“Barriguinha de chope”, “pochete”, “pneuzinho”. A gordura localizada na região abdominal costuma receber apelidos e até ser tratada “carinhosamente” por algumas pessoas. Porém, ela não é tão inofensiva quanto parece.
Essa protuberância é sinal de gordura visceral, tecido adiposo que se acumula entre órgãos importantes, como fígado, pâncreas e intestino, prejudicando seu funcionamento. Ela pode causar problemas de saúde tanto em pessoas que estão dentro do peso normal quanto em obesos.
As células de gorduras geram inflamação no organismo, interferem na regulação de hormônios, na absorção de nutrientes, no nível de colesterol e até na fertilidade. O acúmulo de tecido adiposo na região da barriga, por exemplo, está ligado diretamente ao aumento no risco de doenças cardiovasculares (como infarto e AVC), hipertensão, síndrome metabólica, esteatose hepática (gordura no fígado) e diabetes tipo 2.
Para reduzir a gordura abdominal, o ideal é mudar hábitos para perder peso. Mas existem formas de tornar a queima na região da cintura mais eficaz. Fizemos o levantamento de seis delas.
Entretanto, é importante que fique claro que nenhum item da lista faz mágica e gera resultado sozinho. O recomendado é ter um estilo de vida saudável com alimentação equilibrada, prática de atividades físicas e muita dedicação e perseverança, já que nada acontece de um dia para o outro.
1. Comer mais fibras solúveis: encontrada em cereais, frutas, legumes e leguminosas, a fibra absorve água, formando uma espécie de gel no estômago que aumenta a saciedade, diminuindo a ingestão de calorias em excesso. Além disso, ela reduz a absorção de gorduras e açúcares de outros alimentos.
2. Monitorar ingestão de nutrientes: existem muitos detalhes que ajudam a baixar o ponteiro da balança, mas a chave para isso acontecer é garantir um balanço calórico negativo, comendo menos do que se gasta. Um diário alimentar é um bom aliado e a tecnologia facilita muito esse trabalho, como contadores de calorias ou outros aplicativos que permitem acompanhar a ingestão de proteínas, carboidratos, fibras e micronutrientes. Mas é essencial lembrar que nenhum programa ou site substitui uma consulta com um profissional.
3. Não exagerar nas bebidas alcoólicas: pesar a mão nos drinques é muito danoso para o organismo, inclusive para a região central do corpo. Ingerir grandes quantidades de bebida aumenta a gordura abdominal, principalmente quando se ultrapassa quatro porções diárias. E isso independe de fatores como idade, prática de atividade física e fumo.
4. Ter um cardápio rico em proteína: esse nutriente estimula a liberação do peptídeo YY, um hormônio que atua no trato digestivo promovendo saciedade. Ele também já se mostrou eficaz no desenvolvimento muscular, o que leva ao aumento do metabolismo. Além disso, pesquisas revelaram que a turma que mantém uma dieta mais recheada de fontes de proteína, como carnes, ovos e laticínios, tem menos gordura na região da cintura.
5. Não comer muitos itens ricos em açúcar: o excesso desse ingrediente pode desencadear doenças crônicas, como obesidade, diabetes e esteatose hepática. E não é só o açúcar refinado ou a frutose que podem aumentar o tamanho da barriga. Os tipos saudáveis, como o obtido do mel, também devem ser ingeridos com parcimônia.
6. Dê preferência aos carboidratos integrais:evidências científicas mostraram que substituir os carboidratos refinados pelos integrais ajuda a melhorar o metabolismo e diminuir os excessos na região central do corpo. Isso pode estar ligado ao fato de que suas fibras ajudam na regulação do açúcar do sangue e na redução da absorção de gorduras e açúcares de outros alimentos.
Informações UOL
Envelhecer bem é um dos maiores desafios do mundo contemporâneo. À medida que envelhecemos, o organismo passa por diversos processos biológicos específicos, inclusive transições hormonais, que incidem diretamente na composição corporal. As regrinhas básicas já são amplamente conhecidas: não fumar, evitar o sedentarismo, adotar uma alimentação equilibradae evitar o excesso de açúcar. Há um suplemento, porém, que pode ajudar bastante nessa questão: a creatina.
Entenda melhor abaixo!
Conforme nos aprofundamos nos demais aspectos da alimentação, lidamos com alguns detalhes que são primordiais. No que diz respeito à longevidade, a massa muscular pode ser considerada um dos ativos que atuam diretamente na preservação da estrutura corporal.
Para a ciência, já está mais que constatado que os indivíduos com uma boa composição de massa muscular não apenas têm menor riscos de doenças cardiovasculares, melhor desempenho de cognição e menor risco de queda, como também preservam a capacidade funcional e, por fim, vivem mais.
Assim, para evitar que as alterações hormonais desaceleram com todos os processos metabólicos, investir na atividade de força resistida, como a musculação, além de priorizar a boa ingestão proteica, são os pontos mais importantes do processo.
Após os 60 anos, a menopausa já chegou para o público feminino e a andropausa para o público masculino. Nesse momento, priorizar a ingestão de refeições hiperproteicas se mostra mais importante do que nunca.
Isso porque não apenas a pele e as estruturas passam pelo envelhecimento, como também o sistema digestivo e absortivo, que vai reduzindo o seu potencial de absorver os nutrientes.
Assim, um suplemento que pode ser um excelente aliado à preservação da saúde geral é a creatina, substância responsável pela produção de energia muscular.
Por isso, é de fundamental importância que os músculos sigam abastecidos com a creatina nessa fase de vida, evitando o fenômeno conhecido como sarcopenia, ou seja, a perda exagerada da massa muscular.
Para alcançar a medida da suplementação fornecida do produto, seria necessário consumir uma quantidade absurda de fontes de proteína animal e, por isso, a suplementação se mostra tão promissora para esses indivíduos.
Os idosos ainda tendem a consumir menos calorias ao longo do dia, sem contar que muitos já apresentam problemas de mastigação, então, suplementar é uma forma prática de garantir o substrato de energia muscular.
Antes, é prudente buscar orientações específicas para a sua rotina alimentar, mas as quantidades variam de 3 gramas para mulheres e 5 gramas para homens, diariamente.
Informações Metrópoles
Whey protein tem como objetivo aumentar o consumo de proteína. — Foto: Freepik/Divulgação
Diferentemente do que muitos ratos de academia podem tentar te fazer acreditar, não, whey protein não é para todo mundo.
E não por não ser seguro ou eficaz, mas por uma razão bem simples: o suplemento tem como objetivo aumentar o consumo de proteína – e boa parte das pessoas consegue a cota diária necessária apenas com uma alimentação balanceada.
Sem dúvida o whey é democrático. Pode ser recomendado para atletas e não atletas, pessoas saudáveis ou doentes e em qualquer faixa etária. (entenda mais abaixo)
🐮Isso porque o suplemento é produzido a partir da proteína do soro do leite. Assim, na teoria, todas as pessoas que podem consumir lácteos pode ingerir whey.
Mas nutricionistas explicam que sua indicação deve ser feita somente quando a dieta não supre a quantidade de proteínas recomendada.
“O whey não é um suplemento obrigatório. Ele serve só para complementar caso o indivíduo, que pode ser atleta ou sedentário, não consiga consumir a quantidade ideal de proteína”, explica Serena del Favero, nutricionista esportiva do Hospital Albert Einstein.
⚠️O uso indiscriminado do suplemento, como se fosse um chocolate em pó em receita de bolo,não é aconselhado e pode levar até ao ganho de peso.
Nem sempre a possibilidade de fazer algo significa que aquilo deva ser feito. E isso se aplica até ao consumo de whey.
Apesar de não haver nenhum tipo de proibição para o consumo do suplemento por aqueles que não tenham uma deficiência na ingestão diária de proteínas, o uso do whey nesses casos acaba perdendo a função.
Glaucia Figueiredo Braggion, nutricionista da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva (ABNE), comenta que o consumo do suplemento não é vetado para quem não treina, por exemplo.
“No entanto, o aporte de proteínas necessário para quem não pratica exercício pode perfeitamente ser atingido por meio do consumo de alimentos em uma dieta equilibrada e essa deve ser sempre a proposta inicial”, analisa.
👉De forma geral, as nutricionistas indicam que owhey é recomendado para os seguintes casos:
Favero também acrescenta que o suplemento pode ser uma boa alternativa para vegetarianos que não consigam adequar a dieta para atingir a quantidade ideal de proteínas por dia.
🚨Mesmo com a indicação para o consumo nessas situações, as nutricionistas alertam que todos os casos exigem uma orientação adequada para o uso, com acompanhamento médico.
Considerado um suplemento bastante seguro, o consumo do whey não está associado a efeitos adversos preocupantes se realizado dentro da quantidade recomendada. Já o excesso, como com quase tudo, pode gerar problemas.
“O consumo do suplemento, se inserido na dieta de forma correta, não causa problemas de saúde. Mas o que a gente tem visto é um consumo desenfreado de proteína na alimentação”, compara Serena del Favero.
Estudos recentes mostram que, a longo prazo, o consumo excessivo de proteínas pode elevar o risco de doenças cardiovasculares.
Glaucia também destaca que o excesso na ingestão de whey pode levar ao ganho de peso. Ela explica que isso acontece pelo exagero de calorias ingeridas e não pela natureza do suplemento.
“Sendo o whey um suplemento à base de proteínas, que contém 4 kcal/g, seu excesso pode contribuir sim com o ganho de peso, como qualquer macronutriente (carboidratos e lipídeos)”, afirma.
Para auxiliar no uso mais saudável e consciente do suplemento, as nutricionistas reuniram os principais mitos sobre o whey.
Abaixo, confira 5 mitos e verdades relacionados ao suplemento:
✅O uso de whey, sendo sedentário, não vai promover o ganho de massa muscular. O treinamento, associado à ingestão de proteínas e outros nutrientes, é o que auxilia no fortalecimento muscular.
Como o suplemento também oferece aminoácidos que são essenciais para a recuperação muscular, ele pode favorecer o ganho de força e a hipertrofia.
Mas isso só acontece se o consumo está inserido em um plano alimentar, com a realização de treinos regulares.
✅Estudos mostram que distribuir a oferta de proteínas ao longo do dia em todas as refeições, ou ao menos nas principais, promove melhores resultados de síntese proteica.
Assim, o sucesso seria atingido com um consumo de proteínas balanceado durante o dia – e não somente após o treino. O momento ideal para a ingestão também vai depender dos objetivos, rotina de treino e estilo de vida.
✅O consumo adequado de proteínas, incluindo ou não suplementos, não causa problemas renais ou no fígado.
Pesquisas científicas recentes confirmam essa teoria, mostrando que, quando consumido nas doses recomendadas, a suplementação proteica não prejudica os rins em indivíduos saudáveis.
✅Apesar do suplemento dar saciedade, o que impediria um consumo alimentar excessivo, a ideia de uso de whey com fins de emagrecimento não tem embasamento científico.
As estratégias de emagrecimento mais eficazes requerem déficit energético e a restrição calórica é a forma correta de promover o emagrecimento.
✅Basta escolher o tipo de Whey. O suplemento concentrado costuma ter grandes quantidades de lactose e, consequentemente, pode gerar desconfortos gastrointestinais para algumas pessoas.
Já o whey isolado pode ser a melhor opção para quem sofre de intolerância à lactose, já que é a forma mais pura da proteína do soro do leite.
Informações G1
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu, nesta terça-feira, 29, um novo alerta sobre a falsificação do medicamento Ozempic. A farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk é quem vende o produto.
O remédio é para diabetes tipo 2. Contudo, muitas pessoas o consomem como tratamento para perda de peso a fim de privilegiar a questão estética. O medicamento tem como princípio ativo a semaglutida, que recebeu aprovação de organismos internacionais para combate à obesidade.
A autarquia federal reforçou o alerta que fez na semana passada, depois que veio a público o relato de uma mulher que se internou em um hospital do Rio de Janeiro. A paciente consumiu Ozempic falso e teve hipoglicemia, que é a queda excessiva do nível de glicose no sangue.
Segundo a Anvisa, há “indícios de que canetas de insulina Fiasp FlexTouch receberam adesivos com rótulos de Ozempic do lote NP5K174, possivelmente extraídos indevidamente de canetas originais do medicamento”.
A agência prossegue: “O NP5K174 é um lote original e autêntico de Ozempic, mas os seus rótulos teriam sido usados em embalagens de insulina vendidas como Ozempic em uma fraude que ainda segue em investigação”.
Na semana passada, a Novo Nordisk disse que, além do episódio no Rio, identificou casos semelhantes de falsificação em Brasília (DF), Anápolis (GO), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG) e Paty do Alferes (RJ). O laboratório afirmou que “reconhece a gravidade” e que estava “em contato e colaborando com as autoridades competentes”.
A Anvisa diz que solicitou informações às autoridades locais do Rio de Janeiro depois do caso de internação para “avaliar a necessidade de medidas adicionais”. A mulher, de 46 anos, foi para o hospital Copa D’ Or, em Copacabana.
A paciente consumia o medicamento de maneira regular, conforme orientação de um endocrinologista. Ela comprou o produto em uma farmácia. No hospital, uma médica desconfiou da substância e, assim, descobriram a fraude.
Informações Revista Oeste
Azeite: por que ele faz tão bem para a saúde e quando você pode usar alternativas mais baratas? — Foto: Adobe Stock
Gordura pode ser saudável? Sim! E o azeite – de verdade – é uma prova disso. 🫒 Livre de aditivos químicos, o produto é o suco de uma fruta (a azeitona) e 100% natural. Para produzir um litro de azeite, são necessários dez quilos de azeitona e, por ter um processo de fabricação complexo e trabalhoso, ele não é barato. Mas uma garrafa pode ser usada em muitas refeições. Isso se for consumido principalmente na finalização de pratos. 🥗
Especialistas defendem que o azeite é versátil, podendo ser consumido até no café da manhã e no lanche da tarde.
O azeite extravirgem é a única gordura vegetal extraída de uma fruta por inteiro – somente a polpa e caroço, num processo exclusivamente mecânico. Extremamente rico em nutrientes, ele é um alimento funcional e a base de gordura da dieta mediterrânea, que é referência como uma das mais saudáveis do mundo.
Mas quando o azeite é usado no preparo de alimentos a mais de 180°C, o tipo extravirgem pode perder algumas propriedades nutricionais. Para frituras e refogados, é comum a recomendação do uso de azeite comum ou outros óleos, como de coco, gergelim e abacate.
O óleo misto ou composto acaba sendo usado por muitas famílias por questões financeiras, por ser mais barato. Mas ele costuma ter apenas 10% de azeite e é extremamente inferior ao azeite em termos nutricionais.
O azeite é um dos dez alimentos mais fraudados do mundo. No dia 22 de outubro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou uma nova lista com 12 marcas de azeite de oliva que tiveram lotes reprovados para o consumo (veja quais). Seis marcas tiveram todos os seus lotes desclassificados. As análises do Ministério revelaram a presença de outros óleos vegetais misturados aos azeites, comprometendo a qualidade e a segurança dos produtos.
Diferente do vinho, quanto mais recente for a garrafa, mais qualidade terá o produto e mais caro ele tende a ser.
“Azeite não se guarda. Não se faz adega de azeite. Temos que ter no máximo duas garrafas em casa: uma para cozinhar, outra para finalizar. E uma vez aberta, temos que usá-las em 30 dias no máximo, para que não se oxide. Os inimigos do azeite são a luz, o oxigênio, o calor. Ele não vai estragar, mas vai oxidar, perder valor nutricional e mudar suas características sensoriais para características oxidadas e rançosas”, explica o azeitólogo Marcelo Scofano.
Abaixo, nesta reportagem você vai saber:
O azeite é um dos dez alimentos mais fraudados do mundo e a fraude se dá por mistura de outros óleos, inclusive impróprios para o uso culinário. Para fugir das fraudes, atente-se para as dicas:
*A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disponibiliza uma ferramenta de pesquisa onde o consumidor pode consultar se um determinado produto está irregular ou se é falsificado. Ao entrar no site, é preciso inserir no campo “Produto” o nome da marca do azeite.
“Ao comprar um azeite, o consumidor não deve considerar o valor da compra e sim que aquele produto não acaba de imediato – como outros produtos que são consumidos em um par de horas. O azeite é um alimento rico não somente em aromas e sabores, mas também em compostos nutricionais que fazem bem a nossa saúde”, afirma a azeitóloga Ana Belotto.
“A gente vai desconfiar se o azeite tem uma embalagem plástica, que não protege dos raios ultravioletas. Todas as vezes que há investigação, percebe se que há muita fraude e às vezes não é nem um produto falsificado. Às vezes é um produto que se diz extravirgem, mas na verdade é um azeite misto”, acrescenta o azeitólogo Marcelo Scofano.
O extravirgem é extremamente caro para ser produzido e mantido com as características originais até o consumidor final. Os cuidados vão desde o pomar, no manejo da árvore, na colheita até a gôndola.
Quanto maior o tempo entre a colheita e a extração do azeite, maior tende a ser a acidez do produto. Assim como o índice de peróxido, fruto da oxidação do azeite. A partir do momento que a fruta sai do pé, ela começa a oxidar e gerar peróxidos.
O índice de peróxidos é tão importante quanto o índice de acidez. No azeite extravirgem, o índice de peróxido tem que ser menor que 20 e a acidez precisa ser menor ou igual a 0,8.
“A gente tem uma série de cuidados, como também a temperatura ao extrair o azeite, o tempo entre a colheita e a extração, a maneira de envasar o produto e o transporte até o local da venda. Qualquer erro nessa cadeia vai transformar o teu azeite extravirgem num azeite virgem. Além da análise química, precisamos fazer uma análise sensorial para saber realmente se é um azeite extravirgem. Quando ele tem um aspecto de pastoso, indica que tem óleo refinado e houve mistura, passou por um processo industrial, o que indica uma fraude”, explica o azeitólogo Ricardo Abdala.
O azeite possui três inimigos: luz, oxigênio e calor. Por isso, as embalagens devem ser escuras e com boas tampas para vedação. Recomenda-se: armazenar o produto em local escuro e longe de fontes de calor, como fogão e churrasqueira, e da luz solar.
O azeite extravirgem deve ser usado preferencialmente sem aquecer, para que a pessoa possa se beneficiar das suas propriedades nutricionais, segundo nutricionistas. Mas especialistas também afirmam que se ele for aquecido até 180°C, os nutrientes são preservados.
O azeite comum é mais indicado para refogar e preparar alimentos, pois na sua obtenção de refino já é utilizado o calor. Sendo assim, ele não possui as mesmas características nutricionais do azeite extravirgem, mas confere sabor e aroma às preparações.
“Eu aconselho sempre ter dois azeites em casa: um com o perfil mais suave e um com perfil mais intenso de sabores e aromas. Porque azeites mais delicados harmonizam e combinar com receitas e pratos que levem menos condimento, que sejam também mais suaves e delicados. E azeites mais intensos pedem receitas com mais especiarias, com mais sabor. Em uma pizza meia marguerita e meia pepperoni, por exemplo, a pepperoni pede um mais intenso. E a margherita pede azeites mais delicados e suaves”, aconselha a azeitóloga Ana Belotto.
Ana acrescenta ainda que, além de saladas, massas e pizza, o azeite pode ser usado também em sorvetes, mousse de chocolate e no café da manhã com a granola, a salada de fruta e substituindo a manteiga em pães e torradas, por exemplo.
Para quem não puder investir sempre na aquisição do azeite, por questões financeiras, há opções saudáveis, como os óleos de gergelim, coco, abacate ou algodão. Estes óleos também são mais resistentes ao calor, sendo opções mais saudáveis para frituras.
“Se o foco é reduzir custo, os óleos de coco, gergelim e abacate são menos prejudiciais à saúde em relação a óleos como o de soja e canola. Seriam alternativas mais baratas em relação ao azeite”, orienta a nutricionista Ramielle Calmon.
O óleo misto ou composto costuma ter apenas 10% de azeite e é uma mistura de diferentes óleos vegetais, como milho, soja e girassol(normalmente o de soja por ser mais barato). Por isso, ele é extremamente inferior ao azeite de oliva em termos nutricionais. O óleo misto é derivado de um processo industrial, enquanto o azeite é 100% natural. Seu uso não é recomendado na finalização de pratos, mas ele pode ser mais resistente ao aquecimento (com ponto de fumaça mais alto).
Uma dica para usar o azeite no revogado é não deixá-lo esquentar a ponto de sair fumaça. Quando chega neste ponto, indica que a temperatura passou dos 180°C e iniciou o processo de queima. Nesse momento, começa a haver diminuição dos compostos fenólicos , que têm propriedades antioxidantes.
“Quando falamos de ponto de fumaça, este termo se relaciona à temperatura e tempo máximo que o óleo ou azeite pode ser aquecido antes de começar a se decompor. Na decomposição térmica, ocorre a liberação de acroleína e outros compostos nocivos à saúde. A acroleína é uma substância que dá ao óleo um sabor defumado e amargo e é irritante da mucosa gástrica”, explica Luana Limoeiro, doutora em Ciência e Tecnologia dos Alimentos pela UFRRJ e diretora do Conselho Regional de Nutrição 4ª Região (CRN-4).
A temperatura da fritura fica entre 180 e 220°C. Confira o ponto de fumaça dos principais óleos da alimentação:
O azeite extravirgem contém:
✅ O consumo do azeite extravirgem traz benefícios para a saúde, como:
“O tipo extravirgem é obtido através da prensagem à frio apenas uma vez, sem altas temperaturas ou solventes químicos, preservando o teor doa ácidos graxos monoinsaturados. Assim, a recomendação é o seu consumo frio, sem aquecer, por cima das preparações, como salada ou legumes”, destaca Limoeiro.
O ômega 6 é um ácido graxo poli-insaturado, que desempenha um papel importante no crescimento e desenvolvimento normais, na função cerebral e cardíaca. No entanto, seu consumo excessivo pode ser prejudicial à saúde, porque tende a estimular a produção de cortisol, hormônio relacionado ao enfraquecimento do sistema imunológico, ao diabetes, elevação do colesterol ruim e redução do bom. E a principal fonte alimentar de ômega 6 é o óleo de cozinha, como o de canola, milho, soja ou girassol.
🚫 O consumo excessivo de ômega 6 pode causar problemas de saúde, como:
A dieta ocidental é rica em ultraprocessados, o que faz com que a maioria das pessoas ultrapasse a recomendação de ingestão de ômega 6. A OMSrecomenda que a proporção de ômega 6 em relação ao ômega 3 não ultrapasse 5:1, mas na dieta ocidental é de 20:1, destaca Limoeiro.
“Para evitar problemas de saúde, recomenda-se consumir mais frutas, verduras, legumes e peixes e evitar produtos processados e consumo exagerado desses tipos de óleos nas preparações, como fritura, por exemplo”, diz a nutricionista.
Informações G1
O Dia Mundial da Psoríase, celebrado em 29 de outubro, surge como uma oportunidade importante para sensibilizar a população sobre esta condição de pele que afeta milhões de pessoas no mundo inteiro. No Brasil, estima-se que cinco milhões de indivíduos convivam com essa doença, segundo a Associação Brasileira de Psoríase e Artrite Psoriásica. Esta condição não apenas impacta a saúde física, mas também pode afetar significativamente a saúde mental dos diagnosticados.
Entre as celebridades que trouxeram a psoríase à luz está Beyoncé, que compartilhou suas experiências durante a infância, onde lidava com a condição através de cuidados especiais que fortaleciam seu vínculo familiar. Além dela, outras figuras públicas como Kim Kardashian e Cyndi Lauper também revelaram conviver com a doença, ajudando a desmistificar e a promover a conscientização sobre a doença.
A psoríase é uma doença inflamatória crônica da pele, não contagiosa, frequentemente caracterizada por manchas vermelhas cobertas por escamas secas e prateadas. De acordo com o dermatologista Victor Bechara, a condição pode atingir também o couro cabeludo, unhas, e em casos mais graves, as articulações. Esta patologia pode, ainda, estar associada a doenças cardiometabólicas e gastrointestinais, demonstrando sua complexidade.
Os sintomas da psoríase variam entre os indivíduos, mas frequentemente incluem manchas ressecadas e dolorosas, coceira persistente, e alterações ungueais. Em casos graves, pode ocorrer destruição das articulações. Fatores como genética, estresse, obesidade, tabagismo e certos medicamentos podem aumentar a probabilidade de desenvolvimento da doença, afetando significativamente a qualidade de vida do paciente.
Diversas manifestações da psoríase existem, incluindo apresentações clássicas e variações raras. A onicólise, por exemplo, é caracterizada pelo descolamento das unhas, enquanto a psoríase eritrodérmica envolve vermelhidão e descamação generalizada. O acometimento das articulações pode provocar dor severa, exigindo um tratamento cuidadoso para evitar incapacidades e complicações.
Embora a psoríase possa influenciar a autoestima, existe uma variedade de tratamentos disponíveis que podem aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. O manejo típico inclui mudanças no estilo de vida, como controle de peso e redução do uso de tabaco e álcool. Medicamentos tópicos e orais, imunobiológicos e fototerapia são frequentemente prescritos. A cooperação com psicólogos é essencial para lidar com o impacto psicossocial da doença, permitindo um tratamento mais abrangente.
A prevenção e o diagnóstico precoce são chave para controlar a psoríase. Manter-se atento a quaisquer sintomas iniciais pode fazer a diferença no sucesso do tratamento. O diagnóstico antecipado facilita a contenção da doença e previne complicações. Portanto, consultas regulares ao dermatologista são cruciais para um manejo eficaz e para evitar o agravamento dos sintomas.
Informações TBN
O Brasil é o maior produtor global de laranja, conhecida por fortalecer o sistema imunológico, devido à presença das vitaminas A, B e C; retardar o envelhecimento; e reduzir o risco de doenças cardiovasculares. Caso esteja em processo de emagrecimento, saiba que a fruta também pode contribuir com a perda de peso.
Para descobrir quais propriedades da laranja tendem a favorecer quem deseja “secar”, a coluna Claudia Meireles conversou com a nutricionista Priscilla Dias, de Belém (PA). Ela listou cinco “aspectos” da fruta cítrica que ajudam na perda de números na balança.
De acordo com a nutricionista, as fibras presentes na laranja, principalmente a pectina, ajudam a promover a sensação de saciedade, reduzindo a vontade de comer em excesso. “Consumir a fruta inteira é mais benéfico nesse sentido do que apenas o suco, pois preserva as fibras”, recomenda.
Priscilla esclarece que a laranja é “relativamente baixa” em índice calórico. “Uma fruta média contém em torno de 60 a 80 calorias, o que a torna uma excelente opção de lanche leve e saudável”, menciona.
Como traz na composição alto teor de fibras, a fruta pode melhorar a função intestinal, conforme reforça a especialista em nutrição: “Esse macronutriente é importante para a digestão e a eliminação de toxinas, auxiliando indiretamente no controle de peso.”
Segundo a nutricionista, a vitamina C e outros antioxidantes presentes na laranja também ajudam a combater o estresse oxidativo. Esses compostos tendem a prejudicar o metabolismo e aumentar a inflamação no corpo, fatores associados ao ganho de peso.
Outra propriedade da laranja envolve a alta quantidade de água, o que favorece a hidratação. “É algo essencial para o funcionamento metabólico adequado e para o controle do peso”, pondera a especialista em nutrição.
Priscilla ressalta sobre a fruta contribuir com a perda de peso. “Isso ocorre especialmente quando a laranja é consumida de forma equilibrada, dentro de um contexto de alimentação saudável e com controle de calorias”, salienta a profissional de nutrição.
Informações Metrópoles
Quando se trata de perder peso, as mudanças de hábitos noturnos são fundamentais para emagrecer sem prejudicar a saúde. No final do dia, os alimentos muitas vezes são uma válvula de escape para o estresse, e escolhas alimentares mais impulsivas podem acontecer.
O estresse constante, inclusive, afeta significativamente a capacidade de manter um peso saudável. A pessoa muito estressada libera hormônios como o cortisol. Em excesso no organismo, ele ajuda a engordar, já que desacelera o metabolismo.
Além disso, quem vive estressado constantemente também dorme menos, tem pouco tempo para se exercitar ou pula mais as refeições.
A boa notícia é que alterações simples na rotina já contribuem com a perda de peso. A seguir, veja cinco hábitos noturnos que contribuem para o processo de emagrecimento.
Às vezes, precisar cozinhar depois do trabalho é um empecilho para manter hábitos alimentares saudáveis. Nesses casos, é tentador optar por itens como fast food e frituras, já que preparar uma refeição nutritiva costuma demandar tempo.
Por isso é importante planejar com antecedência o cardápio semanal: vale a pena preparar algumas opções no fim de semana e congelar.
Algumas folhas também podem ser higienizadas antecipadamente e armazenadas na geladeira. Isso facilita o consumo de saladas e vegetais, que aumentam a saciedade por conta das fibras.
Outra atitude que diminui a fome ao final do dia é ter horários para se alimentar e evitar pular refeições. É fundamental se organizar para tomar o café da manhã, realizar os lanches intermediários, almoçar e jantar.
Quem não dorme bem ou menos do que deveria tem um risco maior de ganhar peso. Nesses casos, há uma alteração no metabolismo, aumentando o apetite, atrapalhando o autocontrole e dificultando a tomada de decisões. O ideal é dormir mais cedo, para evitar aquela vontade de fazer um lanchinho, e por cerca de 7 a 8 horas por noite.
O sono tem papel importante na regulação do peso. Pessoas que dormem mal ou por tempo insuficiente tendem a consumir, em média, 500 calorias a mais em relação àquelas que não apresentam alteração do sono. E além do consumo calórico aumentado, a preferência é maior por alimentos com maior teor de açúcar e gorduras.
Algumas pessoas sentem mais fome no período noturno e extrapolam no jantar. Por isso, é importante ficar de olho no que se coloca no prato. Vale a pena investir em refeições mais leves e incluir proteínas mais magras (frango e peixes), fibras (vegetais), carboidratos complexos (arroz integral e batata-doce) e gorduras boas (sementes e oleaginosas).
Alimentos com cafeína, muito condimentados, bebidas gaseificadas, carboidratos simples, doces, guloseimas e frituras devem ser evitados. Além disso, a recomendação é evitar o consumo alimentar 2 horas antes de dormir.
Em alguns casos, as pessoas acordam com fome durante a noite ou têm insônia e resolvem comer. A atitude não é recomendada, mas se a vontade for difícil de controlar, é necessário buscar alimentos pouco calóricos como frutas ou iogurte natural.
Por mais que seja tentador, o ideal é evitar alimentos ricos em açúcar como bolos e sorvetes. Esses itens são muito calóricos e não trazem saciedade. Alimentos estimulantes como café e refrigerantes também não devem ser ingeridos nesse período.
Se o comportamento for frequente, busque ajuda especializada para verificar se não é o caso de um transtorno alimentar como a síndrome do comer noturno ou uma compulsão alimentar.
O ideal é evitar carboidratos simples à noite, pois eles aumentam o nível de açúcar no sangue (glicemia), o que provoca um pico de insulina. Este hormônio favorece o acúmulo de gordura corporal.
Sempre que possível, opte por carboidratos complexos, que são digeridos de forma mais lenta e dão mais saciedade. Alimentos como arroz, macarrão e pães integrais, além de batata-doce, grão-de-bico e mandioquinha fazem parte desse grupo.
Informações UOL
Você costuma ter dores de cabeça diariamente? A dor de cabeça, ou cefaleia, é um problema comum na população. A condição se manifesta como uma sensação de pressão, desconforto ou dor na região da cabeça e pescoço.
De acordo com os especialistas entrevistados pelo Metrópoles, sentir dor de cabeça todos os dias não é algo normal e, assim como qualquer dor, pode ser interpretada como sinal de que algo no corpo não está bem.
O clínico geral e geriatra Paulo Camiz, do Hospital Sírio-Libanês, explica que quando as dores de cabeça se tornam frequentes, especialmente ocorrendo em mais da metade dos dias do mês, o quadro é classificado como cefaleia crônica diária.
“A cefaleia crônica surge frequentemente a partir de dores de cabeça esporádicas que se tornam mais constantes e menos intensas ao longo do tempo”, esclarece.
O médico aponta ainda que um exemplo clássico é a enxaqueca, que inicialmente é esporádica, mas pode evoluir para a forma crônica. As causas para esse desenvolvimento, segundo ele, são variadas.
“Problemas psiquiátricos, como depressão e ansiedade não tratados, são as causas mais comuns de cefaleia crônica diária. Outro fator importante é o abuso de substâncias, especialmente analgésicos. Muitas pessoas começam a tomar remédios para dor sem esperar o efeito, abusando das doses, o que acaba cronificando a dor”, destaca. Camiz também alerta para o consumo excessivo de cafeína, que pode ser uma causa comum de enxaquecas frequentes.
O neurologista Maciel Pontes, do Hospital de Base do Distrito Federal, acrescenta que estresse e tensão muscular também são fatores importantes que contribuem para o surgimento de dores de cabeça constantes, especialmente a cefaleia tensional.
“Essas dores são frequentemente caracterizadas por uma sensação de pressão ao redor da cabeça, que geralmente é bilateral. Ao contrário da enxaqueca, a cefaleia tensional não costuma vir acompanhada de outros sintomas, como náusea ou sensibilidade à luz”, diz.
Identificar a origem da dor é essencial para um tratamento eficaz. O especialista sugere que prestar atenção às características das dores e ao contexto em que elas ocorrem pode ajudar na diferenciação.
“Se a dor for mais intensa em momentos de estresse ou após longos períodos em uma posição desconfortável, é possível que esteja relacionada à tensão muscular”, afirma Pontes.
Outro aspecto a ser considerado são os hábitos diários. O especialista alerta para os gatilhos que podem desencadear dores de cabeça crônicas. “Estresse, insônia e uma alimentação inadequada, com o consumo excessivo de cafeína, álcool e alimentos processados, estão entre os principais fatores desencadeantes”, explica. A desidratação e o uso excessivo de medicamentos analgésicos também são apontados como causas comuns.
A preocupação com dores de cabeça não deve ser subestimada, especialmente quando os episódios se tornam persistentes. Pontes alerta que quando a dor de cabeça vem acompanhada de sintomas como perda de visão, desmaios, confusão mental ou fraqueza em um lado do corpo, pode ser sinal de algo mais sério.
Sintomas que fogem do padrão habitual de uma cefaleia comum podem indicar condições graves, como tumores ou aneurismas. “É fundamental ficar atento a qualquer mudança significativa na intensidade ou na frequência da dor, ou se essa dor se apresenta de forma diferente do que a pessoa está acostumada”, enfatiza.
Quando há suspeitas de que a dor de cabeça possa estar relacionada a um problema mais sério, buscar atendimento médico imediato é crucial. Exames mais aprofundados, como ressonância magnética ou tomografia, podem ser necessários para investigar a origem da dor e descartar condições preocupantes.
O tratamento para as dores depende de cada caso. “O tratamento pode incluir medicamentos preventivos que devem ser prescritos por um neurologista, além de opções que visam controlar o estresse, como a terapia cognitivo-comportamental”, afirma o neurologista.
Além do tratamento medicamentoso, a adoção de um estilo de vida mais saudável é fundamental. “Práticas regulares de atividades físicas, técnicas de relaxamento como yoga e meditação, e uma alimentação equilibrada podem fazer uma diferença significativa na frequência e intensidade das dores”, sugere.
Em alguns casos, as terapias complementares, como a acupuntura, têm se mostrado eficazes. Essas abordagens podem oferecer alívio adicional e, quando combinadas com tratamentos médicos, resultam em melhores resultados.
Informações Metrópoles
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apresentou na sexta-feira (18), em uma audiência pública, em Brasília, as imagens que serão inseridas nas embalagens de produtos derivados do tabaco, bem como nos expositores e mostruários desses produtos em estabelecimentos comerciais. A meta é criar representações mais fortes e objetivas para atingir o público de maneira eficaz.
Segundo a agência reguladora, as advertências sanitárias nas embalagens de produtos fumígenos precisam ser atualizadas regularmente para manter sua eficácia na comunicação dos principais danos à saúde causados pelo consumo de derivados do tabaco e, ainda, das substâncias responsáveis por esses danos.
“Essas advertências representam uma das campanhas de comunicação em saúde mais efetivas do país, contribuindo significativamente para a política de saúde pública no combate ao tabagismo”, diz, em nota, a Anvisa.
Alertas
O novo conjunto gráfico traz sete novas imagens que ilustram os danos à saúde causados pelo tabagismo: aborto, cegueira, câncer ou morte e atribui a elas mensagens conscientizadoras relacionadas ao desespero, dor, angústia ou morte, por exemplo.
As advertências sanitárias estão em fortes tons amarelos para chamar a atenção do público. A visualização das imagens que serão impressas nas embalagens de produtos derivados do tabaco, como cigarros, charutos, cigarrilhas, fumo para cachimbo e tabaco mastigáveis, estão disponíveis no link.
Nos monstruários e expositores instalados em estabelecimentos comerciais que vendem produtos derivados do tabaco, o foco das mensagens está nos danos coletivos, com destaque para as consequências do fumo passivo ou a ameaça à saúde pública, provocada pelo consumo do tabaco.
No material publicitário serão incluídos QR Codes para direcionar os interessados a conteúdos em áudio sobre as advertências. A meta é facilitar o acesso das pessoas com deficiência (PCD) aos alertas sobre os riscos do tabagismo.
As peças do marketing para mostruários e expositores de produtos com tabaco podem ser visualizadas aqui.
Próximos passos
As propostas coletadas nA sexta-feira (18), durante audiência pública, serão consolidadas por equipe técnica para orientar a elaboração de uma futura norma da Anvisa, a ser votada pela Diretoria Colegiada (Dicol) do órgão.
A Anvisa informa, ainda, que os diretores também vão definir a frequência das alterações, com uma duração prevista de dois anos para as novas imagens, até 2027.
Histórico
No Brasil, o modelo de aviso de advertência em produtos derivados do tabaco existe desde 2001 e já passou por quatro atualizações em 2001, 2003, 2008 e 2017.
O país foi o segundo a exigir imagens nos avisos sanitários, conforme recomendação da Comissão Nacional para Controle do Tabaco, a partir da Assembleia Mundial da Saúde, em 2000.
Informações Bahia.ba