Após declaração do presidente da Câmara Municipal, Fernando Torres, afirmando que poderia virar oposição da gestão municipal atual, o prefeito Colbert Martins Filho, em entrevista ao De Olho na Cidade, disse que a aliança entre os dois continua firme e forte. “Imagino que possa ter acontecido algo de momento. A relação é totalmente respeitosa entre mim e o vereador. Falei com Fernando hoje inclusive sobre exames de coronavírus, e temos essa relação tranquila também com os demais vereadores. Em relação a informação que os vereadores estariam insatisfeitos por não estarem sendo atendidos, o prefeito negou a situação e disse que toda a sua equipe, juntamente com ele, está à disposição para ouvir as demandas. “Estão sendo atendidos por mim e pelos secretários. Ligação com vereador comigo é direta, não precisa de intermediário. Faço sem nenhum tipo de dificuldade, meu governo os atende. Os vereadores tem sempre solicitações importantes a serem feitas”, concluiu.
Aliado do governador Rui Costa (PT), o deputado estadual Robinho (PP) fez críticas à gestão estadual, durante audiência na Câmara Municipal de Nova Viçosa, cidade em que já foi prefeito e hoje é administrada por sua mulher.
“Temos cobrado reformas e a desculpa, a justificativa, vou usar essa palavra, é que o momento é difícil, que a pandemia, que a prioridade é o combate à covid. O investimento que o governo do Estado tem feito no combate à covid é zero. Não estou pedindo segredo. Se tivesse, não falava em público. Sou da base, mas não sou subserviente”, disse o parlamentar.
Que continuou: “Estou presidente da comissão de Orçamento e Finanças, participei da reunião com o secretário, a receita teve acréscimo e o repasse do governo federal teve aumento de 17%. As receitas de ICMS e outras, tiveram acréscimos pequenos, mas nenhuma empacou”.
O deputado ainda criticou o lockdown proposto pelo governador Rui Costa. Para ele, a decisão seria apenas para eximir governos de investir. “Tudo que se arrisca, qual a justificativa de lockdown? só vejo uma: é político fechar para não gastar dinheiro. Só serve para isso”, falou.
Informações Política Ao Vivo
Deputada afirmou que sua iniciativa é “suprapartidária”
A deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) anunciou o lançamento de uma campanha a favor da adoção do voto impresso no Brasil. A parlamentar informou que iniciativa é “suprapartidária”.
O anúncio foi feito pela parlamentar em suas redes sociais. Bia Kicis é autora de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera o sistema eleitoral do Brasil.
A deputada irá tratar do assunto em uma live nesta quarta-feira, às 21h.
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Presidente também reafirmou que não colocará o Exército para auxiliar nas medidas restritivas determinadas pelos governadores
Em um discurso realizado na cidade catarinense de Chapecó, na manhã desta quarta-feira (7), o presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer que não vai realizar um “lockdown nacional” no Brasil.
Crítico frequente da medida extrema de isolamento, o chefe do Executivo foi enfático e direto, ao declarar que não adotará a restrição.
– Não é hora de ver biografia. Estou me lixando para 2022. Vai ter uma “pancada” de candidato aí. Seria muito mais fácil nós ficarmos quietos, nos acomodarmos, não tocarmos nesse assunto ou atendermos, como alguns querem… e, da minha parte, eu posso fazer um “lockdown nacional”. Não vai ter lockdown nacional – disse o presidente.
Em outro ponto de seu posicionamento contra as restrições, Bolsonaro também reforçou que “a liberdade não tem preço” e reafirmou que não permitirá que as Forças Armadas atuem para ajudar os governadores na execução das medidas restritivas determinadas pelo Brasil.
– Como alguns ousam dizer por aí que as Forças Armadas deveriam ajudar nas medidas restritivas de alguns governadores, [esclareço que] o nosso Exército brasileiro não vai à rua para manter o povo dentro de casa – completou Bolsonaro.
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Agência Brasil | A Câmara dos Deputados concluiu nesta quinta-feira (7) a votação do projeto que permite à iniciativa privada comprar vacinas para a imunização de empregados, desde que seja doada a mesma quantidade ao Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta será enviada para análise do Senado.
Segundo o texto, os empresários poderão comprar vacinas que ainda não tiveram aval da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), desde que autorizadas por agências reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Essa aquisição pode ser feita diretamente pelas empresas ou por meio de consórcio.
A medida autoriza que trabalhadores prestadores de serviço também sejam beneficiados com a vacinação, inclusive estagiários, autônomos e empregados de empresas de trabalho temporário ou de terceirizadas. O texto prevê que a vacinação dos empregados deve seguir os critérios de prioridade estabelecidos no Programa Nacional de Imunizações (PNI).
O projeto libera empresas a contratarem estabelecimentos de saúde que tenham autorização para importar e dispensar as vacinas, como hospitais, laboratórios ou farmácias, para intermediar a compra do imunizante.
Em caso de descumprimento das exigências kkkkkk, a empresa estará sujeita ao pagamento de multa equivalente a dez vezes o valor gasto para comprar vacinas, além de sanções administrativas e penais.
Para o deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP), a proposta pode diminuir o impacto da pandemia de covid-19 no setor econômico do país.
“A vacinação se constitui, por enquanto, a principal ferramenta para debelar a crise econômica ocasionada pela covid-19. Nesse sentido, é imprescindível e urgente a viabilização de medidas que permitam a imunização do maior número de pessoas no menor espaço de tempo, a fim de evitar o aumento no contágio, o colapso no sistema de saúde e o agravamento da crise econômica e trabalhista decorrente da pandemia”, afirmou o congressista.
Na avaliação de parlamentares de oposição, a matéria vai instituir uma fila dupla para vacinação no país. Os deputados de partidos contrários ao projeto usaram o chamado “kit obstrução” para tentar adiar a apreciação da matéria.
“Nós estamos, infelizmente, no nosso ponto de vista, consolidando a criação de uma fila dupla para acesso à vacina, em um cenário em que há escassez de insumos, em um cenário em que nem mesmo o Governo — porque não quis comprar vacina lá atrás — tem vacinas para oferecer para o povo brasileiro. Então, há uma possibilidade nesse momento de se romper com o Plano Nacional de Imunização, de se vacinarem pessoas sem critérios epidemiológicos”, afirmou a líder do PSOL, deputada Talíria Petrone (RJ).
O deputado Alexandre Padilha (PT-SP), ex-ministro da Saúde, argumentou que os empresários encontrarão barreiras para adquirir os imunizantes já que as produtoras de vacinas comercializam direto com os governos dos países.
“Quem vendeu para o Ministério da Saúde já disse publicamente que não vende para empresário, nem aqui no Brasil, nem na Europa, nem nos Estados Unidos, porque são empresas sérias que não se submetem a essa ação inescrupulosa que, infelizmente, está sendo aprovada, que vai furar fila da vacina no nosso País”, argumentou.
“Já disseram que não vendem, que não fazem negócio, e não fazem, porque sabem da insegurança que é essa ação. Elas sabem, inclusive, que está no texto da lei que a autoridade da OMS não está exigindo a certificação de nível quatro, que é o que estava na lei anterior. Ouçam parlamentares, estão aprovando algo que vai permitir a importação de vacinas de baixa qualidade”, completou.
A Câmara dos Deputados aprovou o texto-base de uma mudança na legislação para permitir que empresários comprem vacinas contra a covid-19 mesmo sem o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta terça-feira (6). Por 317 votos a 120, a proposta permite à iniciativa privada comprar vacinas contra a Covid-19 para a imunização gratuita de seus empregados, desde que doe a mesma quantidade ao Sistema Único de Saúde (SUS).
A bancada baiana aprovou a medida, com 18 votos a favor e 14 votos contra. Partidos de oposição eram contra o projeto, criticando o forte lobby de empresários e a tentativa, segundo o deputado Alexandre Padilha (PT-SP), de “burlar qualquer avaliação da qualidade da vacina”.
O presidente Jair Bolsonaro visitou hoje (7) o município de Chapecó, na região oeste de Santa Catarina, para conhecer o Centro Avançado de Atendimento Covid-19. A unidade foi desativada após a alta e a transferência de pacientes para outros setores.
Bolsonaro voltou a defender o tratamento off-label de infectados com covid-19. O medicamento chamado off-label é aquele prescrito pelo médico que diverge das indicações da bula. Desde o início da pandemia, no ano passado, o presidente defende o uso dessas medicações como, por exemplo, a hidroxicloroquina, que não tem eficácia científica comprovada contra a doença, mas pode ser prescrita por médicos com a concordância do paciente.
“É um direito e dever do médico, ele tem que buscar uma alternativa”, disse Bolsonaro. “Hoje têm aparecido medicamentos ainda não comprovados que estão sendo testados, e o médico tem essa liberdade, tem que ter”, completou.
Ontem (6), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu comunicado alertando sobre o uso indiscriminado de medicamentos e sobre os efeitos adversos resultados de práticas como a “falta de prescrição de acordo com as diretrizes clínicas baseadas em evidências científicas”.
Segundo o sistema de notificações de farmacovigilância da Anvisa, o número de registros de reações adversas pelo uso da cloroquina saltou de 30 em 2019 para 242 em 2020, um aumento de mais de 800%. O medicamento também passou a encabeçar a lista dos remédios com maior número de reações adversas.
Após a parada em Chapecó, Bolsonaro seguiu viagem para Foz do Iguaçu (PR), onde participou de dois eventos à tarde. Às 14h, ele esteve na solenidade de entrega da ampliação da pista de pouso e decolagem do aeroporto internacional da cidade e da inauguração do novo pátio de manobras e da duplicação da via de acesso ao aeroporto. Na sequência, participou da posse do novo diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, general João Francisco Ferreira.
No fim da tarde, o presidente da República deixou Foz do Iguaçu com destino a São Paulo, onde jantou com empresários. O retorno a Brasília está previsto para 23h.
Informações: Agência Brasil
Senador esteve na 5ª Delegacia de Polícia Civil, em Brasília, nesta terça
Nesta terça-feira (6), o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) esteve na 5ª Delegacia de Polícia Civil, em Brasília. Ele registrou um boletim de ocorrência contra o deputado federal Ivan Valente (PSol-RJ).
Flávio disse que foi vítima de denunciação caluniosa por parte do parlamentar do PSol.
O senador alegou que soube por meio da imprensa que o Ministério Público do DF e Territórios abriu uma investigação preliminar contra ele por causa de Ivan, em função de um empréstimo para a compra de uma mansão no Lago Sul.
De acordo com a coluna Radar, da Veja, Flávio disse que Valente terá que sentar diante do delegado “para provar o crime”.
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Anderson Torres também defendeu a retomada da economia
Em seu discurso de posse, nesta terça-feira (6) o novo ministro da Justiça, Anderson Gustavo Torres, pediu à força de segurança pública que se faça presente para garantir a todos o direito de ir e vir da população.
– Neste momento, a força da Segurança Pública tem que se fazer presente garantindo a todos um ir e vir sereno e pacífico. Contem com o Ministério da Justiça e Segurança Pública para [lhes] dar esta tranquilidade – declarou Torres.
O discurso do ministro define um posicionamento de claro apoio a Bolsonaro no embate traçado entre presidente e governadores, em que Bolsonaro se opõe às medidas de lockdown (e tenta derrubá-las) e aos toques de recolher, impostos em alguns estados.
Em outra parte do discurso, Torres se alinha às pautas defendidas por Bolsonaro também na agenda econômica.
– Precisamos trazer de volta a economia deste país. Precisamos colocar as pessoas pra trabalhar – defendeu.
O novo ministro também disse ter “muito medo de crises maiores decorrentes de fome, desemprego e outros problemas neste sentido.”
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a defender nesta terça-feira (6) as mudanças no Ministério da Justiça e Segurança Pública durante cerimônia de posse do novo chefe da pasta, Anderson Torres. Segundo destacado pelo chefe do Executivo, o indicado terá sob seu comando “sua própria Polícia Federal”.
– Não é fácil e não é um ministério complicado, mas é um ministério que tem muita responsabilidade. Abaixo de você, ali, diretamente subordinada entre outras, né, [está] a sua própria Polícia Federal – afirmou Bolsonaro nesta manhã.
Segundo Bolsonaro, durante a cerimônia realizada nesta terça, as mudanças são naturais após a troca do comando. Para o presidente, o novo gestor da pasta quer um ministério “o mais focado possível para o bem de todos em nosso país”.
– E a gente sabe que você, Torres, [que] todas as mudanças que [você] efetuará no seu ministério serão para melhor adequá-lo ao objetivo, ao qual você traçou – destacou Bolsonaro.
O novo ministro agradeceu pelo convite feito pelo presidente, destacando que a “Justiça e Segurança Pública são a espinha dorsal da paz e da tranquilidade do país, principalmente quando se passa por uma crise sanitária mundial”.
O delegado da Polícia Federal também ressaltou que o combate ao crime organizado será um dos focos da Pasta em sua gestão.
– Promoveremos políticas públicas efetivas. Combateremos fortemente o crime organizado e faremos tudo que estiver ao nosso alcance para trazer mais paz, equilíbrio e serenidade à nossa Pátria Amada, Brasil! – disse o novo ministro.
Informações: Estadão