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A terça-feira, 11 de junho, pode ser decisiva para a eleição em Feira de Santana. Após 5 anos, o ex-prefeito José Ronaldo e o ex-deputado Targino Machado voltam a dialogar sobre eleições na Princesa do Sertão.
Em caso de alinhamento entre os dois experientes políticos, a eleição se aproximaria de uma vitória de José Ronaldo no primeiro turno, de acordo com os números de pesquisas divulgadas recentemente pelo site Bahia Notícias.
Targino obteve, em 2018, significativos 42.269 votos para deputado estadual, hoje representando cerca de 10% de todo o eleitorado de Feira de Santana, algo em torno de 427.336 eleitores.
A conversa entre Targino e José Ronaldo está agendada para a manhã desta terça-feira (11), em um condomínio de Feira de Santana.

*O Protagonista


O presidente do PL na Bahia e ex-ministro da Cidadania, João Roma, declarou que a população baiana tem sido vítima de manipulação do PT que, por meio de propagandas que não refletem a realidade, tenta esconder as mazelas que assolam o estado após cinco gestões petistas à frente do governo estadual. “A população tem sido vítima e manipulada por uma comunicação mentirosa do PT”, disse Roma, nesta segunda-feira (10), em entrevista à Rádio Cultura de Guanambi.

Devido a esta conjuntura, Roma ressaltou que a sua pré-candidatura a governador em 2026 está mantida, justamente para realizar um contraponto ao que vem sendo feito pelas gestões do PT na Bahia. Sobre as gestões de Jerônimo Rodrigues e de Lula, o dirigente partidário afirmou que é “um ano e meio de muitas frustração e de promessas não entregues. As pesquisas claramente colocam o desagrado da população, pois não conseguem entregar obras que prometeram. Então é fundamental fazermos essa contraponto”, disse o ex-ministro da Cidadania.

“Estados vizinhos têm avançado em infraestrutura e atração de investimentos”, disse Roma, ao colocar que a Bahia tem perdido competitividade devido à alta de impostos que sufoca quem deseja empreender e não tem acompanhado o desenvolvimento de estados vizinhos como Espírito Santo, Minas Gerais e Goiás. O ex-ministro da Cidadania comparou e evidenciou que, no governo do presidente Jair Bolsonaro, a situação era melhor ainda que houvesse uma pandemia. “Mesmo durante o período da pandemia, ninguém ficou desassistido; já o Lula cortou mais de 2 milhões de beneficiários do Bolsa Família, meramente para fazer averiguação. Parece que o dinheiro sumiu e esse desejo de mudança fica muito nítido também para o cidadão da Bahia”, enfatizou.

Ao comentar as eleições deste ano, o presidente estadual do PL indicou que a prioridade é aumentar a capilaridade do PL em todo o estado da Bahia, elegendo vereadores, vice-prefeitos e, onde houver condições de apresentar candidaturas competitivas, prefeitos. Roma destacou as candidaturas a prefeito do Coronel França, em Teixeira de Freitas, Chico França em Itabuna e de Júnior Tarumã, em Mucuri.

João Roma explicou que o foco no avanço do PT em cidades importantes como Salvador, Feira de Santana e Vitória da Conquista fizeram o PL apoiar, respectivamente, as pré-candidaturas de Bruno Reis, José Ronaldo e Sheila Lemos. “É fundamental que haja uma formação estratégica: não vamos desistir do Brasil, muito menos da Bahia”, salientou o ex-ministro da Cidadania.

Quando questionado sobre o quadro eleitoral em Guanambi, Roma declarou: “ainda não temos nenhum candidato a prefeito que abrace nossas bandeiras partidárias”. Ele prosseguiu e disse qual será o prazo para haver uma decisão na cidade: “Estamos avançando nessas discussões e, no período das convenções, que vai de 20 de julho a 5 de agosto, nós já estaremos maduros suficientes para definir um rumo estratégico em Guanambi”.

O dirigente partidário ressaltou a importância do município para o PL. “Guanambi é uma cidade importantíssima, que nos recebeu muito bem durante o período eleitoral, com forte manifestação. Tem uma população altiva que percebe o que acontece em nosso Brasil. Hoje o nosso diretório está recém estruturado com a Fernanda Laranjeiras à frente do trabalho do PL”, declarou o ex-ministro da Cidadania.


A série de crises do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o Congresso tiveram impacto no índice de governabilidade (I-Gov) do petista e colocam sua gestão em situação “de risco”.

A conclusão está expressa em estudo elaborado pela empresa de inteligência de dados 4Intelligence para o Estadão. Segundo levantamento da empresa, o I-Gov de Lula registrou a taxa mais baixa em maio, atingindo 40,4%. É o pior patamar no terceiro mandato do presidente.

O índice de governabilidade é resultado de levantamento para medir as condições do governo de pôr em prática suas prioridades e emplacar sua agenda em relação aos demais Poderes e ainda sua repercussão na opinião pública.

Segundo o estudo, a queda está “fortemente impactada pela relação com o Poder Legislativo”. A empresa de inteligência analisa três fatores para montar o índice: se o governo consegue aprovar MPs no Congresso; se sofre derrotas em julgamentos no Supremo Tribunal Federal; e como está seu índice de aprovação nas pesquisas de opinião.

O levantamento da empresa de inteligência de dados aponta ainda que “é abaixo dos 40% que a situação se torna insustentável e de onde um presidente teria que sair rapidamente”. Em abril, o I-Gov foi de 43%. Segundo o levantamento, o índice de maio põe Lula em “zona de risco”.

– Tal citação está associada aos cinco meses em que Dilma ficou abaixo dos 40 pontos entre abril e agosto de 2015. Depois disso, o pedido de impeachment foi aceito pela Câmara em dezembro. A presidente seria afastada menos de um ano depois, em maio de 2016, para se defender. Bolsonaro passou um mês abaixo dos quarenta pontos, no final de 2021, depois do fatídico evento de 7 de Setembro daquele ano, em que atacou o STF e pediu a ajuda de Michel Temer para se livrar de problemas mais agudos. A partir de então, se apegou ao Progressistas, ao orçamento secreto e à necessidade de reeleição, escapando da zona aguda de desconforto. A pergunta, assim, é: o que fará Lula para se distanciar desse perigoso resultado? – diz texto do relatório da pesquisa.

Em relação ao Legislativo, o governo teve nova queda em maio, com o I-Gov atingindo 14%, ante 18% do levantamento anterior. O estudo atribui o desempenho à “perda de 11 medidas provisórias (MPs) e com o saldo de zero” na aprovação desse tipo. De acordo com a 4Intelligence, o resultado deixa o governo com a pior marca na “dimensão do Legislativo”.

– Episódios recentes, envolvendo a negociação de outras pautas, voltam a reforçar a fragilidade do Executivo em construir a articulação política junto ao Legislativo – afirma o levantamento.

Já no Judiciário, houve uma queda de cinco pontos porcentuais, chegando a 60%. O estudo conclui que os desafios permanecem ligados às dificuldades de uma “pauta interrompida e de ações associadas a governos anteriores”, apesar da vitória relativa à reoneração da folha de pagamento.

Já em relação à opinião pública, o índice chegou a 47,1%, o terceiro mês consecutivo no patamar de 47% e o quarto abaixo de 50%. Segundo a pesquisa, “o resultado incomoda o Planalto, que busca reorganizar o trabalho de comunicação oficial em torno do desafio de aprimorar sua imagem junto a uma sociedade cindida politicamente”.

*AE
Foto: EFE/ Andre Borges


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comemorou, neste domingo (9), a vitória da direita nas eleições para o Parlamento Europeu. Até a manhã desta segunda-feira (10), grupos direitistas ou de centro-direita conquistaram mais de 40% dos 720 assentos do Legislativo continental, contra apenas 30% da esquerda/centro-esquerda.

– A Europa mostra que a vontade popular prevalece sem determinadas intromissões e logo mais se repetirão em outras partes do mundo. Todo o establishment está espumando de ódio e distribuindo suas fake news para difundir nas redações, estridentes com as pessoas que tanto querem calar. A vitória do povo mostra que as agendas impostas pelo sistema não estão satisfazendo sua vontade – escreveu o ex-presidente.

SOBRE AS ELEIÇÕES
As eleições para o Parlamento Europeu realizadas entre a última quinta-feira (6) e este domingo (9) demonstraram um avanço da direita e uma perda de relevância da esquerda no âmbito continental. Na França, por exemplo, a vitória direitista fez com que o presidente Emmanuel Macron dissolvesse o Parlamento do país e convocasse novas eleições legislativas.

Segundo as projeções atualizadas às 9h26 desta segunda (10) pela comissão eleitoral, o Partido Popular Europeu, de centro-direita, havia conquistado dez cadeiras a mais, chegando a 186 eurodeputados, mantendo assim a maior bancada.

Outras representações de direita e centro-direita também ampliaram seus espaços dentro do Parlamento continental da Europa, como os direitistas Grupo Europeu de Conservadores e Reformistas, que saltou de 69 para 73 parlamentares; e Identidade e Democracia, que avançou de 49 para 58 eurodeputados, impulsionado pelos 30 assentos obtidos na França.

A esquerda, por outro lado, viu suas bancadas diminuírem dentro do Parlamento Europeu. O principal grupo de centro-esquerda, a Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas, perdeu cinco assentos e caiu de 139 para 134 eurodeputados. Já o grupo intitulado A Esquerda perdeu uma vaga, reduzindo seu espaço de 37 para 36 congressistas.

O grande perdedor da esquerda/centro-esquerda, no entanto, foi o chamado Grupo dos Verdes/Aliança Livre Europeia, cuja bancada era de 71 eurodeputados na atual composição, número que, nas previsões mais recentes, está caindo para 53 parlamentares. Ou seja, as principais representações de esquerda caíram de 247 para 223 assentos.

*Pleno.News
Foto: EFE/ Isaac Fontana


Juscelino Filho diz que não é responsável por fiscalização e execução de obras e que não haverá prejuízos aos cofres públicos

(Foto: Ricardo Stuckert-Secom/PR)

Uma auditoria interna da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) concluiu que houve irregularidades em obras bancadas com recursos indicados pelo ministro das Comunicações, Juscelino Filho, em Vitorino Freire (MA) e pagamentos indevidos para a empresa contratada. A informação é de uma matéria do Estadão.

O Estadão aponta que o chefe da pasta afirmou que não é responsável pela execução das obras e que não haverá prejuízo para os cofres públicos. A estatal respondeu que vai seguir as recomendações da apuração. A prefeitura de Vitorino Freire, por sua vez, não respondeu os questionamentos da reportagem.

Ainda de acordo com revelação do Estadão, o ministro usou o orçamento secreto para asfaltar uma estrada que passa em frente à sua fazenda. A emenda secreta foi indicada quando ele era deputado federal, em 2020. Os recursos foram enviados pela Codevasf para a prefeitura do município, governada pela irmã do ministro, Luanna Rezende. O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou explicações, mas resolveu manter Juscelino no cargo.

O Estadão acrescenta que a auditoria especial, concluída em maio deste ano, se debruçou sobre dois convênios assinados entre a Codevasf e a prefeitura de Vitorino Freire, no montante de R$ 8,988 milhões, que contemplam a estrada do ministro e outras ruas da cidade. A Polícia Federal suspeita de um esquema de fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro. A irmã do ministro chegou a ser afastada do cargo e os bens de Juscelino foram bloqueados.

Segundo laudo da Codevasf, houve pagamento indevido de R$ 172,2 mil para a empresa contratada, a Construservice, em um dos convênios, o equivalente a 11% do recurso transferido pela União para o município. O pagamento ocorreu sem o devido controle do serviço e acabou bancando mais do que deveria, de acordo com a apuração. A PF aponta o empresário Eduardo José Barros Costa, conhecido como Eduardo Imperador, amigo de Juscelino, como verdadeiro dono da empresa. A empreiteira sempre negou que ele fosse o sócio. O resultado prejudicou a qualidade do asfalto e o transporte do material para as obras. Basicamente, a massa asfáltica colocada foi uma, mas o poder público pagou por outra, mais cara, que não foi executada. Até o caminhão usado no transporte do material ficou com pagamento acima do valor devido. Para a auditoria, o serviço precisa ser refeito ou o dinheiro precisa ser devolvido para os cofres públicos, uma vez que “resta comprovada a má aplicação dos recursos públicos”, complementa o Estadão.

Informações Bahia.ba


Avaliação de líderes é a de que proposta precisa ser amadurecida e debatida. Tema não voltará à pauta neste semestre

Ilha do Campeche, em Florianópolis

Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 3, de 2022, que ficou conhecida como PEC das Praias, deve ficar paralisada no Senado Federal pelos próximos meses, depois da repercussão negativa e do debate polarizado sobre o tema. A avaliação de líderes partidários é que a proposta precisa ser mais amadurecida e debatida.

A possibilidade de fazer uma sessão de debates no plenário sobre o tema tem sido avaliada, a fim de esclarecer pontos que causam discussão nas redes sociais. Um requerimento de autoria do senador Jorge Kajuru (PSB-GO) solicitando a sessão, ainda sem data definida, foi aprovado na última semana. O assunto tomou as redes sociais depois de uma audiência pública na Casa Alta a respeito da PEC.

A atriz Luana Piovani se manifestou contra a matéria e criticou o jogador de futebol Neymar pela parceria com uma incorporadora para construção de empreendimentos de luxo na costa brasileira. O atleta respondeu à provocação, e o debate ganhou musculatura na redes sociais.

A PEC de autoria do ex-deputado federal Arnaldo Jordy (Cidadania-PA), se promulgada, revogaria um trecho da Constituição e autorizaria a transferência dos territórios de marinha, de forma gratuita, para habitações de interesse social e para estados e municípios.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é contrário ao texto relatado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Na visão do governo, a proposta pode gerar dificuldade de acesso da população às praias, já que a PEC favorece especulação imobiliária e interesse de um conjunto de empreendimentos costeiros que podem se estender até essas áreas.

Em entrevista ao Metrópoles, Flávio negou que a proposta vá cercear o acesso da população comum às praias brasileiras. “De forma alguma vai estar cerceando o acesso de ninguém ou a permanência de ninguém nas praias que são de domínio público, são de uso comum de todos os brasileiros e vão continuar sendo sempre”, enfatizou o senador. O relator, no entanto, admite que fará alterações no texto.

Se a PEC for aprovada, as áreas de marinha poderão ser dadas aos ocupantes particulares inscritos na Secretaria de Patrimônio da União (SPU), gerida pelo Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos, e também àqueles que comprovarem a ocupação de boa-fé do território nos últimos cinco anos.

A proposta já foi aprovada na Câmara dos Deputados, em 2022. Para ser aprovada no Senado, tem de passar pela CCJ e garantir 49 votos favoráveis no plenário da Casa. Além disso, por ser uma mudança constitucional, Câmara e Senado precisam chegar a um consenso sobre o texto. Só depois disso é que o tema pode ser promulgado pelo presidente do Congresso.

O que são terrenos de marinha?

Os terrenos de marinha estão previstos no Decreto-Lei nº 9.760, de 1946. Eles estão localizados entre a linha imaginária da média das marés e 33 metros para o interior do continente.

Confira:

A linha imaginária da média das marés é baseada na Carta Náutica de 1831.

Informações Metrópoles


Nesta sexta-feira (7), o deputado estadual Cristiano Caporezzo (PL-MG) desafiou o deputado federal André Janones (Avantes-MG) para uma luta. O parlamentar se manifestou por meio de um vídeo publicado nas redes sociais.

– E aí, André Janones, vai encarar o desafio ou vai fugir com o rabo entre as pernas? – questionou.

No post, ele marcou o deputado do Avante. Na gravação, ele chama o deputado de “frouxo”.

As declarações surgem após a confusão entre Janones e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), na última quarta (5). André partiu para cima de Nikolas, ao final da sessão na Câmara. A confusão foi transmitida por uma live no perfil do influenciador Pablo Marçal, no Instagram.

Mais cedo, naquele mesmo dia, o processo movido contra Janones pela prática de “rachadinha” foi arquivado pelo colegiado. Durante sessão do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, Nikolas abriu seu discurso apontando que Janones é o “maior divulgador de mentiras do Brasil”.

No vídeo desta sexta, Caporezzo citou o ocorrido. Ele disse que Janones “tomou uma surra de argumentos do Nikolas”. As informações são da coluna de Paulo Cappelli, do Metrópoles.

– Janones, você tomou uma surra de argumentos do Nikolas. Depois não deu conta e desafiou ele para o soco? É sério isso? Já que você quer resolver as coisas na base da trocação, vem comigo. Eu vou ter satisfação de te deitar na porrada. Você é um frouxo, cara. Todo mundo em Ituiutaba sabe a sua história, sabe que você é um frouxo. Fica pagando de machão agora, no Congresso Nacional? Eu tô te desafiando e, se você não aceitar, você vai mostrar para o estado de Minas Gerais inteiro o quão frouxo você é, além de falastrão – falou.

*Pleno.News
Fotos: Paulo Sergio/Câmara dos Deputados e Reprodução/Print de vídeo YouTube Cristiano Caporezzo


Alvo de críticas de aliados de Jair Bolsonaro, governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou que é e continuará sendo bolsonarista

O governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, e o ex-presidente Jair Bolsonaro

Alvo de críticas de alguns aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou neste sábado (8/6) que é bolsonarista e continuará sendo bolsonarista.

“A primeira pergunta que a gente tem que saber é: o que é que é ser bolsonarista? Sou bolsonarista, vou continua sendo bolsonarista. Isso signfica que sou conservador, que sou liberal e acredito num Brasil que vai ter economia de mercado, um Brasil que vai aproveitar seu potencial, que vai fazer a transição energética. Vamos continuar acreditando no SUS gratuito, no SUS universal. Acreditamos na educação gratuita de qualidade”, afirmou o governador durante o Fórum Esfera.

Questionado sobre uma eventual tensão do bolsonarismo com a Polícia Federal, em meio a notícias de possíveis indiciamentos do ex-presidnete, Tarcísio disse não ver problema nessa questão.

“Não vejo problema nenhum. Não vejo por que essa corrente está com tensão com a Polícia Federal. Veja o que aconteceu no período que Bolsonaro foi presidente. A gente enfrentou uma pandemia, entregou o Brasil crescendo, gerando emprego, com déficit em queda”, afirmou.

Críticas de Malafaia a Tarcísio

As declarações de Tarcísio acontecem em meio a críticas de aliados de Bolsonaro, entre eles o pastor Silas Malafaia, a movimentações políticas do governador paulista.

Em entrevista ao colunista Paulo Cappelli, no Metrópoles, Malafaia diz desconfiar de que Tarcísio estaria atuando para que Bolsonaro siga inelegível e, assim, o governador possa ser candidato a presidente em 2026.

Informações Metrópoles


erika hilton - julia zanattaC
A deputada trans Erika Hilton (dir.) fez comentários sobre a aparência de Julia Zanatta (dir.) para diminuí-la diante parlamentares e convidados durante sessão da Câmara | Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

O grupo Raízes Feministas emitiu uma nota em que critica a deputada transexual Erika Hilton (Psol-SP) que tentou “lacrar” ao fazer comentários sobre a aparência da também deputada Julia Zanatta (PL-SC) durante uma sessão da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da última quarta-feira, 5.

Um vídeo que passou a circular nas redes sociais mostra a hora que Erika Hilton diz que Julia Zanatta “não tem respeito”. Na sequência, emenda novos ataques: “Você é ridícula. Você é feia. Ultrapassada”. 

As ofensas foram proferidas depois que Julia Zanatta questionou a ministra da Mulher, Cida Gonçalves, sobre qual era o “conceito” de mulher adotado pela pasta —que decidiu não definir o gênero, mas considerar que “trans” são mulheres. 

“Expressar julgamentos sobre a aparência das mulheres, tentar ridiculizar e dizer que uma mulher precisa ‘se cuidar’ (quase mandando uma mulher voltar pra cozinha) e ter ao fundo, uma plateia de mulheres submissas a um macho misógino aplaudindo, essa é a cara da atual esquerda hoje”, afirmou o grupo feminista.

A página destacou que mulheres como as que aplaudiram os xingamentos querem “acreditar que por estar do lado desses sujeitos terão alguma consideração, que serão respeitadas.”

“Mas quando um macho fala isso de uma mulher, você pode ter certeza que você não estará impune. Só não chegou a sua vez”, finalizou.

Julia Zanatta se pronuncia

Pelo seu perfil oficial no Twitter/X, a deputada Julia Zanatta se pronunciou sobre os xingamentos recebidos de Erika Hilton na sessão da Câmara dos Deputados. Afirmou que “cafona mesmo é não se amar do jeito que Deus nos fez.”

“Falei que o transativismo violentava mulheres”, explicou a parlamentar. “Porque estávamos recebendo uma ministra da mulher que não define o que é mulher. Pois bem. A deputada do cabelo bonito começou a dizer que sou feia e bla bla bla e mandou eu hidratar meu cabelo.”

Zanatta disse que “essa pessoa não se olha no espelho” ao proferir tais ofensas. “O que mais me impressiona são as mulheres ali ao lado de risadinha e tal. Logo mais serão elas. Quando tentarem falar a verdade ou enxergar a realidade será tarde demais”, analisou.

Em outras duas publicações, a deputada pelo Partido Liberal também ironizou Erika Hilton, que usa lace em vez de seu cabelo natural. “Eu posso hidratar o meu cabelo, mas…Vou comprar uma peruca! Pronto!”

Informações Revista Oeste


Reprodução: Agência Brasil

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, enviará uma lista com pedidos de extradição de envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro que se refugiaram na Argentina.

Há preocupação quanto à reação do governo de Javier Milei, ultradireitista e opositor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Existe o risco de que a Argentina aceite os pedidos de asilo político dos fugitivos.

Segundo o g1, um assessor direto de Lula afirmou que o processo será um teste para a relação entre Brasil e Argentina, já que o país vizinho pode optar por seguir os caminhos jurídicos internacionais ou tomar uma decisão política.

“Vamos listar todos os condenados que possivelmente estejam na Argentina e encaminhar os pedidos de extradição, tudo em articulação com o Ministério de Relações Exteriores e Supremo Tribunal Federal”, disse Andrei Passos ao blog de Valdo Cruz, do g1.

O diretor da PF também solicitará à comunidade de polícias das Américas que os nomes dos fugitivos sejam incluídos na “rede Anfast de capturas da Ameripol”.

Os pedidos serão encaminhados na próxima semana. Uma lista inicial indica que 65 envolvidos nos atos de 8 de janeiro foram ilegalmente para a Argentina.

Na quinta-feira (6), a Polícia Federal deflagrou uma operação visando 208 pessoas envolvidas na tentativa de golpe de 8 de janeiro. Durante a operação, 49 fugitivos foram capturados, conforme informado pela corporação. Além disso, a PF está em busca de outros 159 indivíduos alvo de mandados de prisão emitidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

A ação representa uma nova etapa da Operação Lesa Pátria, que desde o ano passado investiga a invasão dos prédios dos Três Poderes em Brasília.

Informações TBN

1 48 49 50 51 52 519