O ministro do Desenvolvimento Agrário do governo Lula, Paulo Teixeira (PT), se referiu à CPAC Brasil, evento conservador realizado em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, como um “encontro de terraplanistas” e afirmou que acidade precisa, agora, de uma “limpeza espiritual”. A declaração foi feita em um post no Twitter/X, na noite de domingo 7.
Paulo Teixeira declarou que a cidade já foi mais bem frequentada, até receber, no último fim de semana, “celerados, terraplanistas e negacionistas”.
A CPAC Brasil, ou Conferência de Política e Ação Conservadora, é a versão brasileira do maior evento político de direita dos Estados Unidos.
Veja a postagem do ministro na rede social:
O CPAC é organizado pela American Conservative Union (ACU) e pela Young Americans for Freedom (YAF), em parceria com o Instituto Legal Conservador. Entre os nomes de destaque desta edição do encontro estiveram o presidente da Argentina, Javier Milei (La Libertad Avanza) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Um dos participantes da CPAC Brasil foi o presidente da Argentina, Javier Milei, que fez uma defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro e criticou socialistas e comunistas.
Informações Revista Oeste
Foto: Reprodução.
No último sábado, o cenário político brasileiro foi palco de um momento bastante emocional. O deputado federal Nikolas Ferreira dedicou um discurso comovente ao ex-Presidente Jair Bolsonaro durante o CPAC Brasil, evento que reuniu diversas figuras políticas importantes do país. A homenagem, enriquecida com uma retrospectiva da vida de Bolsonaro, emocionou não só o homenageado como todos os presentes.
O discurso foi marcado por lembranças que remontam desde a infância de Bolsonaro até sua atuação como presidente da República. Nikolas Ferreira, utilizando fotos e vídeos durante sua fala, destacou as diversas decisões e momentos que definiram a carreira política do ex-presidente. Essa viagem pela vida de Bolsonaro tocou profundamente o público e levou o próprio ex-presidente às lágrimas.
Visivelmente emocionado, Jair Bolsonaro não hesitou em levantar-se e caminhar até o deputado para agradecer pessoalmente pela reverência feita durante o evento. Esse gesto reforçou a emoção do momento e mostrou o forte vínculo entre os dois políticos. Ferreira, por sua vez, reafirmou seu apoio a Bolsonaro para as eleições de 2026, indicando que, para ele, Bolsonaro representa a única opção de voto.
Além de focar na trajetória de Bolsonaro, Nikolas também compartilhou sobre o papel fundamental da fé em sua própria vida. Evangélico, Ferreira enfatizou como a fé em Jesus Cristo é essencial para encontrar propósito e força nos momentos desafiadores. Segundo ele, é essa fé que oferece suporte nos períodos de fraqueza e tristeza.
O discurso de Nikolas Ferreira transcendeu a homenagem e partiu para uma reflexão sobre o futuro do país. Ele incentivou os presentes, especialmente aqueles que aspiram cargos públicos, a compreender a gravidade e a seriedade de suas ações e palavras. Para Ferismoa, tudo que fazemos pode gerar impactos profundos e duradouros, moldando o futuro de maneira significativa.
Veja o vídeo:
Informações TBN
Foto: ReproduçãoEduardo Valente/Divulgação/ND.
Na última noite de sábado, o presidente da Argentina, Javier Milei, desembarcou em Balneário Camboriú, Santa Catarina. Sua chegada marca uma agenda intensa, incluindo sua participação no evento conservador CPAC Brasil, organizado pelo deputado Eduardo Bolsonaro. Nessa ocasião especial, Milei foi recebido calorosamente pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
A viagem de Milei ao Brasil vem apenas seis meses após sua posse e já traz uma série de intrigas políticas. Apesar da harmonia na recepção, ele não efetuará qualquer encontro com o atual presidente Lula, e igualmente evitou uma reunião de líderes do Mercosul em Assunção, onde Lula estará presente. A presença de políticos bolsonaristas marcantes, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, também se destacou durante a visita.
O distanciamento político de Milei para com o presidente brasileiro não é novidade. Em suas comentários recentes, ele rotulou as críticas vindas do lado brasileiro à sua postura política de “perfeito dinossauro idiota”, exacerbando as tensões entre as duas lideranças. Além disso, acusou Lula de influenciar negativamente as eleições argentinas, um ponto que certamente não ajudou na sua relação com o Brasil.
Milei escolheu o CPAC, uma conferência de caráter fortemente conservador, para seu palco no Brasil. Esse evento, liderado por Eduardo Bolsonaro, é notório por reunir personalidades e políticos de pensamento similar, fortalecendo as ideologias de direita no continente. A presença de Milei, portanto, simboliza um alinhamento ideológico claro com as correntes políticas conservadoras no Brasil.
Veja o vídeo:
Informações TBN
Quatro pesquisas eleitorais para a eleição municipal em São Paulo foram divulgadas nas últimas duas semanas. Três apontam um cenário de estabilidade, com Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) empatados na liderança, e uma indica um empate triplo entre os dois pré-candidatos e Datena (PSDB).
Pesquisa divulgada nesta sexta (5) mostrou empate técnico entre Nunes e Boulos. O atual prefeito tem 24%, e o deputado federal, 23%. Como a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, os dois estão empatados tecnicamente.
Os percentuais são parecidos com os da pesquisa anterior, divulgada no final de maio, em que Boulos tinha 24%, e Nunes, 23%. Os demais candidatos, Datena, Tabata Amaral (PSB), Pablo Marçal (PRTB), Marina Helena (Novo) e Kim Kataguiri (União), também oscilaram dentro da margem de erro em relação à rodada passada.
O instituto também testou um eventual primeiro turno sem Datena e Kim. A saída do apresentador beneficiaria principalmente Nunes, e a do deputado federal, Marçal, mas não seria o suficiente para mudar o jogo. Todos os nomes oscilaram dentro da margem de erro em relação ao cenário principal, com mais candidatos.
Candidaturas de Datena e Kim são vistas como incertas. O âncora do “Brasil Urgente” já desistiu de concorrer quatro outras vezes, e Kim não tem o apoio do diretório paulista do União Brasil, comandado pelo deputado estadual Milton Leite. Presidente da Câmara municipal, Leite apoiava a reeleição de Nunes, mas disse na última quinta que a relação entre os dois está “péssima” e que “todas as opções serão estudadas”, incluindo Marçal, Tabata e Boulos. Kim não foi citado.
Divulgada no último dia 1º, a pesquisa também mostra Boulos e Nunes empatados na liderança. Nesse levantamento, o deputado federal tem 29% e o atual prefeito, 28%. Como a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, os dois estão tecnicamente empatados.
Boulos tem mais votos no extremo-leste da capital, e Nunes, na zona oeste. Na região de Itaquera, São Mateus, Guainanases e Itaim Paulista, o psolista está 14 pontos a frente do atual prefeito (36% a 22%). Já na área que compreende Pinheiros, Perdizes, Butantã e Jaraguá, Nunes tem 13 pontos a frente de Boulos (33% a 20%).
Nunes vence todos os cenários de segundo turno em que aparece, exceto contra Tabata Amaral, com quem tem empate técnico. Já Boulos venceria Marçal, e empataria com Datena e Tabata.
Pesquisa divulgada no último dia 27 mostrou um empate técnico triplo no primeiro lugar, entre Boulos, Nunes e Datena. O atual prefeito tinha 22% das intenções de voto; o deputado federal, 21%; e o apresentador, 17%. Como a margem de erro é de três pontos para mais ou para menos, os três estão empatados tecnicamente. Como essa foi a primeira pesquisa do instituto no município, ainda não é possível fazer comparações.
Resultado surpreendeu aliados e deu força para a candidatura de Datena, que já desistiu de se candidatar outras vezes. Ele entrou de férias de seu programa na Band, que só poderia apresentar até o dia 30 de junho, segundo a lei eleitoral. Na exibição do dia 29, ele se despediu dos espectadores de forma convencional, com um simples “até”, sem nenhum anúncio.
Nesta pesquisa, Nunes também vence todos os cenários de segundo turno. A Quaest testou seis cenários, e o atual prefeito venceria Boulos, Marçal, Tabata e Datena. Boulos venceria Marçal, mas perderia para Datena.
Levantamento divulgado no último dia 25mostrou Nunes e Boulos tecnicamente empatados. O atual prefeito aparece com 28,5% das intenções de voto, e Boulos, com 25,9%. Como a margem de erro é de 2,6 pontos para mais ou para menos, os dois estão tecnicamente empatados.
Na comparação com a rodada anterior, divulgada em maio, todos os candidatos oscilaram dentro da margem de erro, menos Pablo Marçal (PRTB). Ele, que tinha 5,1%, cresceu para 10%.
Nas simulações de segundo turno, Nunes vence Boulos e Tabata. Já Boulos venceria de Pablo Marçal, mas empataria com Tabata.
Informações UOL
Ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado federal Marcelo Nilo (Republicanos) ironizou Jerônimo (PT). Em vídeo que circula em redes sociais, Marcelo afirma que Jerônimo é bom para fazer selfies, mas não “atende prefeitos e nem deputados, não faz gestão”.
Marcelo Nilo destaca que a Bahia, governada por Jerônimo, detém índices alarmantes em relação à segurança pública. “Das dez cidades mais violentas do Brasil, cinco estão na Bahia; das 20 cidades mais violentas do mundo, três estão em nosso estado. Isso sem falar na tal regulação, que eu chamo de regulação da morte”, pontuou Marcelo Nilo.
Nilo, ex-presidente da Alba por 10 anos consecutivos e ex-aliado de governos petistas no estado, tirou onda com Jerônimo. “Ele é um governador educado, trabalhador. Acorda às 6 da manhã e vai para Cícero Dantas, Banzaê ou Taboca do Brejo Velho e fica das 7 da manhã até às 18h tirando selfie, abraçando um, beijando outro. Não atende um prefeito, um deputado, não faz gestão”, detonou Marcelo Nilo.
O Protagonista
O ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta sérias acusações, incluindo associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos, a partir de uma investigação conduzida pela Polícia Federal (PF). Muito embora ele tenha negado consistentemente qualquer irregularidade, o desdobramento do inquérito traz novos elementos à luz, requerendo uma análise cuidadosa.
Enquanto o advogado de Bolsonaro, Paulo Cunha Bueno, optou por não se manifestar devido à falta de acesso ao ofício emitido pela PF, o encerramento do inquérito sugere que a PF conseguiu identificar as práticas e os envolvidos nos crimes investigados. Este é um ponto crucial para entender a situação legal atual do ex-presidente e os possíveis desdobramentos.
Após a PF finalizar o inquérito, o relatório com detalhes e conclusões sobre os possíveis indiciamentos foi enviado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Cabe agora à Procuradoria-Geral da República (PGR) analisar estes resultados. As decisões da PGR podem incluir o pedido de mais investigações, arquivamento do caso ou a denúncia contra o acusado.
Dentro das investigações, uma situação peculiar foi a descoberta de negociações ilegais de joias nos Estados Unidos, que teriam começado enquanto Bolsonaro ainda estava em mandato, em junho de 2022. Uma equipe da PF, em cooperação com o FBI, aprofundou as investigações sobre o caso durante uma viagem aos Estados Unidos em abril.
Andre Rodrigues, diretor-geral da PF, mencionou que o foco era entender se as joias comercializadas estavam diretamente ligadas ao grupo do ex-presidente. Essas joias, incluindo itens de marcas prestigiadas recebidas como presente oficial, como um kit de joais da marca Chopard, deveriam pertencer ao patrimônio da Presidência da República, mas foram encontradas sendo vendidas no varejo americano.
O advogado Wassef, junto com o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Mauro Barbosa Cid, estiveram envolvidos no que foi chamado de “operação de resgate” dessas joias, movidos por uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) em 2023. Esta investigação destaca não somente as figuras envolvidas, mas também a complexidade dos crimes supostamente cometidos durante e após o mandato de Bolsonaro.
Informações TBN
Um estudo realizado pelo Instituto Paraná foi divulgado nesta quarta-feira (4/7), revelando dados interessantes sobre a preferência dos eleitores do Distrito Federal nas próximas eleições presidenciais. Segundo o levantamento, o ex-presidente Jair Bolsonaro, assim como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, demonstram uma liderança notável frente ao atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
De acordo com a pesquisa, em diferentes cenários propostos aos entrevistados, Bolsonaro aparece à frente dos demais candidatos no que diz respeito à escolha dos eleitores. Esta pesquisa fornece não apenas uma visão do possível futuro político do Brasil, mas também destaca a persistente divisão de opiniões entre os cidadãos brasileiros.
No primeiro cenário apresentado pelo Instituto Paraná, Jair Bolsonaro lidera com quase 40% das intenções de voto, seguido por Lula com 27,1%. Esta margem sugere uma forte preferência pelo ex-presidente entre os eleitores do DF. Os outros candidatos, como Ciro Gomes e Ronaldo Caiado, acompanham com percentuais significativamente menores.
No segundo cenário, uma novidade é apresentada: Michelle Bolsonaro concorrendo à presidência. Ela consegue 30,1% das intenções de voto, estando também à frente de Lula, que mantém um índice de 27,8%. Isso indica uma possibilidade de competitividade igualmente elevada caso Michelle decidisse entrar na corrida eleitoral.
Estes resultados são reflexos de um panorama político diversificado e indicam que, além dos favoritos evidentes, há espaço para variações significativas dependendo do cenário eleitoral apresentado. Além disso, eles revelam que uma considerável parcela do eleitorado ainda se encontra indecisa, com uma média de cerca de 5% não sabendo ou não respondendo sobre sua intenção de voto.
As pesquisas foram realizadas entre os dias 29 de junho e 2 de julho, com a participação de 1.360 eleitores do Distrito Federal. A margem de erro é de 2,7 pontos percentuais, e o nível de confiança do estudo é de 95%, garantindo uma certeza estatística relevante para os dados apresentados.
Informações TBN
No coração de Portugal, um evento chamado Fórum de Lisboa, ou como foi satiricamente apelidado, “Gilmarpalooza”, despertou uma série de críticas e acusações. Organizado pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o evento reuniu figuras de destaque e empresários com pendências no STF, levantando suspeitas de conflito de interesses e promiscuidade.
O jornalista João Paulo Batalha, em uma publicação feita pela revista Sábado, não poupou palavras ao classificar o encontro como, no mínimo, impróprio. Segundo ele, a iniciativa viola deveres básicos de reserva e recato esperados de uma figura pública de tal magnitude, expondo-se a evidentes conflitos de interesse.
A crítica mais contundente de Batalha está na escolha dos convidados. Dentre eles, figuravam empresários diretamente envolvidos em processos judiciais no Brasil. Essa situação cria uma aparência distorcida, como se o evento fosse uma plataforma para negociações obscuras, longe dos olhos do público brasileiro.
De acordo com as análises, não apenas a seleção de convidados foi questionável, mas a própria estrutura e apresentação do evento pareciam encobrir intenções menos nobres. O termo “transumância de lóbis”, utilizado por Batalha, ilustra a migração de influências empresariais brasileiras para Lisboa, numa tentativa de reconfigurar e consolidar poderes longe das restrições e vigilâncias habituais.
O Fórum de Lisboa pode ter causado mais um arranhão na imagem de Gilmar Mendes perante a opinião pública. Eventos como este, envoltos em críticas e suspeitas, contribuem para uma percepção de que as fronteiras entre o público e o privado estão sendo, não apenas cruzadas, mas ignoradas por figuras de autoridade.
É provável que o Fórum de Lisboa e as críticas vinculadas a ele incitem tanto repercussões judiciais quanto mudanças nas normativas sobre como membros do judiciário brasileiro devem se comportar em eventos públicos. A opinião pública, cada vez mais vigilante, possivelmente exigirá transparência e adequação estrita às normas éticas e legais.
Concluindo, o Fórum de Lisboa ressaltou não apenas a globalização das influências políticas e empresariais brasileiras, mas também a crítica urgente sobre a necessidade de maior integridade e transparência nas atividades de figuras públicas. O impacto deste evento na carreira de Gilmar Mendes e na percepção do STF pelo público ainda está por ser determinado, mas é indiscutível que as repercussões dessa “festa” serão sentidas por um bom tempo.
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Informações TBN
Carla Zambelli (PL-SP) causou uma grande polêmica nas redes sociais na terça-feira (3), após chamar a também deputada Benedita da Silva (PT-RJ) de ‘Chica da Silva’ no momento em que realiza uma live em suas redes socias.
A controvérsia surgiu após Zambelli desabafar sobre não ter sido autorizada a discursar na primeira reunião de mulheres parlamentares dos países do G-20, realizada na terça-feira (2) em Maceió (AL). “Eu não vou ter poder de fala. Eu não vou falar porque provavelmente… não sei por que que eu não vou falar. Parece que já foi montada pela Secretaria da Mulher, que é a Chica da Silva que vai falar”, disse a parlamentar do PL.
Chica da Silva, cujo nome era Francisca da Silva, foi uma figura histórica do século XVIII, uma escrava alforriada que se destacou como uma das mulheres mais influentes do Arraial do Tijuco, hoje conhecido como Diamantina (MG).
Benedita da Silva, atualmente coordenadora-geral da bancada feminina da Câmara dos Deputados, foi escolhida para proferir o discurso de abertura do evento. Em resposta à declaração de Zambelli, Benedita republicou um posicionamento do PT do Rio de Janeiro em suas redes sociais.
“Nossa solidariedade e apoio a nossa grande referência e exemplo de luta Benedita da Silva, que foi chamada de Chica da Silva pela deputada bolsonarista Carla Zambelli. Benedita tem uma trajetória política exemplar, principalmente na luta do povo preto. Racistas não passarão”, diz o texto.
Informações Bahia.ba
O deputado federal Delegado Palumbo (MDB-SP) afirmou que é “esdrúxula” a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que descriminalizou o porte de até 40 gramas de maconha para uso pessoal. “Uma canetada só, uma decisão errada que vai prestigiar milhares de traficantes”, disse na tribuna da Câmara.
O julgamento no STF ocorreu na semana passada. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu fazer um mutirão nos presídios para verificar quem se enquadra no novo critério que separa usuário de traficante,
“O que vai acontecer agora? Vai abrir precedentes para que pessoas que foram pegas com 39 gramas sejam soltas. O que esses ministros não sabem é que esses traficantes podem ser traficantes com um pino de cocaína e pode ser usuário com 5 quilos de maconha, dependendo da circunstância que ele foi preso”, disse Palumbo, delegado da Polícia Civil de São Paulo.
O parlamentar fez uma previsão diante de seus pares. “Agora, os traficantes irão andar com 39 gramas, o crime está batendo palmas, o crime está feliz pra caramba, o crime está em festa de tanto criminoso que vai sair agora.”
Ele disse que “a maconha é a porta de entrada para as demais drogas, você fica com demência, esquizofrenia”.
Palumbo conclamou os deputados a reagirem. “O Supremo, numa canetada, resolveu soltar, usurpando a função deste Congresso, e nós congressistas, que temos a obrigação de legislar, não podemos ficar de cócoras tomando chineladas, subservientes, submissos.”
O deputado subiu o tom e se dirigiu aos próprios colegas. “Isso é uma vergonha, eu tenho vergonha de sair na rua, e todo povo fala para eu fazer alguma coisa. Eu estou fazendo, mas tem muito deputado que sequer tem coragem de subir na tribuna para falar do STF, se borram de medo. Eu não, quem me deu essa cadeira foi Deus e se ele quiser ele tira.”
Depois, voltou a criticar o Judiciário. “Para acabar com a pá de cal, vem o CNJ onde os notáveis resolvem fazer um mutirão para ver processo de traficantes que foram presos com menos de 40 gramas. Pelo amor de Deus, quando os senhores (do CNJ) irão fazer um mutirão para os juízes sentenciarem milhares de processos que estão parados por aí? O crime está em palmas com essa decisão do STF”, declarou.
Redação Oeste, com informações da Agência Estado