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Reprodução

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, compartilhou um vídeo contendo imagens aéreas da Avenida Paulista durante a manifestação convocada pelo presidente Jair Bolsonaro. O registro oferece uma visão panorâmica do evento que reuniu uma considerável quantidade de apoiadores na emblemática avenida paulistana.

veja o vídeo:

https://www.instagram.com/reel/C3yAf-zxB15/?utm_source=ig_embed&ig_rid=502c1e12-2950-485c-a424-73050b24842d&ig_mid=BD97B47E-6A82-40F4-9D9E-D0A575FAA3F1

Com informações da Gazeta Brasil.


Reprodução/YouTube/Poder 360

Durante o ato de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro realizado na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (25), o pastor Silas Malafaia fez críticas contundentes ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em seu discurso, Malafaia mencionou o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

O líder religioso defendeu o Estado Democrático de Direito, porém, destacou que as decisões judiciais parecem ser discrepantes quando se trata de eventos ligados à esquerda e à direita. Ele expressou sua oposição à atuação de Moraes durante as eleições de 2022.

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“Todo mundo sabe como foi a eleição. Podiam chamar Bolsonaro de genocida, mas não podia chamar Lula de ex-presidiário”, afirmou Malafaia.

O pastor também enfatizou que, caso Bolsonaro seja preso, isso resultará em um aumento de sua popularidade.

“Se eles te prenderem, você vai sair de lá exaltado. Você vai sair de lá exaltado. Se eles te prenderem não vai ser para a sua destruição, mas para destruição deles”, declarou.

O evento na Avenida Paulista reuniu apoiadores do ex-presidente e contou com a presença de políticos e lideranças alinhadas ao bolsonarismo. As manifestações ocorrem em um contexto de tensões políticas e investigações em curso, o que tem gerado debates intensos sobre a democracia e o sistema judicial no Brasil.

Com informações do Pleno.News.


Foto: Reprodução.

Segundo informações do Pleno News, Sergio Tavares, jornalista português que viajou ao Brasil para cobrir a manifestação deste domingo (25) na Avenida Paulista em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e à preservação do Estado Democrático de Direito, encontra-se retido no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Em suas redes sociais, Tavares relatou que seu passaporte foi retido pela Polícia Federal e que pretende fazer questionamentos a ele.

“Todas as pessoas receberam permissão para sair, exceto eu. A Polícia Federal tem meu passaporte retido e me informaram que uma autoridade superior deseja me interrogar. São Paulo, Brasil, 8h08 da manhã”, escreveu.

No último dia 3 de fevereiro, Tavares conduziu uma transmissão ao vivo com Bolsonaro em seu canal no YouTube. Durante a entrevista, o jornalista discutiu com o ex-presidente sobre a atual situação da democracia brasileira e abordou a operação da Polícia Federal contra o vereador Carlos Bolsonaro, que investigava um suposto esquema de espionagem ilegal dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Durante a conversa, Bolsonaro também alegou que ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que fazem parte do quadro do Supremo Tribunal Federal (STF) trabalharam “para eleger Lula a qualquer custo”.

“A Justiça brasileira, o Supremo Tribunal Federal tirou Lula da prisão e, em seguida, o tornou elegível. Além disso, o Supremo Tribunal Federal, cujos três ministros também integram o Tribunal Superior Eleitoral, também trabalharam lá para eleger Lula a qualquer preço”, afirmou Bolsonaro.

Com informações do Pleno News.


Foto: Reprodução.

No Palácio do Planalto, a orientação é ignorar completamente a manifestação convocada por Jair Bolsonaro em São Paulo.

Ministros asseguraram à nossa coluna que o evento não será objeto de qualquer menção nas redes sociais, nem mesmo de forma irônica.

No mês anterior, a Secretaria de Comunicação da Presidência utilizou os canais oficiais do governo para fazer comentários irônicos sobre a operação da Polícia Federal que envolveu o vereador Carlos Bolsonaro. Essa iniciativa foi duramente criticada por investigadores e até mesmo por membros do próprio governo, que consideraram inapropriada a politização de uma ação policial.

Por outro lado, o PT tem reagido à convocação para a manifestação. O diretório estadual do partido em São Paulo chegou a apresentar uma representação junto ao Ministério Público Eleitoral contra o evento, argumentando que o protesto poderia se tornar um novo episódio como o do dia 8 de janeiro. Além disso, PT, PSB, PDT e REDE divulgaram, na quinta-feira, um manifesto contra a manifestação e em defesa da democracia.

Com informações da O Globo.


Foto: Reprodução.

A segurança do próximo evento em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será intensificada com o uso de drones e câmeras fixas e móveis do sistema Olho de Águia. O encontro está agendado para as 15h deste domingo (25 de fevereiro de 2024), em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand), localizado na avenida Paulista, em São Paulo. As imagens deste momento, por volta das 09h30 do dia 25, mostram que já há participantes se concentrando no local.

Prevê-se a presença de pelo menos 4 governadores e 103 congressistas na manifestação. Bolsonaro chegou a São Paulo na manhã deste sábado (24 de fevereiro).

Durante a manhã, o ex-presidente teve um café da manhã com aliados e recebeu o apoio de seguidores em uma padaria na Vila Olímpia, bairro nobre da zona oeste de São Paulo. Ele ficará hospedado na área residencial do Palácio dos Bandeirantes, a sede do governo estadual.

Neste mesmo sábado, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), entrou em contato com o ex-chefe do Executivo Federal para confirmar sua participação no evento. A informação foi corroborada ao Poder360 pelo pastor Silas Malafaia e por Fabio Wajngarten, advogado e assessor de Bolsonaro.

Apesar de estar nos Emirados Árabes, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), antecipou seu retorno ao Brasil para se juntar à manifestação. Além dele, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e o prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), confirmaram presença no evento.

Veja o vídeo:

https://www.instagram.com/reel/C3xVGwMOoqm/?utm_source=ig_embed&ig_rid=a6d0935c-6d7c-411e-8372-09db109fe10a&ig_mid=1C792DC6-D661-4371-8DD0-0C42DA7F0F87

Com informações do Poder 360.


MARCOS CORRÊA/PR

Na manhã deste sábado (24 de fevereiro de 2024), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desembarcou em São Paulo, onde realizará um ato na avenida Paulista no domingo (25 de fevereiro). Sua estadia na cidade será na ala residencial do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual.

O primeiro compromisso do ex-chefe do Executivo ao chegar à capital paulista foi em uma padaria na Vila Olímpia, bairro nobre da Zona Oeste. Lá, Bolsonaro tomou café da manhã com aliados e tirou fotos com apoiadores. Acompanhado do deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) e do ex-ministro do Turismo e pré-candidato à Prefeitura do Recife, Gilson Machado (PL).

O ex-presidente Jair Bolsonaro tomando café com aliados e atendendo apoiadores em padaria na Vila Olímpia, em São Paulo – Foto: Reprodução/Poder 360.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), confirmou sua participação no ato após entrar em contato com Bolsonaro. Outros três governadores também planejam marcar presença: Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, que antecipou seu retorno dos Emirados Árabes para participar; Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo; e Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás. O prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), também afirmou que estará presente.

A manifestação promete contar com a participação de pelo menos 11 senadores e 92 deputados federais, consolidando-se como um evento político de destaque. Bolsonaro pretende se manifestar sobre temas relevantes durante o ato na avenida Paulista, que atrai a atenção de diversos setores políticos e da sociedade em geral.

Com informações do Poder 360.


A manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para este domingo (25), na Avenida Paulista, em São Paulo, terá policiamento reforçado, com cerca de 2 mil policiais militares escalados para garantir a segurança e a ordem durante o evento, informou o governo do estado.

O esquema de segurança vai contar com apoio de drones, câmeras fixas e móveis. Além de equipes do comando de policiamento do centro, a operação terá agentes da força tática, tropa de choque, cavalaria, comando de aviação, entre outros destacamentos.

Idealizado pelo pastor Silas Malafaia, o ato busca defender Bolsonaro, que vem sofrendo uma devassa do Judiciário, e em nome do Estado Democrático de Direito.

O evento terá dois trios elétricos e custo estimado entre R$ 90 mil e R$ 100 mil. A expectativa dos organizadores é que de 10 a 15 autoridades discursem no evento, que será aberto com uma oração da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e não deverá ter mais de 1h30min de duração.

O trio principal será estacionado na transversal da Paulista, na altura do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Ao lado de Bolsonaro estarão dezenas de aliados políticos, entre eles os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL). Ao lado, formando um “L”, ficará o trio de apoio, que não tem estrutura de som e pode abrigar até 100 convidados. Ele servirá para acomodar o restante dos deputados presentes, que ficaram de fora da lista VIP, além de fotógrafos e cinegrafistas.

*AE


A deputada federal Roberta Roma (PL) também vai ao ato em defesa da liberdade e da democracia que será realizado na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo.

Na comitiva baiana do PL que vai à manifestação em prol do ex-presidente Jair Bolsonaro, na capital paulista, estão ainda o presidente estadual da legenda, João Roma, os deputados federal Capitão Alden e os estaduais Leandro de Jesus e Diego Castro.

Para Roberta Roma, será uma oportunidade de o povo brasileiro protestar de maneira ordeira e pacífica contra os abusos e arbitrariedades por que passa o nosso país. “O Brasil é uma democracia e não pode se render ao autoritarismo!”, diz.


Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Torcidas organizadas de São Paulo negaram a informação compartilhada pelo jornal O Globo de que haveria uma convocação de torcedores de futebol para protestarem contra o ato que acontece na Av. Paulista no próximo domingo (25).

A ideia de que esses grupos fariam confronto direto com os apoiadores de Bolsonaro foi negada pela Mancha Verde, Independente e Gaviões da Fiel. Segundo eles, não existe nenhuma convocação oficial para tal. A notícia que disseminou a informação falsa dizia que integrantes dessas torcidas que integram o movimento antifascista marcaram uma manifestação no mesmo dia e local do ato pró-Bolsonaro.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estará no local para conversar com apoiadores. Os organizadores do evento estimam a presença de 700 mil pessoas de diversas partes do país.

Fonte: Pleno News 


A estratégia de distribuir ministérios entre partidos políticos para construir uma base parlamentar não garantiu vida fácil ao presidente Lula no Congresso em 2023. Ele teve, proporcionalmente, quatro vezes mais decisões derrubadas pelos parlamentares do que o seu antecessor, Jair Bolsonaro em 2019. Em seu primeiro ano de governo, Bolsonaro não negociou cargos com legendas, prática que só veio a adotar em 2020, quando virou alvo de uma enxurrada de pedidos de impeachment na Câmara.

Levantamento exclusivo do Congresso em Foco revela que deputados e senadores reverteram 91 trechos de vetos presidenciais no ano passado. Desses, 41 estão relacionados ao chamado marco temporal das terras indígenas. Outros 104 trechos rejeitados pelo petista foram ratificados pelo Congresso Nacional. Ou seja, só 46,43% das decisões de Lula apreciadas foram mantidas.

No primeiro ano do governo Bolsonaro, os parlamentares derrubaram somente 57 dos 511 trechos vetados pelo então presidente – ou 10,04% dos vetos analisados. 

O maior revés de Lula se deu na votação dos vetos ao marco temporal para demarcação das terras indígenas. Em outubro, o presidente vetou integralmente a tese, que limita a demarcação de terras indígenas às áreas ocupadas pelos povos nativos até a promulgação da Constituição de 1988. 

Como metodologia, o Congresso em Fococonsiderou os vetos analisados até o fim dos anos legislativos de 2019 e 2023. Como cada veto pode conter um número diferente de trechos vetados, foi contabilizado cada trecho e a decisão dos parlamentares sobre cada um deles, de acordo com dados de votação oficiais do Congresso Nacional.Publicidade

Em 2023, Lula fez um total de 49 vetos em projetos de lei em um total de 818 trechos vetados. Desses, somente 29 vetos (224 trechos) foram analisados pelo Congresso até o momento.

Já Bolsonaro utilizou mais o recurso em mais leis aprovadas pelo Congresso, e fez 62 vetos somente em 2019, mas contabilizou menos trechos vetados: 640. Desses, 44 vetos, ou seja, 568 trechos, foram analisados.

Congresso à direita

Especialistas ouvidos pelo Congresso em Focoindicam diferentes possibilidades para explicar a diferença entre os primeiros anos de Lula e Bolsonaro. O primeiro deles é o perfil do Congresso, mais conservador do que a presidência petista.

“Temos que aceitar uma dose de conflito. O conflito não é algo inerentemente negativo, ele faz parte. É normal. O Congresso está mais à direita e o presidente, mais à esquerda”, afirma o cientista político Ricardo de João Braga, um dos coordenadores do Congresso em Foco Análise, responsável pelo Painel do Poder.

Essa análise encontra eco entre congressistas governistas ouvidos pelo Congresso em Foco. Para eles, houve dificuldade para avançar em negociações com certos grupos porque a eleição de 2022 foi apertada e muitos parlamentares continuaram com uma posição mais fechada para o diálogo.

Há também a visão, entre governistas, de que o Congresso se acostumou a ter mais poderes do que o normal, tendência que teria sido reforçada durante os governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro. Para alguns parlamentares, durante quase oito anos o Congresso Nacional teve mais espaço para tomar decisões no país.

Mais ministérios que votos

Já para o cientista político Carlos Pereira, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o perfil do Congresso não teve uma alteração tão significativa nos últimos anos. Na avaliação dele, um dos principais pontos é que a base de apoio a Lula é muito diversa e a distribuição de poder muitas vezes não corresponde com os votos que cada ala pode entregar.

“O presidente Lula montou uma coalizão muito grande, mas muito heterogênea, com partidos que vão da extrema esquerda, como o Psol, passando pelo centro, como o MDB, até partidos de direita, agora com o Republicanos, que até pouco tempo era fiel escudeiro do Bolsonaro”, disse Pereira.

Para ele, o gerenciamento dessa coalizão é complexo e fica mais difícil com o compartilhamento de poder feito pelo governo Lula. Segundo o cientista político, alguns partidos são recompensados com um espaço maior do que os votos que entregam, como o próprio PT.

Em setembro do ano passado, o presidente Lula ampliou de 37 para 38 o número de ministérios, com a criação da pasta das Micro e Pequenas Empresas. Foi o caminho encontrado por ele para acomodar o Republicanos e o PP na Esplanada dos Ministérios, aumentando de nove para 11 o número de partidos políticos contemplados com cargos de primeiro escalão. Juntos, esses partidos somam 389 deputados e 65 senadores. 

Bolsonaro começou seu governo com 22 ministros, dos quais apenas cinco eram filiados a partidos políticos. Com exceção do seu partido à época, o PSL, nenhuma sigla fazia parte oficialmente do governo. Com discurso de ataque às instituições, Bolsonaro tentava negociar com bancadas temáticas, como a ruralista e a evangélica, seus principais sustentáculos. A estratégia se mostrou arriscada e ele teve de revê-la em 2020, quando se viu obrigado a negociar com o Centrão, grupo de parlamentares de partidos de direita e centro-direita, para aprovar propostas e escapar de um eventual processo de impeachment.

Economia e ideologia

Outro ponto para contextualizar a diferença entre os resultados de Lula e Bolsonaro, segundo os especialistas, é a análise dos temas alvo de vetos no primeiro ano dos dois presidentes. O governo petista teve mais temas que podiam ser interpretados de acordo com uma perspectiva ideológica, como o marco temporal e saúde mental de policiais, por exemplo.

“Nas questões ideológicas, o governo Lula é minoritário, enquanto que na pauta econômica ele já tem negociado mais. É difícil fazer compensações em pautas ideológicas”, diz Ricardo de João Braga.

Bolsonaro, por outro lado, teve muitos vetos em projetos que não causam tantas discordâncias, como a carteira de trabalho eletrônica e a regulamentação da profissão de cuidador. Os temas mais complexos do governo Bolsonaro contavam ainda com um Congresso “mais à direita”, assim como a própria gestão do Executivo.

“No momento em que o chefe do Executivo desconsidera a preferência mediana do Legislativo, ou seja atua sem perceber o que o Legislativo toleraria, aumentam as chances de o Executivo se dar mal. Ou pelo menos vai aumentar os custos de gerência”, diz Carlos Pereira. Segundo ele, as pautas controvérsias aumentam ainda mais a chance de derrotas em um cenário como o de Lula, com a bancada do PT não sendo a maior do Congresso.

Articulação política

Parlamentares ouvidos pelo Congresso em Foco dizem que o governo buscou o diálogo em seu primeiro ano. Mas também indica o que consideram erros de articulação, como, por exemplo, o que foi feito com a desoneração da folha de pagamentos. Lula vetou integralmente a proposta aprovada pelos parlamentares que beneficiava com regime tributário diferenciado 17 setores. Dias após a derrubada do veto, o governo editou uma medida provisória estabelecendo a reoneração gradual desses segmentos, o que provocou dura reação do Congresso.

Integrantes da oposição alegam que o governo tentou ignorar a decisão do Parlamento em diferentes momentos. Essa visão, aliada com a perspectiva de que o Judiciário invadiu prerrogativas do Legislativo, também teria contribuído para um ambiente mais difícil para a articulação do governo em 2023, segundo eles.

Por outro lado, há governistas que acham necessário que o governo passe a exigir mais fidelidade dos partidos com ministérios. A leitura é de que essas siglas não podem manter poder se parte de seus integrantes no Congresso atua contra interesses da administração Lula. 

A articulação no Congresso é centrada no ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e no líder do Governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP). Também entram nas conversas o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e os líderes do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e na Câmara, José Guimarães (PT-CE). 

Informações Congresso em Foco

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