O cenário político no Vietnã enfrenta um período de incertezas e expectativas após o falecimento de Nguyen Phu Trong. O antigo líder do Partido Comunista do Vietnã, que exerceu o mais alto cargo por quase 13 anos, morreu nesta sexta-feira (19/7) aos 80 anos, deixando um vácuo de poder imediato que está sendo temporariamente preenchido por To Lam.
Nguyen Phu Trong, que conduziu o país com uma forte mão, era conhecido por sua campanha rigorosa, o que remodelou significativamente a política vietnamita. Educado na União Soviética, Trong manteve uma direção ideológica marxista-leninista firme durante o seu governo, deixando um legado que ainda influi profundamente no partido e na estrutura do Estado.
Trong liderou o Vietnã desde 2011, consolidou seu poder após eliminar obstáculos que limitavam o período de governança para apenas dois mandatos. Sua gestão foi marcada por uma política de “portas fechadas” para a corrupção, resultando na expulsão e investigação de centenas de funcionários governamentais. Aos 80 anos, após uma longa luta contra uma doença grave, o líder deixou seu papel, causando uma grande especulação sobre seu sucessor.
Atualmente, To Lam, que foi chave na campanha anticorrupção sob a liderança de Trong, ocupa interinamente a posição de secretário-geral do Partido Comunista. Lam, que também serviu como chefe da segurança interna, assumiu as responsabilidades de Trong em uma transição que muitos observadores sugerem ser apenas o começo de um debate mais amplo sobre a sucessão até o Congresso de 2026.
Embora Trong tenha garantido uma terceira liderança modificando os estatutos do partido, sua morte levanta questões significativas sobre a continuidade ideológica e a estabilidade política no Vietnã. Com a próxima convenção do partido em 2026, a discussão sobre quem assumirá o comando é intensa entre membros senior do partido e a população, que aguarda por respostas sobre o rumo político do país.
Informações TBN
A Microsoft se manifestou sobre o apagão cibernético que afetou serviços importantes em vários países do mundo nesta sexta-feira (19/7), como companhias aéreas, bancos, redes de telecomunicações e de finanças. Segundo agências internacionais, as primeiras informações apontam que os mais atingidos seriam, justamente, os clientes da empresa desenvolvedora de softwares.
Segundo a Microsoft, a causa da pane foi consertada, mas 365 apps seguem impactados. Na manhã desta sexta-feira (19/7), a empresa emitiu um comunicado informando que todos os serviços haviam sido afetados após uma falha no sistema da Azure, plataforma de computação em nuvem.
A Azure usa uma ferramenta de segurança chamada Falcon, da empresa de cibersegurança CrowdStrike, que serve para detectar e monitorar possíveis invasões (ações hackers). A causa da pane global foi, inclusive, uma pane no sistema da CrowdStrike.
George Kurtz, presidente e CEO da CrowdStrike, empresa que atende principalmente clientes governamentais e grandes corporações, confirmou que o incidente não está sendo tratado como um ataque cibernético.
Em vez disso, o apagão é visto como possivelmente relacionado a um software de antivírus corporativo da empresa CrowdStrike. O problema parece estar ligado a uma falha no sensor “Falcon”, do sistema operacional Windows, conforme confirmado pela própria CrowdStrike.
George Kurtz escreveu na rede social X que a empresa está trabalhando para normalizar a situação.
“A CrowdStrike está trabalhando ativamente com clientes afetados por um defeito encontrado em uma única atualização de conteúdo para hosts Windows. Os hosts Mac e Linux não são afetados. Este não é um incidente de segurança ou ataque cibernético. O problema foi identificado, isolado e uma correção foi implantada”, diz a publicação
“Indicamos aos clientes o portal de suporte para obter as atualizações mais recentes, e continuaremos a fornecer atualizações completas e contínuas em nosso site. Recomendamos ainda que as organizações garantam a comunicação com os representantes da CrowdStrike por meio de canais oficiais. Nossa equipe está totalmente mobilizada para garantir a segurança e estabilidade dos clientes CrowdStrike”, finaliza o post.
Jill Slay, pesquisadora de segurança cibernética da Universidade da Austrália do Sul, ressaltou que o impacto global das interrupções provavelmente será significativo. Nos EUA, as principais companhias aéreas, incluindo Delta, United e American Airlines, suspenderam todos os voos devido a problemas de comunicação, de acordo com a Administração Federal de Aviação.
Na Alemanha, o aeroporto de Berlim Brandenburg também teve voos suspensos por um “problema técnico”.
Na Espanha, todos os terminais aéreos sofreram “interrupções” devido a problemas de TI, enquanto o de Hong Kong relatou que algumas companhias aéreas foram afetadas, relacionando a falha a problemas na prestação de serviço da Microsoft.
No Reino Unido, a maior operadora ferroviária alertou sobre possíveis cancelamentos de trens devido a problemas de TI, e grandes filas se formaram no aeroporto de Sydney, na Austrália.
No Brasil, os primeiros relatos de problemas começaram por volta das 7h, relativos a dificuldades em acessar alguns aplicativos de bancos, como os do Bradesco, Pan, Neon e Next. Porém, ainda não há confirmação se a instabilidade está ligada ao apagão global.
Embora os voos estejam sendo retomados, as autoridades alertam para possíveis atrasos continuados enquanto as ações de mitigação são implementadas e os sistemas são gradualmente restabelecidos
Informações Metrópoles
As principais companhias aéreas dos Estados Unidos tiveram de interromper voos nesta sexta-feira, 19, depois de relatar um apagão nos sistemas de comunicação. Transportadoras, empresas de mídia, bancos e empresas de telecomunicações ao redor mundo também anunciaram falhas de sistema que paralisaram operações.
A Microsoft teve problemas nos serviços de nuvem, que impactaram diversas companhias aéreas de baixo custo. Uma hora depois do comunicado da big tech, as empresas American Airlines, Delta Airlines, United Airlines e Allegiant Air suspenderam alguns de seus voos.
Não ficou claro, porém, se os problemas enfrentados pelas companhias estavam diretamente ligados à falha da Microsoft.
O Aeroporto Internacional de Berlim e a companhia aérea holandesa KLM também interromperam voos devido a um “problema técnico”.
“KLM, assim como outras companhias aéreas e aeroportos, também foi afetada pela falha informática global, tornando impossível gerenciar os voos”, afirmou a empresa em comunicado.
A Espanha também relatou um “incidente de computador” em todos os seus aeroportos. Enquanto isso, na Suíça, o Aeroporto de Zurique, o maior do país, suspendeu pousos.
A Ryanair, maior companhia aérea da Europa em número de passageiros, alertou sobre possíveis interrupções que poderiam afetar “todas as companhias aéreas em operação na rede”.
No Reino Unido, o maior operador ferroviário do país disse ter sido afetado por problemas “de grande escala”, que podem resultar em cancelamentos de partidas.
“Estamos enfrentando problemas informáticos de grande escala em toda a nossa rede”, declararam as quatro companhias ferroviárias do grupo Govia Thameslink Railway na rede social X/Twitter.
Na Austrália, empresas de mídia, bancos e telecomunicações também sofreram falhas. O governo atribuiu a questão a um problema na empresa global de cibersegurança CrowdStrike.
Além do setor aéreo e ferroviários, o site colaborativo Downdetector mostrou interrupções em vários serviços de bancos e empresas de telecomunicações.
O apagão cibernético também provocou problemas em hospitais nos Países Baixos e na Bolsa de Valores de Londres.
A programação do canal britânico Sky News foi interrompida. Na Austrália, a rede de notícias ABC teve o sistema afetado por uma falha “grave”.
A empresa australiana de telecomunicações Telstra revelou que os cortes foram provocados por “problemas globais”, que afetaram o software fornecido pela Microsoft e pela CrowdStrike.
Não houve indícios de que a interrupção fosse um incidente de segurança cibernética, segundo o escritório da Coordenadora Nacional de Segurança Cibernética da Austrália, Michelle McGuinness, em uma postagem no X/Twitter.
O provedor de serviços em nuvem AWS informou estar “investigando relatos de problemas de conectividade com instâncias Windows EC2 e Workspaces dentro da AWS.”
Informações Revista Oeste
O presidente da Argentina, Javier Milei, demitiu o subsecretário de esportes da Argentina, Julio Garro, na noite dessa quarta-feira (17/7), após a autoridade cobrar um posicionamento de Lionel Messi, como capitão da seleção, sobre música racista e transfóbica cantada pelos companheiros de Albiceleste.
“Nenhum governo pode dizer o que comentar, o que pensar ou o que fazer à Seleção Argentina, Campeã Mundial e Bicampeã Americana, ou a qualquer outro cidadão. Por isso, Julio Garro deixa de ser Subsecretário de Esportes da Nação”, escreveu o presidente nas redes sociais.
Reprodução
O que disse Julio Garro?
“O capitão da seleção nacional deve pedir desculpas. O mesmo que o Presidente da AFA. Isso nos deixa, como país, em uma situação ruim depois de tantas glórias”, disse o ex-subsecretário de Esportes em entrevista ao portal Corta.
A autoridade se refere à música racista e transfóbica cantada pelos jogadores da Argentina. O vídeo foi gravado por Enzo Fernández durante live nas redes sociais.
“Eles jogam pela França, mas são de Angola. Que bom que eles vão correr, se relacionam com transexuais. A mãe deles é nigeriana, o pai deles cambojano, mas no passaporte: francês”, diz a letra da música.
Informações Bahia.ba
Ri Il Kyu, um diplomata norte-coreano de alto escalão, desertou com sua família para a Coreia do Sul em novembro do ano passado, informou a mídia sul-coreana, nesta terça-feira, 16. Esta é a deserção de mais alto nível desde 2016.
O próprio diplomata, que era conselheiro na Embaixada da Coreia do Norte em Cuba, confirmou a informação ao jornal sul-coreano Chosun Ilbo.
Na embaixada, Ri Il Kyu tinha a tarefa de evitar que a Coreia do Sul e Cuba estabelecessem relações diplomáticas. No entanto, em fevereiro, os dois países formalizaram laços, conforme noticiou o Chosun Ilbo.
“Comprei passagens aéreas e liguei para minha mulher e filho para contar sobre minha decisão, seis horas antes da deserção”, afirmou Ri Il Kyu. “Não disse Coreia do Sul, mas disse: vamos morar no exterior.”
Desertores norte-coreanos enfrentam punições severas. O regime chega a exterminar quem não cumpre ordens. Nos últimos anos, o número de norte-coreanos que fugiram do regime de Kim Jong-un diminuiu em virtude das restrições nas fronteiras com a China.
Em 2023, ao menos 196 norte-coreanos chegaram a Seul, capital sul-coreana. Na década passada, foram 2,7 mil, conforme dados do governo sul-coreano.
Os detalhes das deserções muitas vezes demoram meses para emergir. Os que escolhem o país vizinho para viver passam por um curso de educação sobre a sociedade sul-coreana.
Ri Il Kyu, que entrou no Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte em 1999, recebeu elogios do ditador Kim Jong-un por negociar a liberação de um navio norte-coreano apreendido no Panamá, em 2013.
Ele decidiu desertar depois de se desiludir com o regime e de ter seu pedido de tratamento médico no México negado no ano passado. Seus pais e sogros, que poderiam enfrentar represálias, já morreram.
A última deserção de alto nível foi a de Tae Yong-ho, ex-vice-embaixador no Reino Unido, em 2016.
“Espero que todos os ex-diplomatas norte-coreanos unam forças e trabalhem duro para que o movimento de unificação realize o sonho do povo norte-coreano de ter seus filhos vivendo livremente na Coreia do Sul”, disse Tae Yong-ho, no Facebook, nesta terça-feira. “Bem-vindo, Ccnselheiro Ri Il Kyu!”
O presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, prometeu, no último domingo, 14, mais apoio financeiro para desertores norte-coreanos. Além disso, disse que dará incentivos fiscais para empresas que os empregarem. Ele deu essa declaração durante a cerimônia inaugural do Dia dos Desertores Norte-Coreanos.
A Coreia do Norte fechou algumas embaixadas no ano passado para reorganizar sua capacidade diplomática. A Coreia do Sul acredita que isso é um sinal das dificuldades causadas pelas sanções.
Informações Revista Oeste
foto: brewbooks/CC-BY-2.0
Uma equipe de cientistas de renome, provenientes da Universidade de Derby, no Reino Unido, e da Universidade de Uppsala, na Suécia, fez uma descoberta surpreendente no Estreito de Davis, uma área geográfica situada entre o Canadá e a Groenlândia. Estes pesquisadores, através de um estudo complexo envolvendo dados sísmicos e de gravidade, identificaram um novo microcontinente, uma revelação que vem mexer com as teorias existentes sobre a tectónica da região.
O que levou à detecção deste fenômeno geológico foi o mapeamento preciso da espessura da crosta terrestre na área. Os dados indicam que a região possui uma crosta continental consideravelmente mais espessa do que as médias globais, variando de 19 a 24 quilômetros, um indicativo claro de características continentais.
Microcontinentes são segmentos de crosta continental que foram separados de maiores massas de terra. Eles são perfeitamente delineados e geralmente cercados por uma crosta oceânica mais fina. A descoberta no Estreito de Davis sugere que este bloco tectônico pode ter se desprendido do continente maior em algum momento durante a história geológica da Terra.
Este achado não é apenas uma nota de rodapé no livro da ciência geológica, ele tem implicações profundas para a nossa compreensão de como as placas continentais se movimentam e se comportam. A equipe de pesquisa sugere que este processo de formação de bacias e expansão do leito oceânico no Mar de Labrador e na Baía de Baffin começou há aproximadamente 118 milhões de anos, com a separação dos continentes realizando-se há cerca de 61 milhões de anos.
O estudo publicado na revista Gondwana Research é um marco importante para a geologia. Ele não só esclarece os processos por trás da formação desta região peculiar do planeta, mas também fornece dados valiosos que podem ajudar a prever e entender os movimentos tectônicos futuros e suas possíveis consequências para o ambiente e para a humanidade.
Embora o Estreito de Davis seja uma região bastante explorada e estudada, mistérios como este mostram que ainda há muito a aprender sobre o nosso planeta. A descoberta do microcontinente fornece uma nova janela para os eventos tectônicos de grande escala que moldaram a Terra como a conhecemos hoje.
A expectativa é que este novo conhecimento possa ser utilizado para melhorar os modelos geológicos existentes e, talvez mais significantemente, ajudar os cientistas a prever e mitigar os impactos de atividades tectônicas futuras. Com o progresso contínuo na tecnologia de mapeamento e investigação, continuaremos a descobrir mais sobre os segredos escondidos sob nossos pés.
Informações TBN
Thomas Matthew Crooks, identificado pelo FBI como o atirador que tentou matar o ex-presidente Donald Trump, pediu para não trabalhar no último sábado (13), dia do atentado.
Crooks disse ao chefe que precisava da folga porque tinha “algo para fazer”. As informações foram divulgadas pelas autoridades policiais à CNN.
Jovem disse aos colegas que estaria de volta ao trabalho no domingo. Ele trabalhava como auxiliar em uma casa de repouso para idosos.
Administradora da casa de repouso enalteceu bom comportamento do jovem. “Estamos chocados e tristes ao saber de seu envolvimento, pois Thomas Matthew Crooks desempenhou seu trabalho sem problemas”, disse Marcie Grimm, administradora do local, em um comunicado.
A casa de repouso ainda disse que está “cooperando totalmente” com a polícia.Segundo Marcie Grimm, Crooks não tinha antecedentes criminais quando foi contratado.
Colega de trabalho disse que Crooks era “o cara mais doce”. “Ele era um rosto amigável no corredor”, afirmou o companheiro de trabalho e ex-colega de classe, que falou sob condição de anonimato à CNN. “Era sempre bom vê-lo (…) Ele era sempre aberto para conversas. Muito educado e um pouco quieto, mas tudo bem”, contou.
“Ele não era um radical.” O colega afirmou ainda que não reconhece a imagem construída acerca de Crooks após o ataque contra Trump. Segundo o colega, Crooks não expressava opiniões políticas no trabalho. “É difícil ver tudo o que está circulando na internet porque ele era realmente uma boa pessoa que fez algo muito ruim. E eu só esperava saber o porquê”, conclui.
Crooks era de Bethel Park, Pensilvânia, a cerca de 64 km do local do comício. O FBI e a polícia de Pittsburgh informaram que os disparos contra Donald Trump estão sendo tratados como “tentativa de assassinato” e não descartam a possibilidade de haver outras pessoas envolvidas no episódio.
O atirador estava registrado no Partido Republicano, o mesmo de Trump. Apesar do registro, Crooks doou US$ 15 (R$ 81) para um comitê progressista em 20 de janeiro de 2021. Foi nessa data que o presidente Joe Biden foi empossado. O “Progressive Turnout Project” é uma organização que se dedica a impulsionar candidaturas democratas. A iniciativa também investe financeiramente em organizações focadas em engajar jovens eleitores.
FBI diz que família do atirador também está “cooperando com as investigações federais”. A informação é da agência de notícias Associated Press.
Crooks usou um rifle AR-style 556. A arma foi comprada pelo pai dele, segundo autoridades do FBI. Os investigadores tentam entender como ele teve acesso ao rifle.
Agência federal suspeita que jovem tenha agido sozinho. Ainda não foi encontrado nenhum indicativo de que outra pessoa teria atuado no atentado.
FBI também diz que já recebeu mais de 2.000 pistas sobre atirador. Investigadores ainda buscam motivação do crime. Até o momento, não encontraram nenhuma postagem do jovem nas redes sociais com tom ameaçador.
Informações UOL
Em uma operação repleta de tensão, a Força Aérea Bolivariana da Venezuela abateu uma aeronave que supostamente violou seu espaço aéreo no último domingo (14/7). A bordo do avião, identificado apenas por sua matrícula parcial brasileira, estava um piloto com passaporte mexicano, cujas ações levantaram suspeitas de operações ilegais.
O episódio desencadeou uma série de estratégias defensivas por parte dos militares venezuelanos, destacando o rigor com que o país trata a violação de seu espaço aéreo. Importante destacar que, segundo comunicados oficiais, todas as tentativas de comunicação com o piloto resultaram em fracasso, culminado no trágico desfecho.
Vídeo: Metrópoles/X
A aeronave de pequeno porte foi primeiramente identificada pelos sistemas de radar venezuelanos, operando em altitude baixa e sem transmitir sinais convencionais de identificação. Essa ação contra a soberania nacional, como classificada pelos militares, acionou o rigoroso “Plano de Alerta Antecipada” na Venezuela.
O Comando Estratégico Operacional da Força Aérea Bolivariana, sob a liderança do Comandante Domingo Hernández Laréz, relatou que, mesmo após várias tentativas de comunicação e comandos para que a aeronave pousasse, o piloto optou por ignorar as instruções. Em um ato de desespero, tentou fugir, realizando manobras evasivas, o que levou à sua interceptação rápida e eficaz pelos caças venezuelanos.
Após a interceptação, foi revelado que o aviador possuía um passaporte mexicano e uma licença de voo norte-americana. Junto a isso, a falta de comunicação e os documentos parcialmente ocultos levantam suspeitas de que o ato não foi apenas uma violação acidental de espaço aéreo, mas talvez uma operação relacionada ao narcotráfico. Essa hipótese fica ainda mais robusta dada a complexidade do cenário e o histórico de rotas utilizadas para tráficos na região.
A aeronave modelo Piper PA-34-200T, agora sob custódia das autoridades venezuelanas, desempenha um papel crucial nas investigações que se seguirão. Seu reabastecimento forçado e pouso emergencial demonstram que o piloto não tinha a intenção de entrar em espaço venezuelano, levantando questões sobre sua rota e destinos originais.
Este evento ressalta a severidade com que a Venezuela encara violações de seu espaço aéreo. Além disso, ele provoca uma análise mais profunda sobre a segurança aérea na América do Sul e as consequências de operações ilegais que desafiam a soberania nacional. Enquanto isso, a investigação continua, com o intuito de decifrar completamente os motivos por trás dessa misteriosa e fatal jornada aérea.
Este evento serve como um lembrete sombrio das complexidades envolvidas na gestão do espaço aéreo nacional e das realidades do tráfico que parece se entrelaçar tristemente com operações aéreas clandestinas.
Informações TBN
Uma nova expedição ao Titanic, a primeira desde a tragédia do submarino da OceanGate, foi lançada, com o objetivo de criar o registro fotográfico mais detalhado já feito do naufrágio. A missão, que começou na última sexta-feira, 12, envolve uma equipe de especialistas em imagem, cientistas e historiadores.
Uma empresa norte-americana vai inspecionar o local onde o Titanic está por veículos subaquáticos operados remotamente. A companhia deve realizar um serviço memorial no mar, nos próximos dias, para homenagear os 1,5 mil passageiros e tripulantes do Titanic. O projeto também vai homenagear as vítimas do submarino Titan, que implodiu em junho de 2023.
De acordo com a emissora britânica BBC News, que entrevistou membros da expedição em Rhode Island, nos Estados Unidos, a equipe usa tecnologia de ponta para escanear cada parte do Titanic e obter novos insights sobre o naufrágio.
A RMS Titanic Inc, empresa norte-americana que possui os direitos exclusivos de resgate de itens do navio, organiza a expedição. A companhia já trouxe cerca de 5,5 mil objetos à superfície, mas a intenção desta visita é atualizar o reconhecimento do local com novas imagens e escaneamento.
A equipe planeja comparar os novos registros com imagens de 2010, para avaliar o impacto dos oceanos e de outras expedições. Eles também esperam descobrir novas áreas de deterioração e possíveis acessos desobstruídos ao interior do navio.
“A tecnologia está melhorando em um ritmo incrível, e somos capazes de fazer mais agora do que há dois anos”, informou a empresa.
A companhia utilizou dois veículos robóticos para capturar milhões de fotografias de alta resolução e criar um modelo 3D dos destroços, segundo a BBC. David Gallo, co-líder da expedição, afirmou que deseja “ver o naufrágio com uma clareza e precisão nunca antes alcançadas”. Evan Kovacs, responsável pelo programa de imagem, disse que seu sistema pode capturar o Titanic com “perfeição”.
A equipe pretende revisitar o estado de objetos já conhecidos, como as caldeiras, que se espalharam quando o navio quebrou. Eles também esperam localizar itens previamente avistados, como um candelabro e um segundo piano Steinway. A estrutura de madeira do piano pode ter se deteriorado, mas a placa de ferro fundido, que segurava as cordas, pode ainda estar lá.
Informações Revista Oeste
Em entrevista concedida ao jornal New York Post, Donald Trump elogiou os agentes do serviço secreto que mataram o jovem atirador que tentou assassiná-lo durante um comício na Pensilvânia, nos Estados Unidos (EUA), na tarde do último sábado (13/7). “Eu deveria estar morto”, disse o ex-presidente.
Trump descreveu a experiência como “muito surreal” e comentou: “Você nunca sabe como vai reagir até que algo assim aconteça. Eu não deveria estar aqui, eu deveria estar morto”.
Segundo Trump, os agentes “atiraram nele entre os olhos” e fizeram um “trabalho fantástico”. O ex-presidente destacou que o ocorrido foi “surreal para todos nós”.
A entrevista ocorreu a bordo do avião que levava Trump para a convenção do Partido Republicano em Milwaukee, que começa nesta segunda-feira (15/7).
Trump explicou que o discurso que faria na convenção, onde deve ser oficialmente nomeado como candidato do Partido Republicano, foi modificado após o atentado. Originalmente, o foco da fala seria no sentido de criticar o presidente Joe Biden.
“Quero tentar unir nosso país, mas não sei se isso é possível. As pessoas estão muito divididas. Esta é uma chance de unir todo o país, até mesmo o mundo inteiro. O discurso será muito diferente do que seria dois dias atrás”, disse o republicano.
O atirador foi identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, registrado como eleitor republicano, conforme os dados de eleitores da Pensilvânia. Os registros correspondem ao nome, à idade e ao endereço dele. Segundo o FBI, o rapaz agiu sozinho.
Segundo a imprensa norte-americana, Crooks residia no subúrbio de Bethel Park, em Pittsburgh, a cerca de 56 Km ao sul do comício de Trump, e se formou na Bethel Park High School, em 2022.
De acordo com o serviço secreto dos EUA, os tiros foram disparados de um telhado. Em um comunicado, o órgão informou que uma pessoa disparou várias vezes em direção ao palco a partir de uma “posição elevada”, fora do local do comício.
O atirador e um apoiador de Trump morreram no local, conforme divulgado pelas autoridades americanas.
Durante o atentado, Trump foi atingido de raspão na orelha direita, enquanto um apoiador perdeu a vida na plateia. O sniper foi abatido pelos agentes de segurança presentes.