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foto: Divulgação 

O democrata Joe Biden iniciou nesta sexta-feira (05) a sua campanha eleitoral para tentar se reeleger presidente dos Estados Unidos (EUA) em neste ano. Ele realizou um discurso durante um evento na Pensilvânia sobre sua candidatura.

Em sua fala, Biden disse que seu adversário Donald Trump está disposto a sacrificar a democracia americana para voltar ao poder. O republicado foi presidente entre 2017 e 2021.

Biden alegou que a campanha de Trump é “sobre ele, não você; obcecada pelo passado, não pelo futuro”. 

De acordo com o atual presidente, a democracia é a questão mais urgente das eleições de 2024, sendo também a “causa sagrada” dos EUA.

“A defesa, proteção e preservação da democracia permanecerão causa central da minha Presidência”, afirmou o democraca. “A sua liberdade estará na votação”, disse Biden.

Informações TBN


Em uma votação dividida, a Câmara Nacional de Apelações do Trabalho acatou o pedido de sindicalistas

Milei | Em paralelo, o governo Javier Milei deve enviar também o pacote com 11 projetos de lei que versam sobre impostos, eleições e a própria burocracia do Estado — todos temas que não podem ser alterados por decreto | Foto: Reprodução/Wikimedia Commons
O ‘megadecreto’ de Milei prevê uma série de medidas que buscam desregular a economia | Foto: Reprodução/Wikimedia Commons 

A Justiça da Argentina revogou, nesta quarta-feira, 3, a reforma trabalhista prevista no pacote de decretos econômicos assinados no mês passado, pelo presidente Javier Milei.

Em uma votação dividida, a Câmara Nacional de Apelações do Trabalho acatou o pedido dos sindicalistas da Confederação Geral do Trabalho (CGT) para aplicar uma medida cautelar, que suspende as modificações da legislação laboral até que haja uma sentença definitiva.

Os juízes Alejandro Sudera e Andrea García Vior entenderam que ainda há dúvidas sobre se as mudanças justificam a urgência de um decreto, sem passar pelo crivo do Congresso.

“O decreto de medidas legislativas excepcionais pelo poder administrador só poderia ser justificado em um caso claro de emergência, que não parece configurado ou sequer invocado nas próprias configurações do DNyU”, diz Sudera, na decisão.

O “megadecreto” de Milei prevê uma série de medidas que buscam desregular a economia. Na área trabalhista, os decretos aumentam o período de experiência de trabalhadores e relaxam regras para o trabalho de gestantes e a licença-maternidade.

Entenda o megadecreto de Milei na Argentina

O Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) modifica ou revoga mais de 300 normas. Entre as medidas adotadas pelo governo estão a revogação da lei do arrendamento; das políticas de controle de preços, prevista na Lei de Abastecimento; das restrições para as exportações; a autorização da privatização de empresas públicas; e a desregulamentação do serviço de internet via satélite e a medicina privada.

Outro ponto previsto no plano econômico está relacionado à legislação trabalhista, ao mercado de aluguéis e aos mecanismos de fiscalização do Ministério da Economia para as práticas comerciais, que serão flexibilizados. As empresas estatais se transformarão em sociedade anônimas, como primeiro passo para a sua privatização. 

Confira algumas das medidas

  1. Revogação da Lei de Aluguel, “para que o mercado imobiliário volte a funcionar sem problemas e alugar não seja uma odisseia”;
  2. Revogação da Lei de Abastecimento, “para que o Estado nunca mais atente contra o direito de propriedade dos indivíduos”;
  3. Revogação da Lei das Gôndolas, “para que o Estado pare de se intrometer nas decisões dos comerciantes argentinos”;
  4. Revogação da Lei do Compre Nacional, “que beneficia apenas determinados atores do poder” (concede prioridade aos fornecedores nacionais em compras públicas);
  5. Revogação do Observatório de Preços do Ministério da Economia, “para evitar a perseguição às empresas”;
  6. Revogação da Lei de Promoção Industrial;
  7. Revogação da Lei de Promoção Comercial;
  8. Revogação da regulamentação que impede a privatização das empresas públicas;
  9. Revogação do regime de sociedades do Estado;
  10. Transformação de todas as empresas estatais em sociedades anônimas para posterior privatização;
  11. Modernização do regime trabalhista, “para facilitar o processo de geração de emprego genuíno”;
  12. Reforma do Código Aduaneiro, “para facilitar o comércio internacional”;
  13. Revogação da Lei de Terras, “para promover investimentos”;
  14. Modificação da Lei de Controle de Incêndios;
  15. Revogação das obrigações que os engenhos açucareiros têm, em relação à produção de açúcar;
  16. Liberação do regime jurídico aplicável ao setor vitivinícola;
  17. Revogação do sistema nacional de comércio mineiro e do Banco de Informação Mineira;
  18. Autorização para a cessão total ou parcial das ações da Aerolíneas Argentinas;
  19. Implementação da política de céus abertos (sobre o trânsito aéreo internacional);
  20. Modificação do Código Civil e Comercial”, para reforçar o princípio da liberdade contratual entre as partes”;
  21. Modificação do Código Civil e Comercial, “para garantir que as obrigações contraídas em moeda estrangeira devam ser pagas na moeda acordada”;
  22. Modificação do quadro regulatório de medicina pré-paga e planos de saúde;
  23. Eliminação das restrições de preços para a indústria pré-paga;
  24. Inclusão das empresas de medicina pré-paga no regime de planos de saúde;
  25. Estabelecimento da prescrição eletrônica “para agilizar o serviço e minimizar custos”;
  26. Modificações no regime de empresas farmacêuticas “para promover a competição e reduzir custos”;
  27. Modificação da Lei de Sociedades, “para permitir que os clubes de futebol se tornem sociedades anônimas, se assim o desejarem”;
  28. Desregulação dos serviços de internet via satélite;
  29. Desregulação do setor de turismo, eliminando o monopólio das agências de viagens; e
  30. Incorporação de ferramentas digitais para procedimentos nos registros automotivos.

Informações Revista Oeste


Medida do governo argentino deve ser anunciada nesta terça-feira

Javier Milei Foto: EFE/ Enrique Garcia Medina

O governo do presidente argentino Javier Milei deve anunciar nesta terça-feira (26) que não vai renovar o contrato de funcionários públicos com menos de um ano de trabalho. A informação foi divulgada pelos principais jornais da Argentina. A medida deve afetar cerca de 7 mil pessoas.

De acordo com a imprensa argentina, a medida valerá tanto para a administração central do Executivo quanto para organizações descentralizadas do Estado, além de empresas públicas e corporações de maioria estatal. O governo, porém, teria excluído da medida os trabalhadores contratados no último ano que preencham cotas para pessoas trans e deficientes previstas por lei.

Ainda segundo os jornais argentinos, exceções poderão ser acrescentadas caso os responsáveis pelas áreas exijam que os contratados após o dia 1° de janeiro deste ano sigam em seus cargos. No entanto, para que isso aconteça, uma justificativa deverá ser apresentada ao Chefe de Gabinete.

Segundo o jornal Clarín, de Buenos Aires, o governo ainda estuda a possibilidade de realizar um congelamento salarial e até redução salarial de 15% para altos funcionários públicos.

Informações Pleno News


El Ojo Digital

O presidente da Argentina, Javier Milei, convocou sessões extraordinárias para acelerar as reformas, restabelecer o imposto sobre salários, abolido pelo governo anterior, e alterar o processo eleitoral.

Milei enviou o decreto ao Legislativo na sexta-feira 22, e a discussão dos projetos deve ocorrer entre os dias 26 de dezembro e 31 de janeiro. O Congresso argentino está oficialmente de recesso até março.

No início desta semana, Milei apresentou uma extensa lista com mais de 300 propostas voltadas para a desregulamentação da economia Argentina. Essas medidas incluem a abolição de controles de preço, visando a impulsionar a atividade industrial.

Milei assumiu a Presidência no dia 10 de dezembro. O novo presidente da Argentina ingressou na política há aproximadamente quatro anos, manifestou seu desejo de realizar uma significativa redução no tamanho do Estado e eliminar o déficit fiscal.

A situação da Argentina

No terceiro trimestre deste ano, o Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina teve queda de 0,8%, em relação ao mesmo período de 2022. O dado foi divulgado pelo Instituto de Censos e Estatísticas (Indec).

Atualmente, a inflação anual na Argentina está em 160,9%, segundo o Indec. Já a taxa de juros é de 133%, conforme o Banco Central da República Argentina.

Em razão da crise, o novo presidente argentino apresentou um pacote de medidas para reduzir gastos públicos.

O pacote econômico foi apresentado pelo novo ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, dois dias depois da posse de Milei. “Estamos definitivamente diante do pior legado da nossa história”, declarou Caputo, no início de sua apresentação. “Um país onde os argentinos são cada vez mais pobres, com um déficit fiscal que ultrapassa 5 pontos e meio do PIB.”

Fonte: Revista Oeste.


Foto: Gage Skidmore/Wikimedia Commons

A Suprema Corte do estado do Colorado, nos Estados Unidos, determinou nesta terça-feira, 19 de dezembro, que o ex-presidente Donald Trump (foto) esteja inelegível para concorrer à presidência.

A decisão não é definitiva e tem vigência apenas para a eleição presidencial no estado do Colorado — nos EUA, a eleição presidencial é conduzida em cada estado pela jurisdição local.

Essa é a primeira vez que a instância máxima de qualquer Justiça estadual tornou Trump inelegível.

Trump, que é pré-candidato do Partido Republicano à eleição de 2024, pode recorrer à Suprema Corte, instância máxima na Justiça federal americana.

A interpretação da corte do Colorado é que o ex-presidente pode ser considerado inelegível com base na 14ª Emenda da Constituição.

Esse dispositivo constitucional, cuja interpretação é controversa, desqualifica a eleições a cargos públicos qualquer pessoa que tenha se envolvido em insurreições contra o Constituição depois de ter prestado juramento a cargo público.

O caso de Trump se refere a sua ligação com a invasão ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, que surgiu de uma manifestação conduzida pelo então presidente em Washington D.C. para pressionar o Congresso a não certificar a vitória de Joe Biden nas eleições do ano anterior.

Informações TBN


Javier Milei tomou posse como presidente da Argentina em 10 de dezembro. Algumas medidas arranham o discurso com que o economista se vendeu na campanha.

Javier Milei durante cerimônia de posse, no dia 10 de dezembro de 2023 — Foto: REUTERS/Agustin Marcarian

Javier Milei durante cerimônia de posse, no dia 10 de dezembro de 2023 — Foto: REUTERS/Agustin Marcarian 

Javier Milei completa neste domingo (17) uma semana como presidente da Argentina com medidas polêmicas ou que arranham a imagem construída durante a campanha presidencial. 

A corrida presidencial do ultraliberal Milei contou com um discurso radical antipolítica, contra “castas” que ocupavam e eram beneficiadas por seguidos governos, e um mote: “Viva a liberdade, caralho”. 

O primeiro contraste se deu ainda no dia da posse, em 10 de dezembro: Milei derrubou decreto de 2018 que impedia parentes de membros eleitos de atuar na administração público. Então, indicou Karina Milei como secretária-geral do governo; ela é irmã do presidente. 

Como secretária-geral, Karina ajudará o presidente em políticas públicas, preparação de comunicados, participação em tarefas cerimoniais e protocolares, além de gestão das relações com o público, segundo a imprensa argentina. 

O segundo episódio ocorreu na quinta, quando a ministra da Segurança Nacional, Patricia Bullrich, terceira colocada nas eleições presidenciais, anunciou regra que ameaça prender em flagrante manifestantes que bloquearem ruas da Argentina durante protestos –o que colide com o “Viva a liberdade” de Milei.

“É hora de acabar com esta metodologia [de protestos] que tudo o que faz é gerar a desordem total e absoluta e o descumprimento da lei, além de não proteger quem tem que levar a vida normal e pacificamente”, afirmou Bullrich.

O texto estabelece ainda, entre outros pontos, que os responsáveis pelos protestos banquem os custos decorrentes da força policial, a criação de uma lista com as entidades que mais realizam bloqueios e o veto à participação de menores de idade nesses atos. 

Argentina: qual a estratégia de Milei na economia? 

Segundo um levantamento da consultoria Diagnosis Político divulgado pelo jornal “Clarín”, só em novembro de 2023 ocorreram 568 piquetes em todo o país. O recorde foi registrado em agosto deste ano: 882 interdições. 

“Consideramos ilegal [o anúncio de Bullrich]. Na Argentina há um direito à manifestação que está amparado na Constituição. Se a ministra quer suspender as garantias constitucionais que existem só há um caminho: mandar [um pedido] ao Congresso para que se declare um estado de Sítio”, disse Gabriel Solano, dirigente do movimento social Polo Obrero.

O Polo Obrero marcou para dia 20, aliás, o que deve ser o primeiro teste efetivo da lei: uma paralisação em todo o país para protestar contra as medidas econômicas de Milei. Em entrevista a uma rádio argentina neste sábado (16), Patricia Bullrich disse que a lei será cumprida.

Durante a campanha eleitoral, Javier Milei repetiu o slogan “el que corta no cobra” (“quem corta, não recebe”, em português), para dizer que aqueles que bloquearem as ruas não receberão benefícios sociais —Bullrich voltou neste sábado a ameaçar esse corte. O bordão contraria o lema “viva la libertad, carajo” (“viva a liberdade, caralho”), também usado pelo político antes de ser eleito. 

Guga Chacra: Milei adota uma política econômica ortodoxa de corte nos gastos

Guga Chacra: Milei adota uma política econômica ortodoxa de corte nos gastos 

Na terça (12), o ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, anunciou o plano de ajustes, a medida mais esperada do novo governo. O pacote inclui termos como a desvalorização do peso, a redução de subsídio e o cancelamento de licitações. 

O ajuste foi chamado na imprensa de “Plano Motosserra”, em referência à motosserra que Milei exibiu na campanha para presidente e que simbolizava o que o, à época candidato, queria fazer com os gastos públicos — cortá-los brutalmente. Ainda não se falou em dolarização da economia, uma das promessas de campanha de Milei.

“Estamos na pior fase da nossa história”, disse o ministro, que disse que a Argentina gasta bem mais do que arrecada —o déficit fiscal. “Se seguir como estamos vamos ter hiperinflação.” A ideia, diz, é “neutralizar a crise”.

Todas as medidas entrarão em vigor com a virada do ano. 

Um dia após o plano ser anunciado, a petrolífera Shell aumentou os preços dos combustíveis em cerca de 37%, e a estatal argentina YPF aplicou um aumento, em uma média, de 25%, gerando uma corrida a postos de gasolina diante de um temor de mais subidas.

Entre as medidas estão: 

O Fundo Monetário Internacional (FMI) elogiou as medidas e as tratou como “audaciosas”. “Essas ações iniciais audaciosas têm como objetivo melhorar significativamente as finanças públicas de maneira a proteger os mais vulneráveis na sociedade e fortalecer o regime de câmbio”, informou o órgão em nota.

Informações G1


Maduro desembarca para reunião com Guiana mediada pelo Brasil

Foto: Divulgação/ presidência da Venezuela.

Os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Guiana, Irfaan Ali, estão reunidos nesta quinta-feira (14) em São Vicente e Granadinas, país do Caribe que sedia o primeiro cara a cara dos dois desde que Caracas realizou um referendo pela anexação de Essequibo. 

O encontro acontece em uma sala reservada do aeroporto de São Vicente e Granadinas, na capital Kingstown. 

A região, maior que a Inglaterra e o estado do Ceará, faz parte da Guiana, mas é reivindicada pela Venezuela, que, no início de dezembro, aprovou em referendo a anexação da área. Desde então, movimentos tanto da Venezuela como da Guiana acirraram os ânimos. 

Após o referendo, uma ameaça de invasão e a iminência de um conflito armado na fronteira com o Brasil, os dois líderes terão nesta quinta-feira (14), por volta do meio-dia (horário de Brasília), o primeiro diálogo direto na disputa pelo território de Essequibo. 

O assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, foi enviado ao encontro. Fontes do Planalto disseram à GloboNews que defenderão o diálogo e se manifestarão contra “ações unilaterais que agravem a situação”. 

“Chegamos a São Vicente e Granadinas com a bandeira da paz e o mandato do povo venezuelano em alto”, declarou o líder venezuelano pelas redes sociais. 

Maduro foi recebido no aeroporto pelo primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas, Ralph Gonsalves, também atual presidente de turno da Comunidade de Estados Latino-Americanos (Celac). 

Reunião
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, fala durante ato público diante de mapa do país englobando região de Essequibo, em 8 de dezembro de 2023. — Foto: Divulgação/ presidência Venezuela

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, fala durante ato público diante de mapa do país englobando região de Essequibo, em 8 de dezembro de 2023. — Foto: Divulgação/ presidência Venezuela

Nicolás Maduro, da Venezuela, e Irfaan Ali, da Guiana, ficarão frente a frente em uma reunião com a mediação do Brasil. 

O encontro, no entanto, já começa com pouca disposição para concessões: em declarações nos últimos dias, Venezuela e Guiana se mostraram irredutíveis quanto às suas demandas. Por um lado, o presidente guianês disse que não vai querer tratar de Essequibo no encontro. Já Maduro disse que vai defender o “direito legítimo” de seu país sobre o território. 

Celso Amorim e o primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas atuarão apenas como observadores –ou seja, não poderão ter qualquer interferência nas decisões. 

O encontro tem sido visto como um primeiro passo para aplacar os ânimos de uma crise que escalou em poucos dias, após a Venezuela aprovar a anexação de Essequibo em um referendo com a participação da metade da população. 

Apesar de uma invasão ser apontada como pouco provável por especialistas, Maduro subiu o tom nos dias posteriores à consulta pública: lançou um novo mapa oficial do país contemplando a região de Essequibo e, diante de uma multidão em Caracas, assinou decretos criando oficialmente o estado de Essequibo. 

Os Estados Unidos, que já haviam feito parceria militar com a Guiana no ano passado, com foco na crise de Essequibo, anunciaram sobrevoos militares à região, o que Maduro chamou de provocação. Os EUA estudam ainda a criação de uma base militar em Essequibo. 

A possibilidade de um diálogo entre as partes só chegou dias depois, quando, após uma conversa por telefone com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Maduro falou sobre a necessidade de dialogar com a Guiana. 

No sábado (9), o presidente da Guiana e o premiê de São Vicente e Granadinas anunciaram então o encontro e disseram que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também foi convidado para a reunião, para participar como observador – mas Brasília optou por enviar Celso Amorim. 

Em carta endereçada nesta semana ao premiê de São Vicente e Granadinas, o líder venezuelano defendeu o diálogo para resolver a crise – a Venezuela reivindica o território de Essequibo, uma área maior que a Inglaterra e o estado do Ceará que atualmente faz parte da Guiana. Na semana passada, seu governo realizou um referendo sobre a anexação da região. 

No entanto, Maduro reafirmou também no documento o direito “legítimo” da Venezuela sobre Essequibo e disse que vai querer debater, no encontro, a “interferência” dos Estados Unidos na disputa. 

“Nossa posição sempre foi a via de diálogo com a Guiana, para conseguir uma solução prática ao embate (…). Desejo que (o encontro) se transforme em um ponto de partida para o retorno às negociações diretas entre ambos os países”, disse Maduro, na carta que ele mesmo divulgou em suas redes sociais. 

Na segunda-feira (11), a Casa Branca procurou governo brasileiro pedindo ajuda para acalmar situação entre Venezuela e Guiana, segundo a GloboNews. 

Disputa

A Venezuela afirma ser a verdadeira proprietária de Essequibo, um trecho de 160 quilômetros quadrados que corresponde a cerca de 70% de toda a Guiana e atravessa seis dos dez estados do país. A realização do referendo reascendeu a disputa, de décadas, e o temor de um conflito armado na fronteira com o Brasil. 

O território de Essequibo é disputado pela Venezuela e Guiana há mais de um século. Desde o fim do século 19, está sob controle da Guiana. A região representa 70% do atual território da Guiana e lá moram 125 mil pessoas. 

Na Venezuela, a área é chamada de Guiana Essequiba. É um local de mata densa e, em 2015, foi descoberto petróleo na região. Estima-se que na Guiana existam reservas de 11 bilhões de barris, sendo que a parte mais significativa é “offshore”, ou seja, no mar, perto de Essequibo. Por causa do petróleo, a Guiana é o país sul-americano que mais cresce nos últimos anos. 

A Guiana afirma que é a proprietária do território porque existe um laudo de 1899, feito em Paris, no qual foram estabelecidas as fronteiras atuais. Na época, a Guiana era um território do Reino Unido. 

Tanto a Guiana quanto a Venezuela afirmam ter direito sobre o território com base em documentos internacionais. 

Já a Venezuela afirma que o território é dela porque assim consta em um acordo firmado em 1966 com o próprio Reino Unido, antes da independência de Guiana, no qual o laudo arbitral foi anulado e se estabeleceram bases para uma solução negociada. 

G1


Câmara dos EUA inicia processo de impeachment contra Biden

Foto: 18/10/2023REUTERS/Evelyn Hockstein.

A Câmara dos Estados Unidos aprovou a formalização de um inquérito de impeachment contra o presidente Joe Biden, que havia sido lançado em setembro pelo então presidente da Casa, o republicano Kevin McCarthy. 

Desde aquele mês, o trio de comitês que lideram a investigação interrogou vários funcionários do Departamento de Justiça e da Receita Federal dos EUA, ao mesmo tempo que obteve muitos documentos e novos registros bancários, inclusive de membros da família Biden. 

A formalização, segundo integrantes do Partido Republicano, fortalece as intimações e a posição legal do inquérito. Os membros do Partido Republicano no Comitê de Regras da Câmara também argumentaram que a medida foi uma resposta à obstrução do governo em entregar os documentos solicitados. 

Foco da investigação

O painel de supervisão da Câmara, um dos comitês que lidera a investigação, concentrou-se nas negociações comerciais estrangeiras de Hunter Biden e procurou fazer conexões com o pai, Joe Biden. 

Nas fases iniciais da investigação, interrogaram cinco pessoas e emitiram nove intimações bancárias, mas aumentaram a emissão de nove intimações para depoimentos no último mês. 

O comitê liderado pelos republicanos divulgou um documento na semana passada mostrando o pagamento da entidade empresarial de Hunter Biden, a Owasco PC, a Joe Biden quando ele não estava no cargo, mas omitiu evidências de que o filho do presidente estava reembolsando o pai por um carro. 

Também houve dois cheques pessoais do irmão do presidente, James Biden, para Joe Biden quando ele não estava no cargo, que o comitê divulgou. Contudo, as evidências disponíveis sugerem que se tratava de reembolsos de empréstimos. 

Embora estes pagamentos estejam muito longe das acusações de que o presidente lucrava com os negócios no exterior da sua família, a existência dos cheques forneceu combustível aos adversários políticos e à base de extrema-direita do Partido Republicano. 

Falta de provas

Mas, mesmo com novas intimações e agendamento de mais depoimentos pelos Republicanos, inclusive do irmão e do filho do presidente, ainda não descobriram provas que apoiem as alegações contra Biden. 

Houve apenas uma audiência relacionada ao inquérito desde o seu lançamento, onde os peritos chamados pelos Republicanos reconheceram que os investigadores do partido ainda não tinham apresentado provas suficientes para dar suporte às acusações. 

Em todas as fases, os Democratas da Câmara e a Casa Branca refutaram, e por vezes até desmentiram, as acusações levantadas pelos Republicanos, que tentaram ligar Joe Biden a acordos estrangeiros milionários do filho. 

“Golpe político infundado”, diz Biden

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chamou a abertura de inquérito de impeachment contra ele como um “golpe político infundado”. 

“Em vez de fazerem qualquer coisa para ajudar a melhorar a vida dos americanos, eles estão concentrados em me atacar com mentiras”, comentou Biden. 

“Em vez de fazerem o seu trabalho no tema urgente que precisa ser abordado, eles estão optando por perder tempo com esse golpe político infundado que até mesmo os republicanos no Congresso admitem não ser apoiado por fatos”, afirmou. 

CNN Brasil


AGORA: assessoria de Milei desmente suposto impedimento de Bolsonaro em tentativa de foto com chefes de Estado

Foto: Luis ROBAYO/AFP.

Neste domingo (10), dia da posse de Javier Milei como presidente da Argentina, uma reportagem da Folha de S. Paulo afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou se infiltrar em uma foto oficial com chefes de Estado presentes, mas acabou barrado por líderes sul-americanos. 

De acordo com a matéria, os presidentes Luis Lacalle Pou (Uruguai), Santiago Peña (Paraguai), Gabriel Boric (Chile) e Daniel Noboa (Equador) expressaram descontentamento com a presença de Bolsonaro na fotografia, considerando inapropriada a participação de um ex-chefe de Estado, ainda mais por enquadrá-lo como adversário interno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As informações são do Conexão Política. 

A reportagem, assim que publicada, tomou grandes proporções no Brasil, sendo repostada pelos principais veículos de comunicação, usando a mesma estrutura de narrativa da Folha, sem acréscimos ao que estava sendo publicado. O material também ganhou espaço entre parlamentares da oposição, que foram às redes sociais repercutir a nota, além de aproveitar o suposto episódio para satirizar a figura política de Bolsonaro. 

Para obter informações precisas sobre o alegado incidente, o jornal Conexão Política afirma que contatou a assessoria de Javier Milei, incluindo três assessores com anos de trabalho junto ao novo líder argentino e uma pessoa responsável por intermediar o contato entre a comitiva brasileira e Milei. 

Outros interlocutores também foram consultados para verificar a veracidade do então tumulto, buscando confirmar as referências citadas pela Folha. Até a manhã desta segunda-feira (11), todos os assessores e interlocutores ouvidos negaram a procedência do ocorrido. 

Integrantes da assessoria de Javier Milei afirmaram ter sido surpreendidos pela matéria, negando qualquer investida contrária durante a cerimônia de posse. Segundo eles, Milei estava interessado na presença de Bolsonaro desde o início, destacando a ligação de amizade entre Eduardo Bolsonaro e Javier. 

“A ligação entre eles não vem de agora. O filho do ex-presidente brasileiro, Eduardo Bolsonaro, já possui laços de amizade com o Javier. Eles possuem ligação direta e sem qualquer barreiras”, relatou um assessor. 

“Foi a primeira vez que ambos [Bolsonaro e Milei] estiveram juntos de fato. Já existiam diversas conversas, ligações, sinalizações entre eles, mas foi de fato a primeira vez que eles estiveram lado a lado. E o Javier estava muito ansioso para recebê-lo, assim como toda comitiva do Brasil. Tanto é que mesmo diante de tantas autoridades presentes, o Javier fez questão de dar toda atenção para o senhor Jair. Ele recebeu toda boa recepção antes mesmo de chegar em solo argentino”, afirmou outro. 

“Jair Bolsonaro não apenas recebeu a devida recepção de Javier, como esteve em dois momentos centrais da cerimônia de posse, recebendo honrarias de chefe de Estado e assentando ao lado de presidentes. Todos puderam ver isso. Inclusive, a segurança montada para ele seguiu o protocolo que estava sendo aplicado a outras lideranças políticas, inclusive os chefes de Estado devidamente eleitos em seus respectivos países. Bolsonaro não apenas foi recebido na posse, como ele foi desejado para estar presente”, expôs mais um. 

O Conexão Política também ouviu um responsável por intermediar o contato e comunicação da delegação brasileira com a argentina, que negou tumulto, constrangimento ou empecilho em torno de autoridades brasileiras, incluindo Bolsonaro, durante a cerimônia de posse. 

Na manhã desta segunda-feira (11), o mesmo intermediador argentino reforçou a negativa do suposto revés, procurando outras pessoas presentes durante a cerimônia, que também negaram a versão relatada pela Folha de S. Paulo. “Não houve confusão nem ninguém sendo barrado. Não houve nada disso”, comunicou. 

“Eu ainda estou aqui no hotel onde muitas autoridades ficaram instaladas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro e toda a sua equipe. Relatei ao pessoal aqui a confusão que estava repercutindo no exterior, me referindo especialmente ao Brasil, sobre essa nota que foi veiculada. Tentei saber de mais pessoas sobre algum conhecimento dessa atitude de presidentes terem se incomodado com a presença de Jair e, pior, de terem barrado ele de uma foto oficial ou qualquer coisa do tipo, e eles negaram, porque isso não procede mesmo. Isso é coisa da grande mídia. É fake news”, acrescentou. 

Conexão Política


Cerimônia de posse do novo presidente argentino aconteceu neste domingo

Bolsonaro sentado ao lado de chefes de Estado na posse de Milei Foto: Reprodução/YouTube La Nacion

A presença do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL) chamou a atenção na posse de Javier Milei neste domingo (10). Embora não tenha mais cargo de chefe de Estado, o brasileiro se sentou ao lado de líderes em exercício da América Latina e da Europa, enquanto Milei fazia seu primeiro discurso. O ex-presidente foi ainda presença constante na TV argentina durante o fim de semana.

Participaram da posse chefes de Estado e de governo de oito países: Paraguai, Uruguai, Chile, Equador, Armênia, Hungria, Espanha e Ucrânia – mais do que os três (Cuba, Uruguai e Paraguai) presentes na posse do antecessor Alberto Fernández, em 2019.

Diversos países decidiram enviar representantes, caso de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do americano Joe Biden. Lula enviou o chanceler Mauro Vieira em seu lugar – nesse caso, ele não recebe tratamento de chefe de Estado, mas de delegação estrangeira.

Outras ausências sentidas foram do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, e da Bolívia, Luis Arce. Os líderes se sentaram ao lado do novo presidente nas escadarias do Congresso, onde o libertário fez seu primeiro discurso como presidente.

Bolsonaro ficou entre outros chefes de Estado, ao lado de Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, de Daniel Noboa, presidente recém-eleito do Equador, Luis Lacalle Pou, presidente do Uruguai, e Santiago Peña, presidente do Paraguai. Na mesma escadaria, do lado direito de Milei estava o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em sua primeira visita à América Latina.

Na posse, o ucraniano deu um longo abraço no novo presidente argentino e os dois conversaram antes do discurso. Além de Zelensky, estavam do lado direito de Milei o presidente da Armênia, Vahagn Khachaturyan, o presidente do Chile, Gabriel Boric, e o rei da Espanha, Felipe VI.

COMITIVA
Bolsonaro se reuniu com Milei na última sexta-feira (8), logo depois de haver caminhado pela famosa Rua Florida, muito frequentada por turistas brasileiros. Além de Bolsonaro, foram para Buenos Aires o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), entre outros políticos.

*AE

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