Foto: Reprodução/Presidência da Argentina
Em uma reviravolta chocante, a ex-primeira-dama argentina, Fabíola Yañez, expôs episódios de violência doméstica envolvendo o ex-presidente Alberto Fernández. Durante uma videoconferência com o juiz Julián Ercolini, Yañez detalhou as agressões físicas que sofria, resultando em medidas de proteção contra o ex-presidente.
Nas mensagens de WhatsApp reveladas, Yañez descreveu os ataques constantes e relatou: “Você tem me agredido há três dias seguidos”. A ex-primeira-dama ressaltou ainda que tentava defender Fernández enquanto ele a agredia fisicamente. A revelação levou à implementação de uma ordem que proíbe Fernández de se aproximar de Yañez e de deixar o país.
Yáñez, de 43 anos, e Fernández, de 65, foram casados durante todo o mandato e tiveram um filho em 2022 — Foto: Infobae/Reprodução
Yañez relatou que a violência ocorria na Quinta de Olivos, residência oficial da presidência argentina. Alberto Fernández, que comandou a Argentina de 2019 a 2023, negou as acusações nas redes sociais e declarou que apresentará provas para contestar as alegações.
Em situações de violência doméstica, é crucial saber onde buscar auxílio. Para ajudar a combater esse tipo de violência, aqui estão algumas opções:
De acordo com o site argentino que publicou as mensagens, Fernández pedia para Yañez parar de discutir, alegando que as brigas eram causadas por terceiros. Num momento, ele escreveu: “Estou com dificuldade para respirar. Por favor, pare. Estou me sentindo muito mal”. Foi então que Yañez enviou fotos de hematomas causados pelas agressões do ex-presidente.
O caso de violência doméstica está sendo conduzido pelo juiz Julián Ercolini e está relacionado a outra investigação sobre supostos atos de corrupção durante o mandato de Fernández. O próximo passo é o depoimento de Fabíola Yañez, que ainda não tem data marcada, mas é esperado para breve.
Durante as investigações, descobriu-se que Yañez e a ex-secretária particular de Fernández, María Cantero, conversavam sobre as agressões. O celular de Cantero foi periciado por conta do caso de tráfico de influência envolvendo Héctor Martínez Sosa, produtor de seguros próximo ao ex-presidente.
Yañez, atualmente com 43 anos, vive em Madri com o filho Francisco, de 2022. Já Fernández, de 65 anos, reside em Buenos Aires. O desfecho desse caso promete trazer importantes revelações e levantar discussões sobre a violência doméstica entre figuras públicas.
Informações TBN
Na última terça-feira (6/8), em Lurnea High, Sydney, ocorreu um incidente chocante que deixou a comunidade escolar em estado de perplexidade. Tayla Brailey, uma professora recém-casada de 30 anos, foi presa sob a acusação de abuso sexual de um aluno que é menor de idade. A notícia rapidamente se espalhou, destacando a gravidade da situação e os impactos devastadores sobre a vida da acusada e das vítimas envolvidas.
Quando os policiais chegaram à escola, Tayla Brailey ficou visivelmente desesperada. “Vou para a cadeia, não vou? Vou perder minha família, meu marido, meu emprego”, desesperou-se. Essa reação intensa mostra a consciência do impacto de suas ações e o desespero em relação ao futuro.
De acordo com as investigações, os eventos teriam começado quando o adolescente adicionou Tayla Brailey no Snapchat. A polícia afirma que a professora enviou vídeos dela mesma se masturbando para o jovem de 17 anos, desencadeando uma série de trocas de imagens explícitas. A partir daí, a situação apenas piorou.
Tayla Brailey convidou o adolescente para sua casa em North Wollongong, onde o assédio físico avançou. A polícia relata que ela supostamente beijou o estudante antes de levá-lo para um quarto no andar de cima e masturbá-lo. A situação escalou quando, cerca de uma semana depois, ela contatou o jovem novamente durante um plantão na escola.
O contato entre os dois cessou temporariamente, até que Tayla procurou saber se o jovem havia contado a alguém sobre seus encontros. Ele respondeu que não havia comentado com ninguém.
Segundo o “Daily Telegraph”, as investigações revelaram que o estudante sentia a necessidade de enviar imagens explícitas para “deixá-la feliz”. Além disso, a polícia descobriu que Tayla Brailey teria abordado outros dois estudantes com fins sexuais por meio das redes sociais. Essa revelação trouxe ainda mais preocupações sobre a extensão dos abusos cometidos pela professora.
A comunidade escolar está em choque e consternada com os acontecimentos. Os pais e alunos agora se questionam sobre a segurança dentro do ambiente escolar e as medidas que podem ser tomadas para evitar incidentes futuros. A administração da escola Lurnea High prometeu total cooperação com as autoridades para garantir a justiça.
Informações TBN
Nicarágua expulsou embaixador brasileiro em retaliação à ausência do Brasil nas celebrações dos 45 anos da Revolução Sandinista. Relação entre os países está ‘congelada’.
Daniel Ortega, presidente da Nicarágua, e a sua esposa e vice-presidente, Rosario Murillo — Foto: GETTY IMAGES
O relacionamento diplomático entre o Brasil e a Nicarágua sofreu um abalo nesta quinta-feira (8), após o governo nicaraguense decidir expulsar o embaixador brasileiro, Breno Souza da Costa.
A medida foi uma retaliação à ausência do Brasil nas celebrações dos 45 anos da Revolução Sandinista (entenda mais neste texto), além de ser um reflexo das tensões crescentes entre os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Daniel Ortega.
Aplicando o princípio da reciprocidade na diplomacia, o governo brasileiro mandou embora a embaixadora da Nicarágua em Brasília, Fulvia Matu.
Veja abaixo as seguintes perguntas e respostas sobre o caso:
Brasil reage à Nicarágua e expulsa embaixadora do país.
A expulsão do embaixador brasileiro foi uma resposta à ausência do Brasil nas celebrações da Revolução Sandinista, em julho. O presidente nicaraguense, Daniel Ortega, é um ex-guerrilheiro do movimento sandinista e viu a ausência do Brasil como um gesto de desrespeito. Além disso, as relações entre os governos de Lula e Ortega, que já foram aliados, têm se deteriorado nos últimos anos.
Em resposta imediata, o governo brasileiro decidiu expulsar a embaixadora da Nicarágua no Brasil, Fulvia Patricia Castro Matus. Segundo o Itamaraty, essa medida foi tomada como um ato de reciprocidade diplomática. A embaixadora nicaraguense, por sua vez, deve assumir um cargo no Ministério da Economia em seu país de origem.
A expulsão de um embaixador é um gesto grave que simboliza uma deterioração significativa nas relações diplomáticas entre os dois países.
As relações entre Brasil e Nicarágua já estavam estremecidas, especialmente após o Brasil decidir congelar as relações diplomáticas por um ano, em resposta à repressão do governo nicaraguense contra a Igreja Católica.
Congelar relações diplomáticas significa suspender temporariamente as interações formais e oficiais entre dois países. Essa ação é menos extrema do que romper completamente as relações diplomáticas, mas ainda é um sinal de desacordo ou tensão significativa entre as nações envolvidas.
O Brasil decidiu congelar as relações com a Nicarágua como uma resposta à prisão de padres e bispos no país.
A decisão de não enviar o embaixador às celebrações da Revolução Sandinista foi uma consequência direta desse congelamento. A deterioração das relações foi ainda mais profunda após o governo nicaraguense se recusar a libertar o bispo Rolando Álvarez, um crítico fervoroso de Ortega, apesar das mediações realizadas pelo Brasil e pelo Vaticano.
A Nicarágua, sob o governo de Daniel Ortega, tem sido classificada como uma autocracia, segundo o índice V-DEM, que mede o status das democracias pelo mundo.
Ortega, um ex-guerrilheiro sandinista, governa o país desde 2007 e foi reeleito em 2021 em eleições consideradas não livres e injustas por observadores internacionais, incluindo os Estados Unidos. Ortega também enfrenta acusações de nepotismo, já que sua esposa, Rosario Murillo, é a vice-presidente do país, e ele nomeou vários parentes para posições importantes no governo.
Daniel Ortega, de 72 anos, era um estudante nos anos 1950, quando se juntou às manifestações para derrubar a dinastia Somoza – que era apoiada pelos EUA e governava a Nicarágua havia quatro décadas.
As atividades de Ortega fizeram com que ele fosse acusado de terrorismo e preso por sete anos no governo de Anastasio Somoza Debayle. Após sua liberação, em 1974, ele aderiu à Frente de Libertação Nacional Sandinista (FLNS). Em 1979, o último presidente Somoza caiu.
Nas eleições de 1984, Ortega virou presidente da Nicarágua pela primeira vez – com o apoio de cerca de 70% dos eleitores. Mas, em 1990, o fraco crescimento econômico e a desilusão política vinham minando suas credenciais, e Ortega perdeu a presidência para uma antiga companheira de guerrilha, Violeta Barrios de Chamorro.
Ortega perdeu três eleições seguidas, em 1990, 1996 e 2001. Ele voltou ao poder após vencer em 2006, com 38% dos votos. Críticos o acusam de se entrincheirar na presidência, inspirando-se nas táticas adotadas pela dinastia Somoza contra seus inimigos políticos: assassinar suas reputações manipulando a imprensa e reprimindo qualquer dissenso nas ruas.
Também como Somoza, ele distribuiu parte da riqueza nacional e de sua influência com a família – sua indicação mais controversa foi escolher sua mulher, Rosario Murillo, como vice-presidente.
Informações G1
Amina Abakarova, campeã de xadrez russa, foi suspensa depois de supostamente envenenar sua rival de infância, Umayganat Osmanova. O incidente ocorreu na última sexta-feira, 2, em Makhachkala, sul da Rússia.
Amina, de 43 anos, teria espalhado mercúrio nas peças de Umayganat antes de uma partida. As câmeras de segurança registraram Amina se aproximando da mesa da rival e espalhando o conteúdo de um frasco.
Umayganat sofreu “tontura severa e náuseas” pouco depois do início da partida e precisou de atendimento médico. Sazhid Sazhidov, presidente da Federação de Cultura Física e Esportes da República do Daguestão, confirmou que mercúrio foi aplicado no local de jogo de Osmanova.
Segundo o jornal britânico The Telegraph, Amina afirmou a outros competidores que sua ação foi uma forma de “vingança”. Umayganat teria dito coisas “desagradáveis” sobre ela e seus familiares. A criminosa disse que realizou o ataque apenas por “hostilidade pessoal” e para “assustar” a rival.
Apesar do envenenamento, Umayganat continuou no torneio e conquistou uma das vagas premiadas. Malcolm Pain, diretor de xadrez internacional da Federação Inglesa de Xadrez, comentou o ocorrido.
“Nunca vi nada parecido antes”, disse Pain. “Este é o primeiro caso registrado de alguém usando uma substância tóxica na história do xadrez.”
Alexander Tkachyov, diretor-executivo da Federação Russa de Xadrez, declarou que a federação considera a imposição de uma proibição vitalícia a Amina.
Informações Revista Oeste
Frank Lucio Carillo, 66 anos, foi preso pelo FBI (Departamento Federal de Investigação, em português), na sexta-feira (3/8), após realizar uma série de ameaças de morte à vice-presidente e candidata à presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris, por meio de redes sociais.
O homem é do estado da Virgínia e deu início às ameaças após Kamala figurar como candidata à presidência pelo Partido Democrata. O FBI descobriu quase 20 ameaças à vice-presidente feitas por uma conta vinculada a Frank Carillo, conforme a documentação enviada ao tribunal para o Distrito Ocidental da Virgínia.
As ameaças realizadas por Frank incluíam promessas de matar a vice-presidente e sua família, arrancar os olhos dela com alicates e queimá-la viva. Caso condenado, Carillo pode pegar até cinco anos de prisão.
“Kamala Harris precisa ser queimada viva. Eu farei isso pessoalmente se ninguém mais fizer. Eu quero que ela sofra uma morte lenta e agonizante”, escreveu Carillo em sua rede social no dia 27 de julho.
O FBI citou “4.359 postagens/respostas” feitas pela conta do suspeito, “direcionadas a vários funcionários públicos” desde ano passo, como ao presidente dos EUA, Joe Biden, ao diretor do FBI, Christopher Wray, e a Stephen Richer, oficial do Condado de Maricopa que ficou conhecido por rejeitar as alegações de Donald Trump após as alegações de que a eleição presidencial de 2020 foi roubada.
A investigação do FBI teve início após o gabinete de Phoenix notificar que um usuário começou a ameaçar Stephen Richer. A investigação descobriu que Carillo também havia feito “numerosas outras mensagens sobre armas de fogo e sobre atirar em pessoas”. Ele ainda teria feito ameaças violentas contra muçulmanos, imigrantes ilegais e o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau.
Em fevereiro desse ano, o homem afirmou que possuia rifle AR-15 “carregado e pronto”. Ao revistar a casa de Frank, os agentes do FBI recuperaram uma pistola, um AR-15 e milhares de munições.
Depois da prisão, Frank Carillo solicitou um advogado e falou: “isso tudo por causa de um comentário, hein?”.
Informações Metrópoles
O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, informou aos colegas dos países do G7 que Washington acredita que um ataque iraniano a Israel pode começar nas próximas 24 a 48 horas. A informação foi divulgada pelo portal Axios, citando fontes informadas sobre a conversa.
Segundo o relatório, Blinken compartilhou essa preocupação enquanto os EUA intensificam seus esforços para desescalar as tensões na região e evitar a eclosão de uma guerra total. A situação é tensa e o cenário de um conflito iminente está sendo tratado com máxima urgência pelas autoridades americanas.
Conforme as informações obtidas, os EUA acreditam que um ataque iraniano pode ser inevitável após a morte de altos oficiais do Hezbollah e do Hamas na semana passada. Blinken teria afirmado aos seus colegas que pressionar Teerã para limitar seu ataque é a melhor maneira de evitar uma guerra regional.
Essa preocupação não é infundada. A morte de líderes influentes do Hezbollah e do Hamas elevou as tensões a um nível crítico. Esses grupos têm uma forte aliança com o Irã, que é conhecido por seu apoio militar e financeiro às organizações. Essa dinâmica pode desencadear respostas agressivas que podem facilmente escalar para um conflito maior.
No contexto atual, Blinken sugeriu que pressionar o Irã a reduzir suas ações agressivas pode ser a chave para evitar um conflito. Aqui estão algumas das ações que os países do G7 podem considerar:
Blinken também afirmou que os EUA não conhecem o horário exato do ataque planejado pelo Irã, segundo a Axios. No entanto, ele indicou que isso pode ocorrer já na segunda-feira. Desta forma, as ações preventivas precisam ser rápidas e coordenadas.
Os próximos passos envolvem uma combinação de diplomacia e preparo militar. Os EUA devem continuar a se comunicar com seus aliados, especialmente os países do G7, para garantir uma frente unificada. Além disso, as forças militares na região podem ser colocadas em estado de alerta para responder de maneira eficaz a qualquer eventualidade.
Informações TBN
O funeral de Ismail Haniyeh, chefe do grupo terrorista Hamas, foi realizado em Teerã, capital iraniana, nesta quinta-feira, 1º, com protestos e promessas de vingança a Israel. Ele morreu em um ataque aéreo nesta quarta-feira, 31, em Teerã, onde estava para a posse do novo presidente do Irã.
Uma grande multidão acompanhou o cortejo fúnebre de Haniyeh e de um de seus guarda-costas, também morto no ataque. Com bandeiras do Irã e da Palestina e fotos do líder do Hamas, milhares pediram vingança. “Perseguiremos Israel até arrancá-lo da terra da Palestina”, afirmou Khalil Al Hayya, ministro das Relações Exteriores do Hamas.
O funeral começou na Universidade de Teerã, com o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, rezando sobre o caixão de Haniyeh. O novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, também prometeu vingança. O Irã declarou luto oficial de três dias e anunciou que o funeral seria público. O país fechou o espaço aéreo local durante seis horas.
A televisão iraniana mostrou os caixões sendo levados em um caminhão até a Praça Azadi. Depois do funeral, os restos mortais serão transferidos para Doha, no Catar, onde Haniyeh será enterrado nesta sexta-feira, 2.
No mesmo dia, Israel anunciou a morte de Mohamed Deif, chefe do braço militar do Hamas. O terrorista comandava a brigada Al-Qassam e foi um dos arquitetos da invasão a Israel em outubro de 2023. O país judeu não assumiu a autoria da morte de Haniyeh, mas o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, afirmou que os israelenses deram “golpes esmagadores” em aliados do Irã.
O aiatolá Ali Khamenei prometeu uma “punição severa” para Israel. Masoud Pezeshkian criticou a ação em território iraniano e afirmou que “Israel se arrependerá pelo assassinato covarde”. Netanyahu disse que Israel cobrará um preço alto por qualquer agressão.
O porta-voz do governo israelense não comentou a morte de Haniyeh, mas alertou para possíveis retaliações do Irã. O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, declarou que Israel está preparado para todas as possibilidades, apesar de não querer guerra.
As tensões entre Israel e Irã aumentaram nos últimos meses, com batalhas contra grupos terroristas aliados ao Irã, como Hamas e Hezbollah. Em abril, as facções dispararam mais de 300 mísseis contra Israel em retaliação ao assassinato de um comandante da Guarda Revolucionária iraniana, na Síria.
O comandante da Força Aérea de Israel, major-general Tomer Bar, afirmou que aeronaves estão “prontas e preparadas em questão de minutos para qualquer cenário”.
“Agiremos contra qualquer um que planeje causar danos aos cidadãos do Estado de Israel”, disse Bar.
Informações Revista Oeste
O cantor e ator francês Philippe Katerine pediu desculpas a cristãos que se ofenderam com sua apresentação na cerimônia de abertura da Olimpíada de Paris. O artista explicou que retratou Dionísio, o deus grego do vinho e da festividade, e não fez uma paródia do quadro A Última Ceia, de Leonardo da Vinci, conforme alguns religiosos acreditaram.
A performance contou com artistas transgênero e drag queens. “Peço perdão se ofendi alguém, e os cristãos do mundo me concederão isso, tenho certeza. Entenderão que foi principalmente um mal-entendido. Porque, no fim das contas, não se tratava de representar A Última Ceia de forma alguma”, disse Katerine em entrevista à CNN.
O cantor se chocou com a repercussão negativa de alguns cristãos. “Vi algo muito colorido, reconciliatório e pacífico”, avaliou. Organizadores dos Jogos Olímpicos de Paris emitiram um comunicado a grupos cristãos pela cena que foi exibida durante a festa.
“Claramente, nunca houve a intenção de demonstrar falta de respeito a qualquer grupo religioso. Ao contrário, creio que [com] Thomas Jolly, realmente tentamos celebrar a tolerância comunitária”, disse a porta-voz da Olimpíada Paris 2024, Anne Descamps.
Porta-voz da Olimpíada de Paris endossa pedido de desculpas“Ao observar o resultado das pesquisas, acreditamos que esse objetivo foi alcançado. Se as pessoas se sentiram ofendidas, claro, lamentamos muito, muito”, acrescentou ela. Historiadores notaram que a performance tinha mais referências à pintura O Banquete dos Deuses, de Johann Rottenhammer e Jan Brueghel, e não à imagem cristã que retratou os momentos finais de Jesus Cristo.
Informações Revista Oeste
Ismail Haniyeh, chefe político do Hamas, foi abatido em Teerã, Irã. A notícia foi divulgada nesta quarta-feira (31/7) pelo grupo terrorista. A Guarda Revolucionária do Irã confirmou a informação, declarando que a morte ocorreu horas após Haniyeh ter comparecido à cerimônia de posse do novo presidente do país, Masoud Pezeshkian. O órgão afirmou que está investigando a situação.
O Hamas responsabilizou Israel pelo ataque. “Irmão, líder, mártir, Mujahid Ismail Haniyeh, o chefe do movimento, foi morto em um ataque sionista traiçoeiro em sua residência em Teerã”, declarou a organização. Tel Aviv ainda não se pronunciou sobre o ocorrido. O exército israelense afirmou estar conduzindo uma avaliação situacional. As informações são da Al Jazeera.
A Guarda Revolucionária do Irã disse que investiga o ocorrido. “A residência de Ismail Haniyeh em Teerã foi atingida, resultando na morte dele e de um de seus guarda-costas. A causa está sob investigação e será anunciada em breve”, declarou o órgão.
A imprensa iraniana reporta que Haniyeh foi morto por um “projétil guiado” que atingiu a residência onde ele estava hospedado no norte de Teerã na madrugada desta quarta-feira (31.jul) no horário local – noite de terça-feira (30.jul) em Brasília. O governo palestino condenou o ataque que resultou na morte de Haniyeh.
Conforme a agência de notícias estatal da Palestina, Wafa, a gestão “apelou às facções, forças e ao povo palestino para promover a unidade nacional e a firmeza diante da ocupação israelense e seus crimes”. O presidente do Estado da Palestina, Mahmoud Abbas, classificou o ocorrido como “um ato covarde” e “um desenvolvimento perigoso” dos conflitos na região.
Haniyeh atuava como uma espécie de diplomata internacional do Hamas, conversando com aliados do grupo terrorista. Ele passava a maior parte do tempo no Qatar e na Turquia. Em maio, teve um mandado de prisão solicitado pelo procurador do TPI (Tribunal Penal Internacional), Karim Khan. Outros líderes do Hamas, assim como o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, também tiveram pedidos de detenção solicitados.
Além disso, em abril, um ataque aéreo de Israel na Faixa de Gaza matou três filhos de Haniyeh. Segundo as FDI (Forças de Defesa de Israel), eles eram “agentes militares do Hamas que conduziam atividades terroristas no centro” do enclave palestino.
Informações TBN
© Alexei Druzhinin/Russian Presidential Press and Information Office/TASS
O líder russo, Vladimir Putin, fez uma declaração que acendeu um alerta global. Durante um evento em São Petersburgo, Putin ameaçou reiniciar a produção de armas nucleares de médio alcance se os Estados Unidos confirmarem planos para instalar mísseis na Alemanha ou em outros locais da Europa.
A cúpula da Otan em Washington revelou que os EUA e seus aliados pretendem começar o envio gradual de armamentos de longo alcance para o território alemão a partir de 2026. Essa movimentação inquietou Moscou, levando Putin a considerar a moratória unilateral sobre capacidades de ataque de médio e curto alcance como potencialmente inválida.
Em suas declarações, Putin foi enfático ao afirmar que o desenvolvimento de sistemas de armamento está em “fase final” em Moscou. Esta pode ser uma resposta direta a qualquer ação militar dos Estados Unidos em solo europeu, especialmente na Alemanha. O líder russo destacou que a Rússia está preparada para retomar a produção de armas nucleares de médio alcance.
Os armamentos de médio alcance mencionados por Putin eram regulamentados pelo Tratado sobre Forças Nucleares de Alcance Intermediário, assinado entre os Estados Unidos e a então União Soviética. No entanto, ambos países abandonaram o acordo em 2019, deixando uma lacuna perigosa na regulação de tais armamentos.
A ameaça de Putin deve ser levada a sério não só pelos Estados Unidos, mas por toda a comunidade internacional. A retomada da produção de armas nucleares de médio alcance pode resultar em uma nova corrida armamentista, colocando a Europa novamente no epicentro de uma possível escalada militar.
Com a moratória unilateral sendo considerada nula pelo Kremlin, isso também pode levar a um aumento nas tensões diplomáticas e militares, não apenas entre Rússia e EUA, mas com todos os países membros da Otan.
Para entender a magnitude das declarações de Vladimir Putin, é essencial conhecer o Tratado sobre Forças Nucleares de Alcance Intermediário. Assinado em 1987 pelos Estados Unidos e a União Soviética, o tratado buscava eliminar os mísseis balísticos e de cruzeiro com alcance entre 500 e 5.500 quilômetros.
O fim do tratado em 2019 trouxe incerteza e renovou as preocupações com uma possível reemergência de armas nucleares de médio alcance na Europa.
A relação entre Rússia e Estados Unidos já vinha sendo testada por uma série de questões, incluindo disputas cibernéticas e intervenções em conflitos regionais. A ameaça de Putin adiciona um novo nível de complexidade a essa dinâmica, reintroduzindo o medo de um confronto nuclear direto.
Aqui estão alguns pontos a serem observados no futuro próximo:
À medida que 2026 se aproxima, o mundo estará atento aos desenvolvimentos, esperando que prevaleça a diplomacia em vez da escalada militar.
É evidente que as declarações de Vladimir Putin colocam o mundo em um estado de vigília quanto ao futuro das armas nucleares. A reativação da produção de armamentos de médio alcance pela Rússia poderia levar a uma nova era de incerteza global, relembrando os temores da Guerra Fria.
Informações TBN