Os serviços postais realizados pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos no Brasil passarão por reajuste de 4,39%, a partir do dia 3 de abril. A medida, que corresponde a correção da inflação conforme a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2023, foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (25), em uma portaria do Ministério das Comunicações.
A tarifa para envio de cartas e cartões postais nacionais de até 20 gramas (g) passará de R$ 2,45 para R$ 2,55, enquanto que a máxima, de 450g a 500g, passará de R$ 13,35 para R$ 13,80. O franqueamento autorizado de cartas (FAC) simples também foi reajustado podendo variar de R$ 2,27 a R$ 12,17, conforme o peso em gramas.
O telegrama nacional passará a ter valores diferenciados conforme a modalidade escolhida e custará R$ 10,74, via internet, R$ 12,96 para o serviço prestado por telefone e R$ 15,56, nos casos de contratação pré-paga nas agências. Para envio de malotes com grandes volumes calculados em quilos, e contratado por pessoa jurídica, é necessário consultar tabela de distância e peso disponibilizada no site dos Correios.
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Os envios internacionais serão cobrados por grupos de países separados por região, sendo cinco grupos: grupo1 (Argentina, Paraguai e Uruguai), grupo 2 (demais países da América do Sul), grupo 3 (Américas Central e do Norte), grupo 4 (Europa) e grupo 5 (Ásia e Oriente Médio, África e Oceania). E os valores poderão variar de R$ 4,30 a R$ 239,60, conforme o peso em gramas e o grupo do país para envio.
*Agência Brasil
As primeiras investigações da Polícia Civil de São Paulo sobre a morte de Lívia Gabriele, que morreu após ter relações sexuais com Dimas Cândido de Oliveira Filho, ex-jogador do time sub-20 do Corinthians, apontam que não houve violência. A informação foi revelada em uma reportagem do Fantástico, da TV Globo, neste domingo (24).
Os laudos sobre o caso mostraram que a jovem não apresentava fraturas. Além disso, peritos não encontraram drogas, nem bebida alcoólica no sangue da jovem. Também não havia esperma no corpo dela, o que confirma o uso da camisinha durante o ato sexual, como o jogador tinha afirmado. Investigadores aguardam relatórios médicos para saber se a jovem tinha alguma doença.
Lívia morreu após se encontrar com o jogador no apartamento dele, no Tatuapé, bairro da Zona Leste de São Paulo, no fim de janeiro. Segundo o depoimento do jogador, os dois tiveram relações sexuais e ela passou a apresentar hemorragia na região genital. A jovem foi levada ao Pronto-Socorro do Tatuapé, mas sofreu paradas cardíacas e não resistiu. O jogador foi ouvido e liberado.
O caso é investigado como morte suspeita causada por “ruptura de fundo de saco de Douglas com extensão à parede vaginal esquerda”. A ruptura chegou a cinco centímetros de extensão. Segundo os peritos, a lesão foi causada por um objeto contundente, sem especificação. A partir dos laudos oficiais da Polícia Científica do Estado de São Paulo, peritos opinaram que não houve violência.
– A causa da morte foi uma hemorragia aguda importante com um choque hemorrágico – diz o médico ginecologista Jairo Iavelberg.
– O pênis pode ter levado a essa lesão. O caso dela foi uma fatalidade, aparentemente, pelo que está aparecendo, pela parte anatômica – diz a médica Fabiane Vale.
Logo após o episódio, o advogado de Dimas, Tiago Lenoir, afirmou que o atleta não cometeu qualquer ato ilícito.
– Ele conheceu a garota pelo Instagram, vinha falando com ela, e marcaram de se encontrar no fim do dia no apartamento dele. Foi a primeira vez que eles se encontraram pessoalmente. Ali eles tiveram relações sexuais consentidas e com o uso de preservativo. Depois do ato, ele percebeu que ela tinha apagado, desfalecendo – relatou Lenoir.
Segundo o advogado, o jogador não mora mais em São Paulo. Ele estava emprestado ao Corinthians com contrato de dois anos, até o final de 2024. Após a morte da jovem, ele resolveu voltar para o clube onde começou a carreira, o Coimbra Sports, em Contagem (MG).
Ao comentar o caso, o defensor criticou a demora do atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A Prefeitura de São Paulo rebateu a acusação e afirmou que a ambulância chegou ao local da ocorrência em 11 minutos após receber o chamado, mas os profissionais ficaram retidos na portaria, que não estava ciente do fato.
*AE
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
A vereadora Marielle Franco (PSOL) foi morta em março de 2018 por atrapalhar os interesses dos irmãos Brazão, segundo a Polícia Federal. Relatório de investigações aponta essa como a motivação do crime, que também tirou a vida do motorista Anderson Gomes.
‘Obstáculo’. Segundo Ronnie Lessa, autor dos disparos contra Marielle, o planejamento para matar a vereadora começou em setembro de 2017 porque ela representava “um obstáculo aos interesses dos irmãos”. Chiquinho era vereador no Rio, assim como Marielle, enquanto Domingos já atuava como conselheiro do Tribunal de Contas do estado.
Milícia. Lessa relatou, na delação premiada, que as reclamações de Domingos Brazão sobre Marielle teriam aumentado desde as primeiras conversas. Os irmãos constantemente se queixavam, segundo a PF, da relação que a vereadora mantinha com lideranças comunitárias contra loteamentos de milícias no Rio, em áreas em que os dois tinham influência.
PLC 174. As investigações apontam que a tensão entre políticos do PSOL, incluindo Marielle, e os irmãos Brazão piorou no segundo semestre de 2017, quando ela se posicionou contra o PLC (Projeto de Lei Complementar) 174/2016, apresentado por Chiquinho. A proposta, que flexibilizava as regras de ocupação do solo, acabou aprovada na Câmara no dia da morte de Marielle, mas o Tribunal de Justiça do RJ considerou mais tarde a lei inconstitucional.
Infiltrado no PSOL. A animosidade entre os Brazão e Marielle era abastecida pelas informações colhidas por um infiltrado da dupla no PSOL, segundo a PF. Laerte Silva de Lima repassava informações a Edmilson Macalé e Ronnie Lessa, contratados para matar a vereadora.
Laerte teria “enfeitado o pavão”, segundo Lessa, e inventado informações para repassar ao grupo. A ideia era se sobrevalorizar, “levando os irmãos ao equivocado superdimensionamento das ações políticas de Marielle Franco nesta seara”.
Recompensa em lotes. Ronnie Lessa também afirmou aos policiais que os irmãos Brazão prometeram que ele ganharia lotes em um empreendimento imobiliário na capital fluminense como pagamento pelo assassinato. “O próprio pagamento aos executores seria por meio de lotes oriundos de grilagem e permissão para exploração da atividade de milícia no local”, diz trecho do relatório da PF.
‘Direito à moradia’. A PF analisou que a atuação de Marielle em relação à moradia era prudente, levando em conta o risco que a pauta trazia. “O motivo determinante de sua morte estaria relacionado a uma questão desempenhada de maneira mais discreta pelo seu mandato parlamentar, qual seja: a defesa do direito à moradia”.
A PF prendeu ontem (24) suspeitos de serem os autores do assassinato de Marielle. Os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão (suspeitos de serem mandantes) e Rivaldo Barbosa (suspeito de planejar o crime e obstruir as investigações) foram transferidos para um presídio federal em Brasília.
Os irmãos Brazão são suspeitos de serem os “autores intelectuais” dos homicídios. Os crimes também incluem a tentativa de assassinato de Fernanda Chaves, assessora de Marielle, que estava no carro no dia do assassinato. Rivaldo foi detido por obstrução de justiça e por ser a mente por trás do planejamento, segundo a PF.
A PF cumpriu outros 12 mandados de busca e apreensão no Rio. Também foram feitas buscas contra o ex-titular da Delegacia de Homicídios da Capital Giniton Lages, além do comissário Marcos Antônio de Barros Pinto, e da esposa de Rivaldo, Erika de Andrade de Almeida Araújo.
Domingos Brazão nega envolvimento com a morte de Marielle. O advogado Ubiratan Guedes, que representa Domingos, disse que tem “certeza que ele é inocente”. “Ele não tem ligação com a Marielle, não conhecia.”
A assessoria de imprensa do conselheiro disse que ele foi “surpreendido” com a determinação do STF. “Desde o primeiro momento sempre se colocou formalmente à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos que entendessem necessários”. O deputado federal disse que não há “qualquer motivação que possa lhe [sic] vincular ao caso e nega qualquer envolvimento com os personagens citados”.
A defesa do delegado Rivaldo disse ao UOL que ainda não teve acesso aos autos nem à decisão que decretou a prisão. Portanto, não vai se manifestar.
Informações UOL
O ex-policial militar Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle Franco (PSOL), foi contratado pelo bicheiro Bernardo Bello para executar a então presidente da escola de samba Acadêmicos do Salgueiro, Regina Celi, em fevereiro de 2018 – um mês antes do crime contra a vereadora. Essa informação foi divulgada após o levantamento do sigilo do relatório da Polícia Federal (PF) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) neste domingo.
Segundo o documento da PF, o plano foi arquitetado durante a campanha de reeleição de Regina, que buscava um terceiro mandato. Bello, atualmente foragido da Justiça, apoiava o candidato de oposição, André Vaz. A então dirigente da agremiação, conforme apontado pela PF, tinha proximidade com Shanna Garcia, filha do bicheiro Waldomiro Paes Garcia, conhecido como Maninho, falecido em 2004, e neta de Miro Garcia, patrono da escola.
Nos relatos feitos em sua delação, Lessa revelou que monitorou Regina Celi utilizando o mesmo carro utilizado no assassinato de Marielle, um Chevrolet Cobalt prata. O plano era executar a presidente do Salgueiro no mesmo bairro em que a vereadora foi morta, o Estácio, na região central do Rio de Janeiro. No entanto, o crime acabou não sendo realizado.
Com informações do jornal O Globo.
Os suspeitos de mandar matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes em 2018 – os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão – e o delegado Rivaldo Barbosa, suspeito de atrapalhar as investigações, chegaram a Brasília na tarde deste domingo (24). Os três foram alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O avião decolou do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, por volta das 14h30, e pousou no hangar da Polícia Federal no Aeroporto de Brasília às 15h53.
Após a prisão, os suspeitos foram ouvidos pela Polícia Federal do Rio de Janeiro durante a manhã. Eles vão cumprir a prisão preventiva na penitenciária federal de Brasília, considerada de segurança máxima.
Com informações do g1.
Uma operação realizada neste domingo (24) pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Federal (PF) prendeu os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão, e o delegado Rivaldo Barbosa, pela morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, assassinados em março de 2018.
O trio foi alvo de mandados de prisão preventiva na Operação Murder, Inc. Os irmãos Brazão fazem parte da política desde a década de 90, enquanto Rivaldo assumiu o comando da Polícia Civil do Rio de Janeiro um dia antes da morte de Marielle e de Anderson. De acordo com informações divulgadas pelo portal G1, o delegado teria combinado com Domingos de não dar andamento às investigações do caso.
Além das prisões realizadas neste domingo, foram expedidos 12 mandados de busca e apreensão na sede da Polícia Civil do Rio e no Tribunal de Contas do Estado, órgão do qual Domingos Brazão faz parte como conselheiro. Entre os alvos da ação ainda estariam, de acordo com a TV Globo, o delegado Giniton Lages, titular da Delegacia de Homicídios à época do atentado e o primeiro a investigar o crime.
Os investigadores ainda investigam a motivação do crime, mas o que já se sabe é que o motivo tem a ver com a ocupação de terras na Zona Oeste do Rio. Segundo o jornal O Globo, Marielle teria virado vítima por defender a ocupação de terrenos por pessoas de baixa renda, enquanto Brazão buscava a regularização de um condomínio inteiro na região de Jacarepaguá.
*Pleno.News
Fotos: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados // Ruano Carneiro/ Alerj
Centrais sindicais e organizações de esquerda promoveram manifestações “pró-democracia” neste sábado
Os atos convocados pela esquerda para este sábado (23.mar.2024) tiveram, em geral, um público esvaziado. Fotos e vídeos nas redes sociais mostram como se deram as mobilizações nas capitais brasileiras.
A maioria das imagens apresenta pessoas com bandeiras de movimentos e entidades sociais, como a CUT (Central Única dos Trabalhadores).
A manifestação é uma tentativa de responder nas ruas ao ato bolsonarista de 25 de fevereiro na av. Paulista, em São Paulo (SP), que teve de 300 mil a 350 mil pessoas. Os manifestantes do PT foram orientados a não citar Jair Bolsonaro, e foi o que aconteceu. Só que a expressão“Ditadura nunca mais!” é uma referência indireta ao ex-presidente e a seus apoiadores que, no entender da esquerda, tentaram dar um golpe de Estado no final de 2022.
Os eventos convocados para Salvador e São Paulo são considerados os principais. O Poder360 esteve em ambas as cidades para fotografar a movimentação.
Dentre os políticos de maior destaque do partido, participaram:
Veja fotos dos atos em Salvador, São Paulo, Brasília e outras cidades:
Assista a vídeos das manifestações (2min13s):
Informações Poder 360
O Brasil venceu a Inglaterra por 1 X 0 neste sábado (23), em amistoso que marcou a estreia do técnico Dorival Júnior no comando da seleção. A partida aconteceu no estádio de Wembley, em Londres.
Aos 35 minutos do segundo tempo, Vinícius Júnior recebeu um passe na frente da zaga, invadiu a área e bateu na saída do goleiro Pickford, que até defendeu, mas a bola caiu nos pés de Endrick, que abriu o placar com o gol vazio.
O VAR checou e validou o gol. Fazia tempo que a seleção brasileira não vencia uma partida, ainda mais em Wembley.
*Metro1
Foto: André Durão/Reprodução G1
Nesta quinta-feira (21), o apresentador e doutor em Direito, Tiago Pavinatto, publicou em seu Instagram um posicionamento sobre o caso envolvendo o vazamento das declarações do tenente-coronel Mauro Cid sobre práticas ilegais da Polícia Federal e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, revelado pela revista Veja.
– A publicação da Veja responde muita coisa. Mas a resposta revela o óbvio, o que já sabíamos, porque comprovado em outros casos: ou o Brasil prende o Moraes ou o Moraes prende o Brasil – disse Pavinatto.
*Pleno.News
Foto: Mario Agra / Câmara dos Deputados
Um jovem de 20 anos foi detido pela polícia depois de invadir uma igreja durante um velório, em Ibiraçu, no norte do Espírito Santo, enquanto tentava escapar das autoridades. Na tentativa de despistar os policiais que o perseguiam, o rapaz chegou a abraçar o caixão. O incidente ocorreu durante a madrugada desta quinta-feira (21/3).
Conforme relatos do Folha Vitória, durante uma ronda, uma equipe da Polícia Militar do ES identificou um homem suspeito, conhecido por seu envolvimento em diversos delitos, dentro de um carro estacionado. Ao perceber a presença dos policiais, o suspeito abandonou o veículo e entrou na igreja.
Os policiais notaram que o jovem estava armado e o seguiram até dentro da igreja.
Quando percebeu que seria abordado, o jovem se aproximou do caixão, provocando tumulto entre os presentes na igreja. Apesar de suas tentativas de despistar os policiais, o suspeito foi detido. Durante a revista, os policiais encontraram uma pistola calibre 9 milímetros, contendo 19 munições.
Enquanto o jovem era conduzido para a viatura, algumas pessoas que participavam do velório tentaram interferir e libertá-lo. Segundo a polícia, alguns indivíduos chegaram até mesmo a tentar desarmar os policiais.
“Foi necessário realizar um disparo para repelir a agressão injusta e evitar que conseguissem tomar as armas”, explicou a PM.
A Polícia Civil informou que o suspeito foi conduzido para a Delegacia Regional de Aracruz e autuado por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. Após os procedimentos, ele foi encaminhado ao sistema prisional.
Com informações de Metrópoles