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Sim. você sai de um lugar e quando chega no outro fica se perguntando: – O que mesmo eu vim fazer aqui? Essa é uma constante em pessoas que tem muitas coisas para fazer e fazem diversas coisas ao mesmo tempo e, o tempo todo. Meu trabalho exige muita concentração, sou diretora de uma escola e as vezes não tenho tempo nem de ir ao banheiro e, muitas vezes chego a um lugar e me pergunto exatamente isso: O que eu vim fazer aqui mesmo? As vezes vou entrar no computador para ver meu email porque algum setor da escola está me pedindo e quando entro lá, se me distraio um minuto, fico em diversos lugares do facebook, nas fun pages e quando vejo fecho novamente o notebook sem ter visto o que tinha que ver. O que temos que ter é foco, escrever em um papel tudo o que temos para fazer, listar tudo e antes de terminar o dia, verificar se fizemos tudo o que foi proposto.

Quem já foi numa escola sabe que a correria é grande, um dia nunca é igual ao outro, pois o professor falta, ou fica doente e você tem que arrumar alguém para substituir; então vem um aluno pedindo o atestado de escolaridade; vem um pai e quer falar com o professor do seu filho, e vem outro que quer trocar o uniforme porque ficou pequeno; e vem o porteiro avisar que tem uns quantos alunos chegando atrasados e precisamos fazer um bilhete notificando para que ele entre na sala. E então… depois de uma infinidade de coisas para organizar, quando podemos respirar um pouco vamos fazer toda a parte administrativa e haja muita concentração. Mas somos interrompidos a todo o instante pelas merendeiras da escola, pelas funcionárias, pelo telefone, enfim.

Você está preocupado com seus esquecimentos repentinos? você esquece o nome dos outros, ou de um filme que amou, ou de um artista que sempre gostou ou de algum aluno que está sempre na escola? isso não é motivo para surtar e achar que está ficando doente. Relaxe, porque cientistas renomados afirmam que esquecimento é sinal de inteligência considerável. Eu sempre me considerei uma pessoa com memória de elefante, aquele animal que lembra de tudo o que aprende, motivo por que é uma das principais atrações do circo.

Mas com a vida atribulada e os diversos afazeres acabo tendo lapsos de memória, mas agora estou mais aliviada pois de acordo com Paul Frankland e Blake Richards, pesquisadores da Universidade de Toronto, esses pequenos lapsos cerebrais são totalmente normais. O que ocorre é que lembranças antigas são “sobrescritas” no cérebro por novas memórias.

De acordo com o professor Richards :- “É importante que o cérebro esqueça detalhes irrelevantes e se concentre nas coisas que o ajudarão a tomar decisões no mundo real.” Estes dois métodos interagem entre si, pois deixam que decisões inteligentes sejam tomadas em ambientes com muito ruido e com muita circulação de pessoas e acontecimentos. Segundo o autor do estudo o verdadeiro sentido da memória é potencializar a tomada de decisões em situações adversas, pois o cérebro vai depurando detalhes irrelevantes e se prende a coisas que contribuirão para tomada de decisões rápidas e inteligentes, num mundo em tempo real.

O Professor Richards também acrescenta:
“Você não quer esquecer tudo o que sabe, é claro, mas se estiver esquecendo muito mais do que o habitual, isso pode ser motivo de preocupação. No entanto, se você é alguém que esquece detalhes ocasionais, é provavelmente um sinal de que seu sistema de memória está perfeitamente saudável e fazendo exatamente o que deveria estar fazendo ”.

E você esquece de muitas coisas desnecessárias? Então você já pode se orgulhar de ser uma pessoa muito inteligente. Você acha o mesmo? Deixe-nos sua opinião sobre o assunto.

Fonte: https://sabedoriapura.live/2019/09/10/


Depois de Wilson Witzel, a Procuradoria-Geral da República (PGR) prepara pelo menos mais três bombas para fazer a fila de governadores andar no Superior Tribunal de Justiça (STJ) — instância responsáveis pelo julgamento dos chefes dos executivos estaduais.


“É resultado das novelas satânicas da Rede Globo, que vem ensinando o que não deve para a população brasileira”, assim analisa o vereador Edvaldo Lima (MDB), o caso da menina de 10 anos que engravidou vítima de estupro cometido pelo próprio tio, ocorrido no Espírito Santo.

“São esses filmes e novelas imorais que ensinam as mentes vazias de mulheres e adultos o que não é correto. Aí os pais e familiares não têm identidade para criar suas crianças, porque não aprenderam nada de bom, mas só o que não presta. Agora a criança tem que fazer um aborto, matar uma vida para salvar outra vida”, discursou Edvaldo, na Câmara chamando a atenção para a necessidade de que se cumpra o artigo 227 da Constituição Federal, sobre  o dever da família, “que é proteger a criança, atentar para o direito à vida, à educação, à cultura, ao respeito, à liberdade, etc.”  

Para o edil, se a sociedade escutasse a Bíblia, teria noções de “amor puro,  não deste sentimento maléfico, diabólico que está aí, que destrói uma família inteira”. Ele observa que a criança não tem mãe e o pai está preso. “Precisamos alinhar a vida material com a espiritual para que ambas se respeitem e as famílias vivam em paz”. 


A partir deste domingo (16), o site O Protagonista publica uma série de artigos com jornalista feirenses. O foco é a avaliação do cenário político municipal em relação às eleições de novembro.

A série foi aberta com Joilton Freitas, experiente jornalista, âncora do programa Rotativo News. Confira abaixo a opinião de Joilton Fretas sobre as Eleições 2020 em Feira de Santana:

Radialista Joilton Freitas sem data para deixar o Rotativo News ...

“Com o anúncio por parte do ex-prefeito José Ronaldo, do apoio ao prefeito Colbert Martins Filho, a campanha eleitoral teve início em Feira de Santana. Essa campanha será a mais acirrada dos últimos 20 anos. Durante esse período, José Ronaldo se elegeu quatro vezes e elegeu Tarcízio Pimenta, com facilidade. Os adversários sempre foram esmagados pela força eleitoral do ex-prefeito, que soube impor um ritmo administrativo nunca antes experimentado em Feira de Santana. Com a administração de José Ronaldo a cidade deu um salto de crescimento comercial, industrial, de infraestrutura e de um controle fiscal, apenas vivido nesse período ronaldista.

Mas o grupo que atrai e cria lideranças também experimenta defecções, que quase sempre acontecem por insatisfação ou por quem resolve alçar voo solo. E no grupo ronaldista não é diferente. As candidaturas do ex-deputado Carlos Geilson (Patriota) – cria do grupo ronaldista -, e a do vereador Roberto Tourinho (PSB), um cristão novo, somadas à postura agressiva do deputado estadual Targino Machado, são testemunhas disso.

Ronaldo é, de longe, a maior liderança política que essa terra já viu. Ele conseguiu superar até mesmo João Durval, um grande benemérito do município. É, portanto, o maior cabo eleitoral nesse processo que agora se inicia, em meio a uma pandemia que tem impacto de maneira muito direta na vida das pessoas e, é claro, será também um fator importante na eleição do futuro prefeito ou a reeleição de Colbert Martins Filho. 

O apoio de José Ronaldo à candidatura de Colbert sempre foi motivo de questionamento por parte da imprensa, mas nunca para esse jornalista. Ronaldo sempre foi um político de ações pensadas, conservadoras, calculadas nos mínimos detalhes. O não apoio a Colbert Martins passaria por uma logística imensa e de um risco sem tamanho, coisa que um líder político do tamanho de José Ronaldo não está disposto a correr. Além de que, Colbert Filho, durante esse tempo à frente do Executivo, lhe tem sido fiel.

O atual prefeito sabe que a sua reeleição vai enfrentar, além do desgaste natural de quem está no poder e a pandemia, a candidatura do seu principal adversário: o deputado petista José Neto, que aparece muito bem posicionado, pela primeira vez em uma eleição, nas pesquisas eleitorais.

As saídas de Carlos Geilson, Roberto Tourinho e Targino Machado do grupo podem levar a eleição, depois de muito tempo, a um segundo turno. Pelo menos é o que mostram as pesquisas até o momento. Mas a decisão de Ronaldo em apoio a Colbert Martins pode mudar tudo isso. Aguardemos. A sorte está lançada.”

Joilton Freitas é jornalista, âncora do programa Rotativo News, na Rádio Sociedade News


Quando ainda não existia a ultrassonografia, José Falcão da Silva, expert em “tiradas” espirituosas, costumava dizer: “De barriga de mulher grávida, cabeça de juiz e urna, ninguém sabe o que sai”. Ontem, 5, completou 23 anos que o bancário, advogado, ex-vereador, ex-prefeito e ex-deputado federal morreu, pouco tempo depois de conquistar o terceiro mandato como chefe do Executivo de Feira de Santana.

“Tive a oportunidade de uma convivência próxima com José Falcão, pois durante muito tempo ele foi correligionário político do meu pai. Inegavelmente, foi uma liderança política que merece sempre ser lembrada na história de Feira de Santana”, destaca o prefeito Colbert Martins Filho.

Apelidado carinhosamente como “Zé Festinha”, José Falcão da Silva começou na política em 1962, se candidatando a deputado, mas não conseguiu a eleição. Quatro anos depois, foi eleito vereador, sendo o mais votado do MDB. Falcão conquistou o primeiro mandato de prefeito em 1972 e conseguiu o segundo mandato em 1982.

Em 1990, ele foi eleito deputado federal e chegou ao terceiro mandato na prefeitura de Feira de Santana em 1996. José Falcão é autor de frases celebres que nunca serão esquecidas pelos feirenses, como: “Na política não existem aliados eternos, nem adversários irreconciliáveis”, “Política e mineração, só depois da apuração…” e Praga de urubu velho não pega em cavalo novo…”.

Artigo: O inimigo invisível
25 de Julho de 2020

ROBERTO VIEIRA

TODO TRABALHO e manchete têm suas letras GARRAFAIS e sua letras MIÚDAS. As letras GARRAFAIS viram manchete e as letras MIÚDAS são muitas vezes esquecidas na HISTÓRIA.

O mesmo acontece com o artigo brasileiro ‘Hydroxychloroquine with or without Azithromycin in Mild-to-Moderate Covid-19’, publicado no NEW ENGLAND JOURNAL OF MEDICINE.

O artigo nega a eficiência da Hidroxicloroquina e da Azitromicina e esta negativa correu o mundo… certo? Condenação sem direito a defesa e sem perdão, certo?

Errado. Muito errado.

Porque no mesmo artigo, nas discussões, para ser mais exato, os próprios autores se penitenciam por cinco pecados capitais.

Quais?

Em primeiro lugar eles próprios consideram o trabalho INCAPAZ de determinar a eficácia das drogas:

‘the trial cannot definitively rule out either a substantial benefit of the trial drugs or a substantial harm.’

Céus! Ninguém falou isso na mídia? Sério??!!

Segundo, o trabalho não foi ‘cego’ no linguajar científico:

‘Second, the trial was not blinded.’

Uau!!!

Terceiro, houve desvios do protocolo proposto:

‘Third, despite intense efforts to maintain adherence to the assigned treatments, a lack of medications that were perceived as beneficial by clinicians and patients led to some protocol deviations.

Quarto?

Esta é absurda.

Usaram pacientes que ‘não estavam usando Hidroxicloroquina ou Azitromicina’ mesmo que estivessem usando as duas medicações, porque era ‘muito difícil’ achar pacientes que não ‘estivessem USANDO HIDROXICLOROQUINA e AZITROMICINA’.

Fourth, the use of hydroxychloroquine plus azithromycin was widespread among patients hospitalized with Covid-19 in participating hospitals. The enrollment of patients with no previous use of these medications was challenging, so we decided to enroll patients provided that their previous use since the onset of symptoms was limited to 24 hours.

Por último, meus amigos, o trabalho confessa sua máxima culpa. Estudaram pacientes com até quatorze dias do início dos sintomas quando os próprios autores ‘confessam’ que substâncias que limitam a replicação viral como a Hidroxicloroquina podem ser ‘mais efetivas nos ‘estágios iniciais da doença’.

‘Finally, although the median time from symptom onset to randomization was 7 days, we included patients up to 14 days after the beginning of symptoms; it is conceivable that interventions that may limit viral replication (e.g., hydroxychloroquine) may be more effective earlier in the course of the disease.’

Não sabemos exatamente o que é mais curioso em relação ao trabalho. A publicação pelo NEW ENGLAND de um texto repleto de pecados em suas letras minúsculas ou a leitura unilateral de parte da mídia de suas letras GARRAFAIS.

Todo trabalho e toda notícia são benvindos na busca da VERDADE. Os pacientes precisam dessa busca incessante pelo melhor tratamento. Na verdade, a vida de milhões de pessoas depende disso. Milhões de pessoas que não merecem esse tipo de trabalho científico, nem essas manchetes em letras GARRAFAIS.

Porque elas já lutam contra um inimigo minúsculo e invisível chamado coronavírus.

Minúsculo e invisível como as letras minúsculas do NEW ENGLAND.

NÃO SE ENTERRE VIVO
17 de Julho de 2020

Não há quem não saia ferido desta pandemia. Ela se disseminou e escancarou anos de equívocos da omissão política e social. Estamos sendo vítimas de políticas que não contemplaram a organização de um sistema de saúde mais eficaz e profissionalizado. A vida econômica teve que ser paralisada não pelo vírus, mas sim para que o sistema de saúde pudesse suportar o aumento da necessidade de leito. Não é fato novo, as pessoas já estavam morrendo na fila da regulação, aguardando um leito de UTI. Não podemos deixar de reconhecer o quanto foi determinante a existência do SUS e a dedicação de profissionais da saúde: mal remunerados e sem a capacitação necessária para este enfrentamento, expuseram suas vidas para amenizar a dor dos que precisaram de um atendimento hospitalar.

Transbordaram os problemas de pessoas que não pediam nada ao governo. Viviam fazendo biscates e conseguindo sobreviver com o muito pouco que ganhavam. Ninguém os enxergava, nem as estatísticas. Os governos foram surpreendidos com o tamanho da representação dessa camada da população.

Culpados, todos nós deixamos, assistimos e elegemos pessoas sem o real comprometimento com a coisa pública. Não tivemos coragem para nos expor à derrota e votamos no amigo e não no mais capacitado. Rubem Alves dizia que “a política como vocação é a coisa mais nobre que existe, a política como profissão é a coisa mais sórdida que existe”.

O novo mundo vai exigir de todos nós um comprometimento com as coisas públicas. Nós somos a cidade e devemos:

-Ter consciência que tudo que acontece em nossas vidas se deve às atitudes que tomamos ou não tomamos;

-Perceber que existe uma conexão das nossas ações individuais que impactam no coletivo: o todo é a soma das partes. Somos, sim, responsáveis por tudo de bom e de ruim que acontece em nossa cidade, por participação ou por omissão.

Não se enterre vivo, o recomeço vai ser doloroso para todos. Torna-se necessário compreendermos a necessidade de dar as mãos e perceber que, por mais forte que pensemos ser, vamos sempre depender de outros.

Apareça. Mude. Ande. Ouse. Se continuar o mesmo, ficaremos onde estávamos.

Alfredo Falcão

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