Neste domingo (13), o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu um prazo de 48 horas para que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, apresente as datas de início e término da campanha de vacinação contra a Covid-19. Ele ainda pediu que seja informado a previsão de duração de cada uma das fases do plano.
A medida ocorre após o governo federal apresentar o plano nacional de imunização ao Supremo. O texto prevê a vacinação de 51,4 milhões de pessoas no primeiro semestre de 2021. No entanto, o documento não traz a data para o início dos trabalhos.
Em seu despacho, o ministro intimou “o senhor ministro de Estado da Saúde para que esclareça, em 48 (quarenta e oito) horas, qual a previsão de início e término do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, inclusive de suas distintas fases”. O documento também foi endereçado à Advocacia-Geral da União (AGU).
Neste sábado (12), Lewandowski também pediu ao presidente do STF, ministro Luiz Fux, a retirada de pauta de duas ações que tratam de vacinas da Covid-19. O pedido foi atendido.
Informações: Pleno News
O ex-prefeito de Feira de Santana (BA), José Ronaldo (DEM), afirmou que vai participar do processo político em 2022. Ele não detalhou, contudo, se vai ou não compor com o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), que quer lançar uma candidatura ao Governo da Bahia.
O feirense afirmou que isto depende somente do entendimento político de partido e passa por algumas conversas. “Vou afirmar pela primeira vez. Eu vou participar desse processo em 2022”, pontuou.
O ex-gestor, que teve papel fundamental para a reeleição de Colbert Martins (MDB) em 2020, defendeu o nome do herdeiro carlista para representar o grupo e reafirmou que tem ótima relação com o soteropolitano. “Tenho uma relação extremamente respeitosa com ACM Neto, eu acho que Neto é um bom candidato para ser governador da Bahia. Agora eu se possível quero participar da chapa majoritária”, salientou.
Ronaldo afirmou ainda que também terá a tarefa de eleger deputados para compor cadeiras na Assembleia Legislativa da Bahia e na Câmara Federal. “Deputado hoje na Câmara Federal tem muito prestígio, para poder ajudar o município, quando eu sonhei em ser governador, eu sonhava em construir um grande hospital em Feira de Santana, um hospital com 200 a 250 leitos e isso só era possível sendo governador, eu sonhava em acabar com esse sofrimento desse anel de contorno de Feira”, lembrou. Ele também rebateu comentários de adversários que davam conta sobre uma suposta “morte política” dele após deixar a prefeitura.
“Quando eu era prefeito e Paulo Souto perdeu a eleição, quem era oposição dizia: ‘José Ronaldo está morto, acabou, por que era Paulo Souto que ajudava ele a ser prefeito de Feira, José Ronaldo nesses dois anos que faltam como prefeito vai se aniquilar, se acabar’”. Quando escutei aquilo, reuni meu secretariado, tomamos decisões firmes, duras. Com essas decisões surgiram os viadutos da cidade, a gente foi para cima e Tarcízio ganhou a eleição. E disseram que eu estava morto. O povo me conduziu melhor ainda. A verdade é que eu sobrevivi a tudo isso e sou extremamente grato a essa terra, essa terra é a minha vida, essa terra eu vivo por ela, eu amo essa terra”, concluiu.
Informações: Tribuna da Bahia
Foto: Tácio Moreira
Mesmo com a crise da Covid-19 no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) manteve sua melhor aprovação desde o início do mantado. É o que aponta o levantamento do Datafolha, divulgado neste domingo (13) pelo jornal Folha de S. Paulo.
O chefe de Estado manteve o patamar registrado na última pesquisa, realizada em agosto. Acham o presidente ótimo ou bom 37% dos brasileiros, mesmo nível da rodada de 29 e 30 de agosto. Aqueles que o veem como ruim ou péssimo oscilaram negativamente de 34% para 32%, os que avaliam como regular são 29% – eram 27%.
A pesquisa ouviu 2.016 pessoas, por telefone, entre 8 e 10 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.
Mesmo com a avaliação em alta, Bolsonaro segue como o segundo presidente com pior avaliação em primeiro mandato no período pós-redemocratização. Ele só fica atrás do ex-presidente Fernando Collor, que governou o país entre 1990 e 1992, e sofreu impeachment.
Os deputados federais que aprovaram o fim das coligações na eleição proporcional (para preencher cadeiras no Poder Legislativo) devem “sentir na pele” o que estão enfrentando vereadores que, embora tenham sido muito bem votados, perderam a vaga para candidatos que obtiveram metade da quantidade de votos, no último pleito. A avaliação é do vereador Isaías de Diogo (MDB), que debateu o assunto com o colega Lulinha (DEM), igualmente prejudicado.
Ambos são contrários à mudança das normas em 2022, quando acontece nova eleição, desta feita para o mandato de deputado estadual e federal, além de senador, governador e presidente da República. Deputados já estão em ação para retornar as coligações, receosos de que aconteça com eles o que se verificou com candidatos a vereador em todo o país.
“Os vereadores foram feitos de bode expiatório. Não deu certo com a gente, então querem mudar. Essa emenda (a Emenda Constitucional nº 97/2017 acabou com as coligações, obrigando cada partido a ter sua chapa) gerou grande prejuízo para muitos candidatos”, diz Lulinha, que obteve 3.920 votos (há candidato que se elegeu com menos da metade dessa votação), mas ficou de fora. Sem a emenda que vigorou na eleição passada, diz ele, vários não conseguiriam se eleger. Ele defende a eleição dos 21 mais votados.
A Secretaria de Comunicação da Presidência divulgou uma nota nesta sexta-feira (11) na qual informou que o secretário de Cultura do governo federal, Mário Frias, foi levado a um hospital de Brasília com “princípio de infarto”.
De acordo com a Secom, Frias foi submetido a um cateterismo. A secretaria não detalhou, contudo, o estado de saúde do secretário.
Mário Frias foi levado para o hospital Santa Lúcia Norte, na Asa Norte. Procurado, o hospital informou que não poderia passar mais informações.
Mario Frias foi nomeado secretário de Cultura em 19 de junho. O ator sucedeu no cargo a também atriz Regina Duarte, que permaneceu à frente da secretaria por menos de dois meses.
Informações: G1
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, publicou no Twitter que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, está preparando uma Medida Provisória para ‘requisitar’ todas as vacinas contra a Covid-19 que estiverem no Brasil – tanto as importadas quanto as produzidas em solo nacional, como no caso da Coronavac, fabricada no Instituto Butantan.
Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pretende requisitar vacinas Foto: MS/Erasmo Salomão
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, publicou no Twitter que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, está preparando uma Medida Provisória para ‘requisitar’ todas as vacinas contra a Covid-19 que estiverem no Brasil – tanto as importadas quanto as produzidas em solo nacional, como no caso da Coronavac, fabricada no Instituto Butantan.
– O ministro Pazuello me informou que será editada uma Medida Provisória que vai tratar dessa centralização e distribuição igualitária das vacinas. Toda e qualquer vacina certificada que for produzida ou importada será requisitada pelo Ministério da Saúde – disse o governador.
Caiado também defendeu que, com esta MP, “nenhum estado vai fazer politicagem e escolher quem vai viver ou morrer de Covid”, em referência clara ao movimento do governador de São Paulo, João Doria, que já anunciou a fabricação do imunizante e até o início da aplicação da vacina na população do estado.
A MP que está prestes a ser editada irá atrapalhar os planos de Doria. Em conversa com a jornalista Natuza Nery, da GloboNews, Doria acusou Caiado de seguir a “insanidade de Bolsonaro”.
– A insanidade de Bolsonaro foi adotada por Caiado. Triste o país que tem homens públicos que pensem assim. Negando a pandemia, promovendo a discórdia e abandonando seu povo – afirmou.
Informações: Pleno News
O governo federal lançou nesta quarta-feira (9), em Brasília (DF), o Plano Anticorrupção, com vigência para 2020 a 2025.
O projeto foi anunciado durante a cerimônia do “Fórum: O Controle no Combate a Corrupção”, no Palácio do Planalto, com a presença de Jair Bolsonaro (sem partido) e de outras autoridades.
Segundo o governo, o objetivo do plano é estruturar e executar ações no Executivo Federal com mecanismos de prevenção, detecção e responsabilização por atos de corrupção.
O Plano Anticorrupção foi desenvolvido pelo Comitê Interministerial de Combate a Corrupção (CICC), que é formado pelos membros titulares da Controladoria-Geral da União, Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério da Economia, Gabinete de Segurança Institucional, Advocacia Geral da União e Banco Central do Brasil.
A proposta do documento é seguir as ações iniciadas em 2019 pelo Pacote Anticrime e Anticorrupção, implementando ações em médio e longo prazo.
O presidente Jair Bolsonaro continua avançando no Nordeste mesmo com o avançar da pandemia de Covid-19. Desta vez, os números são de um levantamento feito pelo Instituto Paraná, feito entre os dias 28 de novembro e 1º de dezembro.
Jair Bolsonaro lidera as intenções de voto entre o eleitorado da região em todos os três cenários referentes à sucessão de 2022.
Segundo a coluna Satélite, do jornal Correio, no primeiro cenário, Bolsonaro tem 26,3%, seguido pelo ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que tem 15,9%, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), com 12,1%, o ex-ministro Sergio Moro, que cravou 9,9%, e o apresentador Luciano Huck, com 8%.
Em outro cenário, Bolsonaro tem 27,8%, contra 18,5% de Ciro, 15% de Haddad, 10,6% de Huck e 2,9% do governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
Já no último cenário, desta vez com o ex-presidente Lula, que não pode ser candidato, o presidente Jair Bolsonaro obteve 25,8% no Nordeste, ante 23,6% do ex-presidente Lula (PT), que era considerado imbatível na região.
Provavelmente o primeiro vereador a declarar-se pré-candidato a deputado estadual, na eleição de 2022, Zé Filé (PSD) anunciou nesta terça (08) na Câmara Municipal que vai concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado para “fiscalizar e legislar para todos os baianos”.
Ele pretende conversar sobre o projeto com os seus líderes políticos, vereador eleito Fernando Torres, deputado federal Otto Alencar Filho e senador Otto Alencar, aos quais pretende pedir apoio para este desafio.
“Fiz meu papel como vereador e quero pedir a Deus e ao povo da Bahia para em fevereiro de 2023 assumir como deputado estadual”, disse ele, na Casa da Cidadania.
O vereador encerra o mandato em 31 de dezembro e não estará na próxima legislatura, pois não obteve a reeleição no último pleito. No entanto, segue confiante em continuar na vida pública e acredita em suas possibilidades para chegar à Assembléia.
“Quem tem fé em Deus e trabalha consegue. Feira de Santana teve nos últimos quatro anos um dos melhores vereadores da história da cidade, com um mandato pautado pela honestidade e em defesa da população. Vou ser um também dos melhores deputados da Bahia”, afirma.
O 2º turno da eleição para prefeito em Feira de Santana, no entendimento do vereador Lulinha (DEM), mostrou ao candidato reeleito, Colbert Martins Filho (MDB), “quem de fato é seu amigo”, entre políticos que até então estavam ao seu lado.
“Foi importante para ele identificar os que devem permanecer (em seu grupo de aliados)”, disse ele, em pronunciamento na Câmara.
Para Lulinha, que não conquistou a renovação do seu mandato na próxima legislatura, mas se manteve com Colbert ao final do 1º turno, a etapa final do pleito surpreendeu a todos com a “formação de novas alianças”. Se refere às lideranças que apoiaram o candidato situacionista desde o início do seu mandato e, ao término do 1º turno, quando o adversário Zé Neto apresentou-se com votação superior, migraram para a campanha petista.