O presidente Jair Bolsonaro foi considerado a personalidade mais popular do mundo digital se comparado a outros 12 nomes da política brasileira. A conclusão é da consultoria Quaest, que avaliou o desempenho de líderes nas plataformas Facebook, Instagram, Twitter, YouTube, Wikipedia e Google.
A pesquisa levou em consideração nomes de destaque no cenário político nacional, incluindo aqueles que ainda não se manifestaram sobre uma possível candidatura para 2022, como o apresentador Luciano Huck e o ex-ministro Sergio Moro.
Atrás de Bolsonaro, diante de uma ampla vantagem, aparece Luciano Huck, em segundo lugar. Em uma avaliação mensal, Huck ficou atrás de Bolsonaro em todos os meses. Fevereiro foi o mês em que o global mais se aproximou, quando a diferença entre ele e o presidente foi de 4,6 pontos. Nos demais meses, a diferença variou entre 20 e 30 pontos.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem em terceiro lugar, tendo melhor desempenho no primeiro semestre. Ainda assim, ele manteve uma distância média de mais de 30 pontos para Huck.
O governador do Maranhão Flávio Dino aparece em quarto lugar, com destaques para os meses de abril, maio e junho, quando houve o crescimento desenfreado da pandemia no Brasil. Na ocasião, Dino antagonizou o discurso de Bolsonaro, defendendo medidas rígidas de isolamento social.
O governador de São Paulo, João Doria, embora viva sob polêmicas com Bolsonaro, conquistou apenas o oitavo lugar no ranking de popularidade digital. Ele ficou atrás até mesmo de Guilherme Boulos, Fernando Haddad e Ciro Gomes, lideranças famosas da esquerda.
O ranking termina com Alessandro Molon, João Amoêdo, Rodrigo Maia, Alvaro Dias e Marina Silva, respectivamente.
A maioria dos brasileiros é contrária à obrigatoriedade do voto atualmente em vigor no país, aponta levantamento nacional feito pelo Datafolha. Segundo o instituto, 56% dos entrevistados são contrários à obrigação de comparecer às urnas, ante 41% que se dizem favoráveis a esse dever.
Não soube responder 1% dos entrevistados, e outro 1% se disse indiferente a respeito.
A margem de erro na pesquisa, feita entre os dias 8 e 10 de dezembro, é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Foram ouvidos 2.016 brasileiros adultos que possuem telefone celular de todas as regiões brasileiras.
TAXA DE REJEIÇÃO DIMINUIU
A taxa de rejeição à obrigatoriedade do voto é inferior ao pico registrado na pesquisa anterior do instituto, de 2015, quando atingiu 66%. Em levantamentos feitos ao longo de 2014, ano eleitoral, os eleitores contrários também eram maioria. Já em maio de 2010, os blocos contrários e favoráveis ao voto obrigatório estavam empatados, com 48% cada.
Informações: Estadão
Pesquisa realizada nos dias 21, 22 e 23 deste mês pelo PoderData (Poder 360), mostra o presidente Jair Bolsonaro liderando com folga a disputa eleitoral em 2022 com 36% de intenções de voto, 23 pontos à frente do 2º colocado:
Jair Bolsonaro (sem partido): 36%
Fernando Haddad (PT): 13%
Ciro Gomes (PDT): 10%
Luciano Huck (sem partido): 9%
Sergio Moro (sem partido): 7%
Boulos (Psol): 5%
João Doria (PSDB): 3%
Amoêdo (novo): 3%
Flavio Dino (PCdoB): 1%
Mandetta (sem partido): 1%
branco/nulo: 7%
não sabem: 5%
Foram feitas 2.500 entrevistas nas 27 unidades da Federação por telefone.
Veja cenários para o 2º turno:
Bolsonaro: 44% x Luciano Huck: 38%
Bolsonaro: 43% x Sergio Moro: 36%
Bolsonaro: 44% x Ciro Gomes: 35%
Bolsonaro: 46% x Boulos: 34%
Bolsonaro: 48% x Haddad: 35%
Bolsonaro: 46% x Doria: 31%
Margem de erro da pesquisa, nos dois turnos: 2%, para mais ou para menos.
Durante pronunciamento, exibido na noite desta quinta-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, lembraram os desafios do ano e também destacaram a importância da celebração do Natal.
– No dia 25 de dezembro, celebraremos uma das maiores e mais importantes festas do cristianismo: o Natal.
O presidente destacou que o compromisso do governo foi com a a preservação da vida e de empregos, citando medidas como o auxílio emergencial.
Bolsonaro agradeceu o trabalho dos profissionais de saúde e expressou solidariedade com as famílias que perderam seus entes queridos.
– Externo meus sentimentos, pedindo a Deus que conforte os corações de todos. Eu e minha família desejamos que o espírito natalino se faça presente em todos os lares. Que em 2021 continuemos juntos com as esperanças renovadas e fortalecidas.
Michelle encerrou o vídeo pedindo que Deus abençoe o Brasil.
Informações: Pleno News
Foto: reprodução
O presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, vereador José Carneiro (MDB), determinou, por meio da Portaria n.º 3381/2020, ponto facultativo para os servidores do Legislativo nesta quarta-feira, 24 de dezembro, data que antecede o feriado de Natal. Por esta razão, as atividades administrativas do Legislativo serão retomadas em 28 de dezembro, segunda-feira. A Casa da Cidadania encerrou recentemente o período de sessões ordinárias, iniciando o recesso legislativo até 15 de fevereiro. Antes disso, no dia 1º de janeiro, às 15 horas, a Câmara realizará uma sessão solene para cerimônia de posse do prefeito, vice-prefeito e vereadores, eleitos no último pleito para os próximos quatro anos. Logo depois de empossadas as autoridades, acontecerá a eleição do futuro presidente e demais integrantes da nova Mesa Diretora. Chapas para esta disputa podem ser inscritas até momentos antes da votação.
Informações: Ascom
Integrantes do governo de Jair Bolsonaro vinham defendendo o nome do presidente do DEM, ACM Neto (DEM-BA), para ocupar um ministério na Esplanada. A informação é da coluna de Bela Megale, do jornal O Globo.
Segundo a publicação, a iniciativa teria como objetivo enfraquecer Rodrigo Maia (DEM-RJ) dentro do DEM, já que ambos são do mesmo partido. Maia formou um bloco com 11 legendas para disputar a presidência da Câmara e lançou ontem o deputado Baleia Rossi (MDB-SP) como seu candidato. Ele vai concorrer com Arthur Lira (PP-SP), nome apoiado pelo presidente.
Os defensores de ACM Neto no governo argumentaram com Bolsonaro que a entrada do prefeito de Salvador tornaria a relação entre o Palácio do Planalto e o DEM mais fluida. Hoje, segundo auxiliares do presidente, Maia é o empecilho para a aproximação com sigla.
ACM Neto, no entanto, deu o recado que seu foco é o governo da Bahia. Segundo interlocutores do Palácio, na reunião que teve com Bolsonaro na semana passada, o prefeito reforçou que seu projeto continua a ser o Nordeste. O democrata manteve as “portas abertas” com o presidente.
Pelo menos cinco escolas da rede estadual baiana vão mudar de nome a partir de 2020. Destas, quatro haviam sido batizadas em homenagem aos Magalhães, família do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM).
As portarias foram publicadas no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (23), assinadas pelo secretário de Educação, Jerônimo Rodrigues.
Com a medida, três escolas nomeadas como Colégio Estadual Luís Eduardo Magalhães (Celem) foram atingidas. A unidade de Malhada passará a se chamar Colégio Estadual Rosalvo Oliveira Souza, a de Boquira será denominada como Colégio Estadual de Boquira e a de Fátima, como Colégio Estadual Paulo Freire.
Já no município de Várzea da Roça, o Colégio Estadual Governador Antônio Carlos Magalhães passará a ser chamado de Colégio Estadual Professora Adélia Mendes.
As mudanças abrangeram ainda o Colégio Estadual Coronel Jerônimo Rodrigues Ribeiro, que foi renomeado como Colégio Estadual Integração Lagoa do Pires. O nome antigo era uma homenagem a um ex-prefeito do município de Uauá.
O Bahia Notícias procurou a secretaria para saber o motivo das alterações. Segundo a pasta, a mudança ocorreu em atendimento a pedidos dos colegiados escolares das respectivas unidades de ensino. “Os novos nomes foram propostos pelos próprios colegiados”.
RECONHECIMENTO A PERSONALIDADES DA ÁREA
Ao anular as homenagens à família de seu principal opositor político, o governo Rui Costa decidiu reconhecer a importância dos profissionais da educação. Entre os novos nomes, ao menos dois se referem a profissionais ligados à área.
Adélia Mendes é professora, como o próprio título da escola aponta, e Paulo Freire é reconhecido como o “Patrono da Educação Brasileira”, dada a relevância de suas contribuições como educador e filósofo para o país.
Informações: Bahia Notícias
O atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, definiu o nome do deputado Baleia Rossi (MDB) para disputar a presidência da Câmara. O bloco que apoia Maia bateu o martelo sobre Rossi após reunião entre os partidos que formam apoio a Maia.
O nome do deputado Rossi é confirmado após uma longa negociação de Maia com outros partidos, incluindo o PT. Ele disputou a candidatura com Aguinaldo Ribeiro (PP).
Baleia Rossi irá concorrer ao cargo, considerado estratégico para as eleições de 2022, contra o deputado Arthur Lira, líder do centrão e tido como o “candidato de Bolsonaro”.
Baleia Rossi é deputado federal pelo estado de São Paulo e é líder do MDB na Câmara.
O bloco que apoia Rodrigo Maia é composto por 11 partidos: DEM, PSDB, MDB, Cidadania, PSL, PT, PCdoB, PDT, PSB, PV e Rede.
Informações: Pleno News
Foto: Marcelo Camargo
Haverá uma substancial restrição de participação presencial na posse do prefeito reeleito Colbert Martins, dia 1º de janeiro, às 16 horas, na Prefeitura Municipal de Feira de Santana. A cerimônia vai ser transmitida, ao vivo, pelos canais da Secretaria de Comunicação na internet, inclusive uma entrevista coletiva.
“Lamento e peço desculpas, pois imagino quantas pessoas não gostariam de estar presentes na solenidade. Mas o momento que estamos vivendo, como todos sabem, não permite que os eventos sejam realizados de maneira a ocasionar aglomerações”, lembra o prefeito.
A cerimônia será restrita ao prefeito e à primeira-dama, ao vice-prefeito Fernando de Fabinho e esposa, ao Procurador Geral Carlos Alberto Moura Pinho e esposa, ao presidente da Câmara, José Carneiro, e esposa, bem como aos secretários de Comunicação, Edson Felloni Borges, e de Governo, Denilton Brito.
A transmissão ao vivo será feita por meio do www.feiradesantana.ba.gov.br , https://www.instagram.com/prefeituradefeira/ https://www.facebook.com/prefeituradefeiradesantana
A entrevista coletiva encerrará a solenidade.
Informações: Secom
Opinião | J.R. Guzzo | Jovem Pan
A obsessão de legislar sobre a Covid-19 e sobre todos os seus aspectos, uma espécie de ideia fixa cada vez mais próxima do estágio clínico, está levando o Brasil (vamos deixar de fora o resto do mundo; o Brasil já chega) a descer de olhos fechados em direção à uma tirania meia-boca, medíocre e ignorante, envenenada pela superstição com o carimbo de ciência e comandada por uma multidão miúda de pequenos governadores, pequenos prefeitos e pequenos mandarins com estabilidade perpétua no emprego, aposentadoria com salário integral e nenhum risco de pagar pelos desastres que provocam. A Covid-19, atiçada pelo pânico sem precedentes que provocou desde o seu início, entregou a essa gente toda um poder que nunca imaginaram ter, nem os eleitos, nem os burocratas, inclusive a ventura de fazer compras sem licitação — e agora eles não querem mais largar o osso. Contam, para cumprir suas decisões ilegais e seus chiliques de despotismo subdesenvolvido, com a cumplicidade amedrontada da Justiça — sobretudo desembargadores e ministros dos tribunais superiores e do STF, que disputam entre si para ver quem obedece mais rápido às neuroses legalóides dos políticos. Aceitam tudo, validam tudo e, até agora, ao longo de dez meses inteiros de epidemia, não foram capazes de frear uma única ordem anticonstitucional baixada em nome da “preservação da vida”.
Da mesma forma, o Ministério Público, que entra em transe a cada vez que imagina ter diante de si a mínima contestação aos direitos de quilombolas, mendigos ou viciados em crack, não deu um pio, até agora, diante de violações flagrantes dos direitos individuais e das liberdades públicas cometidas para “combater a Covid” e “seguir as recomendações da ciência”. Governadores e prefeitos estabelecem a Lei Seca, violam o direito de ir e vir, obrigam os cidadãos a fazer coisas não previstas em nenhuma lei e envolvem-se o tempo todo em episódios de corrupção — e o MP, quando não abaixa a cabeça ou apoia esses disparates, faz de conta que isso tudo está acontecendo no Congo Belga, e não no Brasil. A maioria dos integrantes do Poder Legislativo engole com casca e tudo a ação dessa tirania de quintal — ou, então, se amontoam uns sobre os outros para embarcar no mesmo bonde, com projetos sem nexo algum e palavrório de apoio maciço aos atos mais agressivos de desrespeito às leis e à Constituição. As classes intelectuais, os que estão recebendo salário sem ir ao trabalho e as fatias superiores da sociedade engrossam essa sopa. Para completar, os veículos de comunicação agem como se fossem editados por uma cabeça só. Dedicam-se à defesa da “quarentena” como quem cumpre uma obrigação religiosa — publicam ou deixam de publicar informações e pontos de vista não em obediência a critérios jornalísticos, mas baseados na fé, ou, então, como militantes de um centro acadêmico. É uma espécie de morte cerebral.
Para se ter uma ideia, a imprensa passou a admirar qualquer decisão do governador João Doria, que até dez meses atrás era tido como um demônio só comparável ao presidente Jair Bolsonaro — chegou, até mesmo, a mostrar “compreensão” com o governador Wilson Witzel, escorraçado do palácio de governo do Rio de Janeiro sob acusações de roubalheira extrema. Mudou o sinal por um motivo só: Doria e Witzel passaram a ser aceitos como campeões nacionais da repressão em favor do “distanciamento social”. Na verdade, qualquer político esperto percebeu em dois tempos que o melhor jeito de se dar bem com a mídia, hoje em dia, é dizer que está de olho no vírus, botar uma máscara e sair por aí.
Todos os mencionados acima contam, enfim, com o apoio mais decisivo de todos: a passividade praticamente absoluta da maioria da população diante do furto de seus direitos. Aceita-se o “distanciamento social”, os acessos de tirania marca barbante e a safadeza das “autoridades locais” como um muçulmano aceita o Alcorão — parece que estamos diante de uma espécie de “queda no sistema”, em que as pessoas abriram mão da capacidade de pensar e passaram a ouvir apenas os ruídos produzidos dentro de suas próprias cabeças. É uma paralisação de anestesia geral, em que as vítimas se acreditam protegidas pelos reizinhos de esquina que lhes batem a carteira; estão vendendo sua liberdade a preço de banana, prontos a engolir qualquer coisa que venha da “autoridade” e dos seus médicos de rebanho.
Um dos efeitos mais perversos dessa trapaça em escala mundial tem sido a desordem que contaminou a palavra “ciência” — hoje uma das mais baratas de todo o vocabulário, pois qualquer um passou a encher a boca com ela a cada vez que pretende tirar proveito das oportunidades trazidas pela epidemia. “Estou a favor da ciência”, dizem autoridades, médicos e pesquisadores que pensam exatamente o oposto em torno de qualquer coisa relativa à Covid-19, da estrutura molecular do vírus ao uso da cloroquina. A ciência deixou de ser o universo dos fatos e passou a ser uma questão de opinião — e, a partir daí, ficou liberada para o primeiro passante a utilização da palavra “ciência” na defesa de suas crenças ou de suas agendas pessoais. Quando um médico diz que o vírus não pode fisicamente se transmitir a um toque no botão do elevador, por exemplo, e outro médico, no consultório ao lado, diz o contrário, ambos autorizam o paciente leigo a ter, ele, também a sua própria opinião. Por que não? Se os médicos deram para dizer “eu acho”, e passaram a ouvir lições de infectologia dadas por repórteres de televisão portando máscaras design — bem, aí não dá para reclamar que o Zé Mané também diga o que acha sobre a Covid, a mutação de átomos ou a eficácia relativa das vacinas da Pfizer, de Oxford ou a chinesa “do Doria”. Os políticos e ministros do STF, do seu lado, ganham direito a legislar sobre ciência, os eclipses solares e a área do triângulo. É para onde a Covid-19, sob aplausos gerais, acabou nos trazendo.