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lula fake news sobre voos do Brasil para a áfrica
O presidente Lula durante discurso em Angola — 25/8/2023 | Foto: Reprodução/Twitter/TV Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou mais uma viagem internacional para mentir sobre o Brasil. Na Angola, o petista espalhou fake newsem relação a voos comerciais do país para o continente africano.

“Quero discutir porque que um país do tamanho do Brasil não tem vergonha de não ter um voo para a África”, disse Lula, durante encontro com o presidente de Angola, João Manuel Lourenço, na sexta-feira 25. “Por que não tem linhas que possam vir para o continente africano?”

Na sequência, o presidente brasileiro afirmou que vai reunir membros de seu governo e representantes de companhias aéreas para entender a questão. De acordo com ele, nenhuma empresa tem voos para nações africanas. Nesse sentido, ele prometeu conversar, inclusive, com a Agência Nacional de Aviação (Anac).

Sobre autoridades convocadas para a resolução do “problema”, chama a atenção a ausência de nomes. Isso porque Lula não cita o ministro responsável justamente pela parte de divisão de Portos e Aeroportos, o socialista Márcio França. Pasta essa recriada em janeiro, assim que o PT voltou ao comando do governo federal.

Rápidas buscas na web mostram, contudo, que o petista está errado e, consequentemente, falou inverdades em solo internacional. A Latam, por exemplo, conta com voos regulares para Joanesburgo, maior cidade da África do Sul.

Também é possível ir para Addis Ababa, capital da Etiópia, a partir do Brasil, por meio de voo comercial da Ethiopian Airlines que parte do aeroporto internacional de Guarulhos (SP). Pela Gol, os brasileiros podem comprar passagens de Guarulhos para Luanda, capital de Angola.

Lula na África: fake news sobre voos e fala sobre agricultura

fake news sobre a ausência de voos do Brasil para países da África não foi a única frase de destaque de Lula ao visitar Angola. Isso porque o presidente brasileiro prometeu investir na agricultura do país africano. Enquanto isso, o petista acumula séries de críticas ao setor agrícola nacional — inclusive, já se referiu a agricultores como “fascistas”.

Informações Revista Oeste


O presidente do PL na Bahia, Joao Roma, confirmou na manhã deste sábado (26) que o engenheiro Chico França é pré-candidato do partido a prefeito de Itabuna. “Chico França está com o partido e conta todo o aval do Dr Mangabeira e da executiva do PL no estado da Bahia”, disse Roma, em entrevista à Rádio Interativa FM, de Itabuna.

Roma ressaltou que essa indicação tem já repercutido em Itabuna. “Estamos estruturando o partido na cidade e já temos essa pré-candidatura em curso, e as pessoas têm se reunido. Ainda não marcamos um evento para lançamento do nome de França, mas já fizemos a filiação e estamos construindo as propostas. Ele esteve comigo na última semana e estamos muito alinhados para apresentar uma candidatura viável”, destacou Roma.

O dirigente do PL também comentou a situação difícil das prefeituras durante o governo do PT. “Prefeitos de todo o Brasil estão reclamando pela redução do repasse de recursos e já estão percebendo que o governo Bolsonaro foi o melhor período para os prefeitos de todo o Brasil”, disse Roma, ao recordar que, inclusive em Itabuna, recursos foram enviados em períodos difíceis como das fortes chuvas, sem que a coloração partidária fosse determinante para o envio de verbas emergenciais ou obrigatórias.

O ex-ministro da Cidadania ressaltou a necessidade de que a sociedade baiana e brasileira seja respeitada. “Muitas vezes a população é deixada à margem e não tem recebido apoio do governo. Por isso é importante que participemos da vida pública. Com esse governo do PT, vemos o retorno de impostos, a volta do toma lá dá cá. Aqui na Bahia, o PL está se reunindo para se organizar em torno dessas pautas”, comentou Roma.

Ao comentar sobre a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, Roma apontou que esse fato não define o cenário político para 2026, para quando já se aventa a possibilidade de o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, seja o presidenciável a defender as bandeiras trazidas por Bolsonaro. “Não há nenhuma definição sobre 2026. Mas vemos no governador Tarcísio um trabalho que destoa e que constrange a Bahia, que continua patinando”, comparou o ex-ministro da Cidadania.

Roma reiterou que o grau de perseguição com que o judiciário tem realizado contra Jair Bolsonaro não prejudica somente o ex-presidente, mas a sociedade brasileira que vê crescer a instabilidade que o ativismo judicial provoca, inclusive travando avanços recentes do povo brasileiro. “É um poder judiciário persecutório, com uma sanha para buscar de forma muito objetiva minúcias na tentativa de comprometer um cidadão que fez muito pelo povo brasileiro”, declarou o presidente estadual do PL.


Presidente Lula (PT) conversa com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL)
Presidente Lula (PT) conversa com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) Imagem: 3.ago.2023 – Ton Molina/Estadão Conteúdo

A aprovação do arcabouço fiscal sem a principal emenda governista criou um impasse para o governo Lula (PT): para garantir os investimentos, os petistas precisam fazer uma nova barganha com o centrão para a adição de verba no Orçamento de 2024. Com isso, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), concentra mais poder.

O que aconteceu

A Câmara rejeitou a emenda do Senado que adicionaria até R$ 38 bilhões ao Orçamento de 2024 na votação da última terça (22). A mudança incluiria no arcabouço fiscal um mecanismo que acrescentaria ao orçamento anual a inflação projetada.

O governo contava com esse montante no texto para cumprir os projetos sociais anunciados e turbinar o PAC (Programa de Aceleração ao Crescimento).

Sem o dinheiro extra, o governo articula para que as despesas condicionadas entrem no texto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), que está sob relatoria do centrão. Segundo parlamentares, já há acordo para que a possibilidade seja discutida, mas não há garantia de que isso aconteça.

A LDO é estabelecida antes da LOA (Lei Orçamentária Anual), que tem de ser enviada ao Congresso até 31 de agosto.

Deputados da base dizem que não será uma tarefa fácil e preveem que o próprio Lula precisará entrar em campo mais uma vez. Diferentemente do arcabouço, consideram “quase impossível” que o assunto seja resolvido sem antes acontecer a reforma ministerial prometida pelo presidente.

O governo arrasta a entrada de PP e Republicanos na Esplanada desde julho, quando foi anunciada. Havia uma expectativa de que as pastas a serem ocupadas por esses partidos fossem anunciadas antes da ida de Lula à África, mas a mudança acabou não ocorrendo — segundo o Planalto, ainda falta um “desenho” da nova gestão.

Vitória com sabor amargo

O governo comemorou a aprovação do arcabouço fiscal depois de três meses de articulação. Desenvolvido pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda) para substituir o teto de gastos, o projeto foi e voltou para a Câmara e sofreu alterações que impactam diretamente no Orçamento do governo.

Inicialmente, a Câmara alterou a projeção de inflação estipulada pelo governo, o que criou uma diferença de cerca de R$ 32 bilhões a menos. No Senado, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) incluiu uma emenda que garantiria esse gasto a mais —mas ela foi rejeitada na Câmara.

Apesar da aprovação, esse corte pode ser visto como uma derrota dupla do governo na Casa presidida por Arthur Lira (PP-AL).Segundo governistas, por não ter maioria, o governo está sempre refém das barganhas do centrão —e isso deve ocorrer mais uma vez com a LDO.

Vai ser um duelo de titãs. O governo vai ter de conversar, mas vai passar.
Paulão (PT-AL), deputado federal, sobre a LDO

Faltam votos

A inclusão das despesas na LDO é tida como provável no Planalto, já que este investimento extra também será realocado em emendas parlamentares, mas a falta de uma base governista sólida na Câmara continua evidente.

Na conjuntura atual, é o centrão, liderado por Lira, que tem capacidade de definir quais propostas são aprovadas. Resta ao governo negociar proposta por proposta. Esta dinâmica exige fazer promessas e atender pedidos de emendas, cargos e até reforma ministerial.

Nas votações dos projetos de interesse do governo, o presidente Lula precisou intervir nas negociações e liberar o pagamento de emendas para garantir a aprovação das propostas.

Alguns deputados avaliam que a Câmara tem cumprido os acordos nas votações, mas criticam que o governo não tem correspondido da mesma forma. 

Em entrevista coletiva, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou que a aprovação do novo arcabouço fiscal sem a emenda que permitia a possibilidade de despesas extras em 2024 dará “mais trabalho” ao Executivo para negociar o tema a cada LDO nos próximos quatro anos. Isso porque, para as despesas serem executadas, é necessário o aval dos parlamentares.

Só Lula guarda a resposta

Tanto governistas como membros do centrão afirmam que os novos cargos resolvem a questão — pelo menos por hora. Com Lula de volta ao Brasil na próxima segunda (28), a expectativa é que as pastas de André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) sejam anunciadas até o meio da semana.

O novo desenho ministerial está sendo guardado a sete chaves por Lula. Diversos ministérios e ministros já foram considerados e descartados para demissão, mas, segundo aliados, só o presidente sabe o que acontecerá e não informou ninguém.

Entre as principais possibilidades cotadas está a criação de um novo ministério, de Micro e Pequenas Empresas, e trocas em Portos e Aeroportos e Ciência e Tecnologia. Até o anúncio, tudo pode mudar, brincam aliados.

Informações UOL


Lula erra conta simples de matemática na Cúpula do BRICS; vídeo viraliza

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cometeu um erro de matemática em discurso na Cúpula do Brics, em Joanesburgo, na África do Sul, na quinta-feira (24).

Ao falar sobre seus planos para o futuro, Lula disse que, aos 77 anos, ainda faltavam 33 para completar os 120 anos que ele gostaria de viver.

“Aos 77 anos, faltando pelo menos 33 anos pra eu completar os 120 anos que eu quero viver, eu renasço na política”, disse Lula.

A soma correta de 77 + 33 é 110.

O erro do presidente Lula viralizou nas redes sociais: Eis alguns ‘tuítes’:

https://twitter.com/taoquei1/status/1694826192698736910?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1694826192698736910%7Ctwgr%5E7e0ab2b37a3fa9e90b94e7adabc2a9388d6ca035%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fgazetabrasil.com.br%2Fvideos%2F2023%2F08%2F25%2Flula-erra-conta-de-matematica-na-cupula-do-brics-video-viraliza%2F

Gazeta Brasil 


Em ofício, parlamentar citou relógio que presidente da República ganhou na França

Lula Foto: EFE / Antonio Lacerda

O deputado Rodrigo Valadares (União Brasil-SE) solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a inclusão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no inquérito sobre a venda de presentes recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em viagens oficiais. Em ofício, o parlamentar cita um relógio da marca Piaget, avaliado em R$ 80 mil, recebido por Lula na França, em 2005, e que não está entre os presentes oficiais informados ao Tribunal de Contas da União (TCU).

Em julho deste ano, Lula disse, durante a live semanal Conversa com o Presidente, produzida pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que o relógio foi um presente do ex-presidente da França Jacques Chirac. O Piaget não consta em uma lista do TCU com a descrição de 568 presentes que o petista recebeu entre os anos de 2003 e 2010. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo.

No ano passado, o Partido dos Trabalhadores (PT) publicou uma foto em que Lula aparece com o relógio no pulso na comemoração dos 100 anos do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). A foto foi apagada do perfil da sigla. A imagem ainda está disponível nas redes sociais da presidente do partido, Gleisi Hoffmann.

No requerimento, Valadares afirma que o fato de o presidente não ter informado ao TCU sobre o relógio da marca Piaget faz com que o caso seja semelhante ao de Bolsonaro, o que justificaria a inclusão de Lula nas investigações.

O inquérito de Bolsonaro é sobre a venda ilegal de um relógio Rolex, presente do governo da Arábia Saudita, para enriquecimento ilícito. As tratativas para comercialização de joias e objetos de luxo por auxiliares do ex-presidente só foi interrompida após o Estadão revelar sobre a tentativa de entrada ilegal no Brasil de presentes recebidos em compromissos oficiais da Presidência.

– Nós devemos ter no nosso país uma isonomia, um julgamento justo que não olhe lado partidário nem ideologia política. Se existir problemas nas joias do Bolsonaro, deve ser investigado também se existe problemas [com as ] que o Lula recebeu – disse o parlamentar do União Brasil.

O Estadão procurou o Palácio do Planalto para comentar sobre o pedido do parlamentar, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.

*AE


O deputado estadual Binho Galinha (foto) esteve em Brasília entre os dias de terça e quarta-feira. O objetivo foi buscar recursos para os municípios onde foi votado em 2022. Teve encontro com os deputados federais Paulo Magalhães e Gabriel Nunes, do PSD, João Bacelar (PL) e no gabinete do deputado federal Otto Filho (PSD). De positivo a garantia de ter um campo de futebol com gramado sintético, um trator e cisternas para o homem do campo. “Vou fazer de minhas idas a Brasília uma rotina. O povo quer apoio e Brasília é onde tem o dinheiro”, disse Binho Galinha.

Foto ilustração: Deputado Binho Galinha


No Congresso Nacional aprovou impeachment da ex-presidente, por violar a Lei de Responsabilidade Fiscal ao lado de Guido Mantega

dilma inocentada
A senadora Gleisi Hoffmann, durante Reunião do PT – 01/08/2017 | Foto: Ed Alves/CB/D.A Press

Leitores “checaram” um tuíte da deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), nesta quarta-feira, 23, segundo o qual o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) inocentou a ex-presidente Dilma Rousseff no caso das pedaladas fiscais. Em 2017, porém, o Congresso Nacional aprovou o impeachment da petista, por violar a Lei de Responsabilidade Fiscal.

“É a justiça sendo feita a uma mulher honesta e honrada, vítima da misoginia e da arbitrariedade”, disse Gleisi. “Não podemos esquecer no que virou o Brasil, depois de 2016, ataques à soberania e aos direitos dos trabalhadores, deterioração das políticas sociais, chegando ao bolsonarismo que demoliu o Estado e atentou contra a democracia, trazendo preconceito, ódio e violência.”publicidade

De acordo com a parlamentar, a notícia dá “mais esperança no trabalho pela reconstrução do país”.

De acordo com a “checagem”, contudo, “o TRF-1 não isentou a ex-presidente das pedaladas fiscais, que é um crime de responsabilidade fiscal julgado exclusivamente pelo Congresso Nacional”. “Apenas reconheceu que não houve responsabilidade cível (dano ao erário) que a enquadrasse na Lei de Improbidade Administrativa”, afirmam os leitores, ao adicionarem o contexto.

No alerta que afirma que Dilma não foi inocentada, o grupo menciona uma reportagem do site jurídico Jota, a qual cita também o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, que atuou no governo Dilma.

Informações Revista Oeste


O presidente estadual do PL Bahia, João Roma, avalia que o ranking de competitividade dos estados dá a real do que é o governo do PT na Bahia. “O item de solidez fiscal é o de melhor desempenho. No entanto, é uma gestão incapaz de converter os impostos em bons resultados”, diz.

Roma assinala que os péssimos indicadores da segurança pública, educação, infraestrutura, inovação, sustentabilidade social e ambiental, capital humano e potencial de mercado, aferidos pelo Centro de Liderança Pública (CLP) para o ranking, deixam a Bahia na rabeira nacional.

“Uma vergonha! Mesmo com tantas potencialidades, sob o comando petista, a Bahia está condenada ao atraso”, afirma o ex-ministro da Cidadania.


O ministro Carlos Fávaro, da Agricultura e Pecuária
O ministro Carlos Fávaro, da Agricultura e Pecuária Imagem: FÁTIMA MEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, empenhou R$ 47,2 milhões em emendas para Canarana e Campo Verde, cidades em Mato Grosso onde Eraí Maggi, o maior produtor de soja do país, reúne ao menos dez fazendas. Apoiador do presidente Lula (PT), Eraí e o primo, o ex-governador Blairo Maggi, foram os responsáveis por aproximar Fávaro do petista e a trabalhar por sua indicação ao cargo.

O que aconteceu

Canarana foi a cidade do estado que mais teve recurso reservado em julho pelo ministério, com R$ 26,3 milhões. A segunda cidade foi Matupá, com R$ 25,1 milhões. Já Campo Verde, o terceiro município priorizado na lista, teve R$ 20,9 milhões.

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Esse dinheiro faz parte das extintas emendas do orçamento secreto, que foram consideradas inconstitucionais pelo STF(Supremo Tribunal Federal) em 2022. Parte do montante em emendas previsto no Orçamento de 2023 foi transferida para os ministérios com o objetivo de financiar programas.

O ministro e a pasta foram procurados para comentar os valores, mas não responderam até a última atualização deste texto. A reportagem também pediu um posicionamento a Eraí, por meio da assessoria de imprensa de uma de suas empresas, mas ele não quis se pronunciar. 

Levantamento feito pelo UOL mostra que os recursos reservados pelo ministério de Fávaro foram para “fomento ao setor agropecuário”, que pode ser destinado a obras de infraestrutura da produção, além de projetos de desenvolvimento para o setor.

Conhecido como “rei da Soja”, Eraí Maggi é dono da Bom Futuro, uma das maiores empresas do agronegócio brasileiro. Com mais de 30 fazendas, a empresa produz milho, soja e algodão e vende bois. Maggi também investe na criação de peixes, em extração de minério e tem até hidrelétricas espalhadas por Mato Grosso.

Em Campo Verde, o grupo Bom Futuro tem as fazendas Fartura e Filadélfia. Há ainda uma usina hidrelétrica no rio Galheiros.

O empenho de emendas para o próprio estado e para cidades de aliados foi alvo de discussões entre Fávaro e ministros palacianos. Continua após a publicidade

Eraí, Blairo e Fávaro são amigos há anos. Nas redes sociais, o ministro não esconde a proximidade da relação. Em 12 de fevereiro, durante uma viagem a Cuiabá, Fávaro publicou um vídeo com Eraí, Blairo e sua esposa, Terezinha Maggi, dizendo que foi pedir conselhos para a condução da Agricultura.

Na semana passada, ao ser questionado pelo relator da CPI do MST da Câmara, o deputado Ricardo Salles (PL-SP), Fávaro saiu em defesa de Blairo e Eraí. Ele disse que tem muito orgulho dos dois e admitiu: “São meus amigos e padrinhos”.

Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) em audiência da CPI do MST
Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) em audiência da CPI do MST Imagem: Reprodução/YouTube/Câmara dos Deputados

Atritos com o Planalto

O ministro das Relações Institucionais do Palácio do Planalto, Alexandre Padilha, questionou o envio de recursos para cidades específicas do estado, atendendo interesses individualizados, disse um cacique do PSD à reportagem.

Padilha teria dito que “o dinheiro é do governo” e, por isso, deveria atender às necessidades das cidades, sem privilégios ou envios destoantes. Houve até gritaria entre os ministros, de acordo com os relatos ouvidos pela reportagem. O ministro Padilha foi procurado pela reportagem, mas não quis responder. Orientou procurar a pasta da Agricultura para comentários.Continua após a publicidade

Precisou que lideranças do PSD interviessem para apaziguar os ânimos. O episódio serviu para a Agricultura entrar na mira do centrão em meio às conversas de reforma ministerial. No centrão, já há partidos que sinalizem que Fávaro não está em uma boa fase e que um outro nome poderia substituí-lo.

Além do “fogo amigo” no Congresso, as críticas de Padilha à divisão das emendas também incentivaram reclamações de parlamentares da FPA (Frente Parlamentar do Agronegócio), que criticam a falta de abertura de Fávaro para atendê-los e para distribuir recursos.

Entre os deputados da frente, há o sentimento de que Fávaro não faz “política de grupo”, por ter destinado emendas para seu estado sem ouvir os parlamentares.

Alguns congressistas sinalizam ainda que a indicação de cargos na Agricultura poderia melhorar a relação com o ministro, pois demonstraria uma “atenção” aos integrantes da frente e do setor de agronegócio.

Informações UOL


Relógio de R$ 80 mil dado a Lula não consta em lista de presentes oficiais

Foto: Ricardo Stuckert

A peça, um modelo da Piaget, foi presenteado pelo então presidente da França, Jacques Chirac

O relógio de pulso da marca Piaget usado pelo presidente Lula não consta na lista de presentes oficiais da Presidência da República informados ao Tribunal de Contas da União (TCU). Avaliada em R$ 80 mil, a peça foi dada a ele pelo então presidente da França Jaques Chirac, em 2009. Na época, Lula estava em seu segundo mandato. A informação é da coluna Painel S.A., da Folha de São Paulo que teve acesso ao documento e não identificou o relógio. 

A relação de presentes de Lula chegou ao TCU em 2016, quando itens desaparecidos da coleção dele e da ex-presidente Dilma Rousseff viraram alvo de um processo. Foram entregues 568 itens.Outros oito foram dados como perdidos e o presidente pagou cerca de R$ 11 mil em ressarcimento. Segundo a assessoria do TCU, o relógio não estava entre eles. 

Foi o próprio presidente quem comentou do presente durante a live semanal “Conversa com o Presidente”, em julho deste ano. Na ocasião, Lula contou que recebeu o relógio durante as comemorações do Ano do Brasil na França e que a peça ficou perdida. Tempos depois, ele a encontrou em uma gaveta, depois da mudança e passou a usá-lo. O fez, inclusive, durante a campanha eleitoral de 2022.

O caso tem sido utilizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para se defender do relógio Rolex dado a ele pela Arábia Saudita. Avaliado em R$ 360 mil, o modelo, cravejado de pedras preciosas, foi vendido nos EUA. O advogado ligado à família Bolsonaro, Frederick Wassef, o recomprou para que fosse devolvido, cumprindo uma determinação do TCU. 


Informações TBN

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