Compartilhe:
A Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou, nessa quinta-feira (18/8), as recomendações sobre o uso das vacinas contra a Covid-19. De acordo com os especialistas do Grupo Consultivo Estratégico de Peritos em Imunização (SAGE, na sigla em inglês), não há necessidade de aplicar a quarta dose – o segundo reforço – na população geral, livre de fatores de risco.
A indicação do reforço fica restrita aos grupos com alto risco de desenvolver a forma grave da doença e morrer após infecção do coronavírus, incluindo idosos, pessoas com comorbidades, imunossuprimidos, gestantes e profissionais de saúde.
Os especialistas da OMS têm feito constantes revisões de estudos sobre as vacinas e a resposta imunológica de diferentes grupos populacionais aos imunizantes.
O presidente do SAGE, Alejandro Cravioto, afirmou durante coletiva de imprensa que garantir que todos recebam a imunização primária (com as duas primeiras doses) continua sendo a prioridade.
Metrópoles
Ainda é baixa a procura pela vacinação contra poliomielite (paralisia infantil) em Feira de Santana. Desde o início da campanha (8 de agosto) até esta quarta-feira, 17, somente 967 crianças foram imunizadas, ou seja aproximadamente 2,4% do público estimado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) que é de 39.996.
Neste sábado, 20, no dia D de mobilização contra a paralisia infantil todas as unidades de saúde da rede municipal estarão funcionando das 7h às 16h. Devem receber a vacina meninos e meninas na faixa etária de 1 a 5 anos.
Neste dia, a ida ao posto de saúde também será a oportunidade para colocar a caderneta de vacinação em dia. A campanha de multivacinação é para crianças menores de 15 anos.
Dessa forma serão disponibilizadas doses que protegem contra a tuberculose, hepatite, tétano, difteria, meningite, febre amarela, sarampo, rubéola, caxumba, catapora, gripe e a Covid-19.
Para ser imunizado é necessário apresentar os documentos de identidade e o cartão SUS, além da caderneta de vacinação para que as equipes de saúde possam identificar quais imunizantes precisam ser aplicados.
“Devido a pandemia, muitas pessoas deixaram de tomar vacinas importantes. Para resgatar esse público, estamos intensificando a campanha de vacinação com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal”, afirma a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Carlita Correia.
*Secom
A vacinação de crianças de 3 e 4 anos está comprometida em Feira de Santana. É que devido a falta de abastecimento da vacina CoronaVac, por parte do Ministério da Saúde, o estoque está reduzido. Por isso, a vacinação infantil segue apenas com aplicação da segunda dose.
Até o momento não há previsão de chegada de novas doses. A situação é semelhante em várias cidades do país. Em Feira apenas 1.283 crianças de 3 e 4 anos foram imunizadas. O índice é considerado baixo, uma vez que a estimativa é vacinar 16 mil crianças.
A Secretaria Municipal de Saúde destaca que a situação não afeta a aplicação da primeira dose em crianças de 5 a 11 anos, que continua normalmente.
Assim como a vacinação de adolescentes (de 12 a 17 anos), adultos e idosos, que segue de segunda a sexta-feira nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades de Saúde da Família (USFs), localizadas nas zonas urbana e rural.
Crianças e adolescentes só podem ser vacinadas na presença dos pais ou de um adulto responsável legal. Para isso, é obrigatório apresentar o cartão SUS, CPF, RG ou certidão de nascimento e caderneta de vacinação.
Já a aplicação da quarta dose continua para pessoas com 40 anos ou mais, além de trabalhadores da saúde. A vacinação está sendo realizada em quem recebeu a terceira dose há pelo menos quatro meses.
*Secom
O stress não ajuda em nada a qualidade de sono da Daiane. Ela é manicure e dorme em média quatro horas por noite. “Eu trabalho cuido do meu filho me preparo para dormir, não consigo, quando eu vou conseguir eu durmo aproximadamente de 2 a 4 horas por noite”, reclama Daiane. Isso quando ela dorme. Ela já chegou a passar um dia inteiro sem dormir. “Quando chegou esse momento, que eu fiquei essas 24 horas acordada, ai eu fiquei assustada”, contou.
Após meses maltratando as horas que deveriam ser de descanso, Daiane decidiu procurar ajuda. Os tratamentos para insônia podem variar. Em situações crônicas, inclusive, os sintomas levam à necessidade de usar medicamentos. Nos Estados Unidos, um novo remédio aprovado pela agência reguladora americana, conhecido como Lemborexant, foi avaliado como o melhor para problemas de sono. Aqui no Brasil, a liberação é feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo este órgão, o medicamento ainda está em análise. A informação é do SBT News.
Efeito
A maneira de agir no organismo é o principal diferencial do Lemborexant. Ele atua no cérebro em uma área conhecida como “hipocretina”, um conjunto de neurotransmissores que se ligam aos receptores que mantém o corpo “acordado”. O novo medicamento pode ser benéfico para quem busca melhorar a qualidade de vida.
Dados da Associação Brasileira do Sono mostram que mais de 73 milhões de brasileiros sofrem de insônia. Mas – vale reforçar – que o tratamento deve ser feito com acompanhamento médico. “Toda medicação que é nova, ela vem de forma nova, ela requer um certo cuidado. A gente avalia com bastante cuidado, porque os efeitos colaterais existem e a medicação deve ser indicada para um indivíduo de forma muito específica”, avalia Danilo Sguillar, médico especializado no assunto. E ele não descarta que o tratamento possa ter combinações de diferentes terapias: “Procurar o médico nesse processo é fundamental, para que ele defina essas diversas formas de tratamento, tanto medicamentosa, tanto essa terapia que a gente pode instituir para esse paciente”.
Informações Terra Brasil Notícias
Pesquisadores lamentam que o remédio tenha sido desacreditado pela comunidade científica
Foto: Divulgação
O periódico científico Revista Europeia de Epidemiologia publicou no dia 9 uma revisão de estudos sobre a possível eficácia da hidroxicloroquina na prevenção da covid-19. O estudo selecionou 88 pesquisas, que passaram por um filtro, restando 11 trabalhos:
A seleção desses 11 trabalhos incluiu apenas estudos conhecidos como “padrão ouro” das pesquisas com medicamentos: randomizados, controlados por placebo, duplo-cego. Nesse tipo de estudo, a administração do medicamento é aleatória: parte do grupo recebe placebo (como uma pílula de farinha, sem efeito), e a outra recebe o remédio em teste, mas nem o paciente nem o pesquisador sabem o que está sendo administrado.
O levantamento com sete pesquisas mostrou que os pacientes que tomaram o remédio antes da infecção apresentaram redução de 28% no risco de agravamento da covid-19. Já a análise dos quatro estudos informou que os resultados são praticamente nulos.
Entre os cinco autores, dois são da Universidade de Harvard, uma das mais conceituadas do mundo. Um deles é o cientista Xabier Garcia-De-Albeniz, líder do estudo e pesquisador Associado do Departamento de Epidemiologia da Universidade. Outro é Miguel Hernan, Membro do Corpo Docente em epidemiologia e bioestatística da Harvard-MIT Division of Health Sciences & Technology, além de ser diretor do CAUSALab, uma entidade de Harvard que visa a orientar políticas públicas.
Os pesquisadores lamentaram a falta de mais trabalhos científicos sobre o caso. “No início da pandemia, houve uma conclusão prematura de que a hidroxicloroquina não tinha efeito profilático, quando a conclusão correta seria que o efeito estimado era muito impreciso”, informa o estudo.
O texto cita pesquisas sobre a hidroxicloroquina do começo da pandemia de covid-19, com amostragem pequena, que eram contestadas em relação ao desenho experimental. À época, a droga foi desacreditada pela comunidade científica e por veículos de mídia, que chamaram os defensores do remédio de “negacionistas”. Para os autores do estudo, isso não deveria ter ocorrido.
Informações Revista Oeste
As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e de Saúde da Família (USFs) estão mobilizadas em ofertar as vacinas de rotina e das campanhas nacionais neste mês. Para atender a demanda, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) disponibiliza 104 salas de vacina, localizadas na zona urbana e rural, que funcionam de segunda a sexta-feira.
A sala de vacina nas USFs funciona das 7h30 às 15h30, enquanto que nas UBSs abre das 7h30 às 17h30 – ou seja, encerra a aplicação dos imunizantes 30 minutos antes do fechamento da unidade. Isso se deve à necessidade dos equipamentos de refrigeração atingirem a temperatura ideal de armazenamento das vacinas.
Vale destacar que as USFs Campo Limpo I, V e VI, Liberdade I, II e III, Queimadinha I, II e III, Parque Ipê I, II e III, Videiras I, II e III e Rua Nova II, III e Barroquinha são vinculadas ao Programa Saúde na Hora, que tem como objetivo ampliar o acesso da população aos serviços da Atenção primária com a implantação do horário estendido de funcionamento das 8h às 21h.
VACINAÇÃO CONTRA A POLIOMIELITE E A MULTIVACINAÇÃO
Podem ser vacinadas contra a poliomielite crianças até cinco anos. Já a multivacinação prevê a atualização das cadernetas de crianças e adolescentes menores de 15 anos. Dessa forma são disponibilizadas doses que protegem contra a tuberculose, hepatite, tétano, difteria, meningite, febre amarela, sarampo, rubéola, caxumba, catapora, gripe e a Covid-19.
O dia D de mobilização será em 20 de agosto, sendo que a campanha se estende até 9 de setembro. A meta é vacinar 95% do público alvo.
Para ser imunizado é necessário levar a criança munida dos documentos de identidade e cartão SUS, além da caderneta de vacinação para que as equipes de saúde possam identificar quais imunizantes precisam ser aplicados.
GRIPE (INFLUENZA)
A vacinação contra a gripe (Influenza) continua aberta para pessoas a partir dos seis meses de idade. Já são quase 200 mil vacinas aplicadas no município desde o início da campanha, em 4 de abril. Para receber a dose é necessário apresentar o documento de identidade, a caderneta de vacinação e o cartão SUS.
COVID
A vacina contra a Covid-19 está disponível para crianças (de 3 a 11 anos), adolescentes (de 12 a 17 anos), adultos e idosos. Vale ressaltar que, no momento, apenas as pessoas com 40 anos ou mais, além de trabalhadores da saúde podem tomar a quarta dose (reforço) da vacina contra o coronavírus. A aplicação está sendo realizada em quem recebeu a terceira dose há pelo menos quatro meses.
*Secom
Foi realizada na manhã desta quinta-feira (11), uma coletiva de imprensa promovida pela Prefeitura Municipal de Feira de Santana, junto com integrantes da Secretaria de Saúde, para transmitir as devidas orientações com relação à varíola dos macacos, já que ontem (10), o primeiro caso foi confirmado na cidade.
Em entrevista ao Programa Acorda Cidade, o prefeito Colbert Martins, informou que uma portaria será baixada ainda nesta sexta-feira (12), obrigando que a população volte a fazer o uso da máscara, desta vez, para evitar a transmissão da varíola dos macacos.
“Aqui em Feira de Santana, nós iremos colocar a imposição do uso da máscara em todos os ambientes públicos, em todos os ambientes fechados, em transporte coletivo, supermercados, porque o objetivo é impedir a transmissão e claro, ajudar na proteção individual porque ainda não temos vacinas. Ainda na manhã de hoje, terei uma nova reunião com a equipe de epidemiologia da Secretaria de Saúde, e devemos ter este decreto ainda editado e publicado a partir de amanhã”, explicou.
De acordo com o prefeito, o município de Feira de Santana, ainda possui três casos suspeitos aguardando o resultado final.
“Do que nós já temos de informação, é que um caso foi dado como positivo, três casos suspeitos e dois foram descartados. É absolutamente fundamental que haja o isolamento, porque existe um prazo para esta transmissão, cerca de 6 até 16 dias, mas o isolamento é importante para evitar a transmissão da doença”, concluiu.
O caso de varíola dos macacos que já foi confirmado na cidade é de um jovem de 29 anos. De acordo com o prefeito ele foi até uma unidade de saúde para fazer um outro exame e houve a suspeita. Desta forma, ele foi encaminhado para realização do teste.
Informações Acorda Cidade
Em Feira de Santana, 41 pacientes estão em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e policlínicas municipais esperando a transferência para uma unidade hospitalar até esta segunda-feira, 8.
Na UPA da Queimadinha, 15 pacientes aguardam transferência. Dentre eles, a paciente C. G. de A., 71 anos, que aguarda há 21 dias transferência para tratamento adequado de sepse urinária. A doença, se não tratada, pode acometer outros órgãos e desencadear uma reação inflamatória sistêmica.
Na policlínica de São José, a paciente M. C. do R., 90 anos, aguarda há 11 dias transferência para tratar Erisipela, um processo infeccioso da pele que pode atingir a gordura do tecido celular, causado por uma bactéria que se propaga pelos vasos linfáticos.
A demora para a transferência sobrecarrega o sistema de saúde municipal fazendo com que as unidades fiquem lotadas. Ainda expõe os pacientes a uma espera exaustiva por tratamento adequado.
Além dos pacientes que estão internados na UPA da Queimadinha e na policlínica de São José, 8 estão na UPA Mangabeira, 6 na policlínica do Parque Ipê, 4 na policlínica do Feira X, 3 na policlínica do George Américo, 2 na policlínica do Tomba, 1 na policlínica da Rua Nova e 1 na policlínica de Humildes.
REGULAÇÃO ESTADUAL
O Sistema de Regulação Estadual é uma ferramenta do Governo do Estado que disponibiliza vagas em unidades públicas hospitalares conforme critério de gravidade e não proximidade, visando a democratização do acesso.
Para isso, o paciente atendido em uma unidade de urgência e emergência é avaliado e submetido a exames laboratoriais ou de imagem, de acordo com as condições clínicas.
Se comprovada a necessidade de assistência hospitalar, os profissionais da unidade solicitam a regulação no sistema, para que o paciente tenha a assistência adequada.
*Secom
As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e policlínicas municipais são destinadas à assistência de casos mais complexos, moderados e graves. A orientação é da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana, diante da alta procura de pessoas com quadro leve na rede de urgência e emergência.
A procura provoca superlotação das unidades e demora no atendimento. É que as UPAs e Policlínicas atendem conforme classificação de risco e não por ordem de chegada. Nas unidades básicas são realizados serviços de curativo, nebulização, consultas, entre outros.
Nesta quinta-feira, 4, situação semelhante ocorreu na UPA Mangabeira. Uma paciente com dores nas pernas reclamou da demora no atendimento. No entanto, diante dos sintomas, o caso foi classificado como leve. Sendo assim, outros pacientes mais graves tiveram o atendimento priorizado.
“Casos de menor complexidade impactam diretamente no tempo de espera. Orientamos a população sobre a necessidade de priorizar pacientes mais graves”, explica a coordenadora das UPAs e Policlínicas, Vera Lúcia Galindo.
*Secom
O Centro de Tratamento Pós-Covid de Feira de Santana completa o primeiro ano de funcionamento nesta quarta-feira, 3. Durante o período já realizou 11.732 atendimentos. A unidade é referência na assistência especializada para tratar sequelas causadas pela doença, tanto no estágio leve quanto grave.
Há três meses sendo acompanhado no Centro Pós-Covid, Marcos dos Anjos já nota grande evolução. O caminhoneiro foi infectado pelo vírus da Covid em São Paulo, no município de Taquaritinga, e passou 15 dias internado. Marcos teve 75% de comprometimento pulmonar.
“Agora consigo andar, voltei aos poucos com minha rotina de trabalho. Consigo fazer alguns exercícios e até andar de bicicleta. Pode parecer algo simples, mas para mim tem uma grande importância e agradeço toda essa equipe que exerce um serviço de grande valor”, relata.
Ainda segundo o caminhoneiro, a fase foi ainda mais difícil por estar longe dos familiares. “Vivi uma fase terrível. Fiquei entre a vida e a morte, mas graças a Deus consegui sair vivo e superei”.
O coordenador administrativo do Centro Pós-Covid, José Lázaro Melo, considera que o órgão tem grande importância na reabilitação dos pacientes atendidos.
“Na unidade os pacientes são acolhidos pela equipe multiprofissional e o resultado é eficiente. Tem um caso de uma paciente que iniciou o tratamento na cadeira de rodas e hoje anda normalmente”, destaca.
A unidade fica localizada no Centro Social Urbano (CSU), no bairro Cidade Nova, e oferece atendimentos nas áreas de: Neurologia, Fonoaudiologia, Homeopatia, Urologia, Cardiologia, Pneumologia e Psiquiatria, além de Nutrição, Psicologia e Fisioterapia. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Para ser atendido é necessário agendamento prévio nas Unidades de Saúde da Família (USFs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs) dos bairros – via Central Municipal de Regulação. Pacientes que foram internados de forma grave serão agendados assim que receberem alta médica.
PARCERIA COM A UEFS
O Centro Pós-Covid funciona em parceria com a Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, e a UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana). Os atendimentos são realizados por uma equipe multidisciplinar de apoio, composta por profissionais de saúde e estudantes da universidade que têm a oportunidade de vivenciar na prática a profissão que estuda.