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Foto: Reprodução.

O consumo frequente de carnes processadas vem sendo associado a um crescente risco do desenvolvimento de câncer de intestino. Esta doença, que figura entre as mais comuns em várias partes do mundo, incluindo Brasil, suscita preocupações quanto aos hábitos alimentares modernos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as carnes processadas são consideradas um fator de risco “certo” para câncer de intestino, enquanto as carnes vermelhas são classificadas como um risco “provável”. Essa diferenciação importante faz parte de um conjunto de diretrizes emitidas para alertar sobre os perigos potenciais à saúde associados ao consumo deste tipo de alimento.

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Quais são os processos que tornam as carnes risco à saúde?

As carnes processadas são aquelas preservadas por métodos como defumação, cura, salga, ou através da adição de conservantes químicos. Exemplos comuns incluem salsichas, bacon, mortadelas e até conservas de carnes como sardinha e atum.

Impacto das carnes brancas processadas

Não apenas as carnes vermelhas, mas também as brancas processadas, como o peito de peru defumado, têm implicações negativas para a saúde devido aos processos de conservação semelhantes. A OMS sugere que mesmo estas devem ser consumidas com moderação.

Relação entre carnes processadas e o câncer de intestino

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Estudos apontam que a ingestão de 50 gramas diárias de carne processada pode elevar o risco de câncer colorretal em até 18%. Além disso, aqueles produtos enfatizam um armazenamento mínimo de vitaminas e nutrientes essenciais, apresentando, assim, baixo valor nutritivo.

O perigo se encontra principalmente nas substâncias usadas para a preservação e melhoria do sabor, que no decorrer do tempo, podem causar danos ao DNA das células do intestino, potencializando o risco de transformações malignas.

Dicas para reduzir o consumo de carnes processadas

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Reconhecer e adaptar hábitos alimentares pode ser um passo significativo na prevenção dessa doença grave que é o câncer de intestino. Além de uma dieta balanceada, é crucial realizar exames periódicos, como a colonoscopia, a partir dos 45 anos, para uma detecção precoce e eficaz deste tipo de câncer.

Informações TBN


Foto: Reprodução.

O mundo da ciência está em constante evolução, e as descobertas recentes da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (Iarc), ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), abriram novas discussões sobre produtos cotidianos. Numa recente publicação na revista The Lancet Oncology, a Iarc fez alterações significativas em sua lista de componentes potencialmente cancerígenos.

Uma das mudanças que mais chamou atenção foi a inclusão do talco mineral na categoria 2A, que engloba ingredientes “provavelmente cancerígenos para humanos”. Essa revisão foi motivada pelas evidências encontradas em estudos feitos tanto em animais quanto, em menor escala, em humanos, sobre os riscos especialmente associados ao câncer de ovário.

Por que o talco foi classificado como potencialmente cancerígeno?

O talco, amplamente utilizado em cosméticos e produtos de higiene pessoal, especialmente na forma de pó para aplicação na região perineal, foi posto sob escrutínio científico após suspeitas levantadas desde a década de 1970. Estudos anteriores indicaram que minerais utilizados na obtenção do talco poderiam estar contaminados com amianto, conhecido por seu alto risco carcinogênico.

Apesar de medidas regulatórias que reduziram a presença de amianto nos produtos de talco, a Iarc aponta que não é possível descartar completamente a possibilidade de contaminação. Além disso, há um risco aumentado para pessoas envolvidas diretamente com sua extração e processamento, ressaltando a importância de políticas de segurança mais rigorosas nesses ambientes de trabalho.

Quais outros produtos foram classificados na mesma categoria?

Além do talco, diversos outros produtos comuns foram avaliados e incluídos em várias categorias de risco pela Iarc. Por exemplo, as carnes vermelhas e os alimentos fritos também estão listados como prováveis causadores de câncer em humanos. Essas classificações ajudam a orientar políticas de saúde pública e escolhas de estilo de vida mais seguras.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), classifica substâncias e agentes em grupos com base no potencial carcinogênico para humanos. Aqui estão alguns produtos e agentes considerados potencialmente cancerígenos:

Grupo 1: Carcinogênicos para humanos

  1. Tabaco: Inclui cigarros, charutos, tabaco de mascar e fumo passivo.
  2. Amianto (asbesto): Usado em materiais de construção e outros produtos.
  3. Sílica Cristalina: Encontrada em atividades de mineração e construção.
  4. Bebidas Alcoólicas: Consumo regular de álcool.
  5. Radiação Solar: Exposição excessiva à radiação ultravioleta.
  6. Carne Processada: Carnes defumadas, curadas, fermentadas ou que passaram por outros processos que aumentam sua conservação.
  7. Formaldeído: Utilizado em produtos de construção e preservativos.

Grupo 2A: Provavelmente carcinogênicos para humanos

  1. Carne Vermelha: Consumo regular de carne bovina, suína, ovina, etc.
  2. Glifosato: Um herbicida amplamente utilizado.
  3. Exposição Profissional em Salões de Beleza: Exposição a produtos químicos em tinturas e outros produtos cosméticos.
  4. Radiação Ultravioleta A (UVA) e Ultravioleta B (UVB): Exposição artificial, como em camas de bronzeamento.
  5. Emissões de Alta Temperatura de Óleos de Cozinha: Exposição a vapores e fumos durante o cozimento em altas temperaturas.

Grupo 2B: Possivelmente carcinogênicos para humanos

  1. Exposição Profissional ao Cloreto de Vinila: Utilizado na produção de plásticos.
  2. Extrato de Aloe Vera: Quando ingerido.
  3. Radiação Eletromagnética de Baixa Frequência (como de celulares): Potencial exposição prolongada.
  4. Exposição Profissional a Gases de Escapamento de Motores a Gasolina: Presente em oficinas mecânicas e rodovias.
  5. Exposição Profissional a DDT (Dicloro-Difenil-Tricloroetano): Pesticida banido em muitos países, mas ainda presente em alguns locais.

Grupo 3: Não classificável quanto à sua carcinogenicidade para humanos

(Para referência, o Grupo 3 inclui agentes para os quais a evidência de carcinogenicidade é inadequada em humanos e em animais de laboratório. Alguns exemplos são cafeína, sacarina e cloreto de sódio).

Essa classificação é baseada em revisões contínuas da literatura científica e pode ser atualizada à medida que novas evidências surgem. Para informações detalhadas e atualizadas, a consulta direta às publicações da IARC é recomendada.

Qual é a Situação da Acrilonitrila Segundo o Iarc?

Outra substância que entrou para a lista, desta vez na categoria mais grave (1A – carcinogênicos para humanos), foi a acrilonitrila. Presente no processo de fabricação de diversos polímeros, essa substância é parte essencial na produção de componentes para roupas, carpetes, cigarros e plásticos. As evidências atuais são suficientes para associá-la diretamente ao desenvolvimento de câncer de pulmão, e também há suspeitas de que possa aumentar os riscos de câncer de bexiga.

O conhecimento contínuo sobre essas substâncias é crucial para ajustar as regulamentações e proteger melhor a saúde pública. Além de nos manter informados, as revisões e pesquisas da Iarc colaboram amplamente para práticas mais seguras em relação ao uso de produtos químicos em nossa vida cotidiana.

Continuar informado sobre as mais recentes pesquisas científicas e mudanças nos regulamentos é essencial para manter uma vida mais saudável e segura. Siga as atualizações da área de Saúde para mais informações relevantes.

Informações TBN


Foto: Schar

Recentemente, tem-se destacado um ingrediente comum, mas extraordinariamente poderoso na luta contra o câncer: a cebola. Este alimento, presente em quase todas as cozinhas, está provando ser muito mais do que um simples condimento. Além de adicionar sabor aos pratos, a cebola pode jogar um papel crucial na prevenção de diversas formas de câncer.

De acordo com uma revisão de 26 estudos significativos, a ingestão frequente de cebolas junto com alho pode reduzir as chances de desenvolver câncer de estômago em até 22%. Este dado sozinho já seria suficiente para incentivar o consumo regular deste vegetal, mas as vantagens não param por aí.

Foto: Freepik

Imagem: iStock

O que faz da cebola um aliado contra o câncer?

Pesquisas indicam que incluir cebolas na dieta não só pode diminuir o risco de câncer de estômago, mas também apresenta uma redução de 15% nas chances de câncer colorretal, conforme estudo com mais de 13 mil participantes. Além disso, compostos específicos encontrados na cebola, como a quercetina, estão associados a uma menor incidência de câncer de pulmão e ovário.

Quais são os componentes anticâncer da cebola?

Os cientistas acreditam que os benefícios da cebola na prevenção do câncer podem ser atribuídos a dois componentes principais: seus antioxidantes e o enxofre. Os antioxidantes ajudam a desacelerar ou até mesmo impedir o crescimento de tumores, protegendo as células contra danos que podem levar a mutações cancerígenas. O enxofre, por sua vez, tem um papel vital na proteção das células contra agentes cancerígenos.

Benefícios além do combate ao câncer

Não é só na prevenção do câncer que as cebolas se destacam. Estudos publicados também mostram que a quercetina, um flavonoide presente nas cebolas, pode ter efeitos benéficos na saúde cardíaca. Ela atua como um antioxidante poderoso, ajudando na redução da pressão arterial, melhorando a função cardíaca e protegendo o endotélio vascular.

Importante ressaltar que o tipo de cebola e a forma como ela é consumida podem influenciar diretamente esses benefícios. As cebolas vermelhas, por exemplo, são mais ricas em quercetina do que as brancas. Além disso, cozinhar pode reduzir os níveis deste importante flavonoide, tornando o consumo em estado cru, como em saladas, a forma mais benéfica.

Em suma:

Ao incorporar cebolas na sua dieta, você não só enriquecerá seus pratos com sabor, mas também estará contribuindo significativamente para a prevenção de doenças. Nunca subestime o poder que vem dentro de cada camada de uma simples cebola!

Informações TBN


foto: Getty Images

Ao decidir iniciar uma rotina de exercícios, caminhar surge como uma das opções mais acessíveis e eficientes. Considerada um excelente exercício cardiovascular, a caminhada não só eleva a aptidão física como também traz uma gama de outros benefícios, como controle do peso, fortalecimento muscular e melhora na saúde mental. Mas, quando se trata de caminhada na esteira versus caminhada na rua, qual será que oferece mais vantagens para quem deseja melhorar sua saúde?

O professor Raphael Carvalho, especializado em Educação Física, aponta que ambas as práticas oferecem benefícios cardíacos, respiratórios, metabólicos e musculares semelhantes. No entanto, a principal diferença entre caminhar na esteira e ao ar livre, segundo ele, está na “capacidade de controlar a intensidade do exercício”. A esteira permite a manutenção constante de velocidade, um fator que pode influenciar diretamente o resultado dos treinos.

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O Ambiente Influencia o Rendimento da Caminhada?

Para aqueles que preferem a caminhada ao ar livre, a mudança de cenário é um incentivo a mais. Caminhar ao ar livre pode quebrar a monotonia dos exercícios, fornecendo estímulos visuais variados e a chance de interagir com a natureza e outras pessoas. Esta interação pode elevar o prazer associado ao exercício, facilitando a regularidade e a longevidade na prática do mesmo.

Qual das opções oferece melhores resultados em relação à perda de peso?

Segundo Carvalho, tanto caminhar na esteira quanto nas ruas aumenta o gasto calórico, essencial tanto para a perda de peso quanto para a saúde cardiovascular e muscular em geral. O mais importante, ele observa, é a consistência e o aumento progressivo da intensidade dos exercícios, especialmente para quem está começando ou voltando de um período de inatividade.

Vantagens e Desvantagens de Caminhar na Esteira e na Rua

As esteiras, por outro lado, embora possam parecer monótonas para alguns, oferecem um ambiente controlado que garante a prática constante independentemente das condições climáticas. Ademais, a superfície uniforme diminui riscos de lesões que terrenos irregulares podem causar.

Informações UOL


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, em cerimônia no Palácio do Planalto, a lei que institui o novo programa Mais Médicos. A lei, proveniente de uma MP (Medida Provisória) de março, tem impacto fiscal de R$ 3,7 bilhões em 3 anos e foi aprovada pelo Congresso em junho de 2023. O governo não divulgou se houve vetos no texto aprovado pelos congressistas. O novo formato do programa prevê a abertura inicial de 15.000 novas vagas para profissionais da saúde, com a efetivação de 28.000 até o final de 2023. | Sérgio Lima/Poder360 14.jul.2023

Desde o início de 2024, o Brasil vem enfrentando uma das mais graves crises de saúde pública de sua história recente devido ao aumento alarmante da dengue. Os números são assustadores, com um recorde de 4.367 mortes registradas apenas nos primeiros meses do ano, ultrapassando a soma de fatalidades ocorridas de 2017 a 2023.

A situação requer uma atenção especial das autoridades e da população, pois além dos óbitos, o número de casos prováveis da doença continua crescendo. Segundo o painel de monitoramento do Ministério da Saúde, já são mais de 6 milhões de casos prováveis apenas este ano, marcando 2024 como o ano com os números mais altos na série histórica.

O que Revelam os Dados Atuais?

Fazendo um comparativo com os anos anteriores, observamos um salto preocupante nos indicadores. Para se ter uma ideia, em 2023, foram registrados 1.179 óbitos, significativamente menos que os números da atualidade. Essas estatísticas calamitosas já ultrapassaram os limites de todos os alertas anteriores e evidenciam a gravidade do quadro enfrentado.

Quais Estados São Mais Afetados?

De acordo com as últimas informações, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Distrito Federal e Goiás são os estados com maior número de óbitos, correspondendo a 77% dos casos. Esses dados refletem não apenas as dificuldades regionais de combate à doença mas também a vasta distribuição geográfica da epidemia.

Podemos Esperar Melhorias?

A despeito das estratégias implementadas até agora, os esforços parecem insuficientes face ao avanço da doença. A circulação intensa do mosquito transmissor, combinada com períodos de chuvas e a necessidade de uma conscientização maior da população sobre prevenção, são desafios que ainda precisam ser superados.

Estatísticas Detalhadas De 2020 a 2024

Diante deste panorama, é fundamental que cada cidadão contribua, eliminando os possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue. Além disso, é crucial que as autoridades intensifiquem as campanhas de conscientização e prevenção para que possamos reverter este quadro devastador.

Informações TBN


Imagem: iStock

Recentemente, uma discussão importante veio à tona na comunidade médica, envolvendo medicamentos amplamente utilizados no tratamento de diabetes e obesidade. Ozempic e Wegovy, medicamentos baseados na substância semaglutida, estão sob observação devido à possível ligação com um aumento no risco de desenvolver uma condição de cegueira conhecida como neuropatia óptica isquêmica anterior não arterítica (NOIA-NA).

Um estudo realizado por especialistas do Mass Eye and Ear, afiliado à Harvard Medical School, identificou um número elevado de casos de NOIA-NA entre pacientes que utilizavam estas medicações. Apesar de a condição ser relativamente rara, a correlação observada despertou preocupações significativas sobre os riscos associados a esses tratamentos populares.

Qual é o verdadeiro risco de NOIA-NA com o uso de semaglutida?

A NOIA-NA é um tipo de ataque isquêmico que afeta o nervo óptico e pode levar à perda súbita da visão. Diagnosticada em apenas cerca de 10 em 100 mil pessoas da população geral, esta condição foi identificada com uma frequência incomum entre os consumidores dos fármacos semaglutida. De acordo com os dados analisados, pessoas com diabetes são quatro vezes mais suscetíveis à condição, e aqueles com sobrepeso ou obesidade, mais de sete vezes.

O risco parece ser mais acentuado no primeiro ano de tratamento com semaglutida, levantando a necessidade de mais estudos para uma melhor compreensão desta associação. Mesmo assim, a Novo Nordisk, fabricante dos medicamentos, defende que os benefícios oferecidos por Ozempic e Wegovy na gestão da diabetes e da obesidade são significativos, e que os dados atuais ainda não comprovam uma relação causal direta entre o medicamento e a NOIA-NA.

Como os especialistas estão reagindo a estas descobertas?

Joseph Rizzo, diretor de neuro-oftalmologia no Mass Eye and Ear e líder do estudo, destaca que os achados são importantes, embora preliminares. Recomenda-se que futuras consultas médicas incluam discussões sobre o risco potencial de NOIA-NA. Médicos e pacientes devem pesar os benefícios do tratamento com semaglutida frente aos possíveis riscos.

Susan Mollan, oftalmologista do University Hospitals Birmingham, também comenta sobre a importância da vigilância. Com um aumento nas prescrições de semaglutida, a atenção a novas associações de doenças torna-se crucial para proteger os pacientes.

Precauções a serem consideradas por usuários dos medicamentos Ozempic e Wegovy

A recomendação é que usuários de Ozempic e Wegovy falem com seus médicos sobre qualquer mudança na visão, especialmente aqueles que já possuem condições pré-existentes relacionadas ao nervo óptico. Além disso, é fundamental que os profissionais de saúde estejam preparados para discutir os possíveis riscos de tratamentos de longo prazo com seus pacientes, garantindo uma escolha informada sobre o uso dessas medicinas.

O estudo e as declarações dos especialistas sugerem uma aproximação cautelosa e bem-informada ao uso de semaglutida. Enquanto aguardamos mais investigações, o diálogo aberto entre médico e paciente sobre todas as possíveis repercussões se faz essencial para a segurança e a eficácia no tratamento de condições tão sérias quanto diabetes e obesidade.

Informações TBN


Rico em cálcio, potássio e fibras e com poucas calorias, o melão ajuda a fortalecer os ossos e a reduzir a pressão arterial

Foto de stock de Fatias de melões maduros sobre a mesa - Metrópoles

Entre as frutas mais refrescantes e saborosas, o melão é um aliado da saúde. Rico em vitaminas e minerais, ele proporciona benefícios consistentes ao corpo se consumido diariamente.

A nutricionista Carla de Castro, que atende em Brasília, afirma que o melão pode ser consumido sem contraindicações e que, inclusive, cai bem em planos alimentares de emagrecimento. No entanto, é preciso ter cuidado para não comer demais.

“O excesso dele pode causar desconforto gástricoou digestivo. Justamente por ter muita fibra e muita água, igual à melancia. Esses alimentos não devem ser consumidos em grandes quantidades”, explica.

Em relação à quantidade, a nutricionista indica uma média diária de 100 a 120 gramas de melão.

Confira os benefícios de comer melão todos os dias:

1 – Controle da pressão arterial

A fruta é uma das mais ricas em potássio. A regulação entre sódio e potássio ajuda a fazer o controle da pressão arterial. “O consumo regular de melão pode equilibrar a quantidade de sódio no organismo e auxiliar no controle da pressão arterial”, acrescenta.

2 – Manutenção da saúde óssea

O melão é fonte de magnésio, cálcio e vitamina K. Esses três nutrientes fazem parte do processo de formação óssea e, por isso, ajudam na regeneração feita pelo corpo.

3 – Hidratação do corpo

Cerca de 90% do melão é água, então a fruta ajuda a manter a hidratação do corpo.

“Sempre falamos da melancia como uma fruta rica em água, mas o melão também é. O melão contém eletrólitos, além de potássio, magnésio e cálcio. A fruta ajuda na hidratação e é recomendada também após a prática de atividades físicas, justamente para repor esses minerais”, afirma Carla de Castro.

Foto de melão e melancia - Metrópoles
O melão e a melancia são frutas ricas em água, que colaboram para a hidratação do corpo

4 – Melhora a digestão

As fibras presentes no melão, principalmente a pectina, auxiliam no processo digestivo.

“A pectina faz como se fosse uma película no estômago. Costumo indicar para pacientes que têm muitas queixas de azia, má digestão, refluxo. Para aqueles pacientes que tem o estômago mais sensível, a pectina ajuda”, acrescenta Carla.

5 – Colabora com a saúde ocular

O melão possui em sua composição dois antioxidantes importantes para a visão: luteína e a zeaxantina. Essas substâncias ajudam na prevenção das doenças oculares.

Informações Metrópoles


Freepik

Uma pesquisa conduzida na Rush University, nos Estados Unidos, revelou que o consumo regular de morangos pode ajudar na prevenção de diversos tipos de demência, incluindo o Alzheimer.

O estudo analisou o cérebro de 575 pessoas que faleceram por volta dos 90 anos e não apresentavam Alzheimer. Os pesquisadores acompanharam esses voluntários ao longo de duas décadas ou até o momento do óbito.

Durante o acompanhamento, os idosos responderam questionários sobre seus hábitos alimentares e habilidades cognitivas.

Qual é o efeito dos morangos no cérebro?

Os autores do estudo suspeitam que a pelargonidina, presente nos morangos, tenha propriedades anti-inflamatórias que podem reduzir a neuroinflamação. Isso, por sua vez, diminuiria a produção de citocinas.

As citocinas são proteínas produzidas pelas células e desempenham um papel na regulação das respostas inflamatórias.

A inflamação cerebral tem sido associada à patologia do Alzheimer, incluindo a formação de placas e emaranhados.

Os dados sugerem que a pelargonidina pode proteger o cérebro contra o desenvolvimento da doença de Alzheimer. Entre as frutas vermelhas, os morangos são a fonte mais rica dessa substância.

Julie Schneider, autora do estudo, afirma: “Suspeitamos que as propriedades anti-inflamatórias da pelargonidina possam reduzir a neuroinflamação geral e, assim, diminuir a produção de citocinas”.

Doença de Alzheimer

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que, ao longo do tempo, resulta em um declínio significativo das funções cognitivas.

Embora o esquecimento leve e ocasional seja parte normal do envelhecimento, a doença de Alzheimer envolve uma perda de memória que interfere na vida cotidiana.

Em outras palavras, a doença afeta as áreas do cérebro responsáveis pela memória, pensamento e comportamento. À medida que a doença avança, as habilidades de uma pessoa para realizar tarefas diárias simples diminuem.

Os sintomas do Alzheimer variam de pessoa para pessoa, mas frequentemente incluem perda de memória recente, dificuldade em planejar ou resolver problemas, além de desafios na conclusão de tarefas familiares.

Outros sintomas comuns incluem confusão em relação a tempos ou lugares, problemas de visão ou compreensão de relações espaciais, dificuldades na fala ou escrita, mudanças de humor ou personalidade e retração de atividades sociais.

Informações TBN


Foto: Arpit/Pixabay

A cantora Preta Gil precisou ser internada em junho por causa de uma infecção urinária provocada por um cálculo renal. Após o tratamento em hospital, a artista retomou a sua vida normal. Mas, afinal, o que são cálculos renais, quais seus riscos e como prevenir? O cirurgião urologista, Dr. Eduardo Cerqueira explica que os cálculos, também conhecidos como pedras nos rins, é um problema que atinge em média 10% a 15% por cento da população no Brasil e é uma das patologias mais comuns tratadas pelos urologistas. O diagnóstico, na maioria das vezes, no entanto, só vem a ser feito a partir de um atendimento em pronto-socorro, quando o paciente descreve a dor, em muitos casos, insuportável. Apesar de ser mais recorrente no
verão, o urologista alerta que, *durante o inverno, por conta da pouca ingestão de água, o risco da formação de cálculos nos rins pode aumentar*  e, portanto, o cuidado precisa ser redobrado.

Numa incidência maior entre pessoas de 20 a 40 anos de idade, o cálculo renal também  é uma realidade em pessoas mais jovens. O especialista diz que *as “pedras” nos rins são cristais que se formam nos rins*, órgãos que são responsáveis por realizar a filtragem do sangue no organismo para retirar as impurezas. “Nesse processo, elementos como ácido úrico, cálcio, eletrólitos, entre outros, podem precipitar na urina em forma de cristais que se agrupam formando pequenos cálculos”, salientou, acrescentando que é preciso tomar cuidado e ficar alerta pois, “mesmo pequeno, o cálculo induz à formação de novas pedras que se juntam, fazendo com que aumente de tamanho”.

Foto: Assessoria

De acordo com Dr. Eduardo Cerqueira, são diversos os fatores de riscos para o surgimento de cálculos renais e a baixa ingesta de líquido é o principal dele. No inverno, esse problema pode ser potencializado porque as pessoas costumam sentir menos sede. “Além de consumir mais sódio, o paciente costuma, no frio, ingerir menos água e ainda alguns costumam tomar mais bebidas alcoólicas para esquentar (são diuréticas e favorecem à desidratação)”, destacou Dr. Eduardo Cerqueira. Segundo ele, é preciso evitar, nesse período mais frio, o consumo excessivo de carne vermelha, alimentos com bastante sal de cozinha e condimentadas, lembrando que não existe melhor caminho para a prevenção de cálculos renais a não ser a ingesta de água, “então, durante o inverno, é preciso sim se policiar”, frisou o cirurgião, acrescentando que é preciso ficar alerta para qualquer dor súbita na região dos rins.

Geralmente, o paciente não está sentindo nada e, de repente sente uma dor lombar, nas costas e de intensidade muito forte. Outros sintomas que podem estar associados são náuseas, vômito e mal estar intenso. “A dor é tão forte que o paciente dificilmente costuma ficar sem uma assistência médica”, explica, frisando que a dor também pode irradiar para as genitálias, seja no saco escrotal (homens) ou região da vagina (mulheres).  De acordo com o especialista, ainda existem os casos de dores moderadas e persistentes, que caracterizam os casos de cálculos de grande volume que ocupa todo o rim. “É um tipo de cálculo que vai crescendo aos poucos e a dor é persistente. Outros sinais podem ser sangramento na urina e episódios de infecção urinária”, alertou.

O principal tratamento e mais realizado atualmente para quem apresenta cálculos renais é a cirurgia a laser. Por ser um procedimento minimante invasivo e não necessitar de cortes. Além disso, possibilita o tratamento de cálculos de extensão grande em posições diferentes no rim e do canal. Existe também a cirurgia percutânea, por meio da qual pode ser utilizado o laser tratando cálculos de tamanho avançado e, em casos excepcionais, como pacientes com má formações ou alterações anatômicas nos órgãos, opta-se pela cirurgia robótica ou  laparoscópica, sem grandes incisões e recuperação mais rápida para o paciente.

*Infecção Urinária: a causa do problema de Preta Gil*

A pouca ingesta de água pode ser uma das causas de pedras nos rins, mas a infecção urinária pode ser uma das suas motivações, como foi o caso da cantora Preta Gil. Esse tipo de infecção se caracteriza pela presença de bactérias na urina com sintomas como ardência ao urinar, dor, desconforto e, muitas vezes, presença de sangue na urina. Nas mulheres, os quadros de reincidência são muito comuns. O urologista Dr. Eduardo Cerqueira explica que o fato de uretra da mulher ser curta favorece ao aparecimento dos sintomas, pois as bactérias passam pelo canal, conseguem entrar na bexiga e induzir a infecção. “É por isso que, após tomar banho de praia e piscina por tempo mais prolongado ou mesmo após relações sexuais, a mulher tem maios propensão a esse tipo de infecção”, frisou.

No homem, os sintomas são os mesmos, porém, no que se refere ao sexo masculino, é preciso salientar um outro tipo de infecção para a qual é preciso se atentar: trata-se da prostatite, “uma inflamação na próstata, que tem mais ou menos o tamanho de uma noz e tem todo seu papel correlacionado com a produção de líquidos importantes para o aparelho urinário. É importante frisar que a mesma bactéria que atinge o aparelho urinário alcança a próstata causando a inflamação desta glândula”, esclareceu Dr. Eduardo Cerqueira, provocando sintomas como a ardência, dor e desconforto de forma bem intensa no paciente.

Como aconteceu com a cantora Preta Gil, a infecção urinária tem a chance de ascender para os rins e formar a infecção renal, no caso da cantora, cálculos renais. Aqui, se tem a infecção de trato urinário superior, o que é considerado de risco maior, uma vez que o rim tem um fluxo de sangue muito grande. “O perigo de uma bacteremia é grande, ou seja, a bactéria cair na corrente sanguínea e se espalhar pelo corpo do paciente, ou mesmo ter uma sepse, que é a infecção generaliza por todo o corpo do indivíduo”, explicou o urologista.

A infecção renal também pode resultar na pielonefrite, o caso da cantora, que é a infecção da parte do rim responsável pela filtragem das impurezas no sangue; pode ainda ter quadro de abscesso renal, quando as bactérias entram no trato urinário e se espalham para os rins, onde se multiplicam e causam a infecção; e a pessoa pode desenvolver a hidronefrose renal infectada, que é quando o paciente tem cálculo renal, obstrui a passagem de drenagem do rim, fazendo com que a urina fique presa e prolifere bactérias. O tratamento, conforme o especialista, perpassa por antibióticos e algumas atitudes como higiene íntima antes das relações sexuais, sempre lavar as genitálias após urinar e defecar, beber bastante líquido e não prender a urina.

Por *Adriana Adriana Matos*

Agência AMA Comunicação Integrada – Assessoria de Imprensa


iStock

Pesquisadores chineses conduziram um estudo com o objetivo de avaliar o impacto dos refrigerantes na fertilidade, e descobriram um efeito colateral que pode prejudicar os homens.

Baseando-se em testes com camundongos machos, os pesquisadores observaram que o consumo de bebidas gaseificadas pode aumentar os níveis de testosterona, resultando em um aumento no tamanho dos testículos.

O estudo, publicado na revista “Acta Endocrinol”, analisou os efeitos de bebidas gaseificadas em mais de 100 camundongos durante 15 dias. Os animais foram divididos em grupos, alguns expostos a Coca-Cola e outros a Pepsi, em diferentes concentrações.

Os camundongos que consumiram Coca-Cola e altas concentrações de Pepsi apresentaram uma massa testicular significativamente maior em comparação ao grupo de controle, que recebeu apenas água pura. Além disso, esses animais também tiveram níveis mais elevados de hormônio masculino.

Apesar dessas descobertas, os efeitos a longo prazo dessas bebidas na massa testicular e na produção de testosterona ainda não estão completamente esclarecidos e requerem estudos adicionais.

Além do impacto nos testículos, especialistas alertam que o consumo excessivo de refrigerantes está associado a um maior risco de doenças crônicas, como obesidade, diabetes e câncer.

Estudos anteriores também indicam que o consumo de refrigerantes pode afetar negativamente a fertilidade feminina. Experimentos com camundongos demonstraram que essas bebidas resultam na redução do tamanho dos ovários.

Informações TBN

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