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Anvisa retira obrigatoriedade de máscara em voos e aeroportos

O uso de máscaras de proteção facial deixa de ser obrigatório em aeroportos e aeronaves no Brasil. Diante do atual cenário, o uso de máscaras, adotado até então como medida de saúde coletiva, é convertido em medida de proteção individual.

A determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ocorre em reunião pública ordinária da Diretoria Colegiada realizada nesta quarta-feira (17), que aprovou, por unanimidade, modificações da norma que trata das medidas a serem adotadas em aeroportos e aeronaves devido à Covid-19.

As medidas entraram em vigor imediatamente após a publicação no Diário Oficial da União (DOU), que aconteceu poucas horas após o final da apresentação. A votação contou com a participação dos diretores Alex Machado Campos, Daniel Pereira, Rômison Rodrigues Mota, Meiruze Sousa Freitas e o diretor-presidente Antonio Barra Torres.

O diretor Alex Machado Campos, relator do processo, afirmou que a decisão da agência considera critérios técnicos e o cenário epidemiológico da doença no Brasil e no mundo.

“A máscara cumpriu um papel efetivo de salvar vidas, mas é preciso ter proporcionalidade até por que […] medidas como essa tiveram ampla adesão da população, por mais inconvenientes que fossem e acredito que esse é um legado que a sociedade brasileira passou a estabelecer: o uso da máscara como um instrumento de defesa”, afirmou Campos.

Informações Terra Brasil Notícias


“Água ou cachaça?”: Web levanta suspeita sobre o que seria líquido que Lula bebe durante eventos; VEJA VÍDEO

A internet não perdoa. Os flagras de pessoas retirando uma bebida da mão de Lula (PT) tem viralizado nas redes e alguns internautas levantaram a questão: o que seria o líquido que o ex-presidiário bebe durante eventos?

Muita gente questionou se seria realmente água ou cachaça, bebida que Lula gosta e todos sabem. Não é possível afirmar o que realmente seria, mas que é estranho, é.


Presidente Jair Bolsonaro (PL) em entrevista ao Flow Podcast, transmitido pelo YouTube - Reprodução/YouTube
Presidente Jair Bolsonaro (PL) em entrevista ao Flow Podcast, transmitido pelo YouTube Imagem: Reprodução/YouTube

Rede social preferida dos principais candidatos à Presidência da República ao longo da pré-campanha, o YouTube é dominado pela direita bolsonarista. Pesquisa sobre vídeos de política a que o UOL teve acesso revela que a direita que apoia a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) tem mais canais, vídeos produzidos e audiência na plataforma do que a esquerda que pretende eleger Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Bolsonarismo domina o YouTube O levantamento é da professora da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Letícia Capone, pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Comunicação, Internet e Política da PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro).

A coleta dos dados, entre 8 e 14 de agosto, antes do início oficial da campanha, revela domínio da extrema direita nos principais indicadores de engajamento:

Canais
Extrema direita: 256
Esquerda: 104

Vídeos
Extrema direita: 2.942
Esquerda: 1.537

Visualizações
Extrema direita: 88 milhões
Esquerda: 20 milhões

Comentários
Extrema direita: 837 mil
Esquerda: 221 mil

Interações
Extrema direita: 14,7 milhões
Esquerda: 3 milhões

A classificação de esquerda e extrema direita é da própria pesquisadora, que enquadrou os canais bolsonaristas como de extrema direita em razão do conteúdo dos discursos, boa parte deles ofensivos, com ataques à democracia, à integridade eleitoral e disseminação de fake news.

Ex-presidente Lula dá entrevista ao podcast Podpah - Reprodução/YouTube - Reprodução/YouTube
Ex-presidente Lula dá entrevista ao podcast Podpah em dezembro de 2021Imagem: Reprodução/YouTube

Quais são os canais mais assistidos? A pesquisa dividiu os canais como “mídia de reframe” –ligados a empresas de mídia identificadas com a direita ou a esquerda– e aqueles criados por youtubers.

A pesquisadora explica que as mídias de reframe utilizam “determinado acontecimento factual e adotam enquadramento próprio ou modificam os já trabalhados na grande mídia”, criando um novo discurso. Já os canais pessoais, de youtubers, se aproveitam dessa nova narrativa e produzem novos vídeos em cima dela.

Na segunda semana do mês, Os Pingos nos Is, da Joven Pan, somou nove dos dez vídeos mais assistidos entre os canais bolsonaristas de reframe. O outro canal foi o Pânico Retrô.

Já os youtubers bolsonaristas mais assistidos no período, segundo a pesquisa, foram:

Entre a esquerda, os dez vídeos mais assistidos em um canal de reframe foram veiculados pela TV 247, enquanto os canais pessoais mais assistidos foram:

Por que o bolsonarismo faz tanto sucesso no YouTube? “Há um alinhamento nas pautas que circulam nesses canais”, diz Capone. “No YouTube, a extrema direita soma muitos canais que trabalham o mesmo tema de forma bastante articulada.”

Já a esquerda não faz tanto sucesso porque “há fragmentação da pauta envolvendo o campo progressista”, diz.

Os assuntos têm certa desarticulação. Talvez se houvesse unidade nas questões trabalhadas, poderia reverter em mais alcance.”
Letícia Capone, pesquisadoranone

YouTube “crucial” em 2022

As campanhas de Lula, Bolsonaro e Ciro Gomes (PDT) deixaram Facebook e Instagram em segundo plano para investir dinheiro no YouTube antes do início oficial da campanha eleitoral, em 16 de agosto.

Os dados, publicados pelo jornal Folha de S.Paulo, constam em relatórios de transparência da Meta, dona do Facebook, e do Google, controladora do YouTube.

Aos candidatos que já têm uma boa rede social montada, o YouTube será crucial nesta campanha por ser a base de lançamento de sua comunicação virtual, fragmentando as mensagens nas demais redes.”
Marco Iten, especialista em marketing político e redes sociaisnone

Capone, da PUC-Rio, concorda. Ela afirma que “pesquisadores que atuam em análise de WhatsApp e Telegram percebem que há muita circulação dos links com os vídeos produzidos no YouTube”.

Apesar da importância do YouTube, Iten duvida que as campanhas abram mão de alguma mídia social na eleição, uma vez que os internautas seguem “três, quatro, cinco mídias distintas”.

O YouTube também tem “a vantagem de ‘ambientar’ o mesmo mecanismo das TVs abertas, sem restrição de tempo para os filmes, o que oferece aos candidatos oportunidade maior de exposição”, afirma.

Outro sinal da importância da rede social nesta campanha, lembra a pesquisadora, é a popularidade dos podcasts.

Ano passado, Lula chamou a atenção ao conceder entrevista ao rapper Mano Brown, para o Mano a Mano, e depois para Podpah. Na semana passada, foi a vez de Bolsonaro reunir 420 mil espectadores simultâneos no Flow Podcast.

Certamente o YouTube vai adquirir importância neste pleito de 2022. Não à toa, começa com a entrevista do presidente a um podcast. Ainda assim, não dá para descartar as outras redes sociais.”
Letícia Capone, pesquisadoranone

UOL procurou as campanhas de Lula e Bolsonaro para comentar a pesquisa, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem.

Em nota, o YouTube afirma ter elaborado um sistema batizado de Política de Integridade Eleitoral e Supressão de Eleitores “para dar visibilidade a conteúdo confiável, reduzir a disseminação de informações enganosas e, ao mesmo tempo, permitir a realização do debate político”.

Esse sistema, diz, “proíbe conteúdo com informações falsas sobre fraude generalizada, erros ou problemas técnicos que supostamente tenham alterado o resultado de eleições anteriores após os resultados já terem sido oficialmente confirmados”, diz a plataforma, que afirma remover “todo conteúdo que promova a violência ou o ódio contra indivíduos ou grupos, a desumanização de pessoas, os insultos raciais, religiosos ou de qualquer outro tipo e estereótipos para incitar ou promover o ódio”.

“Investimos em novas tecnologias de inteligência e aprendizado de máquina (?) que transformou nossa capacidade de detectar e remover conteúdo violador”, diz a nota. No primeiro trimestre de 2022, a plataforma diz ter retirado do ar “mais de 3,8 milhões de vídeos”, mais de 500 mil “por violar nossas regras contra conteúdo enganoso, promoção da violência ou incitação ao ódio”.

Informações UOL


Crescimento do PIB brasileiro em 2022 sobe de 1,4% a 2%, prevê IFI 

Por outro lado, para 2023, a entidade reduziu a estimativa para o crescimento econômico de 0,7% para 0,6%, afetada pelo aumento de juros

A Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado Federal revisou suas projeções econômicas nesta quarta-feira (17).

Segundo o Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF), a expectativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022 passou de 1,4% para 2,0%.

“Os fatores que levaram à revisão foram a incorporação da dinâmica dos dados de atividade econômica no curto prazo e do efeito da ampliação de transferências sociais sobre o consumo das famílias. Os estímulos fiscais devem promover uma desaceleração mais branda da atividade econômica ao longo deste segundo semestre”, afirmou o documento da IFI.

Por outro lado, para 2023, a entidade reduziu a estimativa para o crescimento econômico de 0,7% para 0,6%, afetada pelo aumento de juros promovido pelo Banco Central e o menor dinamismo do crescimento mundial.

A projeção da IFI para o resultado primário de 2022 passou de déficit de R$ 40,9 bilhões (0,4% do PIB) para um superávit de R$ 27,0 bilhões (0,3% do PIB).

Esse aumento, informou a entidade, se deve à revisão em R$ 70,4 bilhões na expectativa para a receita líquida.

Para a dívida bruta, a projeção da entidade para 2022 diminui de 79,4% do PIB para 78,8%.Para 2023 a expectativa é de que o indicador suba a 80,9% do PIB.

“A título de comparação, o Ministério da Economia projeta a dívida bruta em 78,3% do PIB em 2022 e 78,5% do PIB em 2023. Os parâmetros macroeconômicos utilizados explicam a diferença entre as projeções da IFI e do governo: enquanto a IFI espera crescimento real do PIB de 2,0% em 2022 e de 0,6% em 2023, o governo projeta 1,5% de crescimento para 2022 e outro de 2,5% no ano que vem”, informou o RAF.

Informações Terra Brasil Notícias


17.ago.2022 -  Postagens no Facebook e no Twitter apresentam versões diferentes a respeito do episódio envolvendo a facada contra Jair Bolsonaro - Projeto Comprova
17.ago.2022 – Postagens no Facebook e no Twitter apresentam versões diferentes a respeito do episódio envolvendo a facada contra Jair Bolsonaro Imagem: Projeto Comprova

Conteúdo analisado: Postagens no Facebook e no Twitter apresentam versões diferentes a respeito do episódio envolvendo a facada contra o então candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro, durante a campanha eleitoral de 2018. À época, ele era filiado ao PSL, partido que, após uma fusão com o DEM, deu origem ao União Brasil. As peças questionam a veracidade do atentado contra Bolsonaro, a autoria do crime e a motivação do autor da facada, Adélio Bispo.

Comprova Explica: Postagens com alegações enganosas sobre o atentado sofrido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2018, continuam a circular nas redes sociais mesmo quatro anos depois do ocorrido. Muitos conteúdos trazem informações que não foram confirmadas pela equipe médica que atende o presidente ou pela Justiça e pela Polícia Federal (PF), que investiga o caso. Apesar de ainda haver investigações em andamento, especificamente sobre o custeio da defesa do autor do atentado, nas conclusões apresentadas até agora não há qualquer sinalização de que a facada tenha sido falsa ou que o presidente tivesse sido diagnosticado com um câncer, para que fosse submetido aos procedimentos cirúrgicos que realizou.

Já sobre Adélio Bispo, a decisão da Justiça Federal, em 2018, foi de internação devido ao quadro mental que o autor da facada apresenta. Segundo pareceres médicos da defesa de Adélio e de peritos escolhidos pela acusação, ele sofre de transtorno delirante persistente, o que o torna inimputável. Isso também descarta qualquer hipótese, com base na investigação da PF, de que o crime tenha envolvido outras pessoas ou algum mandante. Adélio segue em reclusão no Presídio Federal de Campo Grande (MS) pelo menos até o ano de 2025 e todas as investigações realizadas até o momento apontam que ele agiu sozinho.

Com a proximidade de um novo pleito, no qual Jair Bolsonaro disputa a reeleição, o Comprova decidiu explicar quais as conclusões foram apresentadas até agora em relação ao caso, esclarecendo dúvidas desde o momento do crime até as decisões judiciais contra Adélio Bispo.

Como foi o episódio da facada em Bolsonaro?

Em 6 de setembro de 2018, o então candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro foi esfaqueado em Juiz de Fora, Minas Gerais. O ataque aconteceu enquanto Bolsonaro fazia corpo a corpo (caminhada entre populares durante um ato de campanha) no Calçadão da Rua Halfeld, no Centro da cidade.

A facada foi perpetrada por Adélio Bispo de Oliveira, à época com 40 anos. Adélio é natural de Montes Claros, cidade do norte de Minas Gerais. Após o ataque, ele tentou fugir, mas foi impedido por pessoas presentes no local e, posteriormente, detido e levado pela Polícia Federal (PF), que o autuou em flagrante pelo crime.

Havia outras pessoas envolvidas no crime presentes no local?

Na data do esfaqueamento, faltavam 31 dias para o primeiro turno das eleições presidenciais. O momento era de extrema polarização entre as candidaturas de Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, candidato do Partido dos Trabalhadores (PT). Com isso, nas primeiras horas após o ocorrido, começaram a surgir diversas peças de desinformação sobre o episódio nas redes sociais.

Um dos conteúdos disseminados era de um vídeo que supostamente mostrava um homem dando um soco no abdômen de Bolsonaro logo após a facada, enquanto ele era carregado. A postagem, inclusive, voltou a circular no mês de julho deste ano, no perfil do Instagram do cantor e candidato a deputado federal pela Bahia, Netinho (PL). O post foi checado pelo Estadão Verifica, que atestou o conteúdo como falso. Na época da facada, um dos filhos de Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), desmentiu a história em uma publicação no Twitter, onde escreveu que “o homem que supostamente deu um soco em Bolsonaro é um Policial Federal. Não foi um soco, sua mão estava mole, ele estava direcionando o corpo de JB para entrar no carro”.

Outra peça de desinformação que viralizou nos primeiros dias após o atentado sugeria que a faca usada no crime contra o candidato à presidência foi passada da mão de uma mulher para a mão de um homem antes de chegar ao autor do crime, Adélio Bispo. No entanto, ao analisar um dos vídeos que registrou o momento do atentado, é possível ver que a mulher em questão não passa nenhum objeto cortante para o homem de camiseta branca. Na sequência, é possível ver a mão do homem vazia após cruzar com a mulher. O Comprova fez uma análise deste vídeo em editores de imagens como o Watch Frame by Frame.

Bolsonaro não simulou o atentado para tratar câncer no estômago

Mesmo com o ataque registrado por diversos ângulos e repercutido por veículos de imprensa, a veracidade do ataque continua a ser questionada em postagens enganosas nas redes. Uma das alcunhas adotadas é chamar o ocorrido de “fakeada”, uma junção das palavras fake – falso, em inglês – e facada. Uma das hipóteses levantadas é a de que Bolsonaro teria um câncer no estômago e o ataque foi simulado para que ele pudesse passar pelas cirurgias necessárias sem que a doença fosse revelada. A peça de desinformação foi desmentida pela seção Fato ou Fake, do portal G1, ainda em novembro de 2018. O médico Antonio Luiz de Vasconcellos Macedo, que atendeu Bolsonaro na época, explicou ao G1 que o candidato não tem câncer. “Ele não tem câncer nenhum. Ele sofreu uma facada, uma tentativa de assassinato”, disse Macedo. “Ele nunca teve câncer. Quem escreveu isso é completamente ignorante”, complementou o médico ao G1.

As dúvidas em relação ao caso seguiram e frequentemente novas publicações sobre o tema surgem. Em 5 janeiro deste ano, uma publicação na página Militantes de Esquerda, no Facebook, fez questionamentos sobre uma foto onde o cirurgião Antonio Macedo aparece atendendo Bolsonaro no hospital sem equipamentos como jaleco ou luvas cirúrgicas, relacionando a imagem à facada. A publicação é uma captura de tela de um post no Twitter. O texto da postagem diz: “É sério isso? O Dr. Macedo examina o paciente, sem jaleco médico, sem luvas, sem higienização hospitalar. Seus trajes é do Revelion (sic) das Bahamas. É piada! Pode isso @Medicina_CFM (Conselho Federal de Medicina)?” Por meio de busca do texto no Google, o Comprova encontrou uma publicação idêntica feita no dia 4 de janeiro, às 10h51, no horário de Brasília, no Twitter. A publicação é de autoria do perfil Marco Santo, que constantemente publica críticas a Bolsonaro.

Por meio da ferramenta Google Lens, o Comprova encontrou a imagem usada na publicação em uma matéria do site Poder360, publicada também na manhã de 4 de janeiro de 2022, às 9h54. No texto, o Poder360 explica que a imagem foi capturada de uma postagem no perfil oficial de Bolsonaro no TikTok. A postagem foi feita na manhã de 4 de janeiro, quando Bolsonaro estava internado no hospital Vila Nova Star, em São Paulo. O registro não tem qualquer ligação com o atentado de 2018. O presidente foi à unidade depois de passar mal durante o período de férias, em Santa Catarina. O médico Antônio Luiz Macedo chegou ao local na mesma data da gravação do vídeo, depois de voltar das férias em Bahamas, onde estava com a mulher, para atender Bolsonaro. O presidente estava internado no local desde 2 de janeiro.

O Comprova procurou tanto o médico (por WhatsApp) quanto o Conselho Federal de Medicina (CFM) (por e-mail) para esclarecerem o contexto da imagem. Até o fechamento deste texto, ambos não haviam retornado.

Quem eram os advogados de Adélio?

A defesa de Adélio Bispo foi composta por quatro advogados. O autointitulado coordenador do grupo é o advogado Zanone Manuel de Oliveira Junior, com registro vigente na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a partir do município de Contagem, em Minas Gerais, mantendo a Zanone Manuel de Oliveira Junior Sociedade Individual de Advocacia. Além de Zanone, atuam no caso os advogados Pedro Augusto de Lima Felipe e Possa, Marcelo Manoel da Costa e Fernando Magalhães.

De acordo com o Cadastro Nacional de Advogados da OAB, Possa e Costa têm registro vigente no município de Barbacena, também em Minas Gerais. Os dois são sócios do escritório Costa, Garcia, Lopes, Marotta & Possa Sociedade de Advogados.

Já Magalhães tem registro da OAB no município de Betim, também em Minas Gerais, sendo sócio da Fernando Eulalio Sociedade Individual de Advocacia.

Quem pagou os advogados de Adélio?

De acordo com o advogado Possa, em entrevista ao UOL, em novembro de 2021, o escritório de Zanone acertou o recebimento de R$ 25 mil pela defesa de Adélio Bispo. O advogado, no entanto, diz que há um acordo de confidencialidade para não revelar quem financiou a defesa. Até novembro daquele ano, segundo o advogado Possa, teriam sido pagos apenas R$ 5 mil.

“É uma pessoa ligada a ele (Adélio) religiosamente. Eu não sei a identidade dela, só o doutor Zanone (Manuel, que está à frente da defesa do caso) que sabe, teve contato com ela. Mas não há mandante, um financiador, ninguém que tinha conhecimento prévio dessa ação perpetrada pelo Adélio. Somente ao saber da facada é que ele se dispôs a ajudá-lo por uma questão de amor ao próximo, vamos assim dizer”, disse o advogado ao ser entrevistado pelo UOL.

O Comprova entrou em contato por meio de mensagens no aplicativo WhatsApp com o advogado Zanone Manuel de Oliveira Junior, mas não houve resposta.

Sigilo do advogado de Adélio foi quebrado

No dia 3 de novembro de 2021, a Segunda Seção do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) autorizou a quebra de sigilo bancário do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior. A medida veio após operação da Polícia Federal, em 2018, que apreendeu os materiais de Zanone em seu escritório. A medida foi autorizada com o objetivo de chegar a uma conclusão sobre como Adélio Bispo, que não teria condições de pagar por um advogado de renome, segundo o TRF-1, contratou Zanone.

Por ocasião da decisão, a Polícia Federal reabriu o inquérito que investiga o caso, para analisar os dados do advogado. O Comprova perguntou à PF se já havia prazo para apresentar novas conclusões e quais as diligências que estavam em andamento. A corporação respondeu apenas “não se manifestar sobre eventuais investigações em andamento”.

Conclusões da investigação sobre a facada

Em outros dois inquéritos, a Polícia Federal já havia concluído que Adélio agiu por motivação política, mas que ele sofre de distúrbio mental. Conforme pareceres médicos da defesa de Adélio e de peritos escolhidos pela acusação na decisão da Justiça, em 2018, conclui-se que ele sofre de transtorno delirante persistente. Nos inquéritos, a PF também não apontou evidência de algum mandante do atentado. O inquérito chegou à conclusão de que não houve participação de terceiros.

Adélio foi absolvido impropriamente – a absolvição imprópria permite que o réu seja considerado inimputável – pelo juiz federal Bruno Savino em 14 de junho de 2019. Neste caso, ele não é sentenciado a uma pena, mas passa a cumprir alguma medida de segurança. No caso de Adélio, a decisão foi pela conversão da prisão preventiva em internação.

No dia 14 de julho de 2022, o juiz Bruno Savino expediu ofício ao juiz corregedor da Penitenciária Federal de Campo Grande/MS, solicitando a renovação do prazo de permanência de Adélio Bispo dos Santos naquele estabelecimento até maio de 2025.

Como fora sentenciado em julho de 2019, Adélio tinha previsto o prazo de três anos para ser submetido a novos exames, com possibilidade de liberação, conforme decisão do juiz federal, devendo ser solicitadas novas informações à Diretoria do Sistema Penitenciário Federal em maio do ano de 2025, caso não sejam prestadas informações espontâneas até a data estipulada sobre a situação do custodiado.

No último dia 25 do mês de julho, Adélio foi submetido a uma nova perícia médica na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS). Os laudos dos exames, realizados por peritos da Justiça Federal, estão previstos para serem divulgados até o fim de agosto. A depender do diagnóstico, há possibilidade de Adélio ser colocado em liberdade. Em entrevista ao UOL, o advogado de Adélio afirmou que a perícia pode apontar uma melhora no quadro de saúde dele, devido aos tratamentos psicológicos pelos quais ele vem passando durante o cumprimento da pena. O advogado, contudo, acredita que Adélio deve ser mantido no presídio federal para continuar com seu tratamento.

Adélio, o autor da facada

Desde 2018, quando cometeu o atentado contra Bolsonaro, o nome de Adélio Bispo de Oliveira passou a estampar noticiários do Brasil e de outros países. A partir daí, uma série de especulações e histórias surgiram envolvendo o autor da facada.

Adélio nasceu na cidade de Montes Claros, Minas Gerais, em 6 de maio de 1978. Em setembro de 2018, uma reportagem de Mateus Parreiras, do Estado de Minas, reproduzida pelo Correio Braziliense, trouxe detalhes da vida de Adélio, o que inclui passagens por diferentes cidades brasileiras. Na maior parte dos casos, sem ficar muito tempo em cada um dos municípios ou ainda se mudando frequentemente de bairros numa mesma cidade.

Conforme a publicação, Adélio deixou sua cidade natal pela primeira vez quando ainda tinha 17 anos, no ano de 1995. De lá pra cá, passou por diversos bairros de Uberaba, no Triângulo Mineiro; morou também em Florianópolis, Santa Catarina.

Ao longo deste tempo, teve alguns trabalhos com carteira assinada ou sem registro formal, como quando atuou como servente de pedreiro. Essa foi a ocupação registrada por ele, em 2007, junto à Justiça Eleitoral. Na ocasião, Adélio filiou-se ao PSOL, tendo permanecido nos quadros da sigla até 2014, quando pediu para deixar o partido. As investigações também não revelaram qualquer indício de envolvimento de partidos políticos com o crime. Antes do atentado, em seu perfil no Facebook Adélio compartilhava conteúdos críticos a Bolsonaro, como mostrou uma reportagem da Folha, em 2018.

Passagem pelo Congresso

Assim como outros episódios já citados acima envolvendo Adélio, peças de desinformação também circularam nos últimos anos dando conta de uma possível ida dele à Câmara dos Deputados, no dia 6 de setembro de 2018, mesma data do crime. É o caso, por exemplo, de uma uma publicação feita no Twitter, em 5 de agosto de 2022. O post questiona: “Como o nome do esquerdista e homicida Adélio Bispo foi parar na Câmara dos Deputados e justamente no dia em que ele desferiu uma facada no abdômen do então candidato à presidência Jair Bolsonaro?”

Conteúdos desta natureza acabaram sendo reforçados por um equívoco cometido à época dos fatos. Ainda em setembro daquele ano, um ofício redigido por Paul Pierre Deeter, diretor da Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados, apontou a “existência de dois registros de entrada referentes à pessoa do Senhor Adélio, ambos datados do dia 6 de setembro de 2018, dia em que fora efetuada sua prisão no estado de Minas Gerais em decorrência do atentado ao deputado Bolsonaro”.

No dia 20 de setembro, foi concluída uma apuração por parte da Polícia Legislativa apontando que a “suposta visita” de Adélio à Casa foi um engano.

Segundo Paul Deeter, um funcionário da Câmara acessou o sistema para checar se havia alguma informação de que o autor da facada já teria estado no Congresso anteriormente. A atitude teria sido tomada em função da grande repercussão do caso. “O funcionário quis fazer essa busca, mas acabou registrando o nome de Adélio no sistema quatro horas depois do fato”, afirmou o diretor à imprensa.

Vale lembrar, inclusive, que Adélio foi preso pela PF instantes após o atentado, sendo impossível sua passagem pela Câmara no horário indicado no suposto registro.

Também não ficou caracterizada, segundo a investigação, nenhum tipo de má-fé por parte do funcionário da Casa. Após o arquivamento, a ocorrência foi encaminhada ao Ministério Público Federal (MPF). Tal procedimento, segundo a Câmara, é o padrão adotado em todos os casos de arquivamento de investigações ou inquéritosconduzidos pela Polícia Legislativa da Casa.

Anos antes do atentado, em agosto de 2013, há registros da entrada de Adélio na Câmara, mas não há detalhes dos locais, tampouco gabinetes visitados por ele.

Por que explicamos: O Comprova investiga conteúdos sobre pandemia, eleições e políticas públicas que atinjam alto grau de viralização nas redes sociais. Já o “Comprova Explica” serve como instrumento para que os leitores entendam um conteúdo que está viralizando e causando confusão, como é o caso do tema aqui analisado. Desde a campanha eleitoral de 2018, o episódio da facada no presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, passou a ser tema de diversas peças de desinformação e é objeto de buscas constantes no Google. Conteúdos falsos ou enganosos que envolvem atores políticos causam prejuízos ao processo democrático e atrapalham a decisão do eleitor, que deve ser tomada com base em informações verdadeiras.

Outras publicações sobre o tema: Prestes a completar quatro anos, o episódio da facada no presidente Jair Bolsonaro segue sendo alvo de boatos, especulações e desinformação. Desde então, diversos conteúdos relativos ao caso já foram analisados por agências de checagem, além de receber uma ampla cobertura da imprensa brasileira.

O Comprova, por exemplo, já verificou ser falso que Bolsonaro tem câncer e não levou facada e que médico de Bolsonaro disse “câncer de intestino” em vídeo de reportagem, mas como brincadeira. Constantemente, perfis nas redes sociais também tentam relacionar adversários do atual presidente ao crime ocorrido na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais. Neste sentido, o Comprova já demonstrou que homem em foto com Gleisi Hoffmann não é agressor de Bolsonaro e que post mente ao tentar associar Lula e Manuela D’Ávila a facada contra Bolsonaro.

Este conteúdo foi investigado por Jornal do Comércio, CBN Cuiabá, GZH e Nexo. A investigação foi verificada por Correio Braziliense, Jornal Correio, A Gazeta, Revista Piauí, O Povo, Estadão, Plural Curitiba, O Popular, UOL, SBT, SBT News, O Dia, Band News FM, Folha. A checagem foi publicada no site do Projeto Comprova em 16 de agosto de 2022.

Informações UOL


Foto: Nelson Jr./SCO/STF

Nesta quarta-feira (17), o Supremo Tribunal Federal (STF) retomou o julgamento sobre as mudanças na Lei de Improbidade Administrativa (LIA), aprovada pelo Congresso no ano passado. A Corte analisa se as mudanças na legislação valem para casos antigos ou apenas para os que ainda não foram julgados.

Até o momento, o placar está em 3 votos a 1 contra a retroatividade da nova lei. As mudanças determinam que serão punidos apenas atos de improbidade cometidos com dolo. Já nos casos em que for provado que o agente público não teve intenção de cometer improbidade, ele não será punido.

O caso é relatado pelo ministro Alexandre de Moraes, que votou contra a retroatividade de lei. Com isso a mudança não valeria para processos já encerrados.

Já o ministro André Mendonça abriu divergência e votou pela possibilidade de que os condenados possam entrar com um recurso e se beneficiar das mudanças.

Nesta quarta os ministro Nunes Marques e Edson Fachin votaram junto com o relator, pela não retroatividade das mudanças.

*Pleno.News


Foto: Reprodução/TV Justiça

Um dos momentos que mais chamou a atenção das redes sociais na noite desta terça-feira (16), durante a posse do ministro Alexandre de Moraes como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foram os cochichos e risadas protagonizados por Moraes e pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que sentaram lado a lado durante a cerimônia.

Solenidade de posse de Alexandre de Moraes ao cargo de presidente do TSE
Foto: Isac Nóbrega

Um desses momentos aconteceu logo após o novo presidente do TSE assinar o termo de posse, o que o fez trocar de lugar na mesa das autoridades e sentar ao lado de Bolsonaro. Vídeos da transmissão do evento mostraram Moraes fazendo um comentário ao pé do ouvido de Bolsonaro, que respondeu ao ministro e os dois sorriram.
Mais cedo, também na terça, Bolsonaro comentou pela primeira vez o encontro que teve, na semana passada, com Moraes. Na ocasião, o novo presidente do TSE foi ao Palácio do Planalto para entregar pessoalmente o convite da posse na Corte Eleitoral ao chefe do Executivo.

– Conversei na semana passada com o ministro Alexandre de Moraes. A conversa durou uma hora e foi uma conversa boa e tranquila. Eu disse a ele que defendemos transparência ao processo eleitoral – afirmou Bolsonaro à CNN Brasil.

*Pleno.News


Famosos que estiveram por anos ou décadas em produções da TV Globo, seja na dramaturgia, entretenimento ou jornalismo, já recorreram à Justiça para processar a emissora após serem demitidos. A relação inclui atrizes como Maitê Proença, jornalistas como Fernando Vanucci e ex-participantes de reality shows, como Marcos Harter, que esteve no “BBB”.

As ações movidas por nomes como Maitê e Carolina Ferraz, que tratam de direitos trabalhistas, foram criticadas por outro ex-funcionário da casa, o jornalista Carlos Tramontina, em uma entrevista recente ao podcast Flow.

“Acho o seguinte cara: você ficou 20 anos fazendo o negócio e serviu, agora não presta? Mas que hipocrisia é essa?! Eu vi outro dia as duas atrizes, a Maitê e a Carolina, agora processam a Globo por direitos trabalhistas, mas quando eram pessoas jurídicas pagavam menos imposto e agora querem recuperar os direitos trabalhistas”, disse Tramontina ao comentar os processos das atrizes.

Em geral, a Globo, como se vê abaixo, opta por não comentar os processos em aberto envolvendo ela. Algumas das ações já tiveram desfecho, como o processo movido pelo ex-BBB Marcos Harter. Ele pedia indenização por danos morais e materiais por ter sido desclassificado sob a acusação de agressão, mas perdeu e foi obrigado a indenizar a empresa.

Carolina Ferraz

Atual apresentadora do “Domingo Espetacular”, da Record TV, Carolina Ferraz trabalhou na Globo por 25 anos e atuou em novelas, como Por Amor (1997) e Avenida Brasil (2012). Ela foi demitida em 2017 e, no mesmo ano, decidiu processar a antiga empregadora. O motivo? Cobrar direitos trabalhistas não recebidos por ela ter sido contratada como pessoa jurídica (PJ).

Segundo o colunista de Splash Ricardo Fletrin, ela move uma ação estimada em cerca de R$ 5 milhões,na qual exige vínculo empregatício e todos os direitos trabalhistas previstos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). O processo corre até hoje na Justiça do Trabalho.

Na época, a emissora confirmou o processo da atriz. A coluna de Splash consultou a casa a respeito da ação, mas foi informada que a emissora não comentaria casos “sub judice”.

Recentemente, ela disse que não voltaria a atuar em novelas. “Não vou deixar de atuar, só não quero mais fazer novelas… Acho que posso fazer um filme, uma minissérie, uma websérie, mas novela não, não quero nunca mais na vida ter que fazer uma novela”, declarou.

Carolina Ferraz está na Record desde 2020 - UOL - UOL
Carolina Ferraz está na Record desde 2020Imagem: UOL

Maitê Proença

Assim como Carolina, Maitê Proença também entrou com processo na Justiça contra a Globo. A atriz, que participou de novelas como “Felicidade” (1996) e o remake de “Gabriela” (2012), foi dispensada em 2016 após mais de 30 anos de serviços prestados à emissora como PJ. No ano seguinte, ela abriu um processo reivindicando direitos trabalhistas pelo tempo em que ficou contratada.

O processo corre sob segredo de Justiça, mas, segundo o site Notícias da TV, Maitê pede uma indenização no valor de R$ 500 mil e convocou Carolina Ferraz para testemunhar a seu favor. Procurada pelo site, a Globo disse que não se pronuncia sobre processos judiciais em andamento.

Maitê Proença esteve na Globo por mais de 30 anos - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Maitê Proença esteve na Globo por mais de 30 anosImagem: Reprodução/Instagram

Izabella Camargo

Após ficar afastada durante meses para tratar a síndrome de burnout, a jornalista Izabella Camargo foi demitida da Globo em 2018 e reintegrada por determinação judicial em julho do ano seguinte. No dia da reintegração, porém, a emissora não a recebeu. Segundo o colunista de Splash Ricardo Feltrin, naocasião, a emissora não permitiu sua entrada na sede de São Paulo, mas ela acabou conseguindo isso depois com um oficial de Justiça.

Ainda segundo o colunista do Splash, em 2019, ano em que deixou a emissora definitivamente, a jornalista e a emissora firmaram um acordo, no qual a jornalista deveria receber cerca de R$ 1 milhão. Em compensação, Izabella Camargo não poderia mais dizer que a doença que sofre, síndrome de Burnout, foi causada pela emissora.

Procurada pela coluna de Splash, a Globo disse que não comenta questões trabalhistas. O advogado da jornalista, Kiyomori Mori, disse que não faria comentários porque a ação corria em segredo de Justiça.

Izabella Camargo fala abertamente sobre a síndrome de burnout, provocada por excessiva estafa - Lucas Seixas/UOL - Lucas Seixas/UOL
Izabella Camargo fala abertamente sobre a síndrome de burnoutImagem: Lucas Seixas/UOL

Sonia Braga

Antes de se tornar estrela de filmes nacionais e internacionais, Sonia Braga atuou em novelas da TV Globo como “Dancin Days”. A trama de Gilberto Braga foi exibida originalmente em 1978 e ganhou reprise no Canal Viva em 2014. Foi nesse momento que Sônia processou a antiga empregadora para cobrar o pagamento dos direitos autorais conexos pela reexibição da obra, em direitos de imagem.

A reexibição da trama em 2014 rendeu recordes de audiência e liderança na TV por assinatura, segundo o blog Outro Canal, da Folha de S.Paulo. Na época, o Viva disse que licencia conteúdo da Globo e de outras produtoras nacionais e internacionais e que esses fornecedores é que são responsáveis pelo pagamento dos direitos a seus contratados.

A Globo saiu vitoriosa em 2018. O juiz Ricardo Cyfer, da 10ª Vara Cível do Rio, alegou que o prazo para o pagamento ainda estava valendo, e que a atriz havia se precipitado, e não cabia recurso.

Nos últimos anos, Sonia tem feito filmes de sucesso como "Bacurau" - Cleiton Thiele/Agência Pressphoto - Cleiton Thiele/Agência Pressphoto
Nos últimos anos, Sonia tem feito filmes de sucesso como “Bacurau”Imagem: Cleiton Thiele/Agência Pressphoto

Paulo Coronato

Paulo Coronato, que fez sucesso na novela “Mulheres Apaixonadas” (2003), também passou por um caso semelhante recentemente. Ele pediu à Justiça para ter acesso a documentos da TV Globo relativos às reprises das obras em que trabalhou. Ele alegava que tomou conhecimento, por meio de diversos sites, que a Globo vem reprisando seus trabalhos sem efetuar o pagamento aos artistas ou efetuando de forma incorreta, inclusive com vendas internacionais não repassadas.

Em contestação, a Globo defendeu que a eventual cobrança de verbas estaria sujeita ao prazo de 5 anos e compartilhou os dados sobre as reprises, exibições e comercializações anteriores ao processo. O ator também pediu documentos assinados pela Globo com terceiros, mas a juíza Beatriz Cabezas afirmou que não se pode exigir que a TV apresente documentos assinados com outros. Dessa forma, a magistrada deu como encerrado o processo.

Paulo Coronato e Natália do Vale em cena da novela "Mulheres Apaixonadas", da TV Globo - Reprodução - Reprodução
Paulo Coronato e Natália do Vale em cena da novela “Mulheres Apaixonadas”, da TV GloboImagem: Reprodução

Fernando Vanucci

O narrador esportivo Fernando Vanucci, que morreu em 2020, saiu da emissora em 1999 após “ser colocado na geladeira” por um erro: ser filmado engolindo um lanche ao vivo no Esporte Espetacular. Em entrevista ao UOL, ele disse que ficou incomodado após a emissora impor uma multa por descumprimento de regras no trabalho. Ele, então, entrou com um processo na Justiça e não voltou mais à Globo.

Na Justiça, Vanucci venceu um processo trabalhista contra a Globo e recebeu uma indenização pela falta de vínculo empregatício ao longo dos 26 anos. O jornalista afirma ter recebido em torno de R$ 2 milhões. A Globo, à época, afirmou ao jornal Folha de S.Paulo que não comenta processos sub judice, mas alegou que o valor efetivamente pago foi menor do que o alegado por Vanucci.

Paralelamente corria um processo cível, que o apresentador perdeu anos antes de receber a indenização milionária. Na época, ele estava na Rede TV! e passou por momentos delicados porque teve as contas bloqueadas.

Fernando Vanucci trabalhou na Globo nos anos 70, 80 e 90 - Reprodução/TV Globo - Reprodução/TV Globo
Fernando Vanucci trabalhou na Globo nos anos 70, 80 e 90Imagem: Reprodução/TV Globo

Ex-BBB Marcos Harter

Marcos Harter esteve na Globo por poucas semanas, apenas enquanto esteve confinado no “BBB 17″. Ele foi acusado de agredir a sister Emily, que venceu a temporada, e foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro ao sair do reality, mas acabou absolvido.

Por isso, ele decidiu processar a Globo ao afirmar ter sofrido danos morais e materiais por participar do reality. A defesa de Marcos brigou por uma indenização de R$ 750 mil, mas ele, no entanto, perdeu a causa e teve de pagar R$ 75 mil à emissora em janeiro de 2021, segundo o site Notícias da TV.

O ex-BBB recorreu ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e foi derrotado em segunda instância. À Justiça, a Globo argumentou que ele foi expulso do reality show após análise interna das imagens e diante do fato de a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) do Rio ter aberto um inquérito criminal para apurar a conduta dele no programa.

Marcos Harter participou do 'BBB 17' - Reprodução/TV Globo - Reprodução/TV Globo
Marcos HarterImagem: Reprodução/TV Globo

Informações Terra Brasil Noticias


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou a inclusão de mais nove militares no grupo designado para inspecionar a segurança das urnas eletrônicas. O pedido partiu do Ministério da Defesa e foi concedido pelo presidente da Corte, Luiz Edson Fachin. Outros nove já faziam parte da equipe que examina o código-fonte.Um banco que pode te apoiar na conquista do seu novo carro. 

O Ministério da Defesa sustenta que os militares têm conhecimento em linguagem de programação e, por isso, podem auxiliar tecnicamente as Forças Armadas no processo de auditoria das urnas.

Informações Terra Brasil Noticias


O ministro Alexandre de Moraes, durante sessão de julgamento sobre limite para compartilhamento de dados fiscais

O ministro Alexandre de Moraes toma posse hoje (16) no cargo de presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O vice-presidente será o ministro Ricardo Lewandowski. 

A cerimônia está prevista para começar às 19h e deve contar com a presença do presidente Jair Bolsonaro, dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, além de ex-presidentes de República e candidatos à presidência nas eleições de outubro. 

Em junho, Moraes foi eleito de forma simbólica para comandar o tribunal, que é responsável pela organização do pleito. 

A eleição é uma formalidade de praxe que é feita pelo TSE. Atualmente, Alexandre de Moraes ocupa o cargo de vice-presidente. Com o cumprimento do mandato de Edson Fachin, atual presidente, Moraes passará a presidir a Corte Eleitoral. 

Moraes, que também é ministro do STF, passou a atuar no TSE em abril de 2017 como ministro substituto. Desde 2020, atua na função de ministro efetivo do tribunal. 

O TSE é composto por sete ministros, sendo três do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois membros da advocacia indicados pelo presidente da República. 
Informações Agência Brasil

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