Em uma publicação no início da tarde desta segunda-feira (26), o presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre a “judicialização” de questões envolvendo a produção e distribuição de vacinas contra a Covid-19. Na postagem, a exemplo do que já havia conversado de manhã com apoiadores, o presidente afirmou que a questão deve ser resolvida pelas autoridades de saúde.
O Supremo vai discutir a vacinação após partidos políticos acionarem a Corte para julgar as controvérsias em torno do tema. Uma das ações quer impedir o governo de prejudicar o andamento de qualquer pesquisa de imunizante no Brasil. Outras duas discutem a legalidade de impor a vacinação obrigatória à população. Pela manhã, o presidente respondeu a apoiadores que um juiz não poderia decidir quem tomaria, ou não, uma vacina.
– Eu entendo que isso não é uma questão de Justiça, isso é questão de saúde acima de tudo. Não pode um juiz decidir se você vai ou não tomar a vacina, isso não existe – afirmou.
Nesta segunda, a farmacêutica AstraZeneca anunciou que a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford produz resposta imunológica similar em adultos mais velhos e mais jovens e tem reações adversas menores entre os idosos. Bolsonaro declarou que quer aguardar a comprovação, inclusive com publicação em revista científica, para decidir sobre a questão.
– O que a gente tem que fazer é não querer correr, é não querer atropelar. Não querer comprar desta ou daquela sem nenhuma comprovação ainda – declarou o mandatário ao fazer referência ao anúncio sobre a vacina de Oxford.
*Estadão
A compra malsucedida de 300 respiradores, feita pelo Consórcio Nordeste, na época presidido pelo governador Rui Costa (PT), com a empresa Hempcare Pharma, abriu uma crise na gestão do petista e colocou a Bahia como centro de uma série de investigações sobre o caso.
Desde a abertura do primeiro inquérito para apurar possíveis fraudes nas compras dos respiradores, há quatro meses, mais três investigações foram abertas para investigar o fracasso na operação de aquisição dos ventiladores. A primeira investigação para apurar a compra dos aparelhos, que seriam utilizados para o tratamento de pessoas com Covid-19 na região nordeste, foi aberto no dia 9 de junho, pelo Ministério Público Federal, em conjunto com a Polícia Federal (PF) e o Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco). O grupo pagou R$ 49 milhões pelos aparelhos de forma antecipada, operação feita pelo então chefe da Casa Civil do estado da Bahia, Bruno Dauster, que acabou pedindo demissão do cargo após o episódio. Mesmo com a abertura do processo, até agora, a Polícia Federal ainda não realizou nenhuma operação.
Em julho, o MPF determinou a abertura de um novo inquérito para apurar a compra de respiradores. Desta vez, referente a compra de 750 aparelhos com a empresa Pulsar, que também não foram entregues no prazo. A empresa chegou a devolver o valor de U$ 7,9 milhões pagos pelo Consórcio.
Já em setembro, o MPF abriu mais um inquérito envolvendo a compra dos respiradores com a Hempcare. O objetivo do novo inquérito é investigar um grupo de agentes públicos que teriam consentido o recebimento de algumas vantagens indevidas exigida pelo Consórcio.
Fonte: site Política Ao Vivo
A Polícia Federal abriu um inquérito para apurar movimentações financeiras do ex-advogado de Jair e Flávio Bolsonaro, Frederick Wassef. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, a investigação tem como base documento de inteligência do Coaf produzido em julho deste ano, que mostrou pagamentos de R$ 9 milhões da JBS para Wassef e movimentações suspeitas. O relatório reúne informações bancárias envolvendo o jurista, seu escritório e uma empresa à qual é vinculado.
Revelado pela revista Crusoé, o relatório foi produzido um mês depois de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio, ser preso em um imóvel de Wassef, em Atibaia (SP). Após o episódio, o advogado anunciou ter deixado a defesa do filho do presidente. O inquérito foi aberto após o Ministério Público enviar à Polícia Federal a documentação do Coaf, com o objetivo de que os indícios existentes fossem apurados.
Informações: Metro1
Foto: Reprodução CNN
O Ministério de Ciência e Tecnonologia apresentou os resultados da pesquisa sobre o uso da nitazoxanida, conhecida popularmente como Annita, no tratamento precoce de pacientes leves da Covid-19. O medicamento foi capaz de reduzir a carga viral em pacientes contaminados pela doença, o que, em tese, ajudaria a diminuir a possibilidade de contágio por meio de pacientes infectados pelo vírus. A droga, no entanto, não conseguiu evitar complicações da doença.
Com o estudo, que ainda não foi publicado em revistas científicas e não contou com a revisão de especialistas, o Ministério da Saúde deverá decidir se inclui a nitazoxanida no protocolo de tratamento da Covid-19.
“Nós fazemos a nossa parte, de pesquisa, depois vamos passar o bastão para o Ministério da Saúde. Eles que vão decidir sobre o uso ou não nos protocolos”, afirmou o ministro da ciência, tecnologia e inovações Marcos Pontes.
1575 voluntários iniciaram o estudo e apenas 392 concluíram. 194 receberam o antiviral, que também é usado como vermífugo, e 198 tomaram o placebo. Foram administradas três doses diárias de nitazoxanida em pacientes que apresentavam quadros mais leves da doença entre o primeiro e terceiro dias de sintomas. A pesquisa também indicou que o antiviral, sete dias depois do fim do tratamento, promoveu uma redução no número de pacientes com sintomas provocados pela infecção. Ao fim desse período, 78% dos pacientes que tomaram a droga estavam assintomáticos. Já entre os que ingeriram o placebo esse percentual foi de 57%.
Os pesquisadores também concluíram que o número de pacientes negativados para SARS-CoV-2 depois do tratamento de cinco dias foi de 30% para o grupo que tomou a medicação, contra 18% para os pacientes que ingeriram o placebo.
A nitazoxanida também se apresentou uma terapia segura, segundo os pesquisadores. “A substância não tem eventos adversos graves muito comuns na maioria dos antivirais que nós temos no mercado no momento”, afirmou a coordenadora da pesquisadora Patricia Rocco, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Fonte: CNN
Em evento da Força Aérea Brasileira (FAB) nesta sexta-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que as Forças Armadas estão “prontas” para defender a pátria e garantir a liberdade. O mandatário participou de cerimônia em homenagem ao Dia do Aviador e da FAB em que foi feita a apresentação oficial do caça F-39 Gripen, desenvolvido em parceria pelo Brasil e Suécia.
– Quando tudo lhes parecer incerto, lembrem-se das Forças Armadas Como bem diz a história, elas sempre estarão prontas para defender a pátria e para garantir a nossa liberdade – disse.
Em breve discurso, o presidente destacou que a apresentação do novo caça da FAB fará de 2020 um ano “marcante” para a aeronáutica. Com a nova aeronave, ele destacou que será possível “transformar de forma irreversível nossa operacionalidade e nossa capacidade logística”.
O novo jato da FAB chegou ao Brasil em 20 de setembro e é o primeiro de um total de 36 unidades compradas pelo governo. A compra dos caças foi firmada no fim de 2013 e o contrato assinado em dezembro de 2014, durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Parte dos 36 Gripen será fabricada no Brasil, em instalações localizadas em São Bernardo do Campo (SP) e Gavião Peixoto (SP).
O dia 23 de outubro marca os 114 anos do primeiro voo do 14-Bis, realizado em 1906 por Alberto Santos-Dumont no Campo de Bagatelle, em Paris. O acontecimento histórico foi citado por Bolsonaro em sua fala.
– Seu feito colocou definitivamente o Brasil na história mundial da aviação e das grandes invenções da humanidade – acrescentou o presidente.
*Estadão
A direção nacional do PT vai questionar os candidatos a prefeitos de capitais que não estão cumprindo a decisão partidária de usar as campanhas para fazer a defesa do PT, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o embate com o governo Jair Bolsonaro. O partido tem enfrentado resistência de alguns candidatos que se recusam a nacionalizar as campanhas municipais.
A dificuldade foi exposta pelo coordenador do Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) do PT, deputado José Guimarães (PT-CE), em reunião com a direção do partido nesta semana. Segundo dirigentes, uma subcomissão do GTE encabeçada por Guimarães e pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, vai procurar as campanhas nas capitais para cobrar a nacionalização.
– Existe uma subcomissão do GTE que tem se reunido com os candidatos das capitais discutindo a importância de levar para os programas o legado do PT, de fazer o enfrentamento com o governo Bolsonaro, fazer a defesa do presidente Lula e informar à população brasileira o estado real da crise pela qual estamos passando – disse e secretária nacional de Finanças do PT, Gleide Andrade.
Segundo ela, algumas campanhas como a de Nilmário Miranda em Belo Horizonte já se reposicionaram. Gleide citou como exemplo de campanhas que desde o início estão “indo para cima” de Bolsonaro: as de Márcio Macedo, em Aracaju, e Jilmar Tatto, em São Paulo. Tanto os dois quanto Nilmário ocupam posições intermediárias nas pesquisas de opinião, com poucas chances de vitória.
Entre as campanhas que são alvo de reclamação está a de João Coser, em Vitória. Com boas chances de ser eleito, Coser não tem dado destaque à cor vermelha do PT nem usado a imagem de Lula.
A estratégia de lançar o maior número de candidatos possível nas grandes cidades brasileiras foi uma ordem de Lula. O objetivo é usar o tempo na TV dos candidatos para tentar reabilitar o partido depois da série de reveses iniciada com a Lava Jato, impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e a prisão de Lula. O alvo é 2022. Segundo aliados, a estratégia ajudou a pulverizar as candidaturas e diminuir a força da esquerda nas eleições deste ano.
Esta não é única iniciativa do PT para fazer com seus candidatos nacionalizem a eleição municipal. Na terça-feira, Gleisi e o secretário de Comunicação, Markus Sokol, enviaram um comunicado a todas as instâncias partidárias pedindo que no dia 27, aniversário de Lula, os candidatos do partido usem seus horários na TV para defender a anulação das condenações contra o ex-presidente nos casos do sítio em Atibaia e do triplex no Guarujá.
Informações: Estadão
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou,nesta sexta-feira (23), a importação de 6 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 CoronaVac.
A CoronaVac é uma vacina chinesa, criada pelo laboratório Sinovac e produzida em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo.
A Anvisa, no entanto, só liberou a importação. A distribuição do imunizante depende ainda da autorização do final dos testes.
A expectativa é que, até o fim do ano, o instituto consiga produzir outras 40 milhões de doses.
Informações: Varela Notícias
A Mega-Sena sorteia neste sábado (24) um prêmio estimado de R$ 38 milhões.
O sorteio das seis dezenas do concurso 2.312 será realizado, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.
O volante, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.
É o terceiro e último sorteio da Mega-Semana da Sorte.
A Mega-Semana da Sorte ofereceu uma chance extra ao apostador, com três sorteios: o primeiro realizado na terça-feira (20), o segundo, na quinta-feira (22), e o último ocorre neste sábado (24). Para saber mais sobre como funcionam as Mega-Semanas, acesse o site da Caixa.
Caso apenas um apostador acerte os seis números da Mega-Sena e aplique todo o valor na Poupança da Caixa, receberá aproximadamente R$ 44 mil em rendimentos mensais.
Informações: Agência Brasil
A questão da obrigatoriedade da vacina contra a Covid-19 será analisada pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). Nesta sexta-feira (23), o ministro Ricardo Lewandowski decidiu levar diretamente ao plenário três ações relatadas por ele que tratam do tema.
Em sua decisão, Lewandowski apontou a “importância da matéria e emergência de saúde pública decorrente do surto do coronavírus”.
Além disso, o ministro também pediu manifestações da Presidência da República, da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Procuradoria Geral da República (PGR) sobre o tema.
A polêmica sobre a vacina da Covid-19 envolve a questão da obrigatoriedade da imunização. Um dos mais vocais nesta direção é o governador de São Paulo, João Doria, que disse que pretende obrigar a população a se imunizar. O presidente Jair Bolsonaro, no entanto, é contra a obrigatoriedade.
Atualmente, são quatro ações sobre o tema no STF: uma do PDT; uma da Rede; uma apresentada por vários partidos de oposição (PSOL, Cidadania, PT, PSB e PCdoB) e uma do PTB.
Um levantamento feito pelo jornal Metrópoles, com dados da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) sobre os débitos de partidos políticos brasileiros inscritos na Dívida Ativa da União, apontou que as legendas devem atualmente cerca de R$ 223,4 milhões ao ente federativo. Os valores cobrados se referem a falta de pagamento do FGTS, de repasses ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), multas trabalhistas, eleitorais e dívidas tributárias e não tributárias.
O ranking, que utiliza a soma das dívidas ativas de todos os níveis de direção partidária — nacional, estadual e local — de uma mesma sigla, aponta que o Partido dos Trabalhadores (PT) lidera a lista de devedores, com R$ 34,8 milhões em pendências com os cofres públicos. Do total, cerca de R$ 8,1 milhões são débitos do diretório regional do Rio Grande do Sul.
Na sequência, aparecem o Democratas (DEM), com R$ 24 milhões em pendências nos 588 CNPJs registrados com o nome do partido, e o Partido Democrático Trabalhista (PDT), que acumula R$ 18,5 milhões em atrasos nos repasses de débitos tributários, previdenciários e multa eleitoral.
Procurada, a assessoria de imprensa do PT Nacional respondeu que cada diretório é responsável por seu CNPJ e que, desde 2015, a legenda assumiu um compromisso coletivo de renegociar as dívidas e pagar os valores devidos.
Informações: Pleno News