Após emparedar a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, com perguntas sobre o conceito da palavra “mulher” nesta quinta-feira (6), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) rebateu uma jornalista que ironizou suas falas e disse que ele “não é homem”.
Por meio do X, a apresentadora da TV Fórum e editora do site Socialista Morena, Cynara Menezes, declarou que, visto que o parlamentar “se acha no direito de dizer quem é ou não mulher”, então ela pode dizer que “ele não é homem”.
O congressista respondeu a comunicadora da seguinte maneira:
– Podem dizer que eu não sou homem, mas eu posso provar. Podem dizer que mulher trans é mulher, mas não podem provar. Simples assim – escreveu.
Nikolas também printou a resposta de um internauta, que afirmou na postagem de Cynara: “Mas ele é ele”. A frase em questão faz referência a um episódio recente envolvendo o deputado e a parlamentar transexual Erika Hilton (PSOL-SP).
Nesta quarta (5), durante sessão da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, na Câmara dos Deputados, Hilton teceu comentários ofensivos à aparência da deputada Júlia Zanatta (PL-SC).
– Você é ridícula. Você é feia. Ultrapassada. Vai hidratar esse cabelo. Vai se cuidar, pelo amor de Deus – declarou.
Enquanto as mulheres em volta comemoraram e Zanatta se calou, Nikolas Ferreira fez a defesa:
– Pelo menos ela é ela – disparou.
*Pleno.News
Foto: Vinicius Loures / Câmara dos Deputados
Nesta quarta-feira (5), as empresas compradoras de grãos, entre outros setores, estão fora do mercado após o anúncio da Medida Provisória 1.227, publicada pelo Governo Federal na terça-feira (4). Essa MP propõe restringir o uso de créditos tributários do PIS/Cofins para abatimento de outros impostos e elimina o ressarcimento em dinheiro do crédito presumido.
Para o setor produtivo, essa é mais uma má notícia. Os representantes da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária) em Brasília já estão se mobilizando para tentar derrubar a MP. Produtores sentem-se desassistidos, enquanto empresas enfrentam desestímulo e preferem se afastar dos negócios até obterem mais detalhes.
As principais dúvidas giram em torno do impacto desse aumento de tributação na aquisição de insumos e equipamentos. O presidente da frente, deputado Pedro Lupion (PP-PR), expressa “preocupação gigantesca” para o agronegócio brasileiro e destaca a “senha arrecadatória” do governo Lula.
Embora as informações ainda sejam preliminares, já é possível afirmar que o ônus recairá sobre os produtores, uma vez que as exportadoras, que atualmente são isentas de PIS/Cofins na saída, não poderão mais aproveitar esse crédito. Isso aumentará a carga tributária das empresas e impactará diretamente os produtores.
O diretor da Agrosoya, Mario Mariano, observa que a maioria das empresas aguarda respostas e pareceres de seus departamentos fiscais e jurídicos. A perda parcial do imposto PIS/Cofins na cadeia produtiva afetará os preços oferecidos aos produtores, desde insumos até o produto final.
Vlamir Brandalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting, considera esse cenário negativo para os produtores. A impossibilidade de compensar o PIS/Cofins nos tributos levará a pagamentos menores aos produtores, enquanto o governo busca recursos.
Além do setor de grãos, o de café e carnes também se manifestaram, repudiando a medida do Governo Federal. O Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) destaca a inconstitucionalidade da restrição ao crédito presumido para o café nas exportações, indo contra a exoneração prevista na Constituição Republicana.
*Terra Brasil Notícias
Foto: Alexandre Aroeira
Foto: Mario Agra / Câmara dos Deputados
Nesta quarta-feira (5), o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou o relatório do deputado Guilherme Boulos (Psol-SP) em favor do arquivamento do processo de cassação do deputado André Janones (Avante-MG), apresentado pelo PL. A votação foi sucedida por um tumulto, com múltiplas trocas de ofensas entre parlamentares, e Janones foi escoltado por colegas para fora da comissão (veja a lista de votação mais abaixo).
Janones é investigado na Justiça por peculato (prática conhecida como rachadinha), e o caso foi levado ao Conselho de Ética em 2023, quando vazou, no portal Metrópoles, uma gravação que leva a entender se tratar de uma cobrança sobre o salário de seus assessores, o que o deputado nega. Em seu relatório, Boulos argumenta se tratar de uma acusação sobre fato anterior ao atual mandato parlamentar, havendo precedente no colegiado para que processos do tipo sejam arquivados.
O relatório pelo arquivamento foi aprovado com 12 votos favoráveis e cinco contrários. O resultado não afasta as investigações sobre a suspeita de rachadinha na Justiça e também não impede um novo processo no Conselho em caso de eventual condenação por parte do Judiciário.
Confira como votou cada deputado no colegiado:
Não = contra o relatório de Boulos e a favor da cassaçãoPublicidade
Sim = a favor do relatório de Boulos e contra a cassação
Delegado Ramagem (PL-RJ) -Não
Domingos Sávio (PL-MG) -Não
Marcos Pollon (PL-MS) -Não
Cb Gilberto Silva (PL-PB) -Não
Ana Paula Lima (PT-SC) -Sim
Jack Rocha (PT-ES) -Sim
Jilmar Tatto (PT-SP) -Sim
Ricardo Maia (MDB-BA) -Sim
João Leão (PP-BA) -Sim
Julio Arcoverde (PP-PI) -Sim
Paulo Magalhães (PSD-BA) -Sim
Sidney Leite (PSD-AM) -Sim
Albuquerque (REPUBLICANOS-RR) -Sim
Márcio Marinho (REPUBLICANOS-BA) -Sim
Junior Lourenço (PL-MA) -Sim
Bruno Ganem (PODE-SP) -Não
Informações Congresso em Foco UOL
O senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), relator do Projeto de Lei (PL) 904/24, que institui o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), pretende pedir a votação nominal do texto no plenário do Senado, nesta quarta-feira, 5. O texto ficou conhecido como PL das “blusinhas”.
Conforme o senador, caso a apreciação seja simbólica, haverá mais chances de o governo federal conseguir emplacar um destaque que retorna ao texto, um “jabuti”, que taxa compras internacionais até US$ 50 com alíquota de 20%. Apesar de ter sido aprovado pela Câmara com acordo com o governo, o trecho, entre outros, foi retirado pelo relator da matéria.
Cunha diz ter conversado com muitos senadores que concordaram com seu relatório final. Inicialmente, a apreciação ocorreria na terça-feira 4. Mas a
Após a aprovação do texto, senadores podem apresentar destaques para modificar o texto-base, incluindo a taxação e outros dispositivos. Há possibilidade ainda de ser apresentado um requerimento para retomar o texto aprovado na Câmara. Desse modo, o PL das “blusinhas” seguiria para a sanção presidencial.
Segundo o relator, a taxação das compras internacionais deve ter uma discussão mais aprofundada e que o tema não tem relação com o objeto principal do projeto, que beneficia de forma fiscal as empresas que investirem em sustentabilidade e estabelece novas obrigações para a venda de veículos novos no Brasil.
Informações Revista Oeste
O deputado federal André Janones (Avante-MG) arrumou briga com pelo menos três deputados depois de ter tido o mandato salvo pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 5. Chegou a chamar o parlamentar Nikolas Ferreira (PL-MG) para brigar ao lado de fora da Casa Baixa.
Vídeos mostram momentos depois do encerramento da comissão. Janones aparece sendo segurado e puxado pelo deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB) ao partir para cima do presidente da Comissão de Educação, Nikolas Ferreira — que é amparado pelo parlamentar Delegado Caveira (PL-PA).
“Vamos lá fora, vamos nós dois”, disparou Janones a Nikolas durante a discussão. O presidente da Comissão de Educação também chama o acusado de “rachadinha”: “Vem, vamos lá fora”. Ele é apoiado pelo colega Zé Trovão (PL-SC).
Depois de fazer ataques a Nikolas, Janones continua andando para fora do plenário com ajuda de Jack Rocha (PT-ES). O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) começa a filmá-lo e dizer que “ajudaram a liberar a rachadinha”.
“Você já matou”, fala Janones para Gayer. “Você matou. Você matou. Você é um assassino”, emenda o parlamentar ao ser puxado para fora do local pela deputada Jack Rocha.
Outros deputados se juntam para seguir o deputado do Avante para fora do plenário. Zé Trovão começa a gritar “rachadinha” e também passa a ser atacado por Janones. Ambos precisam ser contidos por outros parlamentares e pela Polícia Legislativa.
Nas redes sociais, o deputado Nikolas Ferreira chamou André Janones de “covarde” e disse que não se pode “desistir” diante dos problemas enfrentados dentro da Câmara Legislativa.
“Impressionante a Justiça e o Congresso no Brasil”, iniciou. “O cara simplesmente, finalizando ali a comissão, mandou um assessor dele vir falar para trocar socos, como se os argumentos, de fato, não valessem a pena. Depois, o Janones veio me ofender e falar para brigar lá fora.”
O presidente da Comissão de Educação destacou que, “quando vemos contra quem estamos lutando, percebemos que não podemos parar nunca”, uma vez que políticos como Janones “ocupam espaços que poderiam ser ocupados por pessoas boas”.
“Quem for de boa índole, de boa conduta, entre na política. Entre mesmo, porque isso aqui está um lixo. Tem um áudio do cara falando em rachadinha e ainda assim sai impune”, finalizou, indignado.
Já pelo Twitter, André Janones fez chacota com o parlamentar. Chegou a chamá-lo de “fraco” por não ter ido para fora da Casa Baixa para trocar agressões físicas.
“Não entendi, o chupetinha disse que no Brasil faltam “homens com testosteronas”, mas correu quando eu chamei ele pra conversar do lado de fora da câmara? A valentia da menina Nikole é só aqui nas redes então?”, disparou.
Informações Revista Oeste
O deputado Nikolas Ferreira anunciou nesta quarta-feira (5/6) que Júnior Lourenço, que votou a favor de Janones para evitar a cassação, será expulso do PL.
Anúncio foi feito nesta tarde por Nikolas/Reprodução/X
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) também afirmou que o PT (Partido dos Trabalhadores) “defende rachador”. Durante a reunião do Conselho de Ética da Câmara, realizada nesta quarta-feira, 5 de junho de 2024, o parlamentar mineiro se posicionou sobre o caso do deputado André Janones (Avante-MG).
Janones enfrentava acusações relacionadas a um esquema de desvio de salários de assessores de seu gabinete, conhecido como “rachadinha”, utilizado para financiar despesas de campanhas eleitorais. O conselho votou a favor do arquivamento do pedido de cassação, com 12 votos a favor e 5 contra.
Informações TBN
O presidente do PL na Bahia e ex-ministro da Cidadania, João Roma, apontou que a volta do PT ao comando do governo federal coincidiu com a paralisação de duas importantes obras de infraestrutura de transportes na Bahia: a construção do Anel de Contorno de Feira de Santana e a duplicação da BR 101. “No governo do presidente Bolsonaro, essas obras andaram. Vai lá hoje, parou a obra do rodoanel de Feira, parou a obra da duplicação da 101, que chegaria ao trecho da BR 324 até a região de Santo Antônio de Jesus”, declarou Roma, nesta quarta-feira (5), em entrevista à Rádio Andaiá, de Santo Antônio de Jesus.
Roma também criticou o atraso na construção da Ponte Salvador-Itaparica. “A ponte está aí há anos; mas isso não chega, não fica pronto”. O ex-ministro diz que a estagnação econômica e a usura por impostos são uma marca do petismo. “Com isso, o dinheiro sumiu da praça, o comércio está retraído, começa a aumentar o desemprego e, com isso, vem a violência. Hoje, em qualquer cidade pequena, vemos guerra de facção”, comentou o presidente estadual do PL.
Sobre a fome por impostos das gestões do PT, o ex-ministro apontou as consequências: “o empreendedor baiano fica menos competitivo porque o baiano tem mais impostos para pagar. Quem quer comprar um barco, por exemplo, acaba comprando no Espírito Santo, pois é um estado que cobra menos impostos”.
Na entrevista desta quarta-feira, Roma também falou sobre a estruturação do PL na Bahia, que passou de 30 diretórios municipais para mais de 240 montados, o que permite a atração de novas lideranças nos diversos municípios baianos, melhores condições para a disputa eleitoral e também o preparo e a formação de uma base forte de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores que transmitirão o ideário do PL nas eleições de 2026.
Roma disse que, em Santo Antônio de Jesus, o PL ainda não tem uma posição definida sobre apoio, mas indicou que isso deve ocorrer até as convenções partidárias, em agosto. Mas o ex-ministro ressaltou que em Amargosa está confirmada a pré-candidatura a prefeita da vereadora Viviane Santana (PL), que está no terceiro mandato como vereadora, e o apoio à reeleição do prefeito Ednaldo Ribeiro (Republicanos) em Cruz das Almas.
Governo e oposição pediram mais tempo para analisar relatório apresentado pelo senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL)
O plenário do Senado Federal adiou, nesta terça-feira (4/6), a votação do projeto de lei (PL) nº 914/2024, que institui o Programa de Mobilidade Verde e Inovação (Mover). O texto também inclui a taxação em 20% de compras internacionais de até US$ 50. A previsão é retomar a discussão na quarta-feira (5/6).
O parecer do relator, senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), retira do texto da taxação em 20% de compras de plataformas como Shein, Shopee e AliExpress. Senadores governistas e de oposição reclamaram das alterações apresentadas pelo alagoano e pediram mais tempo para analisar o texto.
O projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados na última terça (28/5). O relator na Câmara, deputado Átila Lira (PP-PI) incluiu no texto a taxação de compras internacionais de até US$ 50. O assunto dificultou a construção de acordo para aprovar a matéria, mas o governo acabou cedendo e aceitou a emenda com a redução de alíquota para 20%.
De um lado, o lobby das varejistas nacionais pressiona pela aprovação. De outro, diferentes partidos políticos se posicionam contra a taxação por vê-la como uma medida que pode afetar a popularidade com a população que faz compras nestas plataformas.
O Mover cria incentivos fiscais para descarbonização da indústria de veículos, e é de interesse do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Por isso, o governo corre para aprovar o projeto, uma vez que a medida provisória (MP) que institui o programa Mover perdeu a validade no fim de maio.
Os deputados incluíram alguns dispositivos no texto substitutivo do relator da proposta. Um deles prevê a inclusão de bicicletas e bicicletas eletrônicas no regime fiscal. Outro trecho incluído estabelece uma política de conteúdo local para as atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural, aplicável ao regime de concessão.
Informações Metrópoles
“O partido tem bons nomes para compor a chapa de vice de José Ronaldo, mas Zé Chico está mais alinhado com nosso projeto”. A declaração é do presidente municipal do PDT em Feira de Santana, Silvano Alves, em entrevista exclusiva ao Protagonista nesta terça-feira (4).
“A confirmação de Ana Paula como candidata a vice de Bruno Reis, em Salvador, é parte de um projeto de fortalecimento do PDT. Indicar o candidato a vice de José Ronaldo, em Feira de Santana, também é parte desse projeto maior”, acentua Silvano Alves.
Ainda segundo Silvano, um dos pleitos do partido para formar aliança com José Ronaldo foi a possibilidade de indicar o candidato a vice-prefeito. “Quando assumimos o PDT, em 2021, o objetivo era reestruturar a legenda em Feira, resgatar a história política do partido, que já teve prefeitos eleitos, como Tarcízio Pimenta, e também o professor José Raimundo Pereira de Azevedo, além do histórico ex-governador e ex-senador João Durval. Indicar o candidato a vice de José Ronaldo reforça este resgate histórico”, pontua Silvano, acrescentando que as decisões do PDT de Feira são alinhadas com o presidente estadual, deputado federal Félix Mendonça, e com o comando nacional, com Carlos Lupi.
Caso realmente indique o candidato a vice-prefeito na chapa de José Ronaldo, o favorito é o empresário e suplente de deputado federal Zé Chico. “Na última eleição para deputado federal, Zé Chico obteve 35 mil votos só em Feira de Santana. É uma credencial importante. Ele tem o respeito de boa parte do partido e a expectativa é de alinhar”, revela Silvano, que é professor, geógrafo e funcionário concursado da Petrobras.
*O Protagonista FSA
No sábado (1º), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que é do interesse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “manter o povo pobre”. “Se o cara é o pai dos pobres, se acabar com os pobres ninguém vota mais nele. Então interessa manter o povo pobre”, disse Bolsonaro durante um evento em Guarulhos (SP) para arrecadar doações ao Rio Grande do Sul (RS).
Bolsonaro também comentou que a “verdade” foi crucial para sua eleição como presidente da República em 2018. Ele argumentou que seria muito mais fácil estar “do outro lado”, alegando que é acusado de condutas ilícitas sem comprovação. Segundo ele, fazer o que considera certo é mais difícil porque “o povo gosta de ouvir umas mentirinhas doces”.
Além disso, Bolsonaro se defendeu das acusações da “turma da esquerda” que o responsabilizam pela aprovação na Câmara da taxação de compras internacionais de até US$ 50. Ele ressaltou que não tem mandato, não é líder e nem presidente de seu partido, o PL, e criticou a esquerda por culpar terceiros por suas ações.
Informações TBN