Foto: Leonardo Fernandez Viloria/Reuters
Em uma decisão inédita e polêmica, a Venezuela anunciou a expulsão de diplomatas de sete países sul-americanos. A medida foi tomada pelo Ministério das Relações Exteriores venezuelano e gerou uma onda de reações tanto internas quanto internacionais.
Os países que tiveram seus representantes diplomáticos expulsos são Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai. A carta de expulsão, publicada pelo ministro Yván Gil Pinto, contém críticas duras a esses governos e ao papel dos Estados Unidos no cenário político latino-americano.
Segundo o comunicado do ministro Yván Gil Pinto, a Venezuela “rejeita as ações e declarações de um grupo de governos de direita, subordinados a Washington e comprometidos abertamente com ideologias sórdidas do fascismo internacional”. Ele acusou esse grupo de tentar deslegitimar o resultado das eleições realizadas no domingo, 28 de janeiro de 2024.
A oposição venezuelana, por sua vez, também questiona o processo eleitoral. De acordo com eles, o CNE (Conselho Nacional Eleitoral), presidido por um aliado de Nicolás Maduro, ocultou informações importantes para manipular o resultado das eleições. Nesse cenário conturbado, a posição dos países expulsos torna-se mais compreensível.
Além dos países com diplomatas expulsos, também contestaram o resultado das eleições Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Espanha, Itália, Equador, Peru, Colômbia, Guatemala e Portugal. Esses países expressaram dúvidas sobre a legitimidade do processo eleitoral e pediram mais transparência do CNE.
Entre os argumentos da oposição, liderada por Edmundo González, estão pesquisas de boca de urna que apontavam vantagem significativa sobre Maduro. González, em discurso para seus apoiadores, afirmou que obteve 70% dos votos, enquanto o CNE anunciou a vitória de Maduro com 51,2%. Essa discrepância fortaleceu as suspeitas de fraude.
O governo brasileiro ainda não se pronunciou oficialmente sobre a crise venezuelana. O Itamaraty divulgou uma nota afirmando que “acompanha com atenção o processo de apuração” e aguarda a divulgação de informações mais detalhadas pelo CNE, como os dados desagregados das urnas. Para o governo brasileiro, esses dados são essenciais para garantir a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado eleitoral.
Até o momento, o Brasil mantém uma posição cautelosa, esperando que outros países influenciem a situação antes de tomar uma decisão final.
A decisão de expulsar diplomatas não é apenas uma manobra política interna; ela também afeta as relações internacionais da Venezuela. A medida pode resultar em sanções econômicas e diplomáticas, isolando ainda mais o país na comunidade internacional.
Com a situação política e econômica já frágil, a Venezuela pode enfrentar desafios adicionais na obtenção de apoio e financiamento estrangeiro. Além disso, a tensão entre Caracas e os países vizinhos pode aumentar, complicando iniciativas regionais de cooperação e desenvolvimento.
Enquanto o governo de Maduro tenta consolidar sua posição interna, a oposição e a comunidade internacional continuam a pressionar por mais transparência e justiça. Os próximos passos serão decisivos para o futuro da Venezuela e para a estabilidade da região.
A situação, ao que tudo indica, ainda terá muitos desdobramentos, e o mundo estará atento ao próximo movimento de Caracas.
Informações TBN
A eleição na Venezuela terminou com troca de acusações e resultado incerto. Na madrugada desta segunda-feira (29/7), o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela divulgou que o presidente Nicolás Maduro foi reeleito. A oposição nega a vitória do chavista e garante que o candidato Edmundo González venceu o pleito com pelo menos 70% do votos.
Em coletiva de imprensa após o anúncio, o grupo anti-Maduro denunciou irregularidades no processo eleitoral. Eles alegaram ter dificuldade de acesso às atas impressas das zonas eleitorais, conseguindo reunir apenas 40% dos documentos ao redor do país.
No primeiro discurso como presidente reeleito, Maduro culpou agentes internacionais pelo que classificou como um “ataque massivo” contra o sistema eleitoral venezuelano.
“Já sabemos de que país veio”, disse o líder chavista sem apresentar provas.
O presidente do CNE, Elvis Amoroso, informou por volta da 1h20 do horário de Brasília que 80% das urnas tinham sido apuradas, mas que esse resultado parcial era irreversível, dando vitória a Maduro. A participação do eleitorado teria sido de 59%.
Segundo o CNE, Maduro teve 5.150.092 votos, o que representa 51,2% do total apurado. Já Gonzáles conquistou 4.445.978 votos, o que equivale a 44,2%, de acordo com o Conselho Nacional Eleitoral.
Ainda durante a divulgação dos dados eleitorais, o representante do CNE informou que houve um ataque ao sistema de transmissão de dados que atrasou a contagem dos votos. Ele chamou esses atos de terrorismo e disse que serão investigados, mas sem entrar em detalhes.
A Venezuela viveu um processo eleitoral polêmico e muito criticado por opositores e pela comunidade internacional. González era o favorito nas pesquisas eleitorais.
Nicolás Maduro é herdeiro político de Hugo Chávez e tem 61 anos. Ele começou sua carreira política como sindicalista e, mais tarde, participou da campanha vitoriosa de Chávez em 1998.
Maduro foi eleito presidente da Venezuela em 2013, após substituir Chávez, que estava doente e morreu naquele ano. Considerando os dois presidentes, são mais de 20 anos de chavismo no poder. O mandato presidencial na Venezuela é de seis anos.
A líder da oposição, María Corina Machado, contestou o resultado divulgado pelo órgão eleitoral da Venezuela.
Ela assegurou que o candidato da Plataforma Unitária Democrática (PUD) venceu o pleito com cerca de 70% dos votos. A líder pediu que fiscais continuem exigindo as atas impressas nas zonas eleitorais do país.
“Queremos uma Venezuela livre, nossa luta continua”, disse Machado durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (29/7).
Minutos após a divulgação do resultado, algumas lideranças usaram as redes sociais para se pronunciar sobre a reeleição de Maduro, que voltou a cobrar que nenhum país interfira nos assuntos internos da Venezuela.
O presidente do Chile, Gabriel Boric, disse que o resultado da votação é difícil de acreditar e exigiu transparência.
“Do Chile não reconheceremos nenhum resultado que não seja verificável”, escreveu no X, antigo Twitter.
Luis Lacalle Pou chamou a reeleição de Maduro de “um segredo aberto” e também disse que não pretende reconhecer o resultado.
“Assim não! Foi um segredo aberto. Eles iriam ‘vencer’ independentemente dos resultados reais”, disse o presidente do Uruguai. “O processo até o dia das eleições e a contagem foram claramente falhos. Não se pode reconhecer um triunfo se não confiarmos na forma e nos mecanismos utilizados para alcançá-los”, frisou.
Já o presidente da Colômbia, Iván Duque, chamou a vitória do líder chavista de “roubo consumado”.
“O roubo foi consumado: o tirano Nicolás Maduro cometeu fraude eleitoral para se perpetuar no poder, ignorando o apoio massivo do povo venezuelano à heroica resistência democrática liderada por María Corina Machado e Edmundo González”, escreveu no X.
Durante o fim de semana, a coalizão Plataforma Unitária Democrática (PUD) orientou os eleitores a acompanharem a contagem dos votos presencialmente nos centros de votação. Muitos compareceram.
No decorrer das eleições, Maduro chocou ao prever “banho de sangue” e “guerra civil” no caso de sua derrota. Ele acabou mudando o discurso no dia da votação, prometendo que reconheceria o resultado.
Antes da oficialização da candidatura de González, outras duas candidatas do PUD foram impedidas de concorrer ao pleito.
Líder da oposição, María Corina foi barrada pela Controladoria-Geral do governo de Maduro, que alegou problemas administrativos na época em que ela foi deputada, entre 2011 e 2014. Já a política Corina Yoris foi impedida após erro no sistema de internet para inserir candidaturas.
Informações Metrópoles
Foto: Reprodução.
Um recente estudo da Organização das Nações Unidas (ONU) indica que, até 2050, dez cidades podem ser “engolidas” pelo mar devido aos efeitos das mudanças climáticas. Entre essas cidades, destacam-se duas brasileiras: Santos (SP) e Rio de Janeiro (RJ). A pesquisa utilizou dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e do Climate Impact Lab (CIL).
As mudanças climáticas têm mostrado impactos cada vez mais perceptíveis. O Brasil, por exemplo, recentemente enfrentou uma onda de calor extrema, com temperaturas atingindo 42ºC. Agora, a pesquisa da ONU alerta para o risco crescente de inundações permanentes em cidades costeiras populosas na América Latina, Caribe, Pacífico e Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento.
Segundo o estudo, até 2050, centenas de cidades costeiras altamente populosas estarão expostas ao risco de inundação. Essas inundações permanentes terão um impacto significativo não apenas em suas infraestruturas, mas também no desenvolvimento humano dessas regiões. Terras que abrigam cerca de 5% da população de cidades como Santos, no Brasil, poderão enfrentar sérios problemas.
As cidades ameaçadas de serem engolidas pelo mar incluem não só as brasileiras Santos e Rio de Janeiro, mas também:
O cenário projetado indica que 5% ou mais dessas cidades estarão permanentemente abaixo do nível do mar até o fim deste século, caso as emissões de gases de efeito estufa não sejam reduzidas drasticamente.
O estudo da ONU enfatiza que, para mitigar esses riscos, é vital reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Aqui estão algumas medidas importantes que podem ser tomadas:
A pesquisa foi divulgada na terça-feira, 28 de novembro de 2023, pouco antes da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP28), que ocorre de 30 de novembro a 12 de dezembro de 2023. O evento deve servir como palco para discussões sobre os resultados do estudo e as estratégias a serem adotadas globalmente para enfrentar as mudanças climáticas.
Para cidades como Santos e Rio de Janeiro, os desafios são particularmente grandes. Além dos riscos de inundações, há impactos sociais e econômicos significativos que devem ser considerados. Perder território para o mar pode significar a desestruturação de comunidades inteiras e prejuízos consideráveis ao turismo e outras atividades econômicas.
Em resumo, a pesquisa da ONU ressalta a urgência de ações concretas para reduzir as emissões e adaptar as infraestruturas existentes para mitigar os impactos das mudanças climáticas. É um alerta que não pode ser ignorado, especialmente para as cidades costeiras mais vulneráveis.
Informações TBN
As Forças de Defesa de Israel (FDI) divulgaram um vídeo neste sábado, 27 de julho, onde o porta-voz, Daniel Hagari, promete uma resposta imediata ao Hezbollah. A promessa vem após um trágico incidente em que um foguete disparado pelo grupo terrorista libanês atingiu um campo de futebol em Majdal Shams, matando pelo menos dez civis com idades entre 10 e 20 anos.
Segundo Hagari, o ataque ocorreu enquanto crianças jogavam futebol, e o Hezbollah, de acordo com o porta-voz, mentiu ao afirmar que não era responsável pelo ataque. “Podemos confirmar que o Hezbollah assassinou 10 crianças neste ataque brutal e feriu mais de 20”, declarou Hagari.
Daniel Hagari enfatizou que as FDI estão realizando uma avaliação da situação e que uma resposta será preparada. “Esse ataque revela a verdadeira face do Hezbollah, uma organização terrorista que visa e assassina crianças jogando futebol numa noite de sábado,” afirmou. Ele acrescentou que o objetivo das FDI é restabelecer a segurança na fronteira norte para todos os cidadãos israelenses.
O coronel Avichay Adraee, outro porta-voz das FDI, identificou o líder do Hezbollah responsável pelo ataque como Ali Muhammad Yahya. Segundo Adraee, Yahya dirigiu o lançamento do foguete Falaq-1, de fabricação iraniana, que atingiu Majdal Shams. “Apesar das suas tentativas de negar, o Hezbollah é responsável pelo massacre em Majdal Shams e pela morte de crianças e rapazes no campo de futebol,” reforçou Adraee.
Pouco antes da divulgação do vídeo, Hagari usou a rede social X para expor a gravidade do incidente. “Desde 8 de outubro temos estado em combates muito intensos no Norte. O acontecimento desta noite é o dano mais grave para cidadãos inocentes,” escreveu Hagari. Ele relatou que, além das 10 crianças mortas, mais de 20 ficaram feridas, tornando o ataque um “desastre nacional” que se abateu sobre o Estado de Israel.
O porta-voz expressou solidariedade com a comunidade drusa em Israel, uma minoria religiosa e étnica que sofreu perdas significativas no ataque. “Nossos pensamentos estão com as famílias das vítimas e também com os feridos, que abraçamos e aos quais desejamos uma rápida recuperação,” disse Hagari. Ele destacou a importância da comunidade drusa como parte integrante da sociedade israelense.
Este ataque é mais um na série de ofensivas que o Hezbollah tem realizado ao longo dos últimos nove meses. “O Hezbollah está atacando nossos cidadãos no norte, lançando milhares de foguetes, mísseis e drones contra o norte de Israel, mirando famílias, residências e comunidades,” informou Daniel Hagari, ressaltando a urgência de uma reação defensiva eficaz.
As promessas de retaliação das FDI ilustram a complexidade e a periculosidade da situação na região, além de destacarem a persistência dos ataques do Hezbollah contra civis inocentes, aumentando a tensão e a instabilidade na área.
O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, insultou o presidente da Argentina, Javier Milei, e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante um comício, às vésperas da eleição no país.
Enquanto discursava à multidão, Maduro criticou abertamente Milei e Bolsonaro para promover seus ideais chavistas.
“Aqui não se cria um Milei”, afirmou o ditador. “Vocês querem que chegue ao poder [alguém como] Milei? Como um Bolsonaro? Na Venezuela, não. Vá para bem longe, amigo, mas a Venezuela não cairá nas mãos do fascismo.”
Os insultos ao presidente da Argentina têm sido frequentes nos eventos de campanha chavistas.
Em resposta aos ataques, a Casa Rosada emitiu uma declaração na semana passada em que afirma que as alegações de Maduro não merecem resposta, pois vêm de um “ditador” e de um “imbecil”.
Na última quinta-feira, 18, Maduro acusou Milei e o presidente do Equador, Daniel Noboa, de estarem envolvidos em um plano para “suspender” as eleições na Venezuela, marcadas para este domingo, 28, em que o candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, está à frente.
As relações entre Argentina e Venezuela, que eram estreitas durante os mandatos de Néstor Kirchner, Cristina Kirchner e Alberto Fernández, pioraram depois de Javier Milei assumir a Presidência da Argentina, em dezembro do ano passado.
Informações Revista Oeste
As forças israelenses ordenaram a evacuação de uma porção da Faixa de Gaza designada como zona humanitária. O comando foi dado nesta segunda-feira, 22. A ação militar pretende expulsar terroristas do Hamas que se infiltraram na área e usam o local para lançar foguetes contra Israel.
De acordo com os militares, a área a ser evacuada inclui a parte leste da zona humanitária de Muwasi, localizada no sul da Faixa de Gaza. As informações são da agência de notícias Associates Press.
O anúncio da operação vem em meio a delicadas negociações por um cessar-fogo na Faixa de Gaza. A região abriga cerca de 1,8 milhão de palestinos que se refugiaram da guerra e enfrentam condições precárias de habitação e sobrevivência.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, inicia nesta segunda-feira uma viagem pelos Estados Unidos. Em sua agenda, estão marcadas uma reunião com o presidente Joe Biden e uma visita ao Congresso.
O Exército de Israel convocou no último domingo, 21, judeus ultraortodoxos para serviços militares. A decisão partiu da Suprema Corte do país, em 25 de junho.
A medida avalia que o Estado aplicava uma seleção discriminatória. Segundo a Corte, isso violaria o princípio de igualdade perante a lei.
Anteriormente, os ultraortodoxos eram isentos do serviço militar obrigatório, exigido para a maioria da população. Os judeus ultraortodoxos representam pouco mais de 13% da população de Israel.
A decisão pode enfraquecer o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que depende do apoio de partidos ultraortodoxos.
Esses partidos podem abandonar o governo, o que levaria a novas eleições. Na semana passada, rabinos pediram que estudantes não “apareçam de forma alguma ao escritório de convocações do exército”.
Informações Revista Oeste
Sob o governo do ditador Nicolas Maduro, a Venezuela fechará suas fronteiras a partir da meia-noite de 26 devido às eleições previstas para o dia 28. Os ministérios da Defesa e do Interior anunciaram a decisão. Além disso, o governo suspendeu o porte de armas e a proibição de bebidas alcoólicas até 23h59 de 29.
Também houve proibição da comercialização e do uso de objetos pirotécnicos, da circulação de cargas pesadas e da realização de manifestações públicas. A ditadura de Maduro determinou ainda o aquartelamento dos policiais, que ficarão à disposição do Comando Estratégico Operacional da Força Armada Nacional Bolivariana.
No poder desde 2013, Nicolás Maduro, é acusado de perseguir opositores na Venezuela. O país vive uma crise prolongada. Milhões de refugiados deixaram suas fronteiras, principalmente para a América Latina. O principal adversário do ditador nas eleições é o diplomata Edmundo González, que recebe apoio de María Corina Machado, que foi impedida de concorrer.
No sábado 20, Maduro fez novas ameaças para o caso de um derrota nas eleições. De acordo com o ditador, a população escolherá entre a guerra e a paz.
“Em 28 de julho, o futuro da Venezuela será decidido para os próximos 50 anos, seja uma Venezuela de paz ou uma Venezuela convulsionada, violenta e cheia de conflitos”, disse Maduro. “Paz ou guerra”, Ele disse que sua derrota seria começo de uma “Venezuela de elites, com o povo excluído e tudo privatizado”.
Informações Revista Oeste
Neste domingo (21), Eric Trump, um dos filhos do ex-presidente Donald Trump, exigiu a renúncia da diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle. O pedido vem após falhas de segurança durante um comício na semana passada em Butler, Pensilvânia, onde Trump foi alvo de uma tentativa de assassinato.
O clamor por renovação no órgão surgiu após um comício em Butler, na Pensilvânia, onde Donald Trump sofreu uma tentativa de assassinato. Eric Trump, em entrevista à Fox News, criticou duramente a administração Biden e a atuação do Serviço Secreto, exigindo mudanças imediatas.
Segundo relatos durante a entrevista, a situação crítica vivida por Donald Trump decorreu de uma série de negligências operacionais por parte do Serviço Secreto. A equipe de segurança do ex-presidente havia solicitado reforços e mais equipamentos para garantir a proteção durante o comício, pedidos que, supostamente, não foram atendidos a tempo.
A reação de Eric Trump não foi apenas uma expressão de descontentamento pessoal, mas sim um indicativo de uma possível falha sistêmica dentro do Serviço Secreto. Diante das acusações, a pressão sobre Kimberly Cheatle intensificou-se, colocando sua permanência como diretora em xeque. Alegando que tais falhas poderiam comprometer não apenas a segurança de seu pai, mas de qualquer figura pública protegida pela agência, Eric Trump enfatizou a urgência de responsabilização e mudança.
O caso está longe de ser um incidente isolado. Muitos funcionários do governo têm mostrado uma receptividade crescente em relação ao tema. Já estão programadas audiências com o Comitê de Fiscalização da Câmara, que investigará detalhadamente as circunstâncias que cercaram o atentado contra Donald Trump. Estas avaliações poderão determinar o futuro de altos cargos dentro do Serviço Secreto e talvez desencadeiem uma reestruturação na forma como a segurança é gerenciada no país.
Entender esse incidente e seus desdobramentos é essencial para avaliar o estado atual da segurança nacional e a eficácia das instituições responsáveis pela proteção das lideranças políticas nos Estados Unidos. Com a análise cuidadosa dos fatos e a responsabilização dos erros, espera-se garantir que falhas como essas não se repitam no futuro.
Informações TBN
Na recente declaração dada através da rede social Truth Social, Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos e agora candidato republicano para as próximas eleições, relata sua conversa com Volodymyr Zelensky. Ele destaca que, como parte de sua campanha presidencial, tem como objetivo principal restabelecer a paz mundial, focando especificamente no conflito entre Ucrânia e Rússia.
Trump expressou, com otimismo, a promessa de encerrar a guerra que “custou tantas vidas e devastou incontáveis famílias inocentes”. A estratégia do político inclui, segundo ele, unir ambos os lados do conflito para negociar um acordo que não somente termine com a violência, mas também abra caminho para a futura prosperidade dos envolvidos.
Durante a ligação, que Trump descreveu como “ótima”, ele recebeu felicitações de Zelensky por sua indicação pelo Partido Republicano. O líder ucraniano afirmou estar disposto a discutir pessoalmente os possíveis passos para alcançar uma paz justa e duradoura. A confirmação destes diálogos foram reforçadas com a publicação de Zelensky na rede social X, onde ele apreciou o suporte bipartidário e bicameral americano para a proteção da liberdade ucraniana.
“Estabelecemos com o presidente Trump discutir em uma reunião pessoal que passos podem ser dados para uma paz justa e realmente duradoura”, afirmou na sexta-feira em publicação no X. “Tomei nota do vital apoio bipartidário e bicameral americano para proteger a liberdade e a independência de nossa nação.”
Desde que aceitou a nomeação do Partido Republicano, Trump não se furtou de tentar reunir apoio através de suas promessas de alterar significativamente as políticas externas americanas. Em seu discurso na Convenção Nacional Republicana em Milwaukee, ele enfatizou a importância da união, declarando que “não há vitória em vencer para apenas metade da América”.
As implicações dessas promessas, se levadas a cabo, podem redefinir não só o papel dos Estados Unidos no palco internacional, mas também, o estado da geopolítica na Europa Oriental. Enquanto a candidatura de Trump segue polarizando opiniões, a perspectiva de uma intervenção americana para o cessar-fogo no conflito ucraniano continua sendo um ponto de intensa discussão e especulação.
Informações TBN
Na semana em que se completa 30 anos do atentado a bomba à comunidade judaica da Argentina, o presidente Javier Milei prometeu justiça ao caso. Na quarta-feira 17, ele se comprometeu a resolver o que chamou de décadas de inação e falhas nas investigações do caso, que deixou 85 mortos.
Em 18 de julho de 1994, uma van carregada de explosivos atingiu o centro comunitário judaico da Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), em Buenos Aires. Até hoje, trata-se do ataque mais mortal da história argentina. O país acusa terroristas do Hezbollah e o Irã pela autoria do ataque.
“Hoje, escolhemos nos manifestar, não ficar em silêncio”, declarou Milei. “Estamos levantando nossa voz, não cruzando os braços. Escolhemos a vida, porque qualquer outra coisa é transformar a morte em um jogo.”
Em abril, o principal tribunal criminal da Argentina atribuiu o ataque ao Irã, afirmando que foi executado por militantes do Hezbollah em resposta a “um projeto político e estratégico” do Irã. Teerã nega qualquer envolvimento e se recusa a entregar os suspeitos. Investigações anteriores e mandados de prisão da Interpol não chegaram a conclusões.
Milei, conhecido por seu apoio à comunidade judaica e a Israel, anunciou que vai propor um projeto de lei para permitir o julgamento à revelia dos suspeitos. Ele também afirmou que seu governo reforçará o sistema nacional de inteligência, a fim de prevenir ataques futuros e alocará mais recursos à investigação do atentado contra a AMIA.
Além do atentado de 1994, promotores argentinos responsabilizam autoridades iranianas e membros do Hezbollah por um ataque em 1992 à embaixada israelense na Argentina, que matou 22 pessoas.
“Embora eles talvez nunca possam cumprir uma sentença, não poderão escapar da condenação eterna de um tribunal que prova sua culpa diante do mundo inteiro”, afirmou Milei.
O presidente classificou a decisão de abril como um “enorme passo” na busca por justiça no caso AMIA. Apesar disso, ele destacou que ainda há muito a ser feito, devido ao “encobrimento pelo Estado terrorista do Irã”. Na semana passada, Milei declarou o grupo militante islâmico Hamas, apoiado pelo Irã, uma organização terrorista por seu ataque a Israel em 7 de outubro.
Informações Revista Oeste