Foto: Reprodução/Youtube
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), decidiu se licenciar do cargo para dar continuidade ao tratamento que enfrenta contra um câncer no sistema digestivo. A licença foi confirmada pelo médico David Uip, que acompanha o tratamento do prefeito no hospital Sírio Libanês, no Centro de São Paulo.
Segundo o médico, o prefeito será internado novamente ainda neste domingo (2) para dar continuidade ao tratamento da doença. A decisão de se licenciar do cargo, segundo o médico, foi tomada pelo próprio Covas, em acordo com a equipe médica que acompanha o tratamento dele.
Com a decisão, o vice-prefeito da cidade, Ricardo Nunes (MDB), deve assumir a gestão da cidade assim que a Câmara Municipal de SP autorizar. O pedido de licenciamento do prefeito será enviado nesta segunda-feira (3) aos vereadores.
Apesar da nova internação, os médicos dizem que o quadro de saúde de Bruno Covas é estável e que não há uma previsão do período em que o prefeito ficará internado nessa nova hospitalização.
A internação deste domingo (2) faz parte do cronograma de tratamento do prefeito paulistano, que combina sessões de quimioterapia e imunoterapia a cada 15 dias.
G1
Foto: Adriano Ishibashi
Após a cerimônia de posse do agora governador Cláudio Castro neste sábado (1) na Assembleia Legislativa o Palácio Guanabara, o ex-governador Wilson Witzel (PSC) informou à CNN que desistiu de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para anular o julgamento. Ele tinha anunciado a opção pelo recurso na sexta-feira (30), logo após o Tribunal Especial Misto formar (TEM) maioria em favor de seu impeachment.
“Não vou recorrer. Desejo boa sorte ao vice-governador. Não há recurso possível. Acabou. Fica para a história fazer o julgamento. Vou cuidar da minha família”, disse Wilson Witzel.
O Tribunal Misto aprovou o impedimento do ex-juiz federal por unanimidade – foram 10 votos a 0. Depois dessa votação, também por unanimidade, o colegiado aprovou a inabilitação de Witzel para o exercício de funções públicas por cinco anos.
O ex-governador não compareceu ao julgamento e o acompanhou on-line, de sua residência, no Grajaú, Zona Norte da capital. É o mesmo local para onde ele teve que voltar, depois que o tribunal decidiu que, em meio ao processo, na condição de governador afastado, ele não poderia continuar a residir no Palácio Laranjeiras.
Informações: CNN Brasil
Por ocasião da abertura da CPI da COVID, o senhor proferiu discurso no qual fez constar “recadinhos” e indiretas para o presidente da República e para os militares. Recadinho e indiretas são artifícios utilizados por covardes que não têm a dignidade de se mostrarem face a face para dizer o que é necessário. Natural que uma pessoa, que tem “o rabo preso “, se esconda atrás da senatoria ou de bancadas para mandar recados. O senhor não tem dignidade, nem decência, nem hombridade para falar o que quer que seja para ninguém e nem para Instituições.
O senhor é um caso patológico de natureza humana adulterada, que nunca soube adaptar-se aos limites da moralidade, da decência e da honestidade. Na sua ascendência, devem-se encontrar bandidos, traficantes de escravos, vassalos de toda ordem e lacaios, de cuja combinação genética surgiu um ser pusilânime como o senhor. E que também passa a mesma combinação para seus descendentes.
Você trabalhou em todos os governos desde Fernando Collor. A Bíblia ensina que ninguém pode servir a dois senhores. Mas, o senhor pôde servir a mais de um senhor é um ser amorfo, sem personalidade, sem dignidade e sem postura, que se adequa a qualquer situação para servir-se a si próprio e não ao país. A sua natureza degenerada faz com que o senhor se sirva somente a si mesmo.
Desconhecemos uma proposta ou uma iniciativa útil e benéfica para o país que tenha partido do senhor. É que o senhor é este ser abjeto que faz discursos, concede entrevistas, manda recadinhos, se relaciona com prostitutas e depois vai dormir em seu apartamento de luxo, rindo de todos que enganou com sua verve gosmenta e pútrida.
Se, antes de dormir, ainda se olha ao espelho, deve sorrir de sua própria esperteza, digna do mais refinado 171, própria de espertalhão de esgoto que deveria ter sido banido da vida pública pela creolina da democracia e da justiça, se Justiça houvera neste país e se o senhor não houvesse encontrado semelhantes em outros órgãos.
O senhor disse que os militares estão longe de ser categoria homogênea. Engano seu, rebotalho humano. O senhor está julgando o conjunto por meia-dúzia de militares que deixaram a vaidade e os interesses próprios falarem mais alto que os ideais da vida militar e os sagrados valores pregados na Academia Militar e vivenciados pela maioria. Os generais críticos do presidente da República são exceção na carreira das armas e refletem apenas o pensamento egoísta, mesquinho e enciumado deles próprios. Os verdadeiros militares permanecem unidos em torno dos mesmos ideais de defesa do País e de suas Instituições.
Saiba o senhor que aqueles críticos são execrados e desprezados por seus companheiros de turma e pelos verdadeiros seguidores de Caxias. Aliás, os militares agem de forma oposta à dos senadores e deputados, que aceitam corruptos e bandidos em seu meio e com eles convivem naturalmente em “saudável” e mutuamente proveitosa orgia.
Tivesse o mínimo de decência, de dignidade e de vergonha, o senhor não teria usado o cargo de presidente do Senado para, utilizando transporte oficial, deslocar-se para Recife, a fim de fazer implante de cabelo em Recife. Compreensível que tenha feito o implante de cabelos, como tentativa de camuflar o cérebro doentio e pustulento que tem em sua cabeça.
Tivesse o senhor o mínimo de decência, de vergonha e de dignidade, o senhor não sustentaria prostituta, que posou nua para revista masculina, com mesada de empreiteira. Tivesse o senhor o mínimo de compostura e decência e não sustentaria o filho bastardo, que teve com a prostituta, com propina de empreiteiras.
As gerações mais novas dos militares adotaram o silêncio diante de recados, de injustiças e de ofensas oriundas de esquerdosos, comunistas e de corruptos, porquanto essa postura foi considerada como a que mais bem atenderia aos interesses nacionais e à pacificação do País. Muitos estão a confundir silêncio com omissão e recolhimento com alheamento aos problemas nacionais. Até os canalhas pensam que podem atrever-se a mandar recados e proferir ofensas aos militares e às FFAA. As legiões estão atentas; não se iluda, senador.
Sem seus cargos, sem suas prostitutas e sem seus bastardos, o senhor é um homem nu.
Infeliz o país que tem um senador da estirpe do senhor.
Cláudio Eustáquio Duarte
Coronel de Infantaria da Reserva Remunerada.
Turma de 1971, da Academia Minas da Agulhas Negras – Turma Marechal Castelo Branco
Finalidade do governo chinês é estabelecer um “bom ambiente de opinião pública”
A população chinesa terá acesso a uma nova ferramenta para denunciar ao Estado quando alguém publica críticas ao Partido Comunista Chinês (PCC).
O produto foi desenvolvido pela Administração do Ciberespaço da China, e lançado pelo governo do ditador Xi Jinping. De acordo com o jornal The Independent, o novo serviço permitirá que internautas denunciem pessoas que espalham “opiniões equivocadas”. A finalidade é estabelecer um “bom ambiente de opinião pública”.
– Por um tempo, algumas pessoas com segundas intenções espalharam declarações falsas historicamente niilistas online, maliciosamente distorcendo, caluniando e negando a história do Partido, nacional e militar em uma tentativa de confundir o pensamento das pessoas – afirmou a Administração do Ciberespaço da China, em declaração oficial sobre a nova ferramenta.
– Esperamos que a maioria dos usuários da Internet desempenhe um papel ativo na supervisão da sociedade e denuncie com entusiasmo informações prejudiciais – acrescentou.
O termo “niilismo histórico” é usado pelo PCC para descrever aqueles que publicamente lançam dúvidas sobre a classe política dominante do governo.
– Infelizmente, é provável que haja uma grande demanda por este aplicativo nos Estados Unidos. Que [baita] ferramenta para a polícia do pensamento – e da fala – em todos os lugares – publicou Robert P. George, um acadêmico norte-americano, que demonstrou preocupação sobre a possibilidade da ideia chegar nos EUA.
O senador republicano Josh Hawley também se manifestou contra a iniciativa. Para ele, o PCC está “imitando” a esquerda americana.
– Este é o Partido Comunista Chinês imitando a esquerda americana, que tem publicado listas de eleitores de Trump e os expulsando das redes sociais há meses – escreveu Hawley.
A novidade tecnológica chega apenas alguns meses após parlamentares chineses promoverem mudanças na Constituição do país, declarando que as pessoas que “insultam, caluniam ou infringem” a memória de “heróis nacionais” ou “mártires” podem permanecer até 3 anos na prisão.
Informações Pleno News
Foto: Tomas Silva
Um dia após a aprovação do afastamento de Wilson Witzel do governo do Rio de Janeiro, o vice na chapa eleita, Cláudio Castro, tomou posse hoje (1º) como governador efetivo do estado. A cerimônia ocorreu na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Castro foi eleito vice-governador na eleição estadual de 2018 e tornou-se governador em exercício em 28 de agosto do ano passado, depois que Witzel foi afastado temporariamente pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), devido a investigação sobre corrupção na saúde do Rio de Janeiro.
Em seu discurso de posse, Castro defendeu o diálogo com os outros poderes e destacou que é necessário reconstruir o estado com austeridade nas contas públicas, recuperar a confiança dos investidores, gerar empregos, lutar contra a fome e a covid-19 e reduzir índices de violência.
“Iniciamos um novo tempo na história do Rio de Janeiro, um tempo de reconstrução. Foram mais de 43 mil vidas perdidas para a covid-19, uma dor que nos consome. Acredito na vacina para vencermos essa pandemia. O desafio não é fácil, há ainda um longo caminho a ser trilhado. Nosso compromisso é com a defesa da vida. O momento é realmente de reconstrução, de firmarmos um pacto pela retomada dos empregos, de enfrentarmos a pobreza e a fome, pela vida da população do estado do Rio de Janeiro”, disse o governador.
Cláudio Bomfim de Castro e Silva nasceu em Santos (SP). Formado em direito, é advogado, músico e compositor. Foi chefe de gabinete da Alerj por 12 anos e, em 2016, foi eleito vereador da cidade do Rio
Agência Brasil
Foto: Reprodução
O feriado de 1º de Maio está sendo marcado por grandes manifestações em diversos estados do Brasil. Desde 9h, o público começou a chegar em pontos estratégicos de capitais, como a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, a Avenida Paulista, em São Paulo, e a praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Munidos de bandeiras do Brasil e faixas de protestos, no feriado tradicionalmente ligado à esquerda, os grupos de direita pedem o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal e a adoção do voto impresso e auditável. Alguns querem também a intervenção militar no país.
Sob o lema “Eu autorizo, presidente”, os manifestantes prestam apoio a Bolsonaro. A frase faz referência a uma declaração recente do presidente, que pedia um “sinal do povo” para agir. Para os manifestantes, Bolsonaro deve acionar as Forças Armadas para impedir um suposto golpe de Estado orquestrado pela oposição e que teve início na CPI da Covid, que tramita no Senado.
Para aliados, a comissão tem como função desgastar a imagem do governo Bolsonaro e prejudicar sua reeleição em 2022.
A CPI irá investigar as ações do governo federal durante a pandemia e eventuais negligências. A comissão tem como presidente o senador Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) como vice-presidente e Renan Calheiros como relator.
Além de eleitores, aliados de Bolsonaro, como o presidente do PTB, Roberto Jefferson, e o deputado federal Otoni de Paula, também são esperados nas manifestações.
Informações: Pleno News
Presidente discursou na abertura de tradicional evento do agronegócio
O presidente Jair Bolsonaro aproveitou um discurso a produtores rurais na manhã deste sábado (1º), na abertura da ExpoZebu 2021, para criticar partidos de esquerda e centrais sindicais no Dia do Trabalho.
– Em anos anteriores no dia 1º de maio, o que mais víamos no Brasil eram camisas e bandeiras vermelhas como se fôssemos um país socialista. Hoje temos prazer e satisfação de vermos bandeiras verde e amarelas, com homens e mulheres que trabalham de verdade e sabem que o bem maior que podemos ter na nossa pátria é a liberdade. Minha lealdade é ao trabalhador de verdade – afirmou.
O presidente disse ainda que houve poucas invasões no campo em seu governo e disse estar “minando” os recursos para Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
– Eles perderam bastante força e deixaram de levar terror ao campo – acrescentou
Bolsonaro acusou, no entanto, a Liga dos Camponeses Pobres de “levar o terror” a áreas rurais de Rondônia. Ele relatou conversas com o governador do estado, Coronel Marcos Rocha, e com o ministro da Justiça, Anderson Torres, para conter o que chamou de “terrorismo” do grupo camponês.
Aos pecuaristas da ExpoZebu, o presidente ainda insinuou que os índios estariam se comportando melhor no seu governo.
– No nosso governo houve poucas ações negativas por parte dos nossos irmãos índios, que eram levados por maus brasileiros a cometer esse tipo de infração. Hoje em dia vemos os índios participando do progresso, querendo investir e produzir. Temos que driblar entraves burocráticos e mudar leis para que eles possam produzir – completou.
*Estadão
Foto: Agência Brasil
Wilson Witzel já tem votos suficientes para sofrer impeachment no Tribunal Especial Misto. Até o momento, o placar é de 7 a 0, o mínimo de votos necessário para o impedimento do governador.
Até o momento, votaram os deputados Waldeck Carneiro (PT), Carlos Macedo (Republicanos), Chico Machado (PSD) e Alexandre Freitas (Novo), além dos desembargadores José Carlos Maldonado, Fernando Foch e Teresa Castro Neves.
Informações: CNN Brasil
A temperatura na Câmara Municipal de Feira de Santana continua em alta. O último pronunciamento do presidente da Casa, Fernando Torres, que é o principal responsável pelo aquecimento, dá a dimensão do fogo.
No início desta legislatura, o fogo foi de monturo, hoje, não mais. Eu disse, em outro artigo, “As pedras de Torres” que o vereador tem um projeto de poder. Que ele não medirá esforços para alcançá-lo. Ele se vale do grupo que criou, o chamado Grupo dos 10, para perseguir o seu objetivo.
No seu último pronunciamento na Tribuna da Câmara, ele mais uma vez colocou em prática o seu plano ambicioso. Atacou ferozmente o prefeito, Colbert Martins. Chegou ao ponto de dizer que o gestor municipal “poderia botar os cargos naquele lugar…” e que a CPI das Cestas Básicas só não será instalada “se tiver muito convencimento” e “muita conversa”. Ora, o nome disso não seria chantagem? Fica o questionamento.
O linguajar de bordel, sempre usado pelo vereador, já é conhecido da sociedade feirense. O que não está dando para entender é os seus pares assistirem ao circo de horrores sem nada dizer.
Mas cabe ao prefeito tomar uma posição junto a bancada de sustentação. Colbert Martins precisa exercer o poder, que não é pouco, e enquadrar os seus aliados na Câmara. Se não o fizer, verá durante o atual período legislativo, Fernando Torres comandar o picadeiro. Vale a máxima: não é o poder que é triste. Triste é não poder exercer o poder.
29/04/2021 às 12:49Ler na área do assinante
O objetivo de qualquer CPI no Congresso Nacional é o de analisar fatos do passado para determinar alterações de rumo e aperfeiçoar as ações do poder público em ações futuras.
Nesta análise, se for comprovado crime e envolvidos, encaminha-se então para o judiciário. Porém, o senador Omar Aziz, presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito que começa a investigar as questões relacionadas à COVID-19, insiste que a mesma tem o papel de buscar culpados e puni-los imediatamente, como deixou claro em diversas partes de seu primeiro discurso no colegiado:
“Há responsáveis, há culpados, por ação, omissão, desídia ou incompetência e eles serão responsabilizados” (…) O país tem o direito de saber quem contribuiu para as milhares de mortes. E eles devem ser punidos imediatamente e emblematicamente.”
Pois então é preciso saber mais sobre quem é o homem que vai liderar uma comissão cujo propósito é perseguir, tal qual uma inquisição, representantes do poder executivo.
E assim como em uma CPI, o JCO buscou, no passado, fatos que devem ser analisados no presente, sem qualquer intenção de julgar, mas de expor à sociedade e alertar sobre “nas mãos de quem o Brasil ficará, se não houver mobilização social ”.
Os trechos da reportagem a seguir são de junho de 2005, realizada pela revista Isto É. A entrevistada, Patrícia Saboya, ex-senadora do PPS (agora filiada ao PDT-CE), presidia uma CPI mista (com membros da Câmara e do Senado) para investigar crimes de pedofilia. Entre os envolvidos, o então vice-governador do Amazonas, à época, Omar Aziz.
Confira e “saiba um pouco mais” sobre o atual presidente da CPI da COVID e seu “círculo de influências”.
Presidente da CPI sobre a exploração sexual de adolescentes, senadora revela pressão de políticos para livrar a cara de colega.
ISTOÉ – Quer dizer que uma das primeiras conclusões da CPI foi relativa à necessidade de modernizar o Código Penal?
Patrícia Saboya – Sim (…) Pelo Código, estupro é um crime cometido apenas contra as mulheres. (…) Durante os trabalhos da CPI, que esteve em 22 Estados, recebemos muitas denúncias, casos horrorosos, de meninos vítimas de violência e exploração sexual.
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ISTOÉ – Sobre a exploração sexual disseminada pelo País, ela está interligada ao tráfico de pessoas?
Patrícia Saboya – (…) Existem nada menos que 131 rotas internacionais de tráfico de pessoas a partir ou passando pelo Brasil, 78 rotas interestaduais e 32 rotas intermunicipais (…)
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ISTOÉ – O que causa a exploração sexual de crianças e adolescentes? O que gera esse fluxo sempre renovado de meninas e moças sendo levadas à prostituição, à exploração?
Patrícia Saboya – (…) Durante os trabalhos da CPI, deparamos com crianças e adolescentes bastante vulneráveis, filhos de gente muito pobre que, às vezes, só descobria o que ocorria em suas casas através das investigações da CPI. Vimos tantas vidas estraçalhadas, de crianças que se vendiam por centavos (…)
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ISTOÉ – Que tipo de autoridades têm envolvimento com o turismo sexual?
Patrícia Saboya – (…) Políticos, pessoas ligadas ao Judiciário, líderes religiosos. Envolvidos como clientes ou como agenciadores. E indiciamos mais de 200 pessoas no relatório final da CPI (…)
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ISTOÉ– Quando a sra. fala em políticos envolvidos com a exploração de menores e nas pressões sofridas pela CPI, está se referindo a algum caso específico?
Patrícia Saboya – O caso mais forte foi o do Amazonas. Houve uma intensa mobilização da bancada do Estado e de alguns parlamentares para proteger o vice-governador Omar Aziz, que era suspeito de envolvimento em exploração sexual de menores. Ele acabou absolvido por um voto e foi o único caso de pessoa suspeita a não ser indiciada pela CPI, apesar de ter seu nome incluído no relatório final (…) o resultado era sete a sete – foi do presidente em exercício, senador Ney Suassuna (voto de minerva) (…) o caso do vice-governador do Amazonas teve ampla repercussão e sua inclusão no relatório obedeceu ao mesmo padrão de seriedade adotado em toda a CPI. Foi o momento mais difícil da CPI para mim.
Será que o senador Omar Aziz gostaria de esclarecer estes fatos e, ainda, como foi o único, entre mais de 200 nomes envolvidos, a se livrar de acusações tão graves? Com a palavra o presidente da CPI da COVID.
A entrevista completa está neste link: https://istoe.com.br/4584_TEM+QUE+PUNIR+/
Informações Istoé