O bilionário Elon Musk processou a OpenAI, criadora do Chat GPT, e seus cofundadores Sam Altman e Greg Brockman. Segundo a Reuters, Musk alegou que ambos abandonaram a missão original da empresa de desenvolver inteligência artificial para benefício das pessoas, e não só visando lucro.
A ação judicial afirma que o bilionário teria sido convidado para a criação de uma empresa sem fins lucrativos. O documento foi apresentado nesta quinta-feira (29) em um tribunal de São Francisco, nos Estados Unidos.
Em 2015, Musk foi cofundador da OpenAI, uma organização que criaria programas de inteligência artificial generativa de “código aberto”, logo qualquer pessoa poderia ter acesso. Além disso, o objetivo era evitar a dominação da tecnologia pelo Google.
O dono da SpaceX e do X (Twitter), deixou a OpenAI em 2018 e se tornou crítico da empresa. No ano passado, Musk criou outra empresa de inteligência artificial, a xAI. Ele acredita que junto com a Microsoft, a OpenAI, está focando no lucro das ações, diferente do que foi proposto no início da empresa.
A parceria da Microsoft com a OpenAi, para desenvolver as ferramentas de inteligência artificial, prevê um investimento de US$13 bilhões (R$64,7 bilhões). Elon Musk pede que o modelo de IA GPT-4 seja retirado da licença concedida à investidora.
A OpenAI, a Microsoft e Elon Musk não comentaram o assunto publicamente.
*Pleno.News
foto: Reprodução YouTube
A Apple estaria desenvolvendo protótipos de pelo menos dois iPhones que se dobram horizontalmente como uma concha, como no clássico design flip, segundo o site ‘The Information’, que cita uma fonte com acesso direto aos planos da companhia.
Ainda de acordo com o site, especializado em tecnologia, o projeto está na etapa de pesquisa e desenvolvimento, e os novos modelos não devem ficar prontos até pelo menos 2026.
A Apple já teria conversado com “pelo menos uma” fabricante na Ásia para a produção de iPhones dobráveis em dois tamanhos diferentes. Ao mesmo tempo, a empresa está trabalhando em um iPad dobrável.
Engenheiros buscam reduzir ao máximo a espessura do dispositivo final, para que seja “tão fino quanto os modelos atuais do iPhone” e, assim, não ocupar muito espaço no bolso quando dobrado, e ainda oferecer uma tela externa, semelhantes às do Galaxy Z Flip ou do Motorola Razr+.
Tim Cook, CEO da Apple, teria abordado os engenheiros da empresa sobre a possibilidade de criarem iPhones dobráveis em 2018, época em que os modelos flipsurgiram apenas como protótipos ou em dispositivos conceituais muito caros, e dois anos antes de a Samsung revelar seu primeiro Galaxy Z Flip.
A popularidade dos smartphones dobráveis têm crescido desde o lançamento do Samsung Galaxy Fold, em 2019. Desde então, a Motorola, o Google e várias marcas chinesas estão seguindo a tendência e lançaram seus próprios dispositivos dobráveis, embora ainda não sejam tão populares devido ao seu alto custo de venda e a fragilidade do equipamento em comparação com os smartphones tradicionais.
Caso a Apple acabe lançando um iPhone dobrável, esta será uma das maiores mudanças de design de hardware na história do produto.
Informações TBN
Há seis anos, a Apple está empenhada no desenvolvimento de seu carro autônomo, conhecido como “Apple Car”, mantido em sigilo pela empresa. Durante esse período, poucas informações foram reveladas sobre o andamento do projeto. No entanto, dados fornecidos pela empresa a uma agência na Califórnia, nos Estados Unidos, indicam que vários testes de direção foram realizados com o carro ao longo de 2023, superando em pelo menos quatro vezes a quantidade realizada em 2022.
Principais pontos a serem destacados:
De acordo com o relatório, entre dezembro de 2022 e novembro de 2023, houve um aumento significativo na quilometragem percorrida nos testes com o Apple Car. No segundo semestre do ano passado, esse crescimento foi ainda mais acentuado, totalizando aproximadamente 13 mil quilômetros em modo de direção autônoma, conforme informações da Wired.
Apesar desse número parecer alto, ele está consideravelmente abaixo do registrado por outras empresas que desenvolvem veículos autônomos. Isso sugere que o sistema da Apple ainda não atingiu um estágio avançado de desenvolvimento. Empresas como a Cruise, da GM, mesmo diante de polêmicas, realizaram testes que foram 10 vezes mais extensos que os da Apple.
Esses dados são divulgados devido à necessidade de autorização governamental para testes de carros autônomos nas ruas da Califórnia. Enquanto a Apple ainda requer a presença de um motorista durante os testes, outras montadoras já obtiveram permissão para realizar testes sem a presença humana ao volante.
Informações mais recentes indicam que o Apple Car, quando lançado, pode não ser tão autônomo quanto inicialmente planejado pela empresa. Isso corrobora com os dados dos testes, sugerindo que o veículo poderá apresentar apenas automação parcial em suas funcionalidades.
A Bloomberg revelou que o carro teve sua previsão de lançamento adiada para 2028 e passou por alterações significativas no software. Inicialmente projetado como um veículo totalmente autônomo, agora o Apple Car será equipado apenas com automação parcial, assemelhando-se ao modelo da Tesla.
Em uma nova mudança, o nível de automação foi rebaixado novamente, passando para um sistema de nível 2+ (automação parcial). Desde o anúncio inicial, os recursos autônomos do veículo foram reduzidos de um sistema de nível 5 (automação total) para um sistema de nível 4 (automação total em algumas circunstâncias) e, agora, para um sistema parcial.
Ao longo do tempo, o projeto original da Apple, que visava um carro sem volante ou pedais, passou por diversas reformulações devido a questões de tempo e viabilidade. De acordo com a Bloomberg, a meta agora parece ser a entrega de um veículo elétrico no mesmo patamar tecnológico do Tesla, evidenciando a intenção da Apple de competir no mercado de veículos autônomos e elétricos.
Com informações de Olhar Digital
A Amazon pode lançar lançar uma versão por assinatura da Alexa já em junho, segundo relatos de fon. A iniciativa surge como uma tentativa da empresa de transformar a assistente de voz em uma fonte viável de receita, após anos de desafios financeiros com a ferramenta. Não há detalhes oficiais de como seria a mudança, mas a expectativa é que a nova versão use inteligência artificial generativa, uma das tendências dos últimos anos.
Apesar dos planos ambiciosos, fontes internas da Amazon revelam que há tensões sobre a viabilidade do modelo de assinatura, de acordo com o site Business Insider. Há também dúvidas sobre se os consumidores estarão dispostos a pagar por um serviço que era totalmente gratuito. O site TechTudo apurou que a Amazon Brasil não tem planos de cobrar pela assistente virtual no país.
A Amazon enfrenta um momento decisivo com sua assistente de voz. Segundo um relatório recente do Business Insider, a empresa precisa que a nova versão por assinatura da Alexa gere receita de maneiras que a assistente de voz nunca fez antes.
Questionada pelo site Ars Technica, a gigante do comércio eletrônico não comentou o relatório, mas as citações de funcionários anônimos da Amazon sugerem uma incerteza sobre o sucesso do novo modelo de negócios. A Alexa, conhecida por atender a consultas básicas, enfrenta o desafio de convencer os usuários a pagar por funcionalidades mais avançadas e interativas.
Em setembro, David Limp, então vice-presidente sênior de dispositivos e serviços da Amazon, demonstrou uma Alexa capaz de lidar com diferentes demandas para vários aplicativos, sendo necessária apenas uma única frase falada. Além disso, a ferramenta promete entender comandos mais complexos, e sem necessidade do prompt “Alexa”. Esta evolução aponta para a introdução da “Remarkable Alexa”, uma tecnologia que promete ser mais conversacional, mas que, segundo relatos, ainda apresenta desafios, como respostas longas ou imprecisas.
Apesar dos desafios técnicos e das incertezas internas, a Amazon vê a necessidade de tornar a Alexa uma fonte de receita viável, principalmente por conta dos altos custos associados à pesquisa e desenvolvimento de IA generativa. Com a perspectiva de lançar a versão por assinatura em junho sob o nome de “Alexa Plus”, a empresa enfrenta o desafio de equilibrar a necessidade de inovação com a realidade de um mercado que pode não estar pronto para pagar por um assistente de voz.
No Brasil, porém, a situação parece ser diferente. Até o momento, não há indicações de que a Amazon planeje introduzir a versão por assinatura da Alexa no mercado brasileiro. A empresa confirmou que o projeto “não é válido para o Brasil”. Isso pode representar uma abordagem regionalizada da empresa, talvez refletindo as diferenças nos padrões de uso e nas expectativas dos consumidores em diferentes partes do mundo.
A decisão da Amazon de potencialmente cobrar pela Alexa em apenas alguns mercados destaca a complexidade de implementar modelos de negócios globais, sobretudo em um mundo cada vez mais digital e interconectado. Resta ver como os consumidores reagirão a essa mudança significativa em um serviço que muitos passaram a considerar essencial em seu dia a dia.
TechTudo/Com informações de Business Insider e Ars Technica (1 e 2)
A Microsoft demitiu 1.900 pessoas nesta quinta-feira (25) de suas áreas de games. Os setores com maior impacto foram as empresa Activision, Blizzard e King, adquiridas por US$ 69 bilhões em um negócio finalizado em outubro de 2023, e Xbox, que inclui o videogame, estúdios de desenvolvimento de jogos e o serviço Gamepass.
A área de games da empresa tinha cerca de 22 mil funcionários antes do corte. A Microsoft é avaliada em mais de US$ 3 trilhões, sendo a segunda companhia (depois da Apple) de quebrar a marca do trilhão em valor de mercado.
Activision, de ‘Call of Duty’, Blizzard, de ‘World of Warcraft’, e King, de ‘Candy Crush’, sofream com demissões nesta quinta (25). — Foto: Microsoft via BBC
A Activision é responsável pela série de sucesso “Call of Duty”, a Blizzard por jogos como “World of Warcraft”, “Overwatch”, “Diablo” e “Hearthstone”, e a King pelo sucesso dos celulares “Candy Crush”.
O presidente da Blizzard, Mike Ybarra, e um dos fundadores do estúdio, Allen Adham, também saíram da empresa.
“É um dia extremamente difícil para mim e minha energia e apoio estarão focados em todos os indivíduos incríveis afetados” pela decisão da empresa, disse Ybarra em sua conta na rede social X, antigo Twitter.
Em comunicado enviado aos funcionários afetados pelas demissões, o chefe da divisão Xbox, Phil Spencer, afirmou que os cortes ocorreram após serem encontradas sinergias entre as duas empresas (leia a íntegra abaixo).
Spencer disse aos trabalhadores que a Microsoft e a Activision estão comprometidas em encontrar uma “estrutura de custos sustentável” para expandir o negócio de jogos online, que emprega 22 mil pessoas.
“Juntos, definimos prioridades, identificamos áreas de sobreposição e garantimos que estamos todos alinhados nas melhores oportunidades de crescimento”, acrescentou.
Em 2022, a Microsoft comprou a Activision Blizzard, uma das maiores empresas de games do mundo, por US$ 68,7 bilhões, cerca de R$ 379 bilhões. Este valor foi a maior aquisição do mercado de jogos. O negócio foi concluído em outubro de 2023.
A última vez que a Microsoft anunciou grandes demissões foi há um ano, afetando 10 mil funcionários.
Íntegra do comunicado sobre cortes
“Faz um pouco mais de três meses desde que as equipes de Activision, Blizzard e King se juntaram à Microsoft. À medida que avançamos em 2024, a liderança da Microsoft Gaming e Activision Blizzard está comprometida em alinhar uma estratégia e um plano de execução com uma estrutura de custos sustentável que apoiará todo o nosso crescente negócio. Juntos, estabelecemos prioridades, identificamos áreas de sobreposição e garantimos que todos estejamos alinhados nas melhores oportunidades de crescimento.
Como parte desse processo, tomamos a dolorosa decisão de reduzir o tamanho de nossa força de trabalho em jogos em aproximadamente 1.900 cargos, dos 22.000 membros de nossa equipe. A Equipe de Liderança em Jogos e eu estamos comprometidos em conduzir esse processo da maneira mais ponderada possível. As pessoas diretamente afetadas por essas reduções desempenharam um papel importante no sucesso da Activision Blizzard, ZeniMax e das equipes Xbox, e devem se orgulhar de tudo o que conquistaram aqui. Somos gratos por toda a criatividade, paixão e dedicação que trouxeram aos nossos jogos, jogadores e colegas. Forneceremos todo o nosso apoio àqueles que forem impactados durante a transição, incluindo benefícios de rescisão conforme as leis locais de emprego. Aqueles cujas funções serão impactadas serão notificados, e pedimos que tratem seus colegas que estão partindo com respeito e compaixão, consistentes com nossos valores.
Olhando para o futuro, continuaremos a investir em áreas que impulsionarão nosso negócio e apoiarão nossa estratégia de levar mais jogos a mais jogadores ao redor do mundo. Embora este seja um momento difícil para nossa equipe, estou tão confiante quanto sempre em sua capacidade de criar e nutrir jogos, histórias e mundos que unem os jogadores.”
Phil Spencer.
A dona do Windows não é a primeira empresa a cortar pessoal em 2024. No início de janeiro, o Google anunciou o desligamento de centenas de funcionários em todo o mundo.
O Google não deu detalhes do impactado das demissões no Brasil, mas disse que “alguns times continuam a fazer parte das mudanças organizacionais, que incluem a eliminação de alguns cargos globalmente”.
G1
O Instagram anunciou que vai introduzir uma nova funcionalidade no seu aplicativo para incentivar os adolescentes a dormir.
A nova funcionalidade, que será lançada em breve, enviará uma notificação para os adolescentes que estiverem mais de dez minutos no aplicativo durante a noite. A notificação irá incentivar os adolescentes a fechar o aplicativo e ir para a cama.
A notificação não poderá ser desativada nas definições do aplicativo. No entanto, os adolescentes poderão fechar a notificação manualmente.
A nova funcionalidade é uma resposta às preocupações sobre os efeitos do uso excessivo de redes sociais na saúde mental dos adolescentes. Estudos têm mostrado que o uso excessivo de redes sociais pode levar a problemas como ansiedade, depressão e insônia.
O Instagram já tem outras funcionalidades destinadas a cuidar da saúde mental dos usuários, como a opção de “limitar o tempo de utilização” e a opção de “silenciar notificações”.
Fonte: Notícias ao Minuto Brasil.
Um brasileiro que fez fortuna na área de games comprou uma mansão pela quantia de US$ 25,4 milhões, ou R$ 123,9 milhões. Logo, o imóvel tem como localização o coração do Vale do Sicílio, no estado da Califórnia, nos Estados Unidos.
Trata-se, portanto, de Victor Lazarte, co-fundador e ex-CEO da Wildlife Studios, a empresa de jogos de celular mais valiosa da América Latina.
A propriedade adquirida por Lazarte está localizada na Euclid Avenue, em San Mateo, uma região a cerca de 30 minutos da sede de grandes empresas de tecnologia como Google, Facebook e Apple. Ainda, o imóvel contempla dois terrenos que, juntos, totalizam 8 mil metros quadrados.
Ademais, a mansão adquirida através da fortuna com games possui 760 metros quadrados de área construída, incluindo uma casa de hóspedes e uma ampla área destinada a piscina. Ao todo, a propriedade dispõe de 6 quartos e 8 banheiros.
A compra pela mansão ocorre alguns meses após Lazarte ter se tornado o primeiro brasileiro a figurar no rol de sócios da Benchmark. Ela é uma das mais prestigiosas gestoras de investimento em startups da Califórnia, reconhecida por realizar investimentos em empresas de grande porte como Uber, eBay e Instagram.
Victor Lazarte iniciou a Wildlife Studios em São Paulo, juntamente com seu irmão Arthur, no ano de 2010. A empresa é responsável pelo desenvolvimento de jogos de sucesso como Tennis Clash, Zooba, Sniper 3D e Colorfy. No ano passado, a Wildlife Studios foi avaliada em US$ 3 bilhões, passando a ser a empresa de tecnologia mais valiosa do Brasil e com o maior alcance global.
Atualmente, com a fortuna adquirida pelos games, Lazarte reside nos Estados Unidos, onde atua como investidor e conselheiro da Brex. Essa é uma fintech de cartão de crédito corporativo fundada em 2017 pelos também brasileiros Henrique Dubugras e Pedro Franceschi.
SCD
A fabricante de automóveis japonesa Honda apresentou conceitos de carros elétricos que recarregam em 15 minutos. Chamados Saloon e Space-Hub, a fabricante promete lançar os veículos em 2026, nos EUA.
De acordo com a Honda, os futuros elétricos vão ter bateria de alta densidade com maior autonomia e recarga rápida em 15 minutos para até 80% de energia.
A alimentação vai ser feita por um novo tipo de eixo, batizado e-Axles, conectado ao motor elétrico e inversor além da transmissão.
Segundo a Honda, o estilo desses veículos vai seguir uma nova orientação de design e tecnologia, conforme o conceito “0 Series”.
O Space-Hub deve ser um veículo multiuso, como uma espécie de perua, além de uma traseira toda fechada e uma tela personalizável na frente.
Já o Saloon deve ser um carro para transporte nas cidades com máximo aproveitamento de espaço, um tipo de concorrente do Cybertruck, da Tesla.
A Honda explica que o nome 0 Series para os novos carros é uma espécie de “ponto de partida” para novas tecnologias.
“O nome da série representa a determinação da Honda em enfrentar o desafio de desenvolver novos veículos elétricos, voltando ao ponto de partida como fabricante de automóveis e criando veículos elétricos completamente novos a partir do ‘zero’”, disse a empresa, em nota.
Segundo Shinji Aoyama, vice-presidente-executivo global da Honda, a empresa voltou “ao princípio”, trazendo “um design para uma nova era” ao formular o Honda 0 Series. “Uma proporção ousada e pura para despertar uma nova perspectiva para as pessoas.”
Sabe-se que a nova linha de elétricos da marca terá um novo logotipo — uma releitura da marca original da Honda, alterada para atual em 1981. Segundo a Honda, o novo logotipo deve estar presente em todos os próximos carros elétricos, inclusive nos da 0 Series.
Informações Revista Oeste
O veículo Gênesis-X1, o ‘Carro Voador’, tem previsão de lançamento para o segundo semestre de 2024 e custará R$ 2 milhões, segundo startup cearense Vertical Connect, responsável pelo projeto.
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) apresentou imagens do modelo ao público e à imprensa no BS Design, no Bairro Aldeota, em Fortaleza.
De acordo com a empresa, os modelos não tripulados que prestam serviços para o agro, logística, polícia e bombeiro serão lançados no primeiro semestre de 2024. Os tripulados serão apresentados ao mercado no segundo semestre.
“Considerando uma economia e indicadores estáveis similares ao momento atual, o preço de venda estimado é de cerca de R$ 2 milhões ou US$ 400 mil”, afirmou a Vertical Connect ao g1.
Para pilotar o veículo não é necessário habilitação. “O veículo é 100% autônomo, portanto, não há necessidade de saber pilotar o mesmo. Até o momento, para pilotar o ‘Carro Voador’ não é necessário nenhum tipo de habilitação.”
Sobre os locais de estacionamento, as aeronaves Evtol’s utilizarão “vertipontos”, a versão do heliponto para os carros voadores. Porém, como os vertipontos ainda não estão disponíveis nas cidades brasileiras, os veículos voadores autônomos poderão utilizar helipontos, desde que tenham as exigências necessárias atendidas.
Outra característica do veículo é que não será necessário o pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). A empresa explica que trata-se de uma aeronave e nas regras atuais não paga IPVA. O eVTOL terá custos ligados a aviação, dessa forma não deverá ter impostos rodoviários.
Características do Gênesis-X1:
Gênesis-X1 terá oito motores e oito hélices, com 1,40 metro de altura — Foto: Reprodução/Vertical Connect
O Gênesis tem diversas aplicações. O modelo principal é o G-XI é Dotado de oito motores elétricos, o veículo será construído em composto de fibra de carbono aeronáutico, conferindo baixo peso e alta resistência da estrutura.
Também há o GX-H, projetado para atuar como uma ambulância aérea em emergências, proporcionando rapidez e eficiência no transporte médico, com capacidade de transporte de uma maca hospitalar. Já o Gênesis-XF é pensado para o uso no combate a incêndios, sendo capaz de transportar até 200 litros de água.
O GX-P, por sua vez, é voltado para o uso policial, dotado de câmera 4K de monitoramento on-line, aumentando a eficiência das forças de segurança. Há também o modelo GX-L, projetado para revolucionar a logística de entregas com uma capacidade de carga útil de até 560 kg.
Além destes, um dos produtos mais aguardados é o GX-AB, que atenderá às necessidades dos agricultores e pecuaristas, também com capacidade de 200 litros e dois suportes para irrigação. Todas as variantes do Gênesis são veículos autônomos, com trem de pouso fixo do tipo esqui e altitude de cruzeiro de pouco mais de 1.640 pés (cerca de 500 metros).
As diferenças entre helicóptero, eVTOL e avião elétrico — Foto: Daniel Ivanaskas/Arte g1
Créditos: G1.
Antes praticado por telefone e mais antigamente apenas pessoalmente, o crime de estelionato agora é online no Brasil. Cada vítima que já sofreu com golpes virtuais já perdeu, em média R$ 3 mil, para cibercriminosos, aponta uma pesquisa publicada em julho de 2023 pela Silverguard, empresa de cibersegurança.
Os cibercriminosos utilizam da chamada “engenharia social” para consumar os golpes. Na prática, o termo se refere ao uso de informações da vítima obtidas via rede social ou vazamento de dados para elaborar histórias adaptadas ao contexto dela.
Sabendo o parentesco e que a vítima está fazendo uma reforma, por exemplo, o golpista pode enviar uma mensagem para o pai pedindo para pagar um fornecedor com urgência e usando a foto da vítima no WhatsApp. Como a história faz sentido e com a intenção de ajudar a filha, o pai faz o Pix e cai no golpe”, ilustra Márcia Netto, CEO da Silverguard.
A empresa de cibersegurança estima que estima que os golpistas renovam a tática “a cada 3 meses, potencializado com as facilidades da tecnologia”
Os golpes são os mesmos [estelionato], mudam apenas o vetor de ataque. Se antes era por telefone, hoje é por mensagem eletrônica. Precisamos ficar atentos sempre. ”Júlio Concilio, IBSEC (Instituto Brasileiro de Segurança Cibernética)
Tilt listou pelo menos 20 golpes virtuais de fraude bancária para não ser mais uma vítima no Brasil. A cada hora, 208 caem no estelionato, apontou o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2022.
Depois de criar um perfil na rede social de uma loja que não existe, os cibercriminosos anunciam um produto, recebem o Pix, mas não entregam a mercadoria ou enviam outra diferente.
A conta usada é de um estabelecimento que, de fato, existe. Mas os cibercriminosos clonam ou fazem o hackeamento do perfil na rede social.
Um dos mais comuns, consiste em clonar o WhatsApp de uma pessoa e pedir dinheiro a um parente dela ao simular uma história urgente ou dramática;
Após prometer retornos financeiros irreais, o golpista pede transferências via Pix, mas nunca distribui os ganhos do suposto investimento.
Um falso funcionário do banco liga ou envia mensagem pedindo transferência para liberar algum serviço ou evitar algum bloqueio.
Nesse caso, a vítima é quem deveria receber o Pix. O golpista compra algo, mas envia um comprovante falsificado ao vendedor. Enganado, o vendedor envia o produto. O truque dá certo quando a vítima não tem acesso imediato à conta bancária.
Nesse golpe, o cibercriminoso entra em contato por ligação como se fosse um funcionário da Anatel (Agência Nacional das Telecomunicações) e sugere que troque de operadora móvel.
A ligação ocorre após oscilações em sua internet. A suspeita é de que funcionários de dentro das operadoras alvo de reclamações de conexão aproveitem a brecha para se passar por funcionários da Anatel e com isso induzir a troca de empresa telefônica.
O caso fez a Anatel emitir um comunicado informando que “não entra em contato com consumidores para recomendar ou determinar a troca de prestadoras de serviço” e que apura o golpe na agência.
Já pensou você entrar em um site aparentemente confiável, escolher um produto do seu sonho, pagar via QR Code e não receber a encomenda. Saiba que a possibilidade existe e é um golpe.
Chamado de ‘golpe do GoPix’, ele ocorre no momento do pagamento. Em vez de o dinheiro ir para conta da empresa que realmente vende o produto, vai para as mãos dos golpistas. Esse esquema foi detectado pela Kaspersky, empresa de segurança cibernética, e tem como foco compras online via computador, não transações entre pessoas.
Ele ocorre quando o computador é infectado por clicar em link malicioso. Os cibercriminosos utilizam um endereço falso do WhatsApp Web para induzir a vítima a clicar e induzir um arquivo para liberar o acesso. Ao fazer isso, a pessoa não está baixando o WhatsApp Web, mas um vírus.
Outra fraude que surgiu é a do falso navegador. Cibercriminosos injetam em sites confiáveis um código capaz de substituir o conteúdo da página por um falso. Nisso, a vítima, ao acessá-la, passa a receber notificações falsas indicando a necessidade de atualizar os navegadores, geralmente o Google Chrome, Firefox e Edge.
O problema é que tudo não passa de uma mentira para a pessoa baixar um malware em vez de uma atualização legítima no site oficial dos navegadores. O alerta foi dado pela Proofpoint Inc, empresa líder em segurança cibernética.
Ao ter a máquina infectada, a pessoa pode ter o seu computador controlado remotamente a à distância, com os cibercriminosos exigindo dinheiro para a devolução.
A partir de vazamento de dados, cibercriminosos utilizam informações reais do CPF da vítima para acessar contas bancárias ou cartões de crédito.
O golpe acontece quando a potencial vítima recebe uma ligação ou SMS em seu celular. Na mensagem, os golpistas informam que a transação não foi autorizada ou que existe uma suposta penhora. O dado do CPF é destacado para dar aparência de legalidade e um número 0800 é informado.
Ao retornar o contato, os cibercriminosos induzem a pessoa a confirmar dados pessoais bancários. Uma estratégia para isso é dizer à vítima que a orientação da instituição financeira seria cancelar os cartões de crédito. Com isso, solicita a confirmação dos números e outras informações.
A partir disso, compras online podem ser realizadas pelos cibercriminosos e até mesmo a invasão da conta corrente, caso a agência, conta e senhas sejam fornecidas pelas vítimas.
A IA (Inteligência Artificial) chegou aos cibercriminosos. No ‘golpe do deepfake’, os suspeitos hackeiam uma conta de estabelecimento comercial e em seguida enviam mensagens privadas aos seus seguidores para informar que a premiação de um sorteio.
Para confirmar a suposta premiação, os cibercriminosos pedem que a vítima envie um vídeo agradecendo por ser a escolhida. Ao encaminhar, a vítima tem a conta de rede social invadida e os suspeitos utilizam IA para criar uma deepfake do vídeo encaminhado. Eles adulteram o que é verdadeiramente dito pela vítima para promover golpes financeiros no perfil dela.
Cibercriminosos se aproveitam da vulnerabilidade financeira das pessoas para aplicar golpes. A chance de renda extra para ajudar nas contas do cotidiano fez surgir o golpe do falso emprego, também conhecido como “golpe da falsa comissão” ou “golpe do meio período”.
Nele, os cibercriminosos entram em contato via WhatsApp e oferecem a oportunidade de renda extra em troca de supostas vendas de produtos como afiliados na plataforma da Amazon. Para dar aparência de legalidade, os suspeitos dão um crédito via Pix de até R$ 100.
Para ganhar a comissão, as vítimas precisam vender os produtos, subindo de níveis para poder sacar o que teria ganhado.
Na hora sacar, contudo, os golpistas dão uma tarefa de venda de mercadoria de valor alto. A vítima, então, chega a compra-la com dinheiro do próprio bolso para obter o acumulado das comissões, mas cai no golpe ao perceber que a plataforma da Amazon nunca existiu, assim como as mercadorias.
Nesse golpe, a vítima tem o chip de celular clonado pelos suspeitos. Para isso, os golpistas utilizam um chip em branco. De posse dos dados da potencial vítima, geralmente obtidos via vazamentos, os cibercriminosos ligam para a operadora se passando pelo real dono da linha, tendo em vista que possui os dados, e pedem a ativação do número alegando que perdeu ou foi roubado.
Os golpistas costumam usar esse o chip clonado para invadir contas de rede social a fim de fazer publicações incentivando a falsos investimentos ou venda de produtos inexistentes.
Já pensou em ganhar dinheiro apenas curtindo publicações na rede social ou em plataformas de marketplace? A ideia parece boa e trata-se de uma cilada.
Golpistas atraem as vítimas prometendo ganhos que chegam a R$ 12 mil somente com curtidas. Para isso, eles dizem ser necessário um pagamento para a licença de um app com a promessa de um estorno, que não ocorre. A realidade é que o software não existe.
Esse golpe ganhou notoriedade em 2023 apósanúncios de pagamentos por curtidas no Thread, rede social da Meta; além de falsas avaliações e curtidas na Shein, através do app Money Looks; e no Instagram, com o app InstaMoney. Todos são uma fraude.
Outro golpe que promete “mudar a vida” de quem tem o sonho da renda extra é o que oferece dinheiro em troca de curtidas e avaliações de vídeos na internet, como é o caso do app Play Lucrativo.
Ele funciona da mesma forma das curtidas. Para participar, é necessário realizar um pagamento para a licença do app. Contudo, as pessoas nunca têm acesso ao que é prometido.
Um golpe semelhante é o do app Meu Velho Rico. Ele promete pagar Pixs para mulheres que conversam com homens cadastrados na plataforma. O estelionato funciona da mesma maneira do golpe das curtidas e do play lucrativo. As vítimas precisam pagar uma taxa para licença do app, mas a plataforma nunca é liberada.
Semelhante ao deepfake, o ‘golpe da voz falsa’ utiliza apenas o áudio da vitima para criar outros com a mesma voz através da IA e assim poder aplicar golpes. Os cibercriminosos geralmente utilizam esse meio para pedir dinheiro a parentes ou amigos no WhatsApp da vítima.
Esse golpe chamou atenção até de autoridades dos Estados Unidos. “Tudo o que [o golpista] precisa é de um pequeno clipe de áudio da voz de seu familiar – que ele pode obter do conteúdo postado online – e um programa de clonagem de voz”, alertou o FTC (Federal Trade Commission), órgão dos Estados Unidos regulador do comércio.
18 – Golpe do reconhecimento facial
Nesse golpe, os cibercriminosos clonam a conta de algum estabelecimento e fazem o contato com a vítima dizendo que precisam entregar uma encomenda, geralmente um presente de cortesia ou até mesmo produto realmente adquirido pelo cliente, tendo em vista que eles têm acesso às mensagens da conta da empresa.
O problema é que os falsos entregadores pedem que a vítima faça um reconhecimento facial pessoalmente no celular da empresa sob alegação de protocolo de segurança.
A cilada está no fato de que a tela do aparelho do golpista esconde que o reconhecimento facial é uma etapa de transação bancária solicitada pelo banco para empréstimos e financiamentos em nome da vítima, sem que ela saiba.
Se um policial civil entrar em contato por WhatsApp dizendo que ter um mandado contra você por alguma investigação e que precisa de dinheiro para anular o documento, com certeza é golpe.
Trata-se do “golpe do falso policial’. Em vez de bater à sua porta fingindo ser alguma autoridade, o criminoso agora entra em contato por mensagem de texto.
Na conversa, o suposto agente da Polícia Civil diz que a vítima é investigada, mostra fotos de partes de documentos inverídicos e até vídeo de computador aberto com o brasão da corporação. Tudo não passa de uma simulação para arrancar dinheiro.
Mirando a vulnerabilidade financeira das vítimas, os golpistas — com acesso a dados vazados — ligam ou entram em contato por mensagem fingindo ser representantes de financeiras.
Eles oferecem empréstimos a juros baixos e sem burocracia. Tudo pode parecer real até pedirem dinheiro da vítima para o pagamento de falsas taxas bancárias e tributos, como valores que podem chegar a passar de R$ 500.
Quem é MEI (Microempreendedor Individual) possui dados públicos da empresa na internet, como email e telefone. É a partir dessas informações que os cibercriminosos enviam mensagens de cobrança de pagamento de uma taxa para associar o CNPJ do MEI a uma entidade sob pena de negativação da empresa.
No email ou mensagem ainda é anexado um falso boleto, que sem código de barras, contém uma chave Pix para o pagamento. Acontece que o MEI não paga contribuição sindical.
Informações UOL