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A reabertura das praças e quadras esportivas existentes nos bairros de Feira de Santana foi solicitada pelos vereadores Correia Zezito (Patriota) e Lulinha (DEM) na sessão desta quarta (12) da Câmara Municipal. A quebra de alguns protocolos de prevenção e combate ao coronavírus foi pontuada por Lulinha. Segundo ele, se já foram revistos, pelo governo municipal, esses protocolos para a reabertura de bares e restaurantes, o mesmo deve ser feito quanto à prática do esporte na cidade.  “Concordo com Correia sobre a questão da reabertura das praças poliesportivas do município, principalmente aquelas que podem ser controladas com todo cuidado, seguindo os protocolos. Essa é uma cobrança constante dos desportistas. Está na hora de começar a reabrir, porque esporte é saúde, vida e lazer. Já foram quebrados muitos protocolos para a reabertura de bares e restaurantes, mas não houve ainda a reabertura das praças poliesportivas”, disse.  Lulinha pontuou que a comunidade está cobrando tal feito, especialmente no que se refere às praças e quadras públicas. “Precisam reabrir para que a população possa praticar esportes e cuidar da sua saúde. Peço ao prefeito Colbert Martins Filho e ao secretário de saúde, Marcelo Britto, que possam estudar uma maneira para reabrir, aos poucos, as praças esportivas, quadras e campos de futebol de Feira de Santana”.  Sobre a possível aglomeração que a reabertura destes locais públicos pode gerar, Lulinha disse que é possível elaborar um protocolo a fim de dividir em horários e turnos o funcionamento dos locais, para que as pessoas não aglomerem. “É possível dividir entre manhã, tarde e noite, porque a Prefeitura investiu em iluminação pública em diversas praças da cidade”, disse.  MANTIBA TERÁ, EM BREVE, PRAÇA POLIESPORTIVA  Na oportunidade, o democrata frisou que Feira é uma cidade que investe muito na construção de “praças dignas”, e anunciou que, em breve, a Prefeitura entregará uma praça poliesportiva na Mantiba, comunidade situada na zona rural feirense, em parceria com o deputado federal José Nunes, que destinou emendas para tal fim. De acordo com Lulinha, aquela comunidade vai receber um “miniestádio”. 

Ascom/CMFS


Apesar dos nomes de peso, audiência foi um fiasco

Thiago Gagliasso detonou live de artistas contra Bolsonaro Foto: Reprodução

O ator e produtor Thiago Gagliasso usou as redes sociais para ironizar o fracasso de audiência da live musical Artistas pelo Impeachment. No manifesto, mais de 2 mil artistas se conectaram simultaneamente com o objetivo de pedir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro.

Apesar de nomes famosos e de peso (como os atores Matheus Nachtergaele, Ailton Graça e Dira Paes, e os músicos Zeca Baleiro e Emicida, entre outros), a transmissão ao vivo não empolgou e teve pouca participação do público.

Quase 24 horas após seu lançamento, o vídeo tem cerca de 110 mil visualizações e pouco mais de 8 mil curtidas. Por outro lado, os detratores deixaram seu recado, e a live já tem 19 mil descurtidas.

Em seu Instagram, Thiago comentou o fracasso da iniciativa.

– Protesto nas ruas eles não fazem mais, porque sabem muito bem em qual lado o povo está. Alegam que não querem aglomerar. Relaxa! Eles só aglomeram em suas mansões. Lá pode, enquanto o povo fica em casa sem emprego. Agora a internet tá aí mostrando o quão distante estão da realidade, mas devem ser os “robôs do Bolsonaro que deram deslike” – ironizou.

Thiago aproveitou ainda para lembrar do sofrimento de grande parte da classe artística, que perdeu o sustento durante a pandemia.

– Lembrando o que sempre falo aqui: muitos artistas estão desempregados, loucos para fazer seus shows, vendo sua equipe clamando por trabalho, cantores, músicos, atores de verdade, diversos amigos meus que não precisam lacrar e fazer live vergonhosa para tumultuar, e sim pra arrecadar alimentos e empregar seus músicos e [sua] equipe! Todo meu respeito aos profissionais do entretenimento e da arte! – escreveu.

Informações Pleno News


Ministro chamou o jornal O Estado de S. Paulo de “criminoso”

Ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Nesta terça-feira (11), o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, criticou uma reportagem que tratava da existência de um “orçamento secreto” do governo Bolsonaro. O orçamento paralelo foi “revelado” pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, Onyx chamou o jornal de irresponsável e disse que era processar o jornalista.

– Primeiro, é a irresponsabilidade do Estadão e falta de vergonha na cara de quem escreveu a matéria. E vai tomar processo – apontou.

A reportagem em questão tratou de recursos emendas parlamentares para a aquisição de tratores “superfaturados” e implementos agrícolas. No total, teriam sido destinados R$ 3 bilhões para serem usados em obras públicas e projetos de cooperativas da agricultura familiar.

O ministro também chamou o Estadão de “criminoso”.

– Essa pecha não vai colar e o Estadão vai pagar caro, na Justiça, onde vai ser feito justiça pela irresponsabilidade daqueles que muitas vezes falam e outros repercutem para tentar lacrar. Isso que o Estadão fez é criminoso. É um jornal sujo, criminoso – destacou.

Ele ainda falou sobre o tipo de emendas que foram distribuídas aos congressistas, as RP9.

– O RP9 é uma criação da Comissão do Orçamento em 2019 pelo parlamento brasileiro, que outorga ao relator do Orçamento uma parcela do Orçamento brasileiro para livre destinação deste relator para atender aos interesses do Congresso Nacional. Isso é o RP9 (…) O presidente Bolsonaro vetou 100% do RP9. O Congresso Nacional derrubou o veto. A partir daí começou a execução do RP9. O RP9 no ano passado foi algo em torno de R$ 20 e tantos bilhões – destacou.

Pleno News


Augusto Nunes chamou a deputada federal 72 vezes em seus textos de “amante no departamento de propinas da Odebrecht”, segundo desembargador

Foto: Divulgação/RecordTV
Foto: Divulgação/RecordTV

O jornalista Augusto Nunes foi condenado a pagar uam indenização de R$ 30 mil à presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), a deputada federal Gleisi Hoffmann, por danos morais. Segundo a colunista do jornal Folha de São Paulo, Mônica Bergamo, a ação foi movida após a parlamentar ter sido chamada de “amante” diversas vezes em textos publicados por Nunes nos portais Veja e R7.

Segundo o portal IG, desembargadores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) determinaram que a sentença condenatória seja publicada “pelo período mínimo de 30 dias” em todos os veículos em que “as ofensas foram divulgadas”.

“O sentido infamante e desrespeitoso adotado pelo réu [Augusto Nunes] se encontra carregado de conteúdo misógino e sexista, puramente com o intuito de agredir a demandante”, disse o desembargador Alvaro Ciarlini. De acordo com ele, o jornalista “abusou do seu direito à liberdade de expressão (liberdade de imprensa)”.

Ainda conforme a publicação, o desembargador disse na decisão que Nunes fazia questão de mencionar que a Gleisi era “conhecida pelo codinome amante no departamento de propinas da Odebrecht”, segundo investigação da Operação Lava Jato. O jornalista usou a expressão 72 vezes em textos que não tinham relação com as investigações da operação.

“Evidencia-se que a palavra “amante” deixou de ser utilizada com o intuito de informar o leitor a respeito da operação policial que envolveu a sociedade empresária Odebrecht”, concluiu o desembargador.

Informações Bahia.ba


Único vereador eleito pelo PSD durante o pleito de 2020, quando obteve apenas 3.179 votos, com nível médio de educação formal e com uso recorrente de linguagem vulgar, Fernando Torres tem feito da tribuna da Câmara Municipal de Feira de Santana palco de espetáculos grotescos, dignos do repúdio das pessoas com boa educação.

Presidente do Legislativo Municipal, o pouco educado Fernando Torres regressou nesta terça-feira (11/05/2021) à tribuna para revelar os cargos para pessoas ligadas a ele que foram, possivelmente, prometidas pelo prefeito Colbert Martins Filho (MDB) nas Eleições de 2020.

O vereador, durante a verborragia dita em plenário, afirmou que tinha gravações do prefeito prometendo empregos aos aliados dele.

O discurso de Fernando Torres confirma, em tese, a denúncia feita na segunda-feira (10) pelo prefeito Colbert Martins Filho (MDB), ao declarar que:

— “Garanto a vocês que não vou ceder a qualquer tipo de intimidação, ameaça ou pressão para atender os interesses pessoais de quem quer que seja”.

Em síntese, Colbert Martins está denunciando chantagem e isso é muito grave.

No conjunto, a situação revela que, em tese, o prefeito Colbert Martins pode estar sendo chantageado pelo presidente da Câmara Municipal e isso precisa ser apurado pelo Ministério Público da Bahia (MPBA).

Hábito da intimidação

O vereador tem por hábito o uso da intimidação. Neste sentido, uma das vítimas foi o diretor do Jornal Grande Bahia (JGB), o cientista social e jornalista Carlos Augusto.

Em duas oportunidades, Fernando Torres se dirigiu a ele de forma desrespeitoso e usou linguagem indicativa de ameaça. O departamento jurídico do veículo de comunicação foi informado do assédio do boquirroto edil e está pronto para agir, se necessário.

Os episódios envolvendo o prefeito e o jornalista não são únicos. Como relatado no início da matéria, Fernando Torres usa de forma abusiva o direito à imunidade parlamentar para intimidar. Mas isso tem dia e hora para acabar, porque denúncias criminais contra o servidor público estão sendo preparadas, revelou fonte do Jornal Grande Bahia.

Discurso patético

Intelectualmente frágil, Fernando Torres se vangloria de não depender de cargo público, ou de relacionamento político. Mas, o despreparo discursivo é evidenciado na contradição da fala do débil vereador, que apenas possui algum tipo de repercussão porque ocupa função pública.

Fernando Torres, na função de servidor, é obrigado a seguir uma conduta ética pública, algo que não tem ocorrido, quando analisado os agressivos discursos do edil, que são recheados de histriônicos gritos e palavras chulas.

O vereador se tornou um anti-exemplo de funcionário público e ao contrário do que pensa, ele deve respeito e será cobrado pela sociedade que o elegeu.

Por Jornal Grande Bahia


Emílio Surita precisou chamar comerciais para apartar briga

André Marinho e Tomé Abduch se agrediram ao vivo Foto: Reprodução

O comentarista político André Marinho e o empresário Tomé Abduch, ex-CNN Brasil, trocaram socos e pontapés durante o programa Pânico, da rádio Jovem Pan, nesta terça-feira (11). A confusão começou quando os dois comentavam sobre corrupção na política. O apresentador Emílio Surita precisou chamar os comerciais com urgência enquanto a briga não cessava.

O clima ficou tenso durante a fala de Tomé, do movimento Nas Ruas, que se dirigiu a Marinho.

– Na hora que você precisa tomar uma decisão, poucos homens tomam decisão. Alguns ficam em cima do muro jogando pedra em todo mundo, que é o teu lado – disparou.

Enquanto o empresário continuava se manifestando, Marinho passou a rir e ironizar a fala do convidado.

– Aí vem um babaca desse… Valeu, chorão. Chora por político – disse Marinho.

Veja o vídeo:

https://www.instagram.com/p/COviCSKJlna/?igshid=19fq3m07fi4x0

Neste momento, Tomé se enfureceu, levantou da cadeira e partiu para cima do integrante da bancada do Pânico.

Emílio ainda tentou jogar panos quentes sobre a

discussão, mas não adiantou. Enquanto homens da produção tentavam apartar a briga, que contou com socos e pontapés, o público podia ouvir uma música ao fundo que ficou conhecida durante as brigas no Programa do Ratinho. O humorista Rogério Morgado aproveitou para fazer imitações: “Vai, Sombra”, brincou.

Na volta do intervalo improvisado, Surita pediu desculpas ao público.

– Peço desculpas à nossa audiência. Os ânimos se acirraram aqui. Você sabe que a democracia é ruidosa mesmo, e a gente perde o controle da situação, mas tá tudo bem, posso garantir pra vocês. Tá cada um no seu lado e depois nós vamos conversar fora do ar – afirmou.

O apresentador atribuiu a briga ao “momento quente” na política atual.

– Você sabe que não era o nosso objetivo a discussão ir para o lado pessoal, mas você sabe como as coisas funcionam neste momento, principalmente agora que vivemos neste momento quente com política – encerrou.

Informações Pleno News


Foto: Marcello Casal

A Câmara dos Deputados concluiu nesta terça-feira (11) a votação do marco legal das startups. O texto enquadra como startup empresas, mesmo com apenas um sócio, e sociedades cooperativas que atuam na inovação aplicada a produtos, serviços ou modelos de negócios. A matéria será enviada à sanção presidencial.

Aprovado pelo Senado em fevereiro, o Projeto de Lei Complementar 146/19 retornou para votação da Câmara dos Deputados para análise das modificações feitas pelos senadores.

As startups devem ter receita bruta de até R$ 16 milhões no ano anterior e até dez anos de inscrição no CNPJ. Além disso, precisam declarar, em seu ato constitutivo, o uso de modelos inovadores ou se enquadrarem no regime especial Inova Simples, previsto no Estatuto das Micro e Pequenas Empresas (Lei Complementar 123/06).

As startups poderão admitir aporte de capital, por pessoa física ou jurídica, que poderá resultar ou não em participação no capital social da startup, a depender da modalidade de investimento escolhida pelas partes.

De acordo com o relator do substitutivo aprovado, deputado Vinicius Poit (Novo-SP), o texto é composto de nove capítulos que tratam de aspectos relativos a definições legais, ambiente regulatório, medidas de aprimoramento do ambiente de negócios, aspectos trabalhistas, fomento ao desenvolvimento regional das startups, participação do Estado em startups, alterações na Lei do Simples para contemplar startups e incentivos aos investimentos.

Licitação
O texto cria a modalidade especial de licitação. Pela medida, a administração pública poderá contratar pessoas físicas ou jurídicas, isoladamente ou em consórcio, para o teste de soluções inovadoras por elas desenvolvidas ou a serem desenvolvidas, com ou sem risco tecnológico.

O edital da licitação deverá ser divulgado com antecedência de no mínimo 30 dias corridos até a data de recebimento das propostas.

Com o resultado da licitação, será fechado o Contrato Público para Solução Inovadora (CPSI) com as startups selecionadas, com vigência limitada a 12 meses, prorrogável por igual período. O valor máximo a ser pago às startups é de R$ 1,6 milhão por contrato.

Agência Brasil


Foto: Ascom/CMFS


O presidente da Casa da Cidadania, vereador Fernando Torres (PSD) usou a tribuna da Câmara Municipal nesta terça-feira, 11, para responder as declarações do prefeito Colbert Filho (MDB) feitas em um vídeo publicado ontem (10) nas redes sociais. O gestor está sendo investigado na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Cestas Básicas.

“Garanto a vocês que não vou ceder a nenhum tipo de intimidação, ameaça ou pressão para satisfazer interesses pessoais de quem quer que seja. Para mim, estão sempre em primeiro lugar os interesses de vocês, da nossa comunidade e o bem-estar da minha gente”, disse Colbert.

Durante o discurso, Fernando afirmou que o grupo dos dez não está exigindo nada de “anormal” ao município.

“Fui claro com o prefeito que não quero empregos por indicação. Agora, tem políticos acostumados ao estelionato eleitoral. Será que Colbert não lembra da reunião que fizemos com 400 pessoas desempregadas? Eu estou fazendo chantagem a alguém? Enquanto tiver vereador de coragem, vamos sim, formar o grupo de pessoas independentes para apurar o que estiver errado na prefeitura. Não estamos mentindo. Não estou aqui para me curvar a senhor ninguém. Se ele não quiser críticas na casa, não prometa ao povo de Feira”.


De acordo com a proposta, as lotéricas devem conter em registro os dados dos ganhadores para que possam ser contatados pela Caixa Econômica Federal

Foto:: Agência Brasil
Foto:: Agência Brasil

Agência Senado

Começou a tramitar no Senado um projeto de lei, o PL 1.725/2021, que exige a inclusão do número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) do apostador nos bilhetes de loteria federal e loteria de prognósticos esportivos. Com a inclusão do CPF, o texto dispensa a obrigatoriedade de apresentação do bilhete da aposta para recebimento do prêmio, bastando a identificação do apostador. O autor do projeto é o senador Weverton (PDT-MA).

De acordo com a proposta, as lotéricas devem conter em registro os dados dos ganhadores para que possam ser contatados pela Caixa Econômica Federal. Para promover essas mudanças, o texto altera o artigo 14 da Lei 13.756, de 2018, que trata sobre a destinação do produto da arrecadação das loterias e sobre a promoção comercial e a modalidade lotérica denominada de “apostas de quota fixas”.

O senador Weverton argumenta que o sistema de loterias ainda funciona de forma muito “precária”, pois o bilhete de loteria funciona como um título ao portador e não há maiores garantias aos apostadores caso tenha o bilhete do prêmio extraviado. Segundo o parlamentar, com a obrigação de se incluir o CPF no bilhete esta situação fica resolvida, uma vez que basta o vencedor apresentar seu número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas para receber o prêmio.

“Nossa proposição ajuda os inúmeros brasileiros que apostam nas loterias, sonhando com uma vida melhor. Mesmo que o prêmio seja perdido ou extraviado o apostador que ganhou na loteria ainda poderá resgatar seu prêmio. Ainda, com os dados de CPF dos apostadores as instituições financeiras que operam o sistema de loterias poderão procurar pelos ganhadores de forma a pagar os prêmios sorteados”, justificou.

Prêmios não resgatados
Dados da Caixa Econômica Federal revelam que R$ 311,9 milhões em prêmios deixaram de ser resgatados só em 2020. Nos últimos cinco anos, o valor de R$ 1,62 bilhão não foi regatado de prêmios da Mega-Sena, Lotofácil, Quina, Lotomania, Timemania, Dupla Sena, Loteca, Lotogol e Federal. Quando os ganhadores não retiram o prêmio em até 90 dias, os valores são repassados integralmente ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).


Ex-presidente da Câmara disse que não guarda mágoas de ACM Neto, mas falou em “traição” e “ação pelas costas”

"ACM Neto deve ser vice na chapa de Bolsonaro", diz Rodrigo Maia

O ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que ACM Neto (DEM) pode ser candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (sem partido). “Não tenho muita informação, mas é minha análise. É como vejo a construção do Democratas nesse momento, muito próximo do Planalto. E se minha análise estiver certa, Roma é candidato a governador da Bahia”, afirmou. 

A declaração foi dada durante entrevista à Rádio Metropole, nesta segunda-feira (10). Embora diga que não “guarda mágoas” do atual presidente nacional do Democratas e ex-prefeito de Salvador, Maia por diversas vezes alfinetou ACM Neto. 

Os dois se tornaram desafetos políticos depois da eleição na Câmara dos Deputados, quando o DEM deixou de apoiar Baleia Rossi (MDB-SP), candidato apoiado pelo ex-presidente da Casa, e adversário de Arthur Lira (PP-AL), aliado do Palácio do Planalto.

“ACM Neto achou que ia enganar a todos e fez acordo com o Planalto”, disse Maia, antes de completar: “Mandei mensagem dizendo que iríamos sair mal do processo. Mas só depois compreendi que ele queria que eu saísse mal do processo. Ele fez tudo pelas minhas costas. Depois me pediu que fizesse uma visita. Mas eu disse a ele que seria uma visita ruim. Não tinha mais o que conversar com ele. Quem acompanhou o processo sabe que ele traiu. Ele demontou nosso bloco por dentro”, disse. 

Rodrigo Maia disse que considerava ACM Neto um grande prefeito, mas também um político muito pramático e “pouco afeito a questões ideológicas”. Ainda segundo Maia, em Brasília, agora todos sabem que “ele é um político que só olha o próprio umbigo”. 

Perguntado sobre a relação entre ACM Neto e João Roma (Republicanos), hoje ministro da Cidadania de Bolsonaro, o político carioca afirmou que acredita que o democrata trabalhou para seu ex-aliado ser ministro, mas “depois voltou atrás”.

“Na minha opinião, ele queria que Roma fosse ministro. Trabalhou efetivamente, mas depois recuou pra valer com medo da repercussão. ACM Neto não tem coragem de assumir Bolsonaro porque a rejeição é muito grande na Bahia. Depois ele tentou tirar João Roma, mas ele prevaleceu”, diz.

Rodrigo Maia também comentou sobre o porquê de não ter dado prosseguimento aos pedidos de impeachment que recebeu contra o presidente Jair Bolsonaro. “Ele tinha apoio suficiente na Câmara para barrar o processo. E qualquer vitória seria um fortalecimento dele. Ele radicalizaria o processo. Se você faz um processo de impeachment e o presidente ganha, ainda mais um que trabalha nos extremos, ele se fortalece e muito”, afirmou.  

Informações Metro1

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