Em 2024, o risco Argentina apresentou uma queda significativa, passando de 1.888 pontos em janeiro para 1.143 em abril. Essa medição, realizada pela empresa de serviços financeiros J. P. Morgan e divulgada pelo portal Infobae, representa uma redução de 745 pontos, equivalente a quase 40%.
O risco país é um indicador que reflete a confiança do mercado na economia de um país e em sua capacidade de honrar pagamentos.
Esse indicador leva em consideração questões políticas, sociais e fiscais. Quando o risco país é baixo, há maior probabilidade de atrair capital estrangeiro, com diversos investidores direcionando recursos para os títulos do país.
Os analistas da consultoria Quantum examinaram essa mudança no cenário econômico argentino, considerando também o setor financeiro global.
Um dos fatores relevantes foi a taxa livre de risco dos títulos dos Estados Unidos, que aumentou de 3,8% para 4,6% ao ano durante os primeiros quatro meses do governo de Javier Milei.
Essa queda no índice demonstra que, sob a gestão de Milei, há maior confiança na capacidade da Argentina de cumprir seus compromissos financeiros.
Consequentemente, o país tende a atrair mais investimento estrangeiro. Quando Milei assumiu a Casa Rosada, anunciou um choque de gestão, com corte de subsídios e redução da máquina pública.
No primeiro resultado fiscal de seu governo, houve um superávit de US$ 620 milhões, algo que não acontecia desde agosto de 2012.
Informações TBN
A Tesla, empresa líder em carros elétricos, fundada pelo bilionário Elon Musk, anunciou no último fim de semana uma parceria estratégica com a gigante chinesa Baidu. O objetivo da colaboração é implementar uma tecnologia de mapeamento e navegação avançada para fortalecer o sistema Full-Self Driving(FSD) da Tesla, que permite a direção autônoma de veículos.
Essa parceria surge em um momento crucial para a Tesla, que estava enfrentando escrutínio por parte das autoridades chinesas em relação à privacidade de dados. Além disso, a empresa também tem enfrentado queda nas vendas e preocupações com segurança de dados.
No entanto, o anúncio dessa colaboração entre a Tesla e a Baidu trouxe resultados positivos para a montadora de Musk. As ações da empresa registraram um aumento de 13,38% nesta segunda-feira, demonstrando confiança do mercado nessa nova parceria.
Um dos principais benefícios desse acordo é que a Tesla supera um importante obstáculo regulatório na China.
De acordo com o jornal britânico Financial Times, as empresas estrangeiras que vendem veículos inteligentes na China são obrigadas a utilizar fornecedores locais de sistemas de mapeamento e navegação aprovados pelo governo. Com a parceria com a Baidu, a Tesla cumpre essa exigência e fortalece sua posição no mercado chinês.
A Tesla detinha cerca de 7,5% do mercado de veículos elétricos na China no primeiro trimestre deste ano. Esse é um mercado estratégico para a empresa de Musk, já que a China é o berço da rival BYD e o segundo maior mercado para a Tesla.
Além disso, o anúncio dessa parceria teve um impacto direto na fortuna de Elon Musk. Em menos de um dia, sua riqueza aumentou em impressionantes US$ 12 bilhões, elevando seu patrimônio para US$ 204,9 bilhões. Com isso, Musk ultrapassou o CEO da Amazon, Jeff Bezos, e se tornou o segundo bilionário mais rico do mundo, de acordo com o ranking em tempo real da Forbes.
Embora Elon Musk esteja atrás do CEO do grupo de luxo LVMH, Bernard Arnault, e sua família, que acumulam um patrimônio de US$ 209,7 bilhões de dólares, a ascensão meteórica de Musk no ranking dos bilionários é notável.
O Antagonista
Mais de 200 pessoas foram detidas neste sábado (27) em quatro universidades dos Estados Unidos durante protestos pró-Palestina.
Segundo o jornal “The New York Times”, os manifestantes foram detidos na Universidade Northeastern, na Universidade Estadual do Arizona, na Universidade de Indiana e na Universidade de Washington em St. Louis, enquanto a polícia tenta conter o crescimento no número de protestos nas faculdades dos EUA.
Com isso, o número de manifestantes detidos desde o início dos protestos, em 18 de abril, chega a 700. A onda de protestos atinge algumas das universidades de maior prestígio dos EUA, como Columbia, Harvard e Yale.
Os manifestantes são contra a atuação de Israel na guerra contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza — e pedem para que as instituições de ensino cortem laços com Israel e também com empresas que, segundo os alunos, viabilizam a guerra.
Estudantes que tentavam montar acampamento em universidade no Missouri (EUA) foram detidos neste sábado (27) — Foto: Christine Tannous/St. Louis Post-Dispatch via AP
Parte da comunidade universitária se incomodou com os protestos: alunos e professores judeus afirmam que as manifestações têm se tornado antissemitas, e que eles têm medo de pisar nos campi.
Shai Davidai, um professor da faculdade de administração da Universidade Columbia, em Nova York, afirmou que foi impedido de entrar em uma parte do campus. Davidai é um judeu israelense americano.
O epicentro desse movimento é a Universidade Columbia, em NY, onde há um acampamento de ativistas com bandeiras palestinas e mensagens de solidariedade a Gaza.
Neste sábado, na Universidade de Washington, em St. Louis, mais de 80 detenções foram feitas e o campus foi fechado à noite, de acordo com um comunicado das autoridades da universidade.
A nota, segundo o jornal “The New York Times”, acrescenta que a polícia do campus ainda estava processando as detenções.
Jill Stein, candidata do Partido Verde às eleições presidenciais de 2024, estava entre os manifestantes detidos, juntamente com o seu coordenador de campanha e outro integrante da equipe, disse um porta-voz da campanha.
Na manhã de sábado, na Universidade Northeastern, em Boston, no estado de Massachusetts, os manifestantes montaram um acampamento no Centennial Common do campus esta semana e atraiu mais de 100 apoiadores. A administração pediu aos manifestantes que saíssem, mas muitos estudantes não obedeceram à ordem de retirada.
Policiais do estado de Massachusetts chegaram ao local, ainda na madrugada de sábado, e começaram a prender os manifestantes, algemando-os e desmontando várias tendas.
Dezenas de estudantes são presos em manifestações pró-Palestina, nos EUA
Eles disseram que prenderam 102 manifestantes. Não ficou claro quantos dos presos eram estudantes. A universidade informou que os alunos que mostrassem suas carteiras de identidade universitárias estavam sendo libertados.
Por volta das 11h de sábado, a maior parte do acampamento foi liberada.
A detenção em massa em Northeastern foi a segunda repressão na manhã de sábado contra manifestantes em um campus de Boston em menos de uma semana. Na manhã de quinta-feira, policiais da cidade prenderam 118 pessoas no Emerson College depois que os manifestantes se recusaram a sair do acampamento e formaram uma barricada.
Policiais prendem estudante durante manifestação na Universidad de Emory, nos EUA, em 25 de abril — Foto: Mike Stewart/AP
Na Universidade Estadual do Arizona, a polícia escolar prendeu 69 pessoas na manhã de sábado depois que elas montaram um acampamento não autorizado, o que viola a política da universidade.
A universidade afirmou que os manifestantes criaram um acampamento e que o grupo foi instruído várias vezes a se dispersar.
Na Universidade de Indiana, onde a polícia universitária prendeu 33 pessoas em um acampamento no início desta semana, o campus e a polícia estadual prenderam mais 23 manifestantes no sábado. As autoridades disseram que um grupo “ergueu inúmeras tendas e toldos na noite de sexta-feira com a intenção declarada de ocupar o espaço universitário indefinidamente.”
Universidades de todo o país usaram estratégias diferentes na semana passada para reprimir os protestos. Algumas recuaram e procuraram diminuir as tensões, enquanto em outras faculdades, como a Universidade do Sul da Califórnia e a Universidade Emory, a polícia correu para desmantelar acampamentos e prender estudantes e membros do corpo docente.
Em Harvard, o acesso ao seu histórico Harvard Yard ficou com acesso restrito, permitindo a entrada apenas daqueles que apresentassem carteira de identidade universitária. A universidade também suspendeu um grupo pró-Palestina, mas mesmo assim o grupo e seus apoiadores montaram um acampamento no pátio.
A múmia de um monge budista foi encontrada dentro de uma estátua de Buda de mil anos. A descoberta, que ocorreu há quase dez anos, até hoje chama a atenção e é envolta em mistérios.
A múmia foi descoberta em 2015, quando um comprador da estátua a levou a um especialista para restauração. Pesquisadores levaram o objeto milenar para o Centro Médico Meander, na Holanda. Lá, foi feita uma tomografia computadorizada que revelou que a estátua de 1,2 metro de altura escondia os restos mortais de um monge mumificado.
Os exames revelaram que a múmia era de um homem, com idade entre 30 e 50 anos, que foi mumificado e provavelmente mantido em um mosteiro durante 200 anos antes de ser coberto por papel machê para fazer a estátua banhada em ouro, segundo a CBS News.
Os órgãos do monge haviam sido removidos e substituídos por pedaços de papel com caracteres chineses antigos e outros materiais, de acordo com o History Channel.
A múmia estava sentada na posição de lótus, sobre panos também cobertos de inscrições chinesas. Acredita-se que ela seja do monge budista chamado Liuquan, um membro da Escola Chinesa de Meditação que teria vivido por volta do ano 1100.
O monge praticou a automumificação para se preparar para a vida após a morte, segundo a CNN. O processo de automumificação envolve ser enterrado vivo dentro de uma câmara enquanto medita. Essa é uma tradição conhecida em países como Japão, China e Tailândia.
Roubo e coleção
A múmia estava exposta no Museu Drents e pertencia ao colecionador holandês Oscar van Overeem.
Os moradores da cidade chinesa de Yangchun acreditam que a estátua do Buda foi roubada do local em 1995. Já Oscar van Overeem disse que a comprou por 40 mil euros (cerca de R$ 223 mil na cotação atual) em 1996 de outro colecionador, que por sua vez a adquiriu de um amigo artista chinês no final de 1994 ou início de 1995, segundo o Daily Mail.
Em 2018, a cidade reivindicou ao colecionador a devolução da estátua. Conforme relatado pelo El País, ele argumentou que a peça não era a mesma reivindicada pelos chineses, mas pensou em colaborar para sua devolução. Depois disso, o holandês teria doado a estátua a um empresário chinês.
foto: Reprodução
A Controladoria da Venezuela, alinhada à ditadura, anunciou que inabilitou politicamente mais cinco opositores ao regime. Esses cinco incluem dois prefeitos em exercício e três ex-deputados. A decisão amplia uma lista já extensa de líderes que perderam seus direitos políticos meses antes do processo eleitoral previsto para 28 de julho, no qual Nicolás Maduro buscará o terceiro mandato.
De acordo com o especialista eleitoral Eugenio Martínez, os cinco desqualificados eram potenciais candidatos a cargos regionais. Após a eleição presidencial, a Venezuela deve realizar votações para prefeitos e governadores em 2025. Embora esses opositores não concorram diretamente contra Maduro em julho, as inabilitações indicam uma maior repressão à oposição meses antes do pleito.
Nos últimos anos, sanções desse tipo têm sido aplicadas de forma sistemática no país, atingindo líderes com ampla popularidade. Um exemplo é María Corina Machado, vencedora das primárias da oposição e favorita nas pesquisas. Ela ficou inelegível para as eleições após acusações de irregularidades administrativas durante seu mandato como deputada, de 2011 a 2014.
Os alvos mais recentes são os prefeitos de El Hatillo (Elías Sayegh) e Los Salias (José Antonio Fernández López), além dos ex-deputados Tomás Guanipa, Carlos Ocariz e Juan Carlos Caldera. Todos ficarão inabilitados por 15 anos, exceto o último, para quem a sanção durará 12 meses. Eles são correligionários do duas vezes candidato presidencial Henrique Capriles, que também teve seus direitos políticos cassados.
As resoluções que registram as desqualificações datam de 16 de abril de 2024, conforme documento publicado pela Controladoria em seu site. Ocariz, Guanipa e Caldera, que fazem parte do partido Primeiro Justiça (PJ) junto com Capriles, criticaram as medidas.
A Plataforma da Unidade Democrática (PUD), principal aliança opositora, considera as medidas aplicadas pelo regime como ilegais. A oposição tem denunciado obstáculos e ataques relacionados ao processo eleitoral, incluindo bloqueios para a inscrição de candidaturas e intervenção em partidos como o PJ. O controle do PJ foi entregue judicialmente a José Brito, acusado de colaborar com o regime.
Diosdado Cabello, considerado o número dois do chavismo, rebateu as acusações e afirmou que há “trapaceiros” na oposição que buscam interferir no processo eleitoral. Ele pediu às autoridades que revisem as candidaturas de opositores antes do pleito marcado para julho.
Henrique Capriles está impedido de exercer cargos públicos desde 2017, em uma sentença válida por 15 anos. A punição foi determinada por supostas irregularidades administrativas durante seu mandato como governador de Miranda, no norte do país.
Neste ano, a oposição concentrou forças em um único candidato para enfrentar Maduro, que tentará o terceiro mandato consecutivo contra 12 oponentes, a maioria rotulados como colaboradores do regime.
No último domingo (21), o diplomata Edmundo González Urrutia aceitou sua nomeação definitiva como candidato da maior plataforma da oposição para enfrentar o ditador na eleição de julho. Ele havia sido inscrito de forma provisória pouco antes do fim do prazo para garantir a presença da oposição na cédula, em meio à inabilitação de Corina Machado e à impossibilidade de inscrição no sistema eleitoral de Corina Yoris, então escolhida para substituir a vencedora das primárias.
Informações TBN
Kim Yo-jong declarou hoje (24 de abril de 2024) que a Coreia do Norte continuará a fortalecer seu poder militar. Ela ocupa o cargo de vice-diretora do departamento do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte e é irmã e conselheira próxima do líder norte-coreano, Kim Jong-un.
Segundo ela, “Continuaremos construindo o poder militar esmagador e mais poderoso para salvaguardar a nossa soberania, a segurança e a paz regional”. Essas palavras foram citadas pela KCNA, a agência de notícias estatal da Coreia do Norte. Além disso, Kim Yo-jong criticou os Estados Unidos por promoverem a “bravura imprudente” da Coreia do Sul, que ela chamou de “servo de primeira classe”.
A vice-diretora também apontou que os norte-americanos, juntamente com o Japão e os aliados sul-coreanos, realizam exercícios militares frequentes contra a Coreia do Norte. Ela alertou que, se os EUA continuarem ameaçando a segurança do país, a segurança dos EUA e de seus aliados estará em risco.
A irmã de Kim Jong-un afirmou que se os sul-coreanos e seus aliados “tentarem uma contra-ação armada” contra a Coreia do Norte, “serão imediatamente aniquilados”.
Informações TBN
O presidente dos Estados Unidos (EUA), o democrata Joe Biden, afirmou, nessa terça-feira (23/4), que vai assinar o pacotão de US$ 95 bilhões (cerca de R$ 487,5 bilhões) aprovado pelo Senado dos EUA para financiar as guerras da Ucrânia e Israel “assim que ele chegar à minha mesa amanhã [quarta-feira (24/4)]”.
O projeto de lei 79-18, aprovado pelos parlamentares norte-americanos nessa terça, também acompanha uma disposição que pode levar à proibição do TikTok nos Estados Unidos. Contudo, apesar de se referir aos conflitos humanitários em declaração oficial, o chefe da Casa Branca não citou nenhum ponto da possibilidade de banir a rede social no país.
Ainda de acordo com o comunicado, Biden apenas citou o pacotão de ajuda militar aos países da Eurásia e Oriente Médio. O presidente dos EUA informou que pretende começar a enviar “armas e equipamentos para a Ucrânia [ainda] nesta semana”.
Para o democrata, esta “legislação crítica” tornará os Estados Unidos e o mundo “mais seguros”, “à medida que apoiamos os nossos amigos que se defendem contra terroristas como o Hamas e tiranos como [Vladimir] Putin”, presidente da Rússia.
“A necessidade é urgente: para a Ucrânia, que enfrenta bombardeamentos implacáveis da Rússia; para Israel, que acaba de enfrentar ataques sem precedentes por parte do Irã; para os refugiados e as pessoas afetadas por conflitos e catástrofes naturais em todo o mundo, incluindo em Gaza, no Sudão e no Haiti; e para os nossos parceiros que procuram segurança e estabilidade no Indo-Pacífico”, declarou.
O democrata ainda agradeceu a todos os parlamentares que votaram a favor do projeto de lei no Senado. “O Congresso aprovou a minha legislação para reforçar a nossa segurança nacional e enviar uma mensagem ao mundo sobre o poder da liderança americana: defendemos resolutamente a democracia e a liberdade, e contra a tirania e a opressão”, disse Biden.
Em mais um capítulo da disputa tensa entre o TikTok e o Congresso dos EUA, o Senado aprovou uma medida que dá nove meses para a empresa-mãe da rede social, com sede na China, vender a plataforma ou sofrer uma sanção maior: ser banida do país.
Com isso, Biden pode estender o prazo em até um ano. O TikTok afirmou que vai lutar contra a lei nos tribunais assim que for sancionada.
Informações Metrópoles
Depois de uma longa batalha judicial, foi aprovado o projeto de lei para deportação de migrantes da Ruanda, na África, em busca de asilo no Reino Unido. A oposição e os pares independentes cederam à proposta do premiê britânico Rishi Sunakna, na noite desta segunda-feira, 22. O projeto deve receber a sanção real nesta terça-feira.
O objetivo da lei é impedir migrantes em situação ilegal de entrarem no país e barrar as atividades de redes de tráfico de pessoas.
Fontes do Ministério do Interior afirmaram que já identificaram os solicitantes de asilo com “fracos fundamentos legais” para permanecer no Reino Unido. Estes farão parte do primeiro grupo a ser enviado para o leste da África em julho. O governo irá fretar voos comerciais para que essas pessoas possam retornar ao seu país de origem.
O projeto de lei permite recursos se o solicitante de asilo enfrentar um “risco real, iminente e previsível de sérios danos irreversíveis” caso volte para Ruanda”. Eles devem apresentar um recurso dentro de oito dias após receberem uma carta de deportação.
Se o recurso for rejeitado pelo Ministério do Interior, o cidadão africano terá sete dias para apresentar um recurso final a um tribunal superior, que decidirá sobre o caso dentro de 23 dias.
Funcionários do Ministério do Interior alertaram que há o risco de milhares de solicitantes de asilo “desaparecerem” assim que as remoções começarem. Eles podem buscar formas de evitar receber a notificação de que serão enviados de volta para Ruanda.
Em coletiva de imprensa, o primeiro-ministro informou que os primeiros voos para remover solicitantes de asilo para Ruanda estavam planejados para partir entre 10 e 12 semanas.
Denisa Delić, diretora de defesa do Comitê Internacional de Resgate no Reino Unido, declarou na segunda-feira: “Independentemente da aprovação do projeto de lei de segurança para Ruanda, enviar refugiados para o país, hoje, é uma abordagem ineficaz, desnecessariamente cruel e custosa.”
Informações Revista Oeste
Nos portos europeus, veículos importados estão se acumulando, transformando-os em verdadeiros ‘estacionamentos’. Fabricantes de automóveis e distribuidores enfrentam desaceleração nas vendas e gargalos logísticos, incluindo a escassez de motoristas de caminhão.
Executivos do setor portuário e automotivo apontam o excesso de carros elétricos chineses como uma das principais causas desse problema. Algumas empresas reservam horários de entrega de transporte marítimo sem solicitar o transporte subsequente.
Além disso, fabricantes de automóveis em geral estão com dificuldades para solicitar caminhões devido à falta de motoristas e equipamentos para movimentar os veículos.
O Porto de Antuérpia-Bruges, cujo porto em Zeebrugge é o mais movimentado da Europa para importação de carros, relata que os distribuidores de automóveis estão usando os estacionamentos dos portos como depósito. Em vez de armazenar os carros nas concessionárias, eles são coletados diretamente no terminal de carros. Essa situação de congestionamento afeta todos os principais portos de carros, embora a origem específica dos veículos não seja especificada.
Os fabricantes chineses de veículos elétricos também contribuem para o problema. Alguns carros elétricos de marcas chinesas permanecem parados nos portos europeus por até 18 meses. Alguns portos chegaram a exigir que os importadores fornecessem prova de transporte subsequente. Um especialista em logística de carros observa que muitos dos veículos descarregados simplesmente permanecem nos portos até serem vendidos a distribuidores ou usuários finais.
Cui Dongshu, secretário-geral da Associação Chinesa de Carros de Passageiros, reconhece que o transporte fluvial nos mercados europeus é desafiador para as marcas chinesas de veículos elétricos. Ele enfatiza a necessidade de melhorar os serviços pós-venda e adota uma abordagem mais estratégica na exportação de carros.
A BLG Logistics, empresa que opera o terminal de manuseio de carros no porto alemão de Bremerhaven (o segundo mais movimentado da Europa para veículos), relata tempos de permanência mais longos após o governo federal da Alemanha interromper os subsídios para a compra de veículos elétricos em dezembro do ano passado.
O congestionamento nos terminais de carros ocorre à medida que muitos fabricantes chineses, como BYD, Great Wall, Chery e SAIC, planejam expandir suas exportações para a Europa. Em 2023, as exportações de carros da China foram 58% maiores do que no ano anterior, remodelando significativamente o mercado de veículos. Nos primeiros meses deste ano, os principais destinos de exportação de carros elétricos chineses incluíram Bélgica, Reino Unido, Alemanha e Países Baixos.
Apesar das acusações de “sobrecarga”, o ministro do comércio da China, Wang Wentao, defende a posição dos grupos chineses. No entanto, essas empresas ainda enfrentam desafios logísticos ao montar equipes na Europa e priorizar seus pedidos de transporte.
“A falta de caminhões” é um “problema muito comum”, disse uma pessoa familiarizada com a situação, que acrescentou que muitos veículos haviam sido “reservados pela Tesla”.
“Qualquer nova marca enfrentará esse problema, se você não tiver escala, se não tiver entregas regulares, então você não é o maior cliente [dos grupos de transporte]”, acrescentaram.
A situação gerou um efeito cascata nos navios que descarregam carros. A United European Car Carriers, uma operadora de transporte marítimo de veículos com sede em Oslo, relatou “experiências frustrantes”, com seus navios enfrentando atrasos nos portos italianos de Livorno e grego de Pireu devido a congestionamentos nos terminais.
Esse congestionamento é o mais recente desafio para o sistema global de transporte de carros acabados. O setor já vinha lidando com meses de escassez de capacidade em navios, impulsionada pelo aumento das exportações de veículos chineses, que resultou em um aumento de 17% nos movimentos de veículos de longa distância em comparação com o ano anterior. Além disso, os desvios após ataques no Mar Vermelho também contribuíram para alongar os tempos de viagem dos navios.
Informações TBN
Foto: WANA via Pool/Reuters
Drones sobrevoaram uma região com instalações nucleares e foram abatidos na quinta-feira (18). Até o momento, Israel e Irã não emitiram declarações oficiais sobre o incidente.
A imprensa iraniana relatou explosões em Isfahan. Os Estados Unidos informaram que Israel realizou um ataque contra o Irã na noite de quinta-feira (16), segundo uma reportagem do jornal “The New York Times” que citou um oficial norte-americano. O jornal mencionou que autoridades israelenses confirmaram o ataque sob condição de anonimato. Explosões foram ouvidas próximas a uma base militar.
No sábado (13), o Irã lançou mais de 300 mísseis e drones em um ataque sem precedentes contra Israel. Desde então, o governo israelense estava considerando uma resposta militar.
A imprensa do Irã disse que, por volta das 21h30 (horário de Brasília), três drones que sobrevoavam a área de Isfahan foram abatidos. A região fica a 450 km de Teerã e tem instalações nucleares. O espaço aéreo chegou a ser fechado, e voos foram cancelados.
Uma autoridade iraniana confirmou que não houve ataque com mísseis e disse que o sistema de defesa aérea foi ativado. Explosões ouvidas na região, segundo a autoridade, são resultado da ação do sistema de defesa.
Um militar do Irã disse que nenhum estrago foi causado. A imprensa local afirmou também que as instalações nucleares iranianas permanecem intactas.
Outro militar sênior ouvido pela agência Reuters disse que o Irã não tem planos para uma retaliação imediata contra Israel, já que as circunstâncias do ataque não estão claras.
“A origem estrangeira do incidente não foi confirmada. Não recebemos nenhum ataque externo, e a discussão parece mais uma infiltração do que um ataque”, disse a autoridade iraniana sob condição de anonimato.
Autoridades dos Estados Unidos disseram à Reuters que o país não está envolvido no ataque, mas que foi notificado por Israel sobre a ação.
Além do Irã, a agência estatal de notícias da Síria disse que o país foi alvo de um ataque de mísseis contra bases de defesa aérea, nesta sexta-feira (19). A agência responsabilizou Israel pelo bombardeio.
Até a última atualização desta reportagem, Israel e Irã não haviam se pronunciado sobre o assunto oficialmente.
Informações TBN