identidade dos restos mortais e avançar na investigação.
No mesmo dia em que prestou depoimento na 2ª Vara Criminal de Petrópolis, Lourival revelou a localização do corpo de Anic. Durante a busca em sua residência, a polícia usou equipamentos pesados para escavar a área indicada. O corpo foi encontrado a um metro de profundidade, enrolado em plástico-bolha e com um torniquete no pescoço.
Lourival admitiu que matou Anic com um golpe na traqueia e, posteriormente, concretou o corpo em sua garagem. Em uma reviravolta surpreendente, ele alegou ter cometido o crime a mando do marido de Anic, Benjamin. Essas acusações foram prontamente negadas pelos advogados de Benjamin, que alegam serem infundadas e desesperadas tentativas de Lourival de complicar a situação.
A equipe de investigação, liderada pela delegada Cristiana Onorato Miguel, verificou os telefones dos envolvidos. Ao contrário do aparelho de Lourival, que foi apagado, o telefone de Benjamin foi vasculhado detalhadamente, sem indícios de sua participação no crime. Essa análise técnica é fundamental para delinear as responsabilidades e descartar suspeitas infundadas.
Segundo a advogada de Lourival, Flávia Froes, o crime foi planejado meses antes do desaparecimento de Anic. Ela alega que Benjamin forjou o sequestro para encobrir o assassinato. As alegações incluem uma gravação feita pela filha de Benjamin, onde ambos discutem o crime. Esses detalhes, se verdadeiros, podem mudar o rumo das investigações.
Os advogados de Benjamin, por sua vez, refutam todas as acusações. João Vitor Ramos, representante da defesa, declarou que as alegações de Lourival são atos de desespero, fruto de uma tentativa de se livrar das consequências. A defesa garante que medidas legais serão tomadas contra Lourival e seus advogados por difamação.
A defesa de Lourival anunciou uma coletiva de imprensa para a próxima sexta-feira, 27 de setembro, no Hotel B&B em Copacabana, para divulgar mais informações. Este evento promete trazer novos esclarecimentos e detalhes sobre as alegações de Lourival, esclarecendo aspectos ainda nebulosos do caso.
Informações TBN
A VoePass Linhas Aéreas informou, por meio de nota divulgada na noite dessa quarta-feira (25/6), série de mudanças no comando e na diretoria da empresa, com a demissão dos responsáveis pela manutenção, segurança operacional e operações.
As alterações ocorrem após o desastre aéreo do voo 2283, que matou 62 pessoas a bordo de uma aeronave ATR-72, em agosto, em Vinhedo (SP).
De acordo com o informe, o atual presidente e cofundador, José Luiz Felício Filho, assume a liderança executiva e a gestão direta das operações, mantendo o cargo de presidente e acumulando funções. Felício, que é piloto há mais de 30 anos, é o comandante mais antigo da empresa e está na presidência da companhia desde 2004.
O CEO, Eduardo Busch, passa a liderar a frente de questões jurídicas da Voepass.
Eric Cônsoli, que estava à frente da chefia de Manutenção, David Faria, da Diretoria de Segurança Operacional, e Marcel Moura, da Diretoria de Operações, deixam a companhia. “A Voepass reconhece e agradece as importantes contribuições que os executivos desempenharam na trajetória da empresa”, detalha a nota.
Carlos Alberto Costa, o comandante Diego Hangai, há 13 anos na VoePass, e o comandante Raphael Limongi assumem, respectivamente, os cargos deixados na diretorias de Manutenção, de Segurança Operacional e de Operações.
Todas as indicações para os cargos de liderança estão sob aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), conforme regulação vigente, segundo a VoePass.
Em 9 de agosto, um avião do modelo ATR-72, da companhia VoePass, antiga Passaredo, caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, e matou todas as 62 pessoas a bordo, sendo quatro tripulantes e 58 passageiros.
A aeronave partiu, em 9 de agosto, de Cascavel (PR), às 11h46 e tinha como destino o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, com pouso previsto às 13h40, mas perdeu sustentação em voo e colidiu com o solo às 13h22.
Segundo a Polícia Técnico-Científica de São Paulo, todas as 62 vítimas da queda do avião em Vinhedo, no interior do estado, morreram de politraumatismo quando a aeronave despencou de uma altura de cerca de 4 mil metros e atingiu o solo.
A empresa afirma que a aeronave decolou do Paraná com todas as condições operacionais para cumprir a programação, informação confirmada pelo Cenipa no dia da divulgação do relatório preliminar.
Segundo o órgão, a última revisão da aeronave ocorreu em 24 de junho de 2023. No dia do acidente, foi realizado um “check diário”, que constatou que a aeronave estava apta para voar, conforme normas previstas.
Informações Metrópoles
Signatários dizem que o Twitter/X foi a única rede social que se recusou a censurar discursos indesejáveis por alguns servidores públicos
Na semana passada, acadêmicos se uniram em uma carta aberta para apoiar a decisão de Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre o banimento do Twitter/X no Brasil. Eles alegaram que era necessário controlar os “abusos” das empresas de tecnologia. Em resposta, renomados especialistas defenderam, em um novo documento, a posição de Elon Musk em favor da liberdade de expressão.
No dia 31, depois da decisão do ministro Alexandre de Moraes, a rede social foi suspensa por tempo indeterminado no Brasil. Entre os signatários desta nova carta, que critica a atitude de Moraes e o suporte dado a ele, estão Rodrigo Peñalozada, da Universidade de Brasília, e Adilson Dallari, da PUC-SP.
“Ficamos desapontados com a carta pública ‘Contra o Ataque das Big Techs à Soberania Digital’, assinada por muitos acadêmicos notáveis, incluindo Daron Acemoglu e Thomas Piketty”, lamentou o documento. “Embora a carta mencione ‘Big Techs’ em geral, ela destaca o X, de Elon Musk, como um ‘exemplo de um esforço mais amplo para restringir’ a ‘agenda de desenvolvimento digital’ do Brasil (e de outras nações)”.
A carta argumenta que o Twitter/X foi a única rede social que “se recusou a censurar discursos considerados indesejáveis por alguns servidores públicos”.
Os nomes que assinaram a carta também expressaram gratidão a Musk. Eles afirmaram ser defensores da liberdade de expressão.
“O mundo deve gratidão a Elon Musk por salvaguardar esse direito fundamental e manter o X como um espaço onde todas as vozes podem ser ouvidas”, destacaram “Defendemos a liberdade de expressão e estamos comprometidos em manter um mercado livre de ideias onde a troca de pensamentos não é suprimida, independentemente de serem considerados indesejáveis por alguns”.
A carta afirma também que “apenas o debate vigoroso sobre todas as ideias pode levar a julgamentos informados e, consequentemente, ao verdadeiro progresso”.
A suspensão da rede social ocorreu devido a uma série de conflitos entre Moraes e Elon Musk, dono da plataforma. Em 17 de agosto, Musk fechou os escritórios no Brasil por discordar de várias exigências de Moraes, como banir contas de usuários que não cometeram crime algum.
Depois do fechamento, o ministro exigiu que Musk indicasse um representante legal brasileiro para o X. Mas o pedido foi ignorado, e a plataforma foi suspensa.
Posteriormente, o ministro bloqueou as contas da empresa de internet Starlink, também de Musk, como garantia de pagamento das multas aplicadas ao X. Após um bloqueio de cerca de R$ 18 milhões, as contas foram liberadas, mas o X permanece suspenso.
Informações Revista Oeste
Nos próximos dias, o advogado Paulo Faria vai denunciar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na Comissão Interamericana de Direitos Humanos, em Washington D.C.
Faria disse a Oeste que tomou a decisão em virtude “das condutas” do juiz do STF no caso de Daniel Silveira. O ex-deputado é defendido por Faria, Michael Robert, Paola Silva e Sebastião Coelho.
Conforme o advogado, Moraes cometeu crime de tortura, além de “abuso de poder e autoridade”.
Ontem, Moraes determinou ao governo do Estado do Rio de Janeiro informações adicionais sobre o exame criminológico de Silveira. O laudo médico enviado há algumas semanas ao magistrado é favorável à concessão da progressão de regime solicitada por Faria. Para Moraes, contudo, o documento é “superficial”.
A exigência desse exame sucedeu ao pagamento de uma multa de aproximadamente R$ 270 mil.
Depois de quitar o saldo devedor informado por Moraes, Faria precisou complementar a dívida, por exigência da Procuradoria-Geral da República.
De acordo com Moraes, em um despacho sobre o exame, houve uma “única entrevista, sendo que as ‘conclusões referem-se ao momento atual’, não permitindo predizer condutas futuras”. A uma assistente social do governo estadual, Silveira disse que foi “mal interpretado” pelo STF e que não tinha intenção de “configurar delito” ao gravar o vídeo no qual ofendeu os magistrados do tribunal.
“Elemento comum a todos os laudos produzidos, em que pese a superficialidade, é a falta de reconhecimento, por parte do sentenciado, dos graves crimes cometidos, de modo a manter o discurso de que teria sido injustiçado e perseguido”, observou Moraes. “Aliado a referido fato, ainda, observa-se a ausência de prognose relacionada às condutas futuras do sentenciado, característica essencial de qualquer exame criminológico.”
Informações Revista Oeste
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, anunciou na última terça-feira, 24, que acionou a Polícia Federal (PF), o Ministério Público Federal (MPF) e os Tribunais Regionais Eleitorais para que deem prioridades aos casos de agressões em debates e intensifiquem o combate à violência nas eleições deste ano.
O anúncio de Cármen Lúcia foi feito um dia depois de um assessor do candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) desferir um soco em um membro da equipe do prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), no fim do debate organizado pelo Flow Podcast.
Entretanto, a violência física começou há dez dias, em 15 de setembro, quando José Luiz Datena, também candidato à Prefeitura de São Paulo, deu uma cadeirada em Marçal. No debate do Flow Podcast, na última segunda-feira, 23, o videomakerNahuel Medina agrediu o marqueteiro Duda Lima com um soco no rosto. A confusão se deu depois de Marçal ser expulso do debate pelo mediador, Carlos Tramontina.
Segundo a ministra, é necessário dar prioridade a investigações, acusações e julgamentos desses casos de violência. “Casos de violência da mais variada deformação vêm se repetindo neste processo eleitoral e afrontam até mesmo a nobilíssima atividade da política, tão necessária. Política não é violência, é a superação da violência. Violência praticada no ambiente da política, não apenas o agredido, se não que ofende toda a sociedade e a própria democracia”, afirmou a presidente do TSE.
Sem citar os casos de violência que marcam a campanha em São Paulo, Cármen Lúcia afirmou que os eleitores se tornaram reféns de “cenas de pugilato”. A presidente do TSE também declarou que a campanha deste ano possui “cenas e práticas que envergonham e ofendem a civilidade democrática”.
“Por despreparo, descaso ou tática ilegítima e desqualificada de campanha, atenta-se contra cidadãs e cidadãos, atacam-se pessoas e instituições e, na mais subalterna e incivil descompostura, impõem-se às pessoas honradas do país, que querem apenas entender as propostas que os candidatos oferecem para a sua cidade, sejam elas obrigadas a assistir a cenas abjetas e criminosas que rebaixam a política a cenas de pugilato, desrazão e notícias de crimes”, declarou Cármen Lúcia.
Cármen Lúcia também cobrou um posicionamento incisivo dos partidos políticos, que, de acordo com ela, não podem compactuar com “cenas de vilania”. “Democracia exige respeito, e humanidade impõe confiança, e não se confia em quem não possui compostura e modos para viver”, afirmou Cármen Lúcia.
Por causa da escalada de violência, os debates na campanha da capital paulista estão tendo reforços na segurança. No debate da RedeTV!, que ocorreu no último dia 17, as cadeiras ocupadas pelos candidatos foram parafusadas no chão. No encontro do Flow, não houve embates diretos entre os postulantes à prefeitura.
Revista Oeste, com informações da Agência Estado
Estrelado por Fernanda Torres, o filme Ainda Estou Aqui foi escolhido pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais (ABCAA) para representar o Brasil em uma vaga na categoria de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar 2025.
O longa de Walter Salles surpreendeu o público que assistiu a ele no Festival de Veneza no início de setembro, recebendo dez minutos de palmas. Além da atriz renomada, estão no elenco nomes como Selton Mello, Fernanda Montenegro e Valentina Herszage.
A produção foi anunciada como escolhida pela Academia através de um comunicado à imprensa e disputou a vaga ao lado de outros 11 títulos. Composta de 24 profissionais, a Comissão de Seleção escolheu Ainda Estou Aqui por unanimidade.
Disputaram a vaga, além do longa de Fernanda Torres, títulos como Cidade Campo, de Juliana Rojas; Levante, de Lillah Halla; Motel Destino, de Karim Aïnouz; Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges; e Sem Coração, de Nara Normande e Tião.
“Estou orgulhosa de presidir essa comissão, que foi unânime na escolha desse grande filme sobre memória, um retrato emocionante de uma família sob a ditadura militar”, declarou a atriz Bárbara Paz, presidente da Comissão de Seleção.
“Ainda Estou Aqui é uma obra-prima, sobre o olhar de uma mulher, Eunice Paiva, e com atuações sublimes das duas Fernandas. Esse é um momento histórico para nosso cinema. Não tenho dúvida que o filme tem grandes chances de colocar o Brasil entre os melhores do mundo. Nós, da indústria do audiovisual brasileiro, merecemos”, complementou a atriz.
Informações Revista Oeste
O Instituto Trata Brasil, em parceria com a consultoria GO Associados, divulgou o ranking de saneamento básico das cem cidades brasileiras mais populosas. O estudo revelou que 15 das 20 cidades mais bem avaliadas no acesso a água, coleta e tratamento de esgoto, estão localizadas nos estados de São Paulo e Paraná. Destaques do ranking incluem Maringá (PR), São José do Rio Preto (SP) e Campinas (SP).
A pesquisa considera diversos indicadores para avaliar a eficiência dos serviços de saneamento, incluindo o acesso à água potável e o tratamento e coleta de esgoto. Utiliza também dados de 2022, com base nos critérios do Novo Marco Legal do Saneamento Básico.
A metodologia do Instituto Trata Brasil considera fatores como a eficiência no serviço, desperdício de água e investimentos no setor. Entre as 20 melhores cidades, a média de acesso à água potável é impressionante: 98,8% da população. Em relação à coleta de esgoto, a média é de 96%, enquanto 78,4% do esgoto coletado é tratado.
Maringá (PR) destacou-se ao saltar da 14ª posição para a liderança no ranking atual. Em contraste, cinco capitais da região Norte ocupam as últimas colocações: Porto Velho, Macapá, Rio Branco, Belém e Manaus. Porto Velho ocupa a última posição do ranking, um indicativo preocupante sobre a desigualdade regional no acesso ao saneamento básico.
Confira o ranking do top 10 melhores cidades:
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Confira em seguida o top 10 piores cidades:
O desperdício de água no sistema de distribuição continua a ser um grande desafio. Em média, as maiores cidades perdem 35,4% da água tratada, enquanto a média nacional é de 37,8%. Contudo, nas 20 melhores cidades, o desperdício é significativamente menor, sendo de 28,4%, contra 48,5% nas 20 piores. Porto Velho e Macapá registraram perdas alarmantes de 77% e 71%, respectivamente.
Os investimentos variam drasticamente entre os melhores e piores municípios. As cidades mais bem avaliadas investiram em média R$ 201,47 por habitante, enquanto as piores investiram apenas R$ 73,85. O Plano Nacional de Saneamento Básico recomenda um investimento anual de R$ 231,09 por habitante; no entanto, apenas dez municípios atingem ou superam este valor.
De acordo com a presidente-executiva do Instituto Trata Brasil, Luana Pretto, o progresso da universalização do saneamento no Brasil tem sido lento. Ela ressalta que as eleições municipais deste ano são uma oportunidade crucial para discutir e priorizar a questão do saneamento básico.
O Brasil tinha como metas fornecer água potável a 99% da população e garantir a coleta e tratamento de esgoto para 90% até 2023. Entretanto, a falta de acesso a esses serviços ainda é alarmante: 32 milhões de brasileiros não têm acesso a água potável e mais de 90 milhões não contam com coleta de esgoto.
O estudo destaca que 22 municípios já tratam 100% da água, e outros 18 tratam mais de 99%, cumprindo assim os requisitos do Novo Marco Legal do Saneamento Básico. No entanto, essas conquistas são contrastadas pelas graves desigualdades nas regiões Norte e Nordeste do país, onde várias capitais não tratam nem 35% do esgoto gerado.
Informações TBN
Foto: Bruno Peres/Agência Brasil
Um recente levantamento do Banco Central (BC) revelou dados alarmantes sobre o envolvimento dos beneficiários do Bolsa Família com casas de apostas. Entre janeiro e agosto deste ano, foram transferidos R$ 10,51 bilhões para essas empresas pelo Pix. Essa pesquisa foi requisitada pelo senador Omar Aziz (PSD-AM).
Durante um evento em São Paulo, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, expressou preocupações sobre essa situação. Ele destacou o impacto significativo que essas transferências têm tido na inadimplência das famílias. Cerca de 8,9 milhões de beneficiários enviaram, em média, R$ 1.179 cada, para essas casas de apostas no período analisado.
Os dados mostram que os beneficiários do programa gastam, em média, R$ 1,31 bilhão mensalmente em apostas, o que equivale a R$ 147 por pessoa. Destes apostadores, 60,5% são chefes de família, os quais enviaram um valor total de R$ 6,23 bilhões por Pix. É importante notar a diferença no comportamento de apostas entre homens e mulheres beneficiários.
O Banco Central apontou que aproximadamente 24 milhões de pessoas físicas participaram de apostas no Brasil entre janeiro e agosto de 2024. As transferências mensais variaram entre R$ 18 bilhões e R$ 21 bilhões, com as apostas retendo cerca de 15% desse valor e o restante distribuído como prêmios aos ganhadores.
Segundo o levantamento, a maior parte dos apostadores tem entre 20 e 30 anos. Entretanto, os valores transferidos aumentam com a idade. Para os mais jovens, a média mensal é de R$ 100, enquanto para os mais velhos pode chegar a R$ 3.000.
O apelo das apostas parece ser particularmente forte entre as famílias de baixa renda. Conforme mencionado pelo Banco Central, o chamado “glamour” do enriquecimento rápido atrai especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade financeira. Acredita-se que essa busca por uma melhora rápida na condição financeira seja um dos grandes motivadores para o alto volume de apostas entre os beneficiários do Bolsa Família.
O Banco Central afirma que necessita de mais dados e tempo para entender plenamente as implicações das apostas na economia e no bem-estar financeiro da população. Medidas regulatórias e educativas podem ser avaliadas para reduzir o impacto das apostas, especialmente nas famílias de baixa renda.
Os dados apresentados pelo Banco Central sobre o envolvimento dos beneficiários do Bolsa Família com casas de apostas são preocupantes e requerem ações coordenadas para mitigar os impactos negativos. É crucial continuar monitorando essa situação para proteger as famílias vulneráveis e garantir que os programas de assistência cumpram seu objetivo principal de oferecer suporte financeiro a quem mais precisa.
Informações TBN
O governo Lula deve gastar pouco mais de R$ 1,5 milhão com o aluguel de carros para o IBGE, presidido pelo economista Marcio Pochmann.
Conforme a encomenda, que prevê 564 locações em dois anos, os sedãs brancos serão usados em atividades do IBGE na Paraíba.
No mês passado, o Poder Executivo disponibilizou R$ 14 milhões para contratar uma agência de viagem voltada a prestar serviços ao IBGE por 12 meses.
“A escolha pelo transporte aéreo justifica-se considerando a condição laborativa produtiva do servidor, relacionada ao tempo despendido, segurança do passageiro e custo-benefício resultante desta modalidade de deslocamento”, observou o governo, no pedido. “Importante considerar ainda a distribuição nacional das superintendências.”
Em abril, o governo Lula pagou R$ 6 milhões para cerimônias do IBGE. A encomenda contempla o serviço de garçons, copeiros, louças e veículos para transportar convidados.
De acordo com o pedido, dividido em dez categorias, a iniciativa será para “organização e promoção de eventos sob demanda nas dependências do IBGE, em hotéis ou em outras instalações, a serem coordenadas pelo IBGE, na cidade do Rio de Janeiro, conforme condições, quantidades e exigências”.
Na ocasião, o IBGE informou a Oeste que a encomenda é “para atender ao calendário de eventos do IBGE, 2 º semestre de 2024 e 1º semestre de 2025, sem a obrigatoriedade de contratação na totalidade dos itens licitados”.
Informações TBN