Presidente ironizou o jornalístico e afirmou que preferia assistir ao clássico humorístico “Chaves”
Durante sua tradicional live realizada na quinta-feira (6), o presidente Jair Bolsonarovoltou a fazer críticas ao Jornal Nacional, da Rede Globo. Em certo momento da transmissão, o presidente chamou o telejornal de “lixo” e disse que preferia assistir ao clássico programa humorístico “Chaves”.
– Você sabe o que o JN vai dar? Isso aí é um lixo, eu não assisto essa porcaria. Prefiro assistir ao Chaves. Muito melhor. [A Globo] Vai dizer que o presidente, sem máscara, estava na ponte. Já não encheu o saco falar isso aí? – disse.
Bolsonaro falava sobre a inauguração que ele fará nesta sexta-feira (7) na ponte do Abunã, que faz uma ligação terrestre entre Acre e Rondônia, estados localizados na Região Norte do país. O presidente estará em Porto Velho, capital de Rondônia, para participar do evento de entrega da obra.
A crítica ao telejornal de horário nobre da Globo aconteceu após aproximadamente 25 minutos de transmissão. Na sequência, Bolsonaro também ironizou outras notícias dadas pela imprensa tradicional relacionadas ao comportamento dele na pandemia.
– Querem que eu faça discurso com máscara. Eu estava no final do ano em São Paulo, fui passear de jet ski e mergulhei. Depois fui falar com o povo. E o Estadão publicou: Bolsonaro nada sem máscara na Praia grande. Para fazer piadas, essa imprensa é boa – completou.
Informações Pleno News
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), tentou selar a paz entre o presidente nacional do DEM, ACM Neto e o ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia.
Segundo a coluna de Guilherme Amado, da revista Época, os dois tinham topado conversar para buscar um entendimento e evitar a saída de Maia do DEM. Mas, aos 45 do segundo tempo, Maia deu uma entrevista na Bahia criticando Neto, e o encontro nunca chegou a acontecer.
Na quinta-feira (6), Paes comunicou a Neto que está de saída do DEM.
Informações Bahia.ba
Partido queria que presidente explicasse alegação sobre fraude eleitoral
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido do PSOL para intimar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a explicar declarações sobre fraudes nas eleições.
Na avaliação de Toffoli, o partido não tem legitimidade para propor a interpelação judicial. Isso porque a legenda não foi citada diretamente por Bolsonaro.
– Há um requisito personalíssimo para o conhecimento desse procedimento. Não foi possível identificar na inicial quais falas, apontadas como ofensivas, teriam o direcionamento específico ao PSOL. O Interpelado não citou nomes, sequer instituições ou partidos políticos. Esse grau de abstração inviabiliza uma análise acerca dos crimes contra a honra, que necessitam de um sujeito passivo bem delimitado, o que não ocorre no caso em tela – disse o ministro na decisão.
O voto impresso é uma bandeira do presidente desde os tempos de deputado. Na prática, o sistema não substituiria a urna eletrônica, mas geraria uma espécie de comprovante físico dos votos para recontagens manuais.
No início do ano, Bolsonaro comentou sobre a adoção da modalidade impressa no Brasil e fez uma comparação com a invasão ao Capitólio, no início do ano, após a derrota Donald Trump nas eleições.
– Qual foi o problema [nos Estados Unidos]? Falta de confiança no voto. Então lá, o pessoal votou e potencializaram o voto pelos correios por causa da tal da pandemia e houve gente que votou três, quatro vezes, mortos votaram – disse a apoiadores.
No mesmo dia, após a repercussão da fala, o presidente voltou a comentar o assunto em sua primeira transmissão semanal ao vivo de 2021.
– Qual o problema nisso? Estão com medo? Já acertaram a fraude para 2022? Eu só posso entender isso aí. Eu não vou esperar 2022. Não sei nem se vou vir candidato, para começar a reclamar. Temos que aprovar o voto impresso – disse ele na live.
As declarações levaram o PSOL a acionar o Supremo, pedindo que o presidente respondesse a oito perguntas sobre as falas. No requerimento, o partido alegou ter legitimidade para levar o caso ao tribunal por estar inserido no sistema político representativo e eleger candidatos a partir do sistema eleitoral atacado por Bolsonaro. A legenda afirmou que, caso não tivesse provas das afirmações, o presidente poderia ser enquadrado por crimes de responsabilidade.
*Estadão
Em pronunciamento na manhã desta quinta-feira (06), na Câmara Municipal, o vereador Ronaldo Caribé (MDB) cobrou soluções das empresas Embasa e Coelba com relação a falta de energia e água no residencial Alto do Rosário, na Mangabeira.
De acordo com o edil, o problema já dura 15 dias, e está sendo ocasionado por conta do curto-circuito ocorrido na fiação que desce para o contador, o qual causou um princípio de incêndio e estragou a rede elétrica. Outra situação citada pelo vereador, é que por conta da falta da energia, a bomba que abastece os apartamentos não está funcionando, e com isso é preciso que os moradores carreguem água através de baldes várias vezes ao dia, subindo dois ou três andares dos apartamentos.
“Os moradores da localidade clamam por solução, por isso peço aos diretores destas empresas que se proponham a ouvir às necessidades da população”, pediu Ron do Povo.
Ascom/Vereador
Foi lida nesta quinta-feira, 06, durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Feira de Santana a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a distribuição de cestas básicas pela prefeitura de Feira no período das eleições 2020. Foram indicados, por votação, os nomes dos edis Silvio Dias (PT), Emerson Minho (DC) e Eremita Mota (PSDB), como membros da comissão. Os vereadores Luiz da Feira (PROS) e Paulão do Caldeirão (PSC) atuarão como suplentes.
Os edis Pastor Valdemir (PV), Correia Zezito (Patriotas), Jurandy Carvalho (PL), Lulinha (DEM), Ron do Povo (PTC), Petrônio (Cidadania) e Fabiano da Van (MDB), votaram contra a instalação.
Proposta que tratava do impeachment de ministros foi rejeitada por 33 votos a 32
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados rejeitou, nesta quarta-feira (5), um projeto de lei que tinha por objetivo “enquadrar” ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida foi rejeitada por 33 votos a 32.
A proposta em questão era o PL 4754/2016, de autoria do deputado Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ) e de outros parlamentares. O projeto visava tipificar, como crime de responsabilidade, a “usurpação de competência do Poder Legislativo ou do Poder Executivo” por parte dos ministros do STF. Com isso, os integrantes da Corte poderiam ser alvos de um processo de impeachment se um crime do tipo fosse cometido.
Veja os nomes dos deputados que votaram contra o projeto na CCJ.
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)
Alencar S. Braga (PT-SP)
Baleia Rossi (MDB-SP)
Darci de Matos (PSD-SC)
Edilazio Junior (PSD-MA)
Fábio Trad (PSD-MS)
Félix Mendonça Jr. (PDT-BA)
Fernanda Melchioma (PSOL-RS)
Gervásio Maia (PSB-PB)
Gleisi Hoffmann (PT-PR)
Hiran Gonçalves (PP-PR)
José Guimarães (PT-CE)
Juarez Costa (MDB-MT)
Júlio Delgado (PSB-MG)
Marcelo Aro (PP-MG)
Márcio Biolchi (MDB-RS)
Marcos Sampaio (MDB-PI)
Margarete Coelho (PP-PI)
Maria do Rosário (PT-RS)
Orlando Silva (PCdoB-SP)
Patrus Ananias (PT-MG)
Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG)
Paulo Teixeira (PT-SP)
Pinheirinho (PP-MG)
Pompeo de Mattos (PDT-RS)
Rubens Bueno (Cidadania-PR)
Rui Falcão (PT-SP)
Samuel Moreira (PSDB-SP)
Sérgio Brito (PSD-BA)
Shéridan (PSDB -RR)
Subtenente Gonzaga (PDT-MG)
Tadeu Alencar (PSB-PE)
Túlio Gadêlha (PDT-PE)
Informações Pleno News
Debates que qualifiquem a Casa Legislativa, devem ser a prioridade dos vereadores, advertiu, nesta quarta (5), o vereador Professor Ivamberg (PT), em pronunciamento na Câmara Municipal. “Trago uma reflexão acerca do nosso papel nesta Casa. um dos nossos papeis do vereador é ajudar a população que o elegeu”, raciocina o vereador, que é odontólogo e professor, cumprindo nesta legislatura o seu primeiro mandato. Ele diz não ser motivo “para a gente se alegrar quando vemos alguns conteúdos tratados na Tribuna que não contribuem significativamente para a população”.
Então, propõe para discussão de pautas como a CPI das cestas básicas, “que está para começar”, o Dia do Trabalhador, transcorrido no último fim de semana, ou o Dia da Educação, “a respeito de qual temos e como podemos melhorá-la”. Para o Professor Ivamberg, é preciso que a Câmara atue, permanentemente, para “melhorar a qualidade de vida do povo feirense”, sendo este o objetivo principal do trabalho dos vereadores.
Durante um evento no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (5), o presidente Jair Bolsonaro falou sobre a Covid-19 e questionou se o vírus não faz parte de uma “guerra química”.
Em seu discurso, ele falou que ninguém sabe de onde surgiu o vírus.
– É um vírus novo. Ninguém sabe se nasceu em laboratório ou nasceu porque um ser humano ingeriu um animal inadequado. Mas está aí […] Os militares sabem que é guerra química, bacteriológica e radiológica […] Será que não estamos enfrentando uma nova guerra? Qual o país que mais cresceu seu PIB? Não vou dizer a vocês – apontou.
No evento, Bolsonaro também falou sobre a CPI da Covid e defendeu que os senadores ouçam especialistas que defendam o “tratamento precoce”.
Informações: Pleno News
Foto: Reprodução/Instagram
A obra da Lagoa Grande realizada pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), já vem se ‘arrastando’ por anos, trazendo prejuízos para os moradores dos bairros Rocinha, Parque Getúlio Vargas e Caseb em Feira de Santana.
Desde quando atuava como coordenador da Defesa Civil do município, o vereador Pedro Américo (DEM), já verificava de perto as dificuldades enfrentadas pelos moradores. Como vereador, solicitou através da comissão de infraestrutura e meio ambiente da Câmara Municipal, cópias de todas as licitações, relatórios da obra e principalmente o que motivou a interrupção dos serviços.
“Essa obra da Lagoa grande já vem se arrastando por anos e toda hora é uma desculpa. Desde a época da Defesa Civil que eu acompanhei muitas casas sendo alagadas, quando chove, a rede de esgoto não aguenta e estoura e até o momento não se têm soluções. Está na hora dessa Casa buscar e cobrar um retorno da Conder, solicitando as cópias de licitações, cópias de todos os extratos e relatório da obra, por qual motivo, todos esses atrasos, para que a partir desses documentos, a gente avalie e verifique se vai ser preciso acionar a justiça fazendo com que essa obra seja concluída, pois o povo está sofrendo. Independente da empresa ser do Governo do Estado, é tarefa da Câmara de Vereadores buscar soluções e com estes documentos em mãos, teremos a capacidade de apontar diretamente onde estão as falhas e buscar a solução correta”, disse.
De acordo com o vereador, os populares informaram que tinham apenas dois servidores executando os serviços, mas logo depois, não retornaram mais.
“Eu estive reunido com os moradores do Parque Getúlio Vargas no últimos dias, e eles nos informaram que as obras cessaram novamente, tinha apenas dois funcionários e pararam de trabalhar. Então eu acredito que é necessário que a Conder notifique esta empresa, abra um processo, e já que derrubou empresas por duas vezes, que derrube a terceira, mas que de fato se contrate uma empresa séria e que faça uma licitação para que a obra seja concluída. Inicialmente, eles prometeram que iriam fazer a parte da rede de esgoto para depois partir para a lagoa, mas buscaram primeiro fazer a lagoa, que é a parte estética, onde as pessoas tiram fotos e não fizeram a rede de esgoto”, concluiu.
Informações: Acorda Cidade
Projeto ainda precisa passar pelo aval do Senado
A Câmara aprovou nesta terça-feira, 4, projeto que revoga a Lei de Segurança Nacional (LSN), legislação criada ainda na ditadura e que tem sido usada pela gestão de Jair Bolsonaro para investigar opositores. A votação foi simbólica, mas contou com a resistência do governo, que orientou deputados da base a se posicionarem de forma contrária, e do PSL, que atuou para tentar tirá-la da pauta. O texto ainda precisa passar pelo aval do Senado.
No lugar da LSN, deputados criaram a chamada “Lei do Estado Democrático”, que traz como pressupostos, entre outros pontos, instituir o crime de golpe de Estado, inexistente na legislação atual nestes termos.
A relatora, deputada Margarete Coelho (PP-PI), apresentou uma revisão da lei a partir de um projeto de 2002 apresentado pelo então ministro da Justiça Miguel Reale, de autoria do então deputado Helio Bicudo (PT-SP). O parecer prevê punições para práticas como incitar guerra civil, insurreição e espionagem.
Há ainda um capítulo sobre eleições. O texto prevê prisão de um a cinco anos e multa para quem fizer disparos da fake news em massa durante o período eleitoral . Na noite de ontem, deputados ainda avaliavam se este trecho seria mantido.
Bolsonaro é alvo de ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que investigam, justamente, a contratação de empresas de tecnologia para disparo de mensagens em massa pelo WhatsApp durante a campanha que o elegeu, em 2018. Adversário do presidente na disputa eleitoral, o petista Fernando Haddad alega que a prática é irregular e por isso pede a cassação da chapa eleita. O tribunal já rejeitou outros processos semelhantes de autoria da coligação do ex-candidato Ciro Gomes (PDT) por falta de provas.
Na forma vigente, em sua sexta versão, a Lei da Segurança Nacional foi sancionada em 1983, durante a ditadura militar, pelo presidente João Figueiredo, para listar crimes que afetem a ordem política e social – incluindo aqueles cometidos contra a democracia, a soberania nacional, as instituições e a pessoa do presidente da República.
Ao revogar a LSN, a Câmara se antecipa a uma possível decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) para limitar o alcance da legislação atual. Ao menos cinco ações de partidos políticos, sob relatoria do ministro Gilmar Mendes, questionam trechos da regra em vigor, e magistrados já indicaram ver inconstitucionalidades.
O Estadão mostrou, em março, que o número de procedimentos abertos pela Polícia Federal para apurar supostos delitos contra a segurança nacional aumentou 285% nos dois primeiros anos do governo Bolsonaro, na comparação com o mesmo período das gestões Dilma Rousseff e Michel Temer. Houve um total de 20 inquéritos entre 2015 e 2016. Já entre 2019 e 2020, foram 77 investigações.
A lei serviu, por exemplo, para a Polícia Civil do Rio intimar o youtuber Felipe Neto (após o influenciador digital chamar Bolsonaro de “genocida”) e para o Ministério da Justiça pedir a investigação da publicação de uma charge na qual Bolsonaro aparece transformando a cruz vermelha (símbolo de hospitais) na suástica nazista.
*Estadão