Instituto queridinho do PT, e que acertou na vitória de Jerônimo Rodrigues sobre ACM Neto, em 2022, o AtlasIntel cravou a vitória de Zé Ronaldo no primeiro turno das eleições de 6 de outubro em Feira de Santana.
De acordo com pesquisa divulgada nesta quarta-feira (25), do AtlasIntel, contratada pelo jornal A Tarde, Zé Ronaldo vence as eleições no primeiro turno com 52,1% dos votos válidos, contra 46,3% de Zé Neto.
*O Protagonista FSA
Foto: Ricardo Stuckert/PR
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva levou uma comitiva de mais de cem pessoas para a 79ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). O evento ocorre em Nova York, nos Estados Unidos, e traz à tona discussões sobre os impactos dessas viagens para o Brasil e para o cenário internacional.
De acordo com o Diário Oficial da União e o Painel de Viagens do Ministério da Gestão e Inovação, essas viagens incluíram diversas autoridades e assessores. No entanto, os custos associados a essa movimentação ainda estão sendo discutidos, e muita informação permanece oculta, criando curiosidade e questionamentos entre os cidadãos.
Entre os integrantes da comitiva brasileira, estavam ministros de diferentes pastas e assessores diretos do presidente. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o assessor especial para assuntos internacionais, Celso Amorim, e a primeira-dama Janja acompanharam o presidente Lula na viagem.
Até o momento, os gastos da comitiva brasileira na ONU já ultrapassam R$ 750 mil, segundo dados do Painel de Viagens do Ministério da Gestão e Inovação. A maior parte desses custos está associada às passagens aéreas e diárias das autoridades e seus assessores. No entanto, há uma limitação nas informações disponíveis, principalmente sobre os custos individuais de 65 membros da comitiva.
Esta é uma pergunta comum feita por muitos brasileiros. Viagens como esta exigem um grande número de análises e gestões de riscos, conforme o Gabinete de Segurança Institucional. Além disso, os preços das passagens aéreas podem ser elevados devido à alta demanda característica da época do evento.
Um dos aspectos mais questionáveis é o custo da passagem da ministra Esther Dweck, que ficou em mais de R$ 45.851,90. Comprada por uma agência de viagens licitada em agosto, o preço elevado da passagem é justificado pela alta demanda sazonal para Nova York. Esse tipo de gasto levanta questões sobre a transparência e a eficiência na utilização dos recursos públicos.
Embora os custos possam parecer elevados, é importante considerar os benefícios potenciais de uma presença significativa do Brasil em eventos internacionais como a Assembleia-Geral da ONU. Estas viagens são oportunidades para o Brasil apresentar sua posição sobre questões globais e desenvolver parcerias internacionais que podem trazer benefícios a longo prazo para o país.
De qualquer forma, é crucial que os gastos sejam justificados e transparentes para manter a confiança da população na gestão pública. A divulgação de todos os custos associados a estas viagens ao final da mesma será essencial para uma avaliação completa e transparente.
Informações TBN
AGENDA DE JOSÉ RONALDO
25 DE SETEMBRO (QUARTA-FEIRA)
Pela Manhã:
7h30 às 8h30 – Visita comunidades
9h30 – Encontro com evangélicos
10h – Visitas com apoiadores
11h – Visita a apoiadores
Pela Tarde:
12h às 15h – Visita comunidades
17h – Reunião no Bom Viver
Pela Noite:
18h – Reunião no Campo do Gado
19h – Encontro Mobiliza Feira
ASCOM/JOSÉ RONALDO
O candidato a prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (União Brasil), convida a militância política e lideranças para participarem do Mobiliza Feira 44. O evento será realizado nesta quarta-feira (25), a partir das 18h, no Centro de Convenções do Clube Cajueiro.
José Ronaldo ressalta que o encontro será imprescindível para discutir os avanços do Programa de Governo proposto pela coligação “O amor sempre vence” e fortalecer propostas para o crescimento e desenvolvimento de Feira de Santana.
O convite é reforçado pelo candidato a vice-prefeito Pablo Roberto ao ressaltar a importância da militância política e lideranças estarem reunidas com o mesmo ideal de, juntos, construírem uma cidade melhor e de oportunidades para todos, com um programa de governo que contemple a sociedade feirense em todas as áreas da administração municipal.
Há 20 anos, o Partido dos Trabalhadores (PT) vivia o seu “zênite eleitoral”, conforme avalia o jornal O Estado de S. Paulo em editorial desta terça-feira, 24.
No segundo ano do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, o PT levou nove capitais. No total, foram 411 prefeituras.
Já em 2020, o partido amargou o seu nadir. Foram zero capital e 183 prefeituras, 71 a menos do que em 2016. Foi o pior desempenho desde a redemocratização.
O Estadão destaca que, hoje, o partido só tem chances de eleger candidatos em quatro capitais, mas com tendência de derrota em todas.
“O cenário em São Paulo, berço do PT, é sintomático”, afirma a publicação. Em 2012, o PT elegeu prefeitos em quase um terço dos 39 municípios da Grande São Paulo. Hoje não lidera em nenhum.
Mesmo em seu tradicional bastião eleitoral, os sete municípios do Grande ABC, o PT é competitivo apenas em dois, com candidatos tecnicamente empatados com adversários e que lideram índices de rejeição.
“O que mudou?”, questiona o jornal. “Certamente não o PT. É a mesma ideologia estatizante, a mesma hostilidade à iniciativa privada, o mesmo corporativismo com setores do funcionalismo público, o mesmo discurso da ‘luta de classes’, a mesma retórica maniqueísta do ‘nós contra eles’, a mesma geopolítica terceiro-mundista.”
“O que mudou foi o Brasil, esse é o problema – do PT, claro, não do Brasil”, acrescenta o texto. “E mudou, em grande parte, pelos desmandos do PT.”
Nos últimos 20 anos, o partido governou o país por 14. Apesar de Lula propagandear a ilusão de que sabe como fazer a economia crescer, nesse período o país cresceu abaixo da média dos países emergentes.
“Quando os dogmas desenvolvimentistas petistas foram aplicados em toda a sua pureza pela criatura de Lula, Dilma Rousseff, o resultado foi uma recessão que devorou cerca de 10% do PIB em dois anos, dizimando os supostos avanços da ‘classe trabalhadora’”, afirma o Estadão.
O PT protagonizou os grandes escândalos de corrupção da Nova República, o Mensalão e o Petrolão, que tanto fizeram para desmoralizar a política e alavancar candidatos como Jair Bolsonaro (PL).
Para o jornal, Lula só venceu em 2022 com uma margem apertada pela aversão dos moderados a mais quatro anos de Bolsonaro. Ainda assim, perdeu entre as classes médias e nas Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
“Mas Lula é, há tempos, muito maior que o PT”, afirma o Estadão. “O verdadeiro tamanho do petismo se mede muito mais pelos minguados 130 deputados eleitos pela sua coalizão.”
“Mais eloquente é a imagem das ruas vazias nas manifestações lideradas pelo PT em março, e ainda mais nos tradicionais festejos do Dia do Trabalho, quando o demiurgo em pessoa discursou para meia dúzia de gatos-pingados (os sindicalistas de sempre) no estacionamento do estádio do Corinthians”, acrescenta o texto.
As eleições municipais são particularmente reveladoras, porque nelas o que está em jogo não é tanto a ideologia, mas a gestão pura e simples.
“Quem experimenta o modo petista de governar quer ver o partido pelas costas”, diz o jornal.
Fernando Haddad, o último prefeito petista da capital paulista e cotado a sucessor de Lula, por exemplo, perdeu a disputa à reeleição em 2016 no primeiro turno. Em 2020, Jilmar Tatto terminou a corrida em sexto lugar.
Tamanho é o vácuo de lideranças novas e críveis que, contrariando seus instintos mais viscerais, o PT renunciou a ter um candidato em São Paulo e apoia o psolista Guilherme Boulos.
“Mas nem Lula, nem a dinheirama do fundo eleitoral estão conseguindo alavancar Boulos, que mal consegue chegar a 30% de intenção de voto e periga nem ir para o segundo turno”, avalia a publicação.
Entre as legendas de esquerda que conquistaram sete capitais há quatro anos, só um candidato, João Campos (PSB), no Recife, tem chances reais de vitória.
A esquerda, é verdade, experimenta em todo o mundo uma crise de identidade. Mas, no Brasil, paga mais caro pelas décadas de subserviência ao projeto hegemônico do PT.
O texto cita uma frase de Roberto Campos: “O PT é um partido de trabalhador que não trabalha, estudantes que não estudam e intelectuais que não pensam”.
“Seria o caso de acrescentar uma quarta contradição: é um partido que se diz ‘popular’ sem os votos do povo”, conclui o Estadão.
Informações Revista Oeste
Debate do Flow teve menos ataques pessoais, mas acabou com Marçal expulso no fim e assessor de influencer socando marqueteiro de Nunes
São Paulo – O oitavo debate entre os principais candidatos à Prefeitura de São Paulo, realizado pelo Flow News na noite desta segunda-feira (23/9), terminou com o candidato do PRTB, Pablo Marçal, expulso faltando 10 segundos para o fim e o marqueteiro Duda Lima, responsável pela campanha do prefeito Ricardo Nunes (MDB), agredido com um soco no rosto por um assessor do influencer.
Com duas horas de duração, o debate que ocorreu no Esporte Clube Sírio, na zona sul paulistana, foi marcado por menos ataques pessoais, mais discussão de propostas e teve Nunes como principal alvo das críticas dos candidatos. No final, contudo, durante as considerações finais, Marçal, que foi o último a falar, insistiu em desrespeitar as regras do debate e atacou o atual prefeito, dizendo que ele será preso.
Apesar das advertências do jornalista Carlos Tramontina, mediador do debate, o candidato do PRTB insistiu nos ataques ao emedebista. Na terceira vez que repetiu que Nunes será preso, Marçal teve o microfone cortado e foi expulso do debate.
“No debate, ele [Marçal] se comportou como os outros. No final, como era ele o último a falar, ele iniciou com uma série de afirmações injuriosas, caluniosas, que, de acordo com regulamento, eu interrompi. Ele ficou bravo”, explicou Tramontina depois da confusão. “Na terceira vez, ele foi excluído do debate, faltando 10 segundos, conforme está na regra”, completou.
Marçal e Nunes já haviam batido boca nos bastidores, na chegada para o debate, depois que o influenciar gritou Tchutchuca do PCC para o prefeito. Depois, durante praticamente todo o debate, o encontro entre os seis candidatos mais bem colocados nas pesquisas foi mais propositivo, com menos ataques pessoais.
O evento teve dobradinhas entre Guilherme Boulos(PSol) e Tabata Amaral (PSB), que disputam votos do eleitorado de esquerda, e alfinetadas entre Marçal e José Luiz Datena (PSDB), que protagonizaram o episódio da cadeirada dada pelo tucano no influenciador, há oito dias, no debate da TV Cultura.
Ao iniciar o debate, o jornalista Carlos Tramontina, mediador do encontro, avisou que “nenhuma cadeira está parafusada, nenhuma banqueta está presa” e disse que o candidato eleito prefeito terá “problemas maiores para resolver” do que ter de se segurar ao sentar perto de um adversário. Ele se referiu ao fato de os candidatos terem sido colocados no estúdio sentados de forma muito próxima.
No entanto, as respostas foram definidas por sorteio e reduziram as chances de embates diretos entre os candidatos. Em todos os blocos que envolveram perguntas, um candidato respondia as questões e outro comentava.
O debate teve quatro blocos: no primeiro, especialistas fizeram perguntas sobre questões como segurança, saúde, educação e mobilidade; no segundo, eleitores questionaram os candidatos; no terceiro, as perguntas foram feitas por jovens internautas e no quarto, foram feitas considerações finais.
O debate Flow News foi o oitavo encontro entre os principais candidatos à Prefeitura de São Paulo. Participaram Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSol), Pablo Marçal (PRTB), Tabata Amaral (PSB), José Luiz Datena (PSDB) e Marina Helena(Novo). Em um dos debates, organizado pela revista Veja, Nunes, Boulos e Datena não compareceram.
Na última pesquisa Datafolha, divulgada na última quinta-feira (19/9), Nunes aparece com 27% das intenções de voto, tecnicamente empatado com Guilherme Boulos, com 26%. Na sequência estão Pablo Marçal (19%), Tabata Amaral (8%), Datena (6%) e Marina Helena (3%).
Antes de entrarem no estúdio, Marçal e Nunes discutiram. Os dois se encontraram no corredor e trocaram ofensas, com o influenciador dizendo que colocaria o prefeito na cadeia em 2025 e o chamando de “tchutchuca do PCC”, apelido dado pelo próprio Nunes a Marçal em outro debate. Já o emedebista se referiu ao adversário como “condenadinho”.
O debate estava programado para iniciar às 20h, mas atrasou mais de meia hora. Parte do atraso se deu pelo fato de que Pablo Marçal entrou com mais assessores do que o permitido dentro do estúdio. O Metrópoles apurou que a organização havia permitido apenas quatro por candidato, mas Marçal entrou acompanhado de seis. As campanhas discutiram e Tramontina precisou elevar a voz para acalmar os ânimos e dar início ao programa.
No primeiro bloco, os candidatos fizeram aceno a um eleitorado mais jovem. Questionados sobre reinserção de egressos do sistema penitenciário no mercado de trabalho, tanto Tabata quanto Boulos falaram sobre propostas para quem está chegando ao mercado – não especificamente para o caso de ex-presidiários.
Ao falar sobre mobilidade voltada para pessoas com deficiência, Nunes disse que a cidade oferece “atividades esportivas e culturais” aos PCDs. “Tirolesas, onde você, inclusive, faz a tirolesa com a sua cadeira de rodas”, declarou ele.
Durante o intervalo entre o segundo e o terceiro bloco, a primeira-dama Regina Nunes tentou entrar no estúdio e foi barrada, já que Nunes estava acompanhado de quatro assessores. Ela discutiu com funcionários do clube e da organização, mas acabou ficando de fora.
A campanha de Nunes alega que Regina não foi barrada e que assistiu ao debate em uma sala reservada à equipe do prefeito, que é candidato à reeleição.
No segundo bloco, Datena e Marçal foram escolhidos por sorteio para responder a uma pergunta sobre oportunidades para imigrantes, mas trocaram indiretas sobre agressões, numa alusão à cadeirada desferida pelo tucano no influenciador.
“Todos vocês, que são de outras terras, são muito bem-vindos aqui em São Paulo. Aqui, você não vai ser agredido, aqui a gente não vai perder a inteligência emocional ao tratar vocês, porque somos um só povo”, disse Marçal.
Datena respondeu: “A nossa promessa é também que você não vai receber a falsa agressão de que, por ser estrangeiro, vai sofrer xenofobia. A agressão física é deplorável, mas a agressão mentirosa é pior ainda.
No terceiro bloco, os dois voltaram a se alfinetar. Após Marçal dizer que um “assediador” não poderia se candidatar, Datena utilizou sua resposta a uma pergunta sobre empreendedorismo para dizer que foi “agredido de forma subliminar” por um “bandido”. O tucano foi advertido pela mediação pelas acusações e o influenciador ganhou um direito de resposta – o único concedido entre quatro pedidos, feitos por Nunes, Boulos e Datena.
Em outra troca de ofensas, Guilherme Boulos e Pablo Marçal trocaram ironias após serem escolhidos por sorteio para responder a uma pergunta sobre poluição atmosférica. Marçal falou sobre incentivos para a eletrificação das frotas de automóveis e do transporte público e passou a criticar a poluição dos rios da cidade. Boulos, por sua vez, prometeu trocar metade da frota de ônibus por veículos híbridos e fez promessas relacionadas à reciclagem.
Em sua réplica, Marçal partiu para o ataque e saiu do tema. “Boulos não vai ganhar porque ele é o único aqui que não tem chance de vencer a Prefeitura de São Paulo”, disse. “Queria até me dirigir a você, que fez essa pergunta: se alguém fizer uma invasão e a Guarda Civil Metropolitana intervir para combater isso, de que lado o Boulos vai ficar? É um conflito de interesse?”.
Marçal, que em debates anteriores acusou, sem nenhuma prova, Boulos de usar cocaína, fez uma referência indireta à acusação. Ele já foi multado pela Justiça Eleitoral por causa da acusação. “Você falou sobre poluição. A gente não aguenta mais cheirar essa poluição”, disse o ex-coach, enfatizando o verbo “cheirar”.
Boulos não tinha mais direito de falar naquela rodada de perguntas, mas, por sorteio, acabou ficando no púlpito na pergunta seguinte, que era sobre o analfabetismo.
Antes de responder à pergunta, Boulos rebateu o ex-coach: “Ô Marçal, a única coisa que vou invadir nessa campanha é a sua cabecinha vazia. E vou invadir com ideias, com propostas”. Ele finalizou a fala perguntando se, assim, Marçal não votaria nele.
Informações Metrópoles
Agenda do candidato a prefeito de Feira, Zé Neto – Coligação Pra fazer o futuro acontecer
Terça-feira (24/09)
Manhã
🗓️ Visita a Empresa
Tarde
🗓️ Reunião com apoiadores do bairro SIM e o candidato Eritan
Noite
🗓️ Caravana nos bairros Santo Antônio dos Prazeres, Conceição e Caseb
⏰ 19h
📍Concentração: Lagoa Grande (em frente à BR/Av. de Contorno)
O Tribunal Regional Eleitoral impugnou a divulgação de pesquisa eleitoral fraudulenta realizada pelo IPM Brasil Tecnologia Ltda., em parceria com a Rádio Andaia Ltda., e que vinha sendo divulgada em programa eleitoral de TV e rádio do candidato a prefeito Zé Neto (PT). Na sentença, a titular da 156ª Zona Eleitoral de Feira de Santana, juíza Marcele de Azevedo Rios Coutinho, considerou que a pesquisa contém vícios que impedem a divulgação dos resultados.
A ação de impugnação da pesquisa eleitoral foi movida pela coligação “O amor sempre vence”, do candidato a prefeito José Ronaldo (União Brasil). No processo apontam que a pesquisa contém vícios que impedem a divulgação do resultado, dentre os quais o direcionamento indevido da pergunta, com indicação de apoiadores aos candidatos, podendo gerar influência na resposta.
No processo também é revelado que a pesquisa extrapola a objetividade da consulta ao ser inserida pergunta que foge ao contexto da pesquisa eleitoral, afastando-se o objetivo da consulta e consistência da apresentação dos dados.
A decisão da Justiça Eleitoral é de suspensão da pesquisa eleitoral, registada sob o número BA-01157, sob pena de multa diária. Desta forma, a juíza titular da 156ª Zona Eleitoral destaca que “…é certo que os resultados apresentados podem influir de modo relevante e perigoso na vontade dos eleitores”. E segue destacando o “caráter tendencioso em quesito que vincula a pergunta de intenção de votos a supostos apoiadores políticos de modo diferenciado entre os candidatos e, a partir de suposto apoio do atual gestor a um deles, insere no corpo da pesquisa a avaliação de um governo, de forma que influencia indevidamente nas respostas dos entrevistados.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido da Controladoria-Geral da União (CGU) para obter acesso a dados bancários, mensagens e depoimentos relacionados à investigação sobre as joias recebidas pelo governo brasileiro como doação da Arábia Saudita, durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Na decisão assinada nesta segunda-feira (23), o ministro afirmou que compartilhar o conteúdo da investigação seria “absolutamente prematuro”, devido às diligências ainda em andamento. No dia 17, a Procuradoria-Geral da República (PGR) também se posicionou contra o pedido da CGU, destacando que as investigações são sigilosas e ainda não foram concluídas.
O pedido, feito em 2 de setembro, buscava acesso para subsidiar um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) e uma investigação preliminar sobre a entrada das joias no Brasil e as tentativas de assessores de Bolsonaro para recuperá-las após a apreensão pela Receita Federal. A CGU solicitou o acesso a provas incluídas em relatórios e laudos da Polícia Federal (PF).
Em julho, a PF indiciou Bolsonaro por lavagem de dinheiro, associação criminosa e peculato, no âmbito de uma investigação sobre o suposto desvio. O relatório que embasou o indiciamento apontou que a negociação envolveu cerca de R$ 6,8 milhões.
Informações Bahia.ba
Uma polêmica tomou conta das redes sociais nesta segunda-feira (23) após a divulgação de uma fake news pela assessoria do candidato Zé Neto (PT), afirmando que a apóstola Mary Ângela Alves teria declarado apoio ao petista. A notícia, publicada com o título “Em encontro de lideranças evangélicas, ex-candidata a vice-prefeita de Pablo Roberto declara apoio a Zé Neto”, foi desmentida pela própria apóstola em um vídeo publicado nas suas redes.
No vídeo, Mary Ângela esclarece que compareceu a um culto realizado no domingo, a convite de Sandro Nazireu, candidato a vice-prefeito na chapa de Zé Neto, e seu amigo de longa data. Segundo a apóstola, em nenhum momento a ocasião envolveu declarações de apoio ou discussões políticas.
“Fui convidada pelo meu amigo e irmão em Cristo, Sandro Nazireu, para participar de um culto no domingo. Estive lá como outros pastores, fui recebida muito bem, mas em nenhum momento falei de política. Apenas mencionei a Lei 14.970, que homenageia os pastores e pastoras, e compartilhei a alegria que nós, mulheres pastoras, temos com essa conquista”, explicou Mary Ângela.
A apóstola também manifestou seu respeito por todos os candidatos e pediu que sua imagem não fosse usada de maneira incorreta. “Não venham com notícias errôneas sobre mim, nem tentem depreciar minha imagem. Para isso, existe Justiça. Sou uma mulher de Deus, e meu compromisso é com Ele, não com partidos políticos. Não aceito que minha imagem seja tratada como mercadoria”, ressaltou.
Ela ainda fez questão de reforçar que, se houve algum mal-entendido, este agora está esclarecido e alertou para a seriedade das notícias falsas. O caso chama atenção para a propagação de fake news durante o período eleitoral, um problema que tem crescido e pode influenciar o eleitorado de forma negativa.