A terceira rodada de negociações entre a Rússia e Ucrânia sobre o conflito, iniciado no final de fevereiro, encerrou por hoje em Belarus. Os países debatem um cessar-fogo permanente, mas há divergências entre as partes. Hoje, os russos divulgaram uma lista (veja abaixo) de reivindicações para o fim da guerra.
O impasse marcou o 12º dia da guerra, que também teve o anúncio da Ucrânia de que retomou o controle da cidade de Chuhuiv, no nordeste do país, e do aeroporto em Mykolayiv. Ataques aéreos continuam a ocorrer pelo país e um ataque em Makariv, na região de Kiev, teve a morte de 13 civis.
Segundo o negociador ucraniano e conselheiro da Presidência da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, houve “pequenos avanços” na logística de corredores humanitários. “As consultas continuarão, por hoje não temos resultados fortes”, disse.
A Rússia anunciou uma trégua em várias cidades ucranianas a partir das 07h de terça-feira (04h no horário de Brasília) para a evacuação de civis por corredores humanitários.
“A Federação Russa anuncia um cessar-fogo a partir das 10h, horário de Moscou, de 8 de março” para a evacuação de civis de Kiev, além das cidades de Sumy, Kharkiv, Chernigov e Mariupol, informou o setor do Ministério da Defesa responsável por operações humanitárias na Ucrânia, em nota citada por agências de notícias russas.
O negociador russo, o membro da Duma Leonid Slutsky, disse que gostaria de levar um resultado mais concreto a Moscou, mas que “é mais difícil do que pensávamos”.
“As negociações terão continuidade, e esperamos que na próxima vez ou na seguinte, cheguemos a algum resultado. Será um trabalho difícil, mas constante”, disse ele em pronunciamento.
Na próxima quinta-feira (10), os chanceleres dos dois países se reunirão na Turquia, informou o ministro das Relações Exteriores turco, MevlutCavusoglu.
A Rússia e a Ucrânia apresentam condições conflitantes para encerrar a guerra. Enquanto Kiev exige que as tropas russas saiam de seu território imediatamente e sem pré-condições, o Kremlin quer a rendição ucraniana. Além disso, a Rússia exige:
Caso sejam acatados seus termos, os russos dizem estar prontos para interromper a ação militar “em um momento”.
A reunião de hoje também ocorre em meio a acusações dos dois governos de violações dos corredores humanitários, combinados no fim de semana.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores de Kiev informou que “a Rússia sabotou a abertura de corredores humanitários para a evacuação da população civil” e continua a “bombardear Kiev, Mariupol, Volonovakha, Sumy, Mykolaiv, Kharkiv e outras cidades”.
“Isso impede a passagem em segurança de comboios humanitários que transportam pessoas, medicamentos e comida. Pedimos aos Estados para fazer o máximo de esforço para obrigar a Rússia a garantir o cessar-fogo para prevenir uma catástrofe humanitária em larga escala”, diz o comunicado.
Por outro lado, Moscou acusa Kiev de não fazer com que os corredores funcionem corretamente porque há bloqueios de “nacionalistas ucranianos”.Imagem: Arte UOL
Os ministros das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e da Ucrânia, Dmytro Kuleba, vão se reunir em Antália, na Turquia, na próxima quinta-feira (10).
“O encontro será realizado de maneira trilateral, também eu participarei”, disse o ministro turco Cavusoglu à agência de notícias estatal Anadolu.
Essa será a primeira vez que os chanceleres dos dois países se encontrarão desde a invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro.
Assim como outras nações do mundo, a Turquia também tenta mediar negociações de paz entre os dois governos por conta de sua proximidade com ambos.
Apesar de condenar a invasão russa e fechar seus portos para a passagem de embarcações do país, o governo do presidente Recep Tayyip Erdogan informou que não irá aderir às sanções aplicadas por muitos países ocidentais contra Moscou.
Representantes de Kiev e Moscou já se reuniram duas vezes em Belarus desde o início da guerra.
O primeiro encontro aconteceu no dia 28 de fevereiro e durou cerca de cinco horas, mas terminou sem um acordo. Na ocasião, os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, não participaram do encontro —ambos enviaram representantes.
A segunda reunião aconteceu na quinta-feira (3), também com o envio de representantes. Desta vez, porém, os países concordaram em montar um corredor de fuga para os civis, mas houve troca de acusações entre russos e ucranianos de descumprimento do acordo.
Os corredores humanitários são áreas consideradas seguras, pelas quais civis poderão escapar.
O desrespeito ao período de trégua fez a Ucrânia adiar o plano para a retirada de pessoas nas cidades de Mariupol e Volnovakha, no sudeste do país no sábado (5).
A Rússia, por sua vez, atribuiu os bombardeios em Mariupol a nacionalistas ucranianos. O governo liderado por Vladimir Putin afirma que “unidades de combate neonazistas” na cidade no leste da Ucrânia estariam barrando a saída de civis para usá-los como escudos humanos contra as tropas russas na região.
No 12º dia da invasão à Ucrânia, a Rússia anunciou a abertura de corredores humanitários para a retirada de civis de quatro cidades da Ucrânia —a capital Kiev, Mariupol, Kharkiv e Sumy. Mas civis só podem ficar na Ucrânia ou ir para Rússia e Belarus.
O governo da Ucrânia diz que a proposta da Rússia é “inaceitável”.
Na madrugada, as forças russas intensificaram os ataques contra cidades do centro, norte e sul da Ucrânia. Um ataque aéreo deixou ao menos 13 civis mortos na cidade de Makariv, na região de Kiev, de acordo com o Serviço de Emergência da Ucrânia.
O Ministério da Administração Interna da Ucrânia afirma que ao menos 30 pessoas estavam no terreno, uma fábrica de pães fora de operação. Cinco pessoas foram retiradas com vida após o ataque aéreo e não há atualizações sobre outros sobreviventes ou mortos.
Em entrevista ao site Sky News, Oleksandr Senkevych, prefeito de Mykolaiv, no sul da Ucrânia, diz que ao menos 40 bombas caíram na cidade na manhã de hoje. Quase todas atingiram edifícios civis, inclusive casas e um zoológico.
O prefeito também acusou a Rússia de usar bombas de fragmentação, proibidas pela lei internacional.
Informações Uol
Após deixar o trabalho como ator para lutar na guerra, em defesa de seu país, o ucraniano Pasha Lee foi morto em combate durante um bombardeio russo, neste domingo (6). Pasha Lee tinha 33 anos e lutava na cidade de Irpin, próxima à capital do país, Kiev.
Astro do cinema, dublador e apresentador de TV, Lee deixou o emprego já no primeiro dia de guerra, antes da Lei Marcial ser decretada na Ucrânia. Desde seu ingresso nas Forças de Defesa Territorial das Forças Armadas da Ucrânia, Lee vinha postando fotos com a farda militar nas redes sociais.
Em publicação no sábado (5), ele expressou esperança pelo seu povo. “Estamos sorrindo porque vamos conseguir. Ucrânia, estamos trabalhando”, escreveu.
A morte de Lee foi anunciada em post do Festival Internacional de Cinema de Odesa e replicada pela imprensa internacional.
Pasha Lee atuou em filmes como Shtolnya (2006), Zvychayna sprava (2012), Shadows of Unforgotten Ancestors (2013), The Fight Rules (2016) e Meeting of classmates (2019). Ele também era apresentador de TV no canal DOM e trabalhou em dublagens nos filmes O Rei Leão e O Hobbit, de acordo com informações de Sergiy Tomilenko, presidente do Sindicato Nacional de Jornalistas da Ucrânia.
Atualmente, as Forças Armadas da Ucrânia estimam que há mais de 11 mil soldados russos mortos desde o início dos ataques, em 24 de fevereiro.
*Pleno.News
Um menino de 11 anos cruzou ontem, sozinho, a fronteira da Ucrânia com a Eslováquia porque os pais precisaram permanecer no país. Ele foi chamado de “herói da noite” pelas autoridades eslovacas.
Segundo uma postagem do Ministério do Interior eslovaco no Facebook, o garoto de Zaporizhzhia, no sudeste da Ucrânia, carregava apenas uma mochila, um saco plástico, o passaporte e tinha um número de telefone escrito na mão. O nome dele não foi divulgado.
“Ele veio sozinho porque seus pais tiveram que ficar na Ucrânia. Voluntários cuidaram dele, o levaram para um lugar quente e lhe deram comida e bebida”, disse o ministério na publicação.
Segundo a pasta, ele conseguiu contatar parentes que foram buscá-lo e “toda a história acabou bem”. Não ficou claro se esses familiares vivem na Eslováquia.
O número de pessoas que fugiram do conflito na Ucrânia superou a barreira de 1,5 milhão, o que constitui a crise de refugiados mais acelerada desde a Segunda Guerra Mundial, anunciou a ONU (Organização das Nações Unidas) hoje, 11º dia do conflito.
“Mais de 1,5 milhão de refugiados da Ucrânia entraram nos países vizinhos em 10 dias. Esta é a crise de refugiados de crescimento mais rápido na Europa desde a Segunda Guerra Mundial”, tuitou o alto comissário da ONU para os refugiados, Filippo Grandi.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) havia anunciado no sábado um total de 1,37 milhão de refugiados.
As autoridades esperam um fluxo ainda mais intenso de refugiados nos próximos dias, consequência da ofensiva do exército russo, especialmente em Kiev, a capital ucraniana.
A Polônia é o principal país de recepção para os refugiados. Desde 24 de fevereiro, dia do início da invasão da Ucrânia pela Rússia, 922.400 pessoas que fugiram do conflito entraram no território polonês, segundo a Guarda de Fronteira.
Informações UOL e AFP
Neste sábado (5), os Estados Unidos voltaram a pedir que seus cidadãos deixem a Rússia imediatamente. O pedido ocorre por causa da possibilidade de americanos sofram hostilidades por parte das forças de segurança russas, em meio a escalada de tensão decorrente da invasão da Ucrânia. As informações são da agência EFE.
O Departamento de Estado americano também solicitou, por meio de um comunicado, que não sejam feitas viagens para o território russo.
O órgão alertou que todos americanos que estiverem na Rússia podem estar expostos a provocações por parte das seguranças russas, em um momento que a embaixada dos EUA tem uma “capacidade limitada” para ajudar seus cidadãos.
A diplomacia americana também explicou que seus cidadãos podem ter problemas na Rússia para sacar dinheiro em bancos por causa das sanções que o Ocidente impôs à Moscou, que incluem a exclusão de algumas instituições financeiras russas ao sistema de transferências Swift.
Na semana passada, os EUA já tinham pedido que americanos que abandonassem a Rússia enquanto houvesse voos comerciais disponíveis.
Além disso, o Departamento de Estado autorizou a saída do pessoal não essencial e respectivos familiares da Embaixada americana em Moscou.
*EFE
Empresas emitiram comunicado neste sábado
Neste sábado (5), as operadoras de cartão de crédito Mastercard e Visa anunciaram a suspensão de suas operações na Rússia. As empresas decidiram aumentar suas retaliações, embora já tivessem bloqueado parte das operações para instituições financeiras russas. As informações são do portal Metrópoles.
– Somos obrigados a agir após a invasão da Ucrânia e os eventos inaceitáveis que estamos testemunhando – disse a a presidente e CEO da Visa, Al Kelly, por meio de nota.
Com a nova decisão, todas as transações com cartões Visa e Mastercard, emitidas na Rússia, não funcionarão mais.
As duas operadoras são responsáveis por cerca de 74% das transações de pagamento em solo russo.
As empresas se comprometeram ainda a contribuir com 2 milhões de dólares, cada, em ajuda humanitária.
Informações Pleno News
Há pelo menos 351 mortes confirmadas de civis na Ucrânia desde que as tropas russas invadiram o país em 24 de fevereiro, além de outros 707 feridos, embora os verdadeiros números sejam provavelmente “consideravelmente maiores”, afirmou uma missão de monitoramento da ONU neste sábado.
A maioria das mortes de civis foram causadas por armas explosivas com uma área de impacto ampla, incluindo bombas de artilharia pesada e sistemas de lançamentos múltiplos de foguetes, e de ataques aéreos ou de mísseis, disseram monitores do Gabinete para Direitos Humanos do Alto Comissariado da ONU.
“O Gabinete acredita que os verdadeiros números são consideravelmente maiores, especialmente no território controlado pelo governo e especialmente nos últimos dias, porque as informações de alguns locais onde houve hostilidades intensas atrasou e muitos relatos ainda dependiam de confirmação”, disse.
A missão afirmou que centenas de supostas mortes civis em Valnovakha —onde havia tentativas de abrir um corredor de retirada pelo meio das forças russas — ainda precisavam de confirmação.
Informações UOL
Informação foi divulgada pelo chefe da bancada do partido do presidente ucraniano
A terceira rodada de negociações entre Rússia e Ucrânia, para buscar um cessar-fogo no conflito que ocorre no território ucraniano, acontecerá na próxima segunda-feira (7). A informação foi divulgada neste sábado (5), por David Arajamia, chefe da bancada do partido Servidor do Povo, do qual faz parte o presidente do país, Volodymyr Zelensky.
A reunião, segundo a fonte divulgou, por meio de postagem no Facebook, acontecerá na fronteira entre Belarus e Polônia.
A primeira rodada de negociações entre as delegações da Rússia e da Ucrânia aconteceu em 28 de fevereiro, e a segunda dois dias atrás, ambas no território bielorrusso.
Após o segundo encontro, as partes chegaram a um acordo para o estabelecimento de corredores humanitários para a evacuação de civis e a entrega de alimentos e medicamentos.
No entanto, a prevista abertura deste sábado de duas passagens, em Mariupol e Volnovaja, no sudeste da Ucrânia, para evacuar a população civil, anunciada pela Rússia, ficou suspensa.
A justificativa para a paralisação dos corredores foi a continuação de operações militares, de que ambas as partes se acusam mutuamente.
*EFE
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, pediu aos países da comunidade internacional que continuem aplicando sanções contra a Rússia, sobretudo econômicas. Diante do não envio de tropas estrangeiras para ajudar os soldados ucranianos contra a invasão russa, tem restado à Ucrânia contar com as sanções para enfraquecer o presidente da Rússia, Vladmir Putin.
“Pedimos uma nova rodada de sanções contra Rússia. Queremos todos os bancos os excluídos [do sistema internacional], é preciso interromper a compra de petróleo russo. O petróleo russo tem cheiro de sangue: o ucraniano. Vemos que muitas multinacionais saíram da Rússia, eu elogio essas decisões. Peço para que todas as empresas parem de investir na Rússia”, disse Kuleba, em entrevista concedida hoje (5). Segundo ele, 113 multinacionais já deixaram a Rússia.
No último sábado (26), países ocidentais já haviam anunciado o congelamento de reservas internacionais da Rússia. Além disso, bancos russos estão sendo desligados da plataforma Swift, um sistema de pagamentos entre instituições financeiras de mais de 200 países, coordenados pelos bancos centrais das dez maiores economias do mundo. Essa medida complica ainda mais o funcionamento do sistema financeiro russo, ao atrasar o pagamento de transações comerciais e financeiras.
Dias depois, os Estados Unidos anunciaram uma ampliação nas sanções. As medidas devem afetar empresas que atuam no setor de Defesa do país euroasiático. Além disso, serão impostas restrições às importações de bens tecnológicos do principal aliado russo, Belarus, cujo território tem sido usado pelas Forças Armadas da Rússia em ataques contra alvos ucranianos.
Na entrevista, Kuleba também pediu para que a China e Índia se juntem aos esforços para parar a guerra e convençam Putin a encerrar o conflito. Para o ministro, a guerra é contra os interesses da China, por afetar o comércio internacional. Já a Índia, segundo ele, é prejudicada porque é um dos principais compradores de produtos agrícolas da Ucrânia e a guerra compromete as próximas colheitas.
“A Índia tem que pedir ao Putin para parar essa guerra. Estamos lutando porque Putin não reconhece o nosso direito de existir”. Tanto Índia como China evitaram se colocar contra a Rússia no Conselho de Segurança das Nações Unidas e se abstiveram de aprovar uma Resolução condenando o ataque.
Ele também afirmou que a invasão russa não afasta o desejo da Ucrânia de fazer parte da União Europeia. “Putin pode jogar bombas sobre nós, mas isso não vai mudar a posição do povo ucraniano de querer ser parte da União Europeia”. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, já pediu uma adesão imediata ao bloco.
O chanceler ucraniano também agradeceu a ajuda humanitária que tem sido enviada ao país. Segundo ele, a comunidade ucraniana no exterior conseguiu arrecadar US$ 7,5 milhões. Além disso, ele registrou o recebimento de 183 toneladas de ajuda humanitária.
Kuleba negou impedir a saída de estudantes estrangeiros da Ucrânia. Afirmou que o país está prestando assistência a esses estudantes e criou uma linha de emergência para que eles peçam socorro às embaixadas de seus respectivos países. Por fim, o chanceler pediu que o mundo aprenda com os erros do passado e evite uma nova guerra no continente europeu.
“Os líderes do mundo precisam mostrar que isso não pode acontecer de novo. Provem que vocês querem que isso nunca mais aconteça, aprendam com as lições do passado. Isso [a invasão russa] pode levar o continente inteiro a uma devastação”.
*Agência Brasil
Autoridades do governo alegam disseminação de “fake news”
O regulador de comunicações da Rússia, Roskomnadzor, bloqueou o Twitter pouco depois de fazer o mesmo com o Facebook.
De acordo com um documento publicado no site do órgão, a mudança atende um pedido do Ministério Público russo feito em 24 de fevereiro, data do início da ofensiva militar russa na Ucrânia.
O Roskomnadzor já tinha anunciado o bloqueio de acesso na Rússia à rede social Facebook. A medida foi tomada em resposta ao que o órgão chamou de “censura” de contas da imprensa russa.
– Em 4 de março foi decidido bloquear o acesso à rede social Facebook, controlada pela Meta, no território da Federação Russa – disse o Roskomnadzor em um comunicado.
O regulador russo já havia restringido e reduzido parcialmente o acesso ao Facebook e ao Twitter pela disseminação do que chamou de “informações falsas” sobre as ações das forças russas na Ucrânia.
A medida foi tomada depois que a empresa de tecnologia dos EUA restringiu as contas oficiais de quatro veículos de comunicação russos: o canal de televisão militar Zvezda, a agência de notícias oficial RIA Novosti, o portal Lenta e o jornal Gazeta.ru.
A Procuradoria Geral da Rússia alegou que o Facebook “restringiu ilegalmente a divulgação por usuários de internet de informações socialmente importantes no território da Federação Russa, incluindo mensagens e materiais de veículos registrados, em conexão com a imposição de sanções políticas e econômicas por países estrangeiros em relação à Rússia”.
As autoridades russas consideram que isso viola o direito dos cidadãos contido no artigo 29 da Constituição russa de “acessar, receber, transmitir, produzir e divulgar livremente informações de forma lícita”, disse a Procuradoria.
O Roskomnadzor informou ter solicitado à empresa matriz do Facebook, Meta, que suspendesse as restrições e explicasse as razões de sua introdução, mas ela teria ignorado o pedido.
*EFE
De acordo com a Coreia do Sul, esse já é o nono disparo norte-coreano realizado apenas neste ano
A Coreia do Norte lançou, neste sábado (5), pelo fuso horário local, o que autoridades sul-coreanas acreditam ser um míssil balístico em direção ao mar do Japão (também conhecido como mar do Leste). O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JCS) relatou o lançamento, o nono até agora realizado neste ano por Pyongyang.
O último teste desse tipo realizado pela Coreia do Norte aconteceu menos de uma semana depois de o regime alegar ter realizado outro lançamento de um projétil como parte do desenvolvimento de um satélite de reconhecimento e quatro dias antes das eleições presidenciais na Coreia do Sul.
– Nossos militares detectaram um projétil que acreditamos ser um míssil balístico lançado no mar do Leste a partir da região de Sunan por volta das 8h48 (20h48 de sexta-feira em Brasília) – diz o comunicado enviada pelos chefes do JCS.
Sunan é o distrito de Pyongyang onde fica o aeroporto internacional da cidade e é o local a partir do qual o regime lançou outro míssil balístico há uma semana. Naquele teste anterior, o regime alegou ter testado um projétil como parte do desenvolvimento de um satélite de reconhecimento.
O governo japonês disse também acreditar que o lançamento de hoje envolveu um míssil balístico, como na semana passada, e que o projétil parece ter caído fora da chamada Zona Econômica Exclusiva (ZEE) do Japão. O escritório presidencial em Seul convocou uma reunião do Conselho Nacional de Segurança (NSC) para discutir o lançamento.
*EFE