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Também foi solicitado bloqueio de bens do principal sócio da empresa

AAgência Nacional de Aviação Civil (ANAC) aprovou nesta quinta-feira (20/5) a concessão à Itapemirim Transportes Aéreos Ltda
Foto: Divulgação/ Itapemirim

O Ministério Público de São Paulo pediu à Justiça a decretação de falência do Grupo Itapemirim, empresa responsável pela Itapemirim Transportes Aéreos (ITA). O pedido foi feito no fim de dezembro, depois que a empresa suspendeu todas as operações, deixando passageiros sem voos em todo o país.

O Ministério Público solicitou ainda Justiça o bloqueio de bens e o afastamento do principal sócio da empresa.

Entenda

A empresa anunciou ter suspendido suas operações na noite do dia 17 de dezembro. Na ocasião, o grupo informou que a paralisação era temporária, motivada por uma reestruturação interna. Dias depois, a Fundação Procon decidiu aplicar uma multa à empresa por sequer ter prestado assistência aos passageiros diante do cancelamento dos voos.

Após os problemas no transporte aéreo, a Itapemirim anunciou também, no final de dezembro, que iria retirar linhas de ônibus e reduzir a quantidade de cidades atendidas em suas rotas rodoviárias. O conglomerado está em recuperação judicial desde 2016.

Defesa

Por meio de nota à Agência Brasil, o Grupo Itapemirim informou que as acusações que motivaram o Ministério Público para o pedido de falência são “fantasiosas”.

“O promotor não apresenta provas das acusações que faz, visto que, em toda a ação, o órgão apenas suscita dúvidas quanto à lisura da administração do Grupo Itapemirim”, informou a empresa.

De acordo com o documento, “os fatos que envolvem a ITA não podem ser levados ao processo de recuperação judicial da Viação Itapemirim, pois são distintos. No momento em que o Brasil atravessa enormes dificuldades sustentadas por uma pandemia que assola a economia e ameaça acabar com os empregos que ainda existem, sendo milhares deles garantidos por este grupo, é inconcebível que os órgãos públicos sejam usados para arruinar ainda mais a situação”, finaliza a empresa.

Informações Agência Brasil


Segundo a Seap, entre os fugitivos estão traficantes de drogas e até 36 assassinos condenados

Segundo levantamento da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap), 42% dos presos que foram contemplados com a “saidinha de Natal” pela Justiça não retornaram ao sistema penitenciário do Rio de Janeiro até 30 de dezembro. A taxa equivale a 522 dos 1.240 detentos que deixaram os presídios por conta do benefício de fim de ano.

Entre os fugitivos estão, na grande maioria, traficantes de drogas, e até 36 assassinos condenados. O presídio que mais registrou fugas durante o período foi o Vicente Piragibe, no Complexo de Gericinó, zona oeste do Rio, com 402 evasões entre 530 beneficiados. O local abriga alguns detentos mais perigosos ligados ao Comando Vermelho, maior facção criminosa do estado.

Têm direito ao benefício de saída de Natal (nome dado benefício Visita Periódica ao Lar) os detentos em regime semiaberto e os que trabalham fora do presídio e que já tenham sido contemplados com a medida nos últimos 12 meses, desde que apresentem bom comportamento e tenham cumprido, ao menos, um sexto da pena. Os apenados podem ficar fora dos presídios por sete dias, em até cinco vezes ao ano. O benefício está previsto na Lei de Execução Penal.

Em nota, o Tribunal de Justiça do Rio afirma não ter sido formalmente comunicado pela Secretaria de Administração Penitenciária sobre a evasão de presos beneficiados com a saída de visitação à família durante o período natalino. O TJ-RJ diz que os processos são analisados por uma equipe de juízes da Vara de Execuções Penais e que a autorização do benefício depende do preenchimento de requisitos legais.

Segundo o TJ, o juiz Marcello Rubioli, da Vara de Execuções Penais, determinou, imediatamente, que a Seap encaminhe a relação dos presos para analisar a situação de cada um deles para autorizar a volta ao regime fechado e determinar a recaptura imediata.

Se recapturados, os foragidos perdem o benefício e voltam para o regime fechado.

Roubo de celulares em SP cresceu em período da “saidinha”

O número de roubos de celulares cresceu durante o período de saída temporária de presos no estado de São Paulo. O levantamento foi feito pela Polícia Militar e obtido pela Rádio Bandeirantes.

Em maio de 2021, durante a semana de saída dos presos, foram registrados 1551 casos, o número sem saída é de 1477. Em junho do ano passado, durante o período de saída o número foi de 1581 e sem a saída foram registrados 1498 casos. 

Informações Band


Texto foi enviado a Felipe Moura Brasil, colunista do UOL

Bolsonaro e o Dr. Antônio Luiz Macedo, que o operou após a facada Foto: Divulgação/PR

Beatriz Macedo Lopes, filha do médico-cirurgião de Jair Bolsonaro, Antônio Luiz Macedo, enviou uma carta a Felipe Moura Brasil, colunista do UOL. No texto, ela faz um desabafo a respeito do que tem sido veiculado sobre seu pai e a saúde do chefe do Executivo.

– Desculpe incomodar, Felipe. Meu pai é o médico do Bolsonaro e estão mentindo e falando um monte de absurdo a respeito dele, e isto é muito injusto. Votei no presidente, me decepcionei e não [o] apoio mais, mas, independentemente de política, aprecio caráter e sei que você é bom caráter, então vou lhe escrever, porque é muito cruel mentirem. Aprecio seu trabalho e gostaria de lhe passar a versão real dos fatos – disse ela ao colunista.

Na carta, Beatriz afirma que a facada sofrida por Bolsonaro foi real. Ela destacou ainda que seu pai faz desde cirurgias simples até complexas.

– Meu pai, Dr. Antônio Luiz Macedo, é médico e faz desde cirurgias simples, como apendicite e vesícula, até complexas, como câncer do aparelho digestivo; mas ele não é um oncologista, e, sim, um cirurgião gastroenterologista. A facada, como você sabe, foi real e causou sequelas que provavelmente acompanharão Bolsonaro pelo resto da vida. As cirurgias foram complexas, e, por muito pouco, ele conseguiu retirar a bolsa de colostomia, mas sobraram inúmeras aderências que eventualmente causam suboclusão intestinal, obstrução; então, de fato, ele passou mal. Não é um atestado médico, é real. O presidente teve de ser sondado (sonda nasogástrica) e se encontra em tratamento clínico e observação para ver se o intestino volta a funcionar sozinho. Não se sabe ainda se precisará de uma nova cirurgia, mas meu pai acredita que provavelmente não. Em casos como o dele, são comuns estas suboclusões e provavelmente se repetirão.

Ela também relatou parte da trajetória pessoal e profissional do médico-cirurgião.

– Meu pai sofreu um acidente com 12 anos e teve uma paralisia facial. Ele sofreu muito e é um vencedor, alguém que se fez sozinho na vida. Faz em média 600 cirurgias por ano, opera pessoas de graça também, e tudo que conquistou foi por mérito dele. É um workaholic que sacrificou a vida e o convívio conosco pela profissão. Não tira férias e, às vezes, viaja na semana de Ano Novo para descansar. Está sempre 24 horas no hospital. Sai de casa às 6h da manhã e volta meia-noite/1h de domingo a domingo. Ele não descansa, trabalha direto a semana inteira. Viajou com o dinheiro dele, não do governo. Nunca utilizou verba pública, nunca recebeu favor algum do governo. É um cidadão sério que estava em Nassau, Bahamas, Caribe, e de lá não saem voos todos os dias; só às terças e quintas. Como era urgente, ele precisou sair na terça de lá; então, o hospital em que ele trabalha enviou o avião para buscá-lo. Não foi avião da FAB, não foi avião pago pelo governo, nada disso. Meu pai tampouco estava nas Maldivas, nem no prostíbulo Bahamas. Pagou a viagem a Nassau com o dinheiro dele, como fez e faz em tudo na vida. Aliás, eu que organizei esta viagem.

– E meu pai teve que voltar porque foi ele o cirurgião que mexeu na barriga do Bolsonaro, que é uma barriga difícil em virtude da facada e de todos os procedimentos posteriores a que ele foi submetido. Então, caso se tornasse cirúrgico, nenhum assistente dele que estava aqui se sentiu apto a operar, a cuidar do presidente sem meu pai. Foi isso. Não existe qualquer mentira ou segredo. Tem exames, laudos, tudo das cirurgias. Um detalhe: o voo dele foi São Paulo/Panamá/Nassau na ida e deveria ser assim na volta, mas, como é uma ilha pequena, só existem esses voos às terças e quintas. Aliás, meu pai nunca recebeu um real por ter tratado do Bolsonaro, jamais cobrou nada. O governo, nem ninguém, nunca pagou nada a ele – acrescentou.

O conteúdo da carta de Beatriz foi dividido em partes pelo colunista. A filha do Dr. Antônio Luiz Macedo disse ainda que acha triste a honra de seu pai seja colocada em xeque.

– Então, acho muito triste que coloquem a honra e o caráter dele em xeque, misturando política com medicina. De fato, na época da outra eleição, o então candidato estava fragilizado e não tinha como participar de debates. Não foi golpe algum, apenas conduta médica que ele achou pertinente no momento. Política e ideologias à parte, quer acreditem ou não, houve uma facada que trouxe sequelas, e, eventualmente, este quadro poderá se repetir, mas as pessoas são tão ignorantes que não pesquisam, não se informam, julgam sem saber da parte técnica. […] Da mesma maneira, acho bizarro o que estão fazendo com o Felipe Neto, que está com depressão. Gente, as pessoas são tão fanáticas que desprezam a vida dos outros, a saúde, por ideologia e política. Ofendem um médico que é um orgulho para o país, não um marqueteiro, político, e, sim, uma pessoa reconhecida internacionalmente pelos feitos na medicina.”

O texto foi finalizado com a lembrança de uma situação difícil enfrentada pelo médico.

– Só para finalizar: quando ele era jovem e tinha entrado na faculdade, um professor disse ao meu pai que ele jamais seria um cirurgião devido ao defeito na face, que deixou um olho dele com a necessidade de usar um pesinho para fechar. E este mesmo professor, anos depois, foi operado por ele e teve a vida salva. Que país é esse em que não valorizam uma história linda de superação e se atentam [sic] a ofender e ridicularizar um defeito no rosto que tanto trouxe tristeza e sofrimento para ele e para todos nós, sua família!? Obrigada por me ouvir! Abraço – concluiu.

Informações Pleno News


A informação foi divulgada durante a audiência pública sobre vacinação de crianças contra a Covid-19

Vacinação de crianças Foto: EFE/EPA/Robin Van Lonkhuijsen

Durante a audiência pública realizada na manhã desta terça-feira (4) sobre a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19, a secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo, informou que a maioria dos participantes da consulta pública organizada pela pasta foi contrária à vacinação obrigatória das crianças.

De acordo com Rosana, 99,3 mil pessoas e entidades foram ouvidas durante a consulta. Ainda segundo a secretária, a maioria também se mostrou contra a obrigatoriedade da prescrição médica para que os pequenos sejam vacinados. Os detalhes dos resultados não foram revelados.

– A maioria se mostrou concordante com a não compulsoriedade da vacinação e a priorização de crianças com comorbidade. A maioria foi contrária à obrigatoriedade da prescrição médica – disse Rosana Leite de Melo.

Na segunda-feira (3), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que as doses da vacina da Pfizer que serão aplicadas em crianças chegarão ao Brasil até a primeira quinzena deste mês. No final do mês passado, Queiroga defendeu a apresentação de pedido médico para vacinar contra a Covid-19 crianças sem comorbidade.

Informações Pleno News


STJ nega pedido de servidor para entrar no TRF-3 sem comprovar vacinação
Foto: Gustavo Lima / STJ

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou, em decisão provisória, um pedido de um servidor do TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) para que ele pudesse entrar no local de trabalho sem apresentar o comprovante de vacinação contra a Covid-19.
 

De acordo com a assessoria do STJ, a decisão foi tomada pelo ministro Humberto Martins, presidente da Corte, “com base no princípio da precaução”. O objetivo é “resguardar a saúde e a vida da população”.
 

O servidor argumentava que a norma, que exigia o comprovante de vacinação ou um teste negativo realizado 72 horas antes, desrespeitava sua liberdade de locomoção e atentava contra o livre exercício de sua atividade profissional. Ele ainda queria que fosse fixado um prazo mensal para apresentar os testes negativos.
 

Em sua decisão, Martins lembrou que o STF (Supremo Tribunal Federal) liberou “o uso de instrumentos indiretos para compelir a população a se vacinar contra a covid-19”, entre os quais está a exigência do “comprovante para ingresso em determinados locais públicos e privados”.
 

A decisão do ministro ainda será avaliada pela Primeira Turma do STJ, com relatoria do desembargador convocado Manoel Erhardt. Não há definição sobre quando ela deverá acontecer.

*Folhapress


Foto: Reprodução/TV Alterosa

O repórter Rafael Silva, que teve um mal súbito e desmaiou ao vivo na segunda-feira (3), sofreu cinco paradas cardíacas quando estava a caminho do hospital, segundo o jornal Extra.

O quadro de saúde dele é estável, de acordo com informação repassada pelo jornalista Kadu Lopes, no Jornal das 7 da TV Alterosa, afiliada do SBT no Sul de Minas Gerais, onde Rafael trabalha.

– Ele está reagindo ao tratamento e está se movimentando com as mãos e os pés. Isso é bom, segundo os médicos. Apesar da angústia, trago esta notícia com alegria. Ainda não sabemos o que aconteceu com o Rafael – revelou Kadu.

Rafael tem 36 anos e está em uma UTI do hospital Humanitas, em Varginha (MG).

*Pleno.News


Especialista decidiu que o tratamento do presidente seguirá sem a necessidade de intervenção cirúrgica

Presidente Jair Bolsonaro Foto: PR/Alan Santos

O cirurgião Antônio Luiz Macedo, que atende o presidente Jair Bolsonaro desde que o líder sofreu uma facada em setembro de 2018, decidiu na manhã desta terça-feira (4) que seguirá com o tratamento clínico do chefe do Executivo e descartou, por enquanto, a necessidade da realização de uma cirurgia. A decisão teria sido tomada pelo fato de a obstrução no intestino já ter se desfeito.

A informação foi divulgada pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, e já teria sido comunicada por Macedo aos colegas de equipe. De acordo com a publicação, o presidente começou a receber antibióticos e alimentação por meio de sonda e hidratação para que seu intestino voltasse a funcionar.

Macedo chegou ao Hospital Vila Nova Star, na Zona Sul de São Paulo, na manhã desta terça-feira (4). O médico estava de férias nas Bahamas e viajou de volta para o Brasil em um avião fretado pelo hospital.

Já Bolsonaro estava em férias em Santa Catarina e foi levado para São Paulo na madrugada de segunda-feira (3). De acordo com o presidente, por meio de uma publicação em suas redes sociais, o mal-estar começou a ser sentido após o almoço de domingo (2).

– Comecei a passar mal após o almoço de domingo. Cheguei ao hospital às 03h00 de hoje [segunda, 3]. Me colocaram sonda nasogástrica. Mais exames serão feitos para possível cirurgia de [reparo da] obstrução interna na região abdominal – escreveu.

Informações Pleno News


Hospital diz que o presidente está sem febre ou dor abdominal

O presidente da República, Jair Bolsonaro fala à imprensa no Palácio da Alvorada
Foto: Antonio Cruz

O presidente da República, Jair Bolsonaro, apresentou melhora clínica após a passagem de uma sonda nasogástrica, segundo boletim médico divulgado na noite desta segunda (3) pelo hospital Vila Nova Star, onde está internado desde a madrugada, na zona Sul da capital paulista. De acordo com o boletim, o presidente evolui sem febre ou dor abdominal. Ainda não há, no entanto, avaliação definitiva quanto à necessidade de intervenção cirúrgica. 

“O Hospital Vila Nova Star informa que o Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, apresentou melhora clínica após a passagem da sonda nasogástrica, evoluindo sem febre ou dor abdominal. O paciente fez uma curta caminhada pelo corredor do hospital e permanece em tratamento clínico”, diz o hospital. 

Bolsonaro foi internado na madrugada de hoje em razão de dor abdominal. Nas primeiras informaçõesdivulgadas hoje pela manhã, os médicos que atendem o presidente informaram que Bolsonaro tem um quadro de obstrução intestinal. 

O presidente desembarcou em São Paulo por volta de 1h30, após deixar o Forte Marechal Luz, em São Francisco do Sul, no litoral de Santa Catarina, onde passou a virada do ano.

Informações Agência Brasil


Receio de uma futura traição ou a busca por dividendos eleitorais tem conduzido a discussão para a escolha do candidato a vice-presidente pelos dois nomes mais bem posicionados até agora nas pesquisas de intenção de voto

Foto: Isac Nóbrega/PR e Foto: Alan Santos/PR

Geraldo Alckmin é cogitado como candidato a vice em possível chapa com Lula, enquanto Hamilton Mourão não deve repetir a dobradinha com Bolsonaro Isac Nóbrega/PR e Foto: Alan Santos/PR 

“Eu sou vice-presidente. Então, não sou nada, mas posso ser tudo”. O diplomata americano John Adams classificava o posto de vice-presidente, que ocupou durante o mandato de George Washington, como um cargo sem efetivo poder. O prestígio político obtido com a função, no entanto, contribuiu para a sua eleição a presidente, em 1797.

Como Adams, no Brasil, dez vice-presidentes chegaram ao posto de presidente, seja por meio de renúncia, morte, impeachment ou eleição. O caso mais recente foi o de Michel Temer (MDB), que substituiu Dilma Rousseff (PT) em 2016. Como o processo de articulação teve participação de aliados do emedebista, ele foi chamado de algoz da petista.

O posto de número dois na hierarquia presidencial, contudo, nem sempre é um fardo ou um trampolim para o Palácio do Planalto. Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por exemplo, tiveram colegas de chapa considerados trunfos eleitorais.

No caso, primeiro Marco Maciel (do então PFL, hoje DEM) e depois José Alencar (do então PR, hoje Republicanos) contribuíram para a construção de uma imagem de moderação ao cabeça de chapa, atraindo o apoio de segmentos conservadores às duas gestões.

Para a disputa presidencial de 2022, o receio de uma futura traição ou a busca por dividendos eleitorais tem conduzido a discussão para a escolha do candidato a vice-presidente pelos dois nomes mais bem posicionados até agora nas pesquisas de intenção de voto.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) já informou a um grupo de aliados que não pretende ter ao seu lado um nome com prestígio no Congresso Nacional. Nas conversas relatadas à , ele relembra o impeachment de 2016 e afirma que não vislumbra ter em sua chapa eleitoral um político profissional.

Além disso, o presidente tem salientado, em conversas reservadas, que almeja um nome que não lhe faça um contraponto, em referência ao atual vice-presidente Hamilton Mourão. Em julho, ao ser perguntado sobre o general da reserva, Bolsonaro o comparou a um cunhado. “Você casa e tem que aturar”, resumiu.

Com o perfil definido, Bolsonaro cogita dois auxiliares para a função: o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e o ministro da Defesa, Braga Netto. Além de buscar nomes de confiança e com afinidade, o presidente pretende consolidar o apoio em um de dois segmentos que foram cruciais em sua eleição em 2018: o militar e empresarial.

Com experiência na negociação parlamentar, e prevendo reeditar aliança com o bloco do centrão que lhe garanta maioria congressual, Lula focou sua estratégia em um resultado em curto prazo, ou seja, que tenha impacto eleitoral. Em busca de apoio em São Paulo, o maior colégio eleitoral do país, o petista negocia uma dobradinha com o ex-governador Geraldo Alckmin, seu principal adversário na disputa eleitoral de 2006, o que surpreendeu a classe política.

Fora do PSDB, Alckmin calcula anunciar sua filiação ao PSB em fevereiro, quando Lula deve oficializar sua candidatura ao Palácio do Planalto. A estratégia também envolve a tentativa de repetir o impacto causado em 2002 com a escolha do empresário José Alencar para o posto de vice-presidente, ou seja, trazer uma imagem de moderação ao petista.

Nas palavras de um aliado de Lula, a ideia é que Alckmin seja, em 2022, uma espécie de nova “Carta ao Povo Brasileiro”. O documento foi lançado por Lula em 2002 na tentativa de acalmar o mercado financeiro, que receava uma postura radical na condução da política econômica.

A aproximação entre Lula e Alckmin vem após um histórico de enfrentamento. Pouco mais de três anos atrás, Geraldo Alckmin afirmou que não existia “a menor chance de aliança com o PT”. Em 2006, enfrentaram-se diretamente na disputa ao Planalto e trocaram acusações.

Com a definição do quadro eleitoral, as atenções no começo deste ano se voltam para as estratégias de escolha dos candidatos a vice-presidente, que, sejam trunfo sejam algoz, funcionam como uma espécie de “salva-vidas em momentos de crise”, como definiu o ex-presidente José Sarney (MDB), que substituiu Tancredo Neves em 1985.

As escolhas, no entanto, carregam ônus. Caso feche uma aliança com Alckmin, Lula será cobrado a explicar ao seu eleitorado de esquerda o motivo de celebrar um “casamento” político com um nome identificado com a centro-direita.

Já Bolsonaro, que tem cogitado auxiliares sem trajetória política, corre o risco de fazer uma dobradinha com um nome com pouco potencial de lhe trazer dividendos eleitorais.

Informações CNN Brasil


O número de nem-nem teve um salto durante a pandemia - iStock
O número de nem-nem teve um salto durante a pandemia Imagem: iStock

O sonho de Gabriela Novazzi, de 27 anos, é conseguir um emprego para dar uma vida melhor ao filho, de 3 anos. Ela nunca teve um trabalho fixo, com carteira assinada. Apenas bicos que consegue em eventos. Desde 2016, quando foi obrigada a abandonar a faculdade de Educação Física por questões financeiras, Gabriela não estuda nem trabalha. “Era minha mãe que me ajudava nos estudos, mas ela ficou sem trabalho e parou de pagar a universidade”, diz.

Sem experiência, ela está à procura de qualquer oportunidade de entrar no mercado de trabalho. Mas a busca não tem sido fácil. “A maioria das empresas exige uma experiência anterior. É uma dificuldade”, diz. Além de dar estabilidade ao filho, Gabriela também sonha em terminar a faculdade. “Nunca é tarde para recomeçar.”

Gabriela faz parte de um contingente de jovens de até 29 anos que cresceu muito nos últimos tempos. São os chamados “nem-nem”, um grupo de pessoas que nem estuda nem trabalha. Segundo a consultoria IDados, até o segundo trimestre de 2021, essa população representava 30% dos jovens dessa faixa etária. Isso significa 12,3 milhões de pessoas, cifra que supera a população da Bélgica.

O número de nem-nem teve um salto durante a pandemia, em 2020. Em 2021, os números recuaram um pouco, mas continuam acima do nível pré-covid 19. São quase 800 mil pessoas a mais ante o primeiro semestre de 2019 – quando o grupo representava 27,9% dos jovens até 29 anos. O problema é que desde 2012 o número está em crescimento. Naquela época, os nem-nem eram 25% da faixa etária (ou 10 milhões).

Gargalo

“Isso representa uma ineficiência enorme para o Estado, já que muitas dessas pessoas tiveram um investimento público por trás”, diz a pesquisadora da consultoria, Ana Tereza Pires, responsável pelo levantamento. Além da questão econômica, tem também o lado individual de cada um dos jovens, sem experiência.

A cada ano, diz ela, novos estudantes se formam e não conseguem ser absorvidos no mercado, o que cria um bolsão de nem-nem. Sem emprego nem renda, eles não conseguem estudar e muitos param no meio do caminho, como no caso de Gabriela. Segundo Ana Tereza, terminar a faculdade numa fase de recessão pode ter reflexos para toda a vida profissional. Os que conseguem emprego podem ter salários mais achatados comparados a quem se forma durante a expansão econômica.

Mesmo para quem já conseguiu emprego, a crise é um problema, porque pune primeiro os mais jovens, que têm menos experiência e recebem menos. As empresas preferem garantir a permanência dos profissionais especializados e de difícil contratação. Sem contar que os mais jovens representam um custo menor na rescisão.

Educação e PIB

Na avaliação do presidente da Trevisan Escola de Negócios, Vandyck Silveira, a situação dos jovens é resultado de uma série de questões. A primeira está associada à educação. “Temos uma escola de ensino fundamental e médio de péssima qualidade, que não prepara o estudante para nada.” O problema, para ele, não é por falta de investimento. Mas por investimento errado.

Soma-se a isso o baixo crescimento da economia. Desde 2013, o País não consegue encontrar o caminho da retomada consistente. Entre 2017 e 2019, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu numa média de 1,4% ao ano – resultado muito abaixo da capacidade. “Para empregar todos os jovens que entram no mercado de trabalho, o Brasil precisaria crescer, pelo menos, 3% ao ano”, diz Silveira. “Estamos ficando definitivamente para trás.”

Para especialistas, o crescimento dos nem-nem significa perda de produtividade e de capital humano. Para Marcelo Neri, diretor do FGV Social, o Brasil teve na pandemia o maior contingente da história de jovens nem-nem. Mas esse porcentual deve cair pela metade até o final do século, resultado da demografia. Na avaliação dele, essa geração está sacrificando o presente e o futuro. “Logo, o futuro do País está comprometido pela falta de quantidade e pelo tratamento de baixa qualidade dado à juventude.”

Informações UOL

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