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O Ministério da Saúde editou uma nova portaria regulatória para o procedimento de aborto em caso de estupro. De acordo com o novo texto, foi mantida a orientação de que a polícia seja notificada sobre o caso, independentemente do desejo da vítima de registrar queixa ou identificar o agressor. A diferença é que foi retirada a obrigatoriedade da notificação.

Na prática, a responsabilidade de acionar a polícia fica dividida entre o governo e a equipe médica, que foi orientada a “observar” a necessidade de comunicação às autoridades.

As novas regras foram publicadas no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (24) e assinada pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Outra modificação foi a exclusão total do trecho que determinava que a equipe médica deveria informar a mulher sobre possibilidade de se realizar uma ultrassonografia para a visualização do feto antes do aborto, caso fosse desejo da gestante. No texto anterior, a mulher deveria “proferir expressamente sua concordância, de forma documentada”.

As alterações aconteceram após pressão da bancada feminina do Congresso Nacional. As parlamentares ameaçavam levar a nova portaria ao Supremo Tribunal Federal, alegando que o texto era inconstitucional e feria princípios constitucionais da legalidade, da dignidade da pessoa humana, da inviolabilidade da intimidade, da integridade física, psíquica e moral e do direito social à saúde das vítimas de agressão sexual.

Informações: Pleno News


A entrega da documentação que credencia mulheres que, por motivo de saúde, desejam se submeter ao tratamento cirúrgico de redução de mama deverá ser efetivada nos dias 28, 29 e 30.

O Programa de Tratamento de Gigantomastia foi instituído em 2014 pela FHFS (Fundação Hospitalar de Feira de Santana), e é realizado com recursos próprios do município e do SUS.

Não se trata de programa estético, mas de saúde pública. O volume excessivo dos seios pode causar problemas físicos e psicológicos para a paciente e a cirurgia traz resultados imediatos.

A cirurgia para redução das mamas é destinada exclusivamente para residentes em Feira de Santana. Essa triagem deveria ser feita em março, mas foi suspensa devido a Covid-19. Neste primeiro momento, as mulheres serão cadastradas para consulta com o cirurgião plástico do programa, Cesar Kelly.

As interessadas devem se dirigir à sede da Fundação Hospitalar, à rua da Barra, 705, Jardim Cruzeiro, das 9h às 17h ou fazer o cadastro pelo email gabinete@fhfs,ba.gov.br – a documentação deverá ser anexada.
Como condicionantes à participação, as candidatas deverão possuir mais de 4 quilos de mama, ter filho(s), carência econômica – que será confirmada por visita do serviço social, morar em Feira de Santana – será confirmado na referida visita e ser maior de 18 anos.

Deverão apresentar comprovante de endereço, cópia do RG e CPF, cartão SUS, telefone para contato, fotos, relatórios da real necessidade ou especificar se já passou por algum outro mutirão ( opcional porque será analisado no momento da avaliação médica).

O edital de chamamento foi publicado no Diário Oficial Eletrônico, nesta quarta-feira, 23.

Secom


A violência psicológica sofrida através do preconceito racial pode gerar adoecimento mental e levar a uma série de transtornos, desde quadros ansiosos depressivos, a depender da intensidade dessa forma de violência, até quadros mais graves. A afirmação é do médico psiquiatria Ivan Araujo. Ele destaca que o indivíduo que sofre preconceito racial pode desenvolver alguns comportamentos evitativos, sentimentos de menos valia e vivem constantemente vulneráveis a outras formas de violência.

“É interessante que muitas vezes a pessoa não tem o histórico familiar de transtorno mental e, após ter sofrido uma forma de violência muito intensa, pode desenvolver formas de doenças graves. Tanto instituições relacionadas a saúde quanto da justiça, têm verificado que essas formas de violência interferem no processo saúde/doença”, destacou.

De acordo com o especialista, no ano de 2002 a Organização Mundial de Saúde (OMS) fez um relatório sobre violência e saúde, entendendo que o racismo é uma forma de perpetuação de violência étnica. Outro dado apresentado pelo psiquiatra é do ano de 2007, quando o Ministério da Saúde fez um relatório chamado Atenção Integral à Saúde da População Negra, mostrando que o indivíduo que sofre preconceito adoece mais e a taxa de suicídio é maior na população negra do que na população parda ou branca. Outro estudo do ano de 2016 indica que o risco de suicídio é 46% maior em jovens e adolescentes negros do que em brancos.

“Existem determinantes sociais que estão interferindo nesse processo de saúde/doença. Então a gente começa a perceber que se não houver intervenção e uma política pública séria de saúde mental, onde os indivíduos seriam vistos com olhares diferentes, não conseguiremos avançar e reduzir esses indicadores alarmantes, trata-se de uma política de reparação histórica”, analisou.

O psiquiatra Ivan Araujo considera que o impacto do racismo na saúde mental é tão grave quanto outras doenças do corpo. Ele destaca que o racismo é uma forma de violência e como forma de violência, os profissionais da área da saúde tem que aprender a detectar seu impacto negativo na saúde.

“Quando alguém traz um depoimento de racismo não é um depoimento vazio, é um depoimento de sofrimento e muitos indivíduos têm tido sofrimento de uma forma extremamente crônica e, se a gente for perceber, esse sofrimento não é só de uma geração. A gente vem de uma série de gerações de famílias que sofreram preconceito. Qual o impacto dessa violência no decorrer das gerações dessa família?”, questionou.

De acordo com Ivan Araujo, o conhecimento da violência como problema de saúde pública, e não apenas de justiça, pode reduzir os efeitos negativos na saúde mental da pessoa negra, já que, conforme afirmou, a partir do momento em que essa pessoa entende que ela é um ser singular, que tem o direito a saúde de uma forma plena e integral, e esse direito é legitimado pelos profissionais da saúde, esse indivíduo começa a ser tratado e passa a criar estratégia de resiliência, sentindo menos os efeitos dessa violência e, por consequência, adoecendo menos.

Preconceito racial na infância

No período da infância, onde a criança está em formação de personalidade, os pais devem estar atentos e devem acompanhar o processo de socialização e a maneira como ela está acontecendo, segundo alertou o psiquiatra Ivan Araujo. Ele afirma que uma vez que ocorra o racismo durante a infância, é interessante saber quais as situações e sinalizar para a escola ou responsáveis. Além disso, observa que os pais devem conversar para entender o que a criança sentiu e como ela lida com os sentimentos dela naquele momento.

“Isso é importante até para avaliar, pra criança não criar uma falsa cognição de que ela é incapaz, é inferior. É importante também porque essa violência faz aumentar o risco de transtornos mentais e uma série de complicações que, muitas vezes, a depender da intensidade dessa violência, desse preconceito, a criança pode desenvolver quadros extremamente graves de transtornos. Então os pais devem observar a socialização, o ambiente que a criança está e é importante pais e professores observarem para fazer uma intervenção e saber qual o impacto, através da escuta dessa criança, sobre o que aconteceu e quais são os sentimentos e emoções que ela tem em relação a isso”, salientou.


O Brasil teve 836 mortes e 33.536 novos casos do novo coronavírus registrados nas últimas 24 horas. Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta terça-feira (22).

O total de mortes causadas por covid-19 chega a 138.108, um acréscimo de 0,6% sobre a soma de ontem, quando o painel do ministério marcava 137.272 falecimentos. Ainda há 2.423 mortes em investigação.

Com os novos diagnósticos notificados pelas secretarias estaduais de saúde, o número de casos acumulados totaliza 4.591.604. O resultado traz um incremento de 0,7% sobre a soma de ontem, de 4.558.068 pessoas infectadas desde o início da pandemia.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, 507.869 pessoas estão em acompanhamento e outras 3.945.627 já se recuperaram.

Boletim epidemiológico covid-19

Desde que passou a atingir a população, a COVID-19 tem se mostrado um verdadeiro mistério para a área da medicina, principalmente quando se trata de sua relação com outras doenças. Justamente com isso em mente, a Universidade Duke, na Carolina do Norte, dos EUA, trouxe à tona um estudo apontando que lugares em que grande parte da população contraiu dengue no ano passado e no começo deste ano demoraram mais tempo para ter transmissão de COVID-19 e registraram números menores de casos e de mortes.

Desde que passou a atingir a população, a COVID-19 tem se mostrado um verdadeiro mistério para a área da medicina, principalmente quando se trata de sua relação com outras doenças. Justamente com isso em mente, a Universidade Duke, na Carolina do Norte, dos EUA, trouxe à tona um estudo apontando que lugares em que grande parte da população contraiu dengue no ano passado e no começo deste ano demoraram mais tempo para ter transmissão de COVID-19 e registraram números menores de casos e de mortes.

A análise da disseminação geográfica da COVID-19 no Brasil percebeu que determinadas regiões do país inexplicavelmente não tiveram casos. Com essa questão em mãos, o cientista brasileiro verificou que os casos de dengue no Brasil em 2019 e 2020 ocupavam exatamente essas regiões sem casos da COVID-19.

Além disso, lugares que tiveram alta incidência de dengue nesse período (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais) levaram muito mais tempo para atingir um patamar de elevada transmissão comunitária de COVID-19 do que Estados como Amapá, Maranhão e Pará, por exemplo, que tiveram poucos registros de dengue no mesmo período, de acordo com o estudo. Em contrapartida, a pesquisa também aponta que em regiões com alta densidade demográfica há uma prevalência da COVID-19 mesmo quando há uma alta incidência de dengue.


Pesquisa coordenada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), apontou que, quando a cidade de Manaus (AM) vivenciou o pico da epidemia de covid-19, no mês de maio, 45,9% da população local já havia contraído o novo coronavírus em algum momento. Após um mês, o percentual de pessoas que teriam contraído o vírus atingiu 64,8% e teria se estabilizado em 66,1% nos dois meses seguintes.

Nos primeiros meses da pandemia, em março e abril, o percentual de infectados era de 0,7% e 5%, respectivamente. Para os autores do estudo, embora intervenções não farmacêuticas e uma mudança no comportamento da população possam ter ajudado a limitar a transmissão da doença, a alta taxa de infecção nos últimos meses sugere que a imunidade de rebanho é um fator que contribuiu para a queda do número de novos casos e de mortes em Manaus.

“A mortalidade elevada e a queda rápida e sustentada de casos sugerem que a imunidade populacional teve um papel significativo na determinação do tamanho da epidemia em Manaus”, diz trecho do artigo, ainda sem revisão por pares.

Os pesquisadores alertam, no entanto, que os resultados foram obtidos a partir da análise de amostras de um banco de doadores de sangue, o que requer cuidados para tornar tal amostragem representativa. Isso porque, em geral, os doadores são adultos saudáveis e podem não representar a população geral da cidade. Além disso, não há consenso sobre a proporção de uma população que deve ser infectada com o novo coronavírus antes que a imunidade de rebanho seja alcançada, apontou o estudo.

Agência Brasil*


Todos os 417 municípios do estado da Bahia registram, agora, pacientes com a Covid-19, conforme o boletim divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), nesta terça-feira (22). O avanço total da doença no estado ocorreu seis meses e 16 dias após o primeiro caso do novo coronavírus ser registrado em Feira de Santana.

Até a segunda-feira (21), o boletim da Sesab tinha o registro da Covid-19 em 416 municípios. Só a cidade de Novo Horizonte, que fica na região da Chapada Diamantina, não tinha casos da doença.

Nesta terça, no entanto, foi divulgado que o município tem dois casos da Covid-19 confirmados. Os pacientes são uma mulher de 36 anos e um garoto de 11, mãe e filho, que estão assintomáticos. Além dos dois, a família é composta por mais duas pessoas: o marido e um outro filho da mulher, que testou positivo.

Conforme Aílton Alexandre, secretário da Saúde da cidade, a família é natural de Novo Horizonte, mas morava em São Paulo. Eles resolveram voltar para Bahia após perderem os empregos no sudeste. Dias antes do retorno, no entanto, o homem teve a confirmação para a Covid-19 ainda em São Paulo.

“A família teve sintomas lá em São Paulo. O homem foi para um posto por causa dos sintomas. Primeiro, ele fez o teste rápido. Mas, então, pediram para fazer o PCR. Ele realizou. Como ele estava seguro que o teste, o primeiro, deu negativo, ele mandou todas as coisas que estavam com ele para a casa dele, no povoado de Novo Horizonte. Apesar disso, já quando eles estavam para vir, o resultado do homem deu positivo. A orientação que ele recebeu, na época, foi que, caso viajasse, avisasse sobre o resultado para a secretaria local. Como ele não tinha mais nada lá, já tinha mandado tudo, ele veio”, contou o secretário.

Ainda de acordo com Aílton Alexandre, o homem comunicou sobre o teste positivo assim que chegou, no dia 31 de agosto.

“Ele acionou o serviço de saúde e passou todos os detalhes. Ele estava assintomático. Ele cumpriu 17 dias de isolamento. No 17ª dia fizemos o teste rápido de toda a família. E todos deram negativo. Além do rápido, fizemos o PCR, e eles continuaram em isolamento. Todos assintomáticos e sem febre. Hoje, eles já têm 23 dias de isolamento”, disse o secretário.

No entanto, ainda segundo o secretário, o resultado dos testes do tipo RT-PCR (que coleta material genético das mucosas do nariz e boca), que foram feitos em toda a família, saiu na segunda. O homem, que veio de SP com a doença, teve o resultado negativo para a Covid-19, mas a esposa dele e o filho mais novo testaram positivo.

Conforme Márcia São Pedro, diretora estadual da Vigilância Epidemiológica, o avanço da doença no estado já era esperado, por causa do fluxo e deslocamentos feitos pelas pessoas.

“Era esperado, sim, que acontecesse nos 417 municípios. Estamos em uma pandemia, temos uma circulação grande de pessoas. Precisamos lembrar que no momento em que houve o fechamento do comércio muitas pessoas ficaram desempregadas, e precisam retornar para o interior. Outras pessoas que foram diagnosticas precisaram fazer o isolamento. Mas o isolamento não foi feito na capital. Muitas pessoas se deslocaram para o interior para ficar com as famílias. Com isso, a gente aumenta a transmissão e fluxo”, disse Márcia.

Fonte: G1/BA


Mais uma vacina contra a Covid-19 será testada na Bahia. Trata-se do imunizante que está sendo produzido pela farmacêutica Jansen-Cilag, em parceria firmada entre Estados Unidos (EUA) e Bélgica. A informação foi revelada pelo jornal Correio*. O produto encontra-se na terceira fase de testes, que é feita em larga escala.

De acordo com a publicação, cerca de mil voluntários participarão dos estudos na Bahia. Também receberão os testes os estados de Mnas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Mais de 60 mil pessoas serão submetidas à pesquisa ao redor do mundo.

O recrutamento inica-se nesta segunda-feira (21). Por aqui, os testes serão conduzidos pelo Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos (Hupes), da Universidade federal da Bahia. Iniciamente, segundo o coordenador do estudo e médico Carlos Brites, os candidatos devem ter mais de 18 anos e não apresentarem nenhuma comorbidade.

As pré-inscrições serão feitas com o envio de nome, contato, idade e informação sobre possíveis doenças crônicas para o email pesquisafbai@gmail.com.

Essa é a terceira vacina a ser testada no Hupes. Estão sendo estudadas na Bahia a das empresas BioNTech e Pfizer e a produzida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca. 


Paralela à crise sanitária do novo coronavírus, a Bahia vive uma epidemia de Zika e Chikungunya que tem afetado pacientes de forma um pouco mais silenciosa. O estado concentra 49,6% dos casos prováveis notificados ao Ministério da Saúde até o mês de agosto de cada uma das duas doenças.

Até o fim de maio as ocorrências de chikungunya no estado representavam 39,1% dos registrados em todo o país. O boletim mais recente do Ministério mostra crescimento nos registros, e que agora a Bahia tem metade dos casos prováveis nesse ano.

Tanto chikungunya quanto zika são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Os sintomas são parecidos e incluem febre, dores intensas nas articulações, pele e olhos avermelhados, dores pelo corpo, dor de cabeça, náuseas e vômitos, coceira pelo corpo e até conjuntivite sem secreção.

Sobre a chikungunya, o Ministério da Saúde informa que até a terceira semana de agosto foram notificados 66.788 casos prováveis (taxa de incidência de 31,8 casos por 100 mil habitantes) no país. As regiões Nordeste e Sudeste apresentam as maiores taxas de incidência. Além da Bahia, chama a atenção o Espírito Santo, que concentra 19,8% do total.

Em comparação com o ano passado, a Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) identificou crescimento de 318,7% nos casos prováveis de chikungunya. No total, 296 municípios realizaram notificação para a doença, e pelo menos 110 apresentaram incidência maior que 100 casos/100 mil habitantes.

A zika teve um número menor de notificações. O Ministério da Saúde informa que foram 5.959 até o início de agosto, e metade aconteceu na Bahia.

De acordo com a Sesab, até 15 de setembro foram notificados 4.006 casos prováveis de Zika no estado. No mesmo período de 2019, foram 2.762, o que representa um aumento de 45%.

Os casos de zika estão espalhados por 168 cidades baianas. Pedrão, no centro-norte baiano, tem a maior incidência: 612,5 casos para cada 100 mil habitantes.

Fonte: Bahia Notícias


Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 2.191 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,8%) e 1.861 curados (+0,7%). Dos 294.210 casos confirmados desde o início da pandemia, 280.351 já são considerados curados e 7.638 encontram-se ativos. A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da Covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 416 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (28,65%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (6.321,84), Almadina (6.131,04), Madre de Deus (5.703,31), Itabuna (5.688,41) e Dário Meira (5.051,35).

boletim epidemiológico contabiliza ainda 578.932 casos descartados e 71.498 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas deste sábado (19).

Na Bahia, 24.671 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

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