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Foram presos no Pará, nesta quinta-feira (4), os dois fugitivos que haviam escapado da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, no dia 14 de fevereiro deste ano. Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, de 33, foram recapturados em Marabá (PA) após 50 dias longe da prisão.

A operação que resultou na prisão da dupla envolveu o monitoramento de três veículos que teriam acobertado a fuga. A prisão de um dos foragidos foi feita pela Polícia Federal (PF) e a outra foi realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). A cidade de Marabá, onde eles foram achados, fica a 1.600 quilômetros de distância de Mossoró.

De acordo com a TV Globo, investigadores informaram que a dupla deve ser devolvida a Mossoró. Originalmente presos no Acre, os dois estavam na unidade penitenciária federal do Rio Grande do Norte desde setembro do ano passado.

Para conseguirem escapar, Rogério e Deibson abriram passagem por um buraco que ficava atrás de uma luminária do presídio e cortaram duas cercas de arame usando ferramentas de uma obra que ocorria no local.

A fuga da dupla foi a primeira já registrada na história do sistema penitenciário federal, que inclui ainda unidades em Brasília (DF), Catanduvas (PR), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO).

*Pleno.News
Foto: Divulgação/Ministério da Justiça


A ex-namorada do empresário Luís Cláudio Lula da Silva, o Lulinha, filho mais novo do presidente Lula, registrou nesta terça-feira, 2, um boletim de ocorrência narrando ser vítima de violência doméstica, inclusive com agressões físicas. “Me deu uma cotovelada na barriga em uma das brigas no final de janeiro”, apontou a médica Natália Maria Schincariol no registro.

Na 6ª Delegacia de Polícia Civil, localizada no Cambuci, Natália relatou ter sofrido agressões verbais, psicológicas e morais que ‘vêm se intensificando com o passar do tempo’, ‘ameaçando’ sua saúde física e mental.

Em comunicado, os advogados de Lulinha afirmaram que as alegações de Natália são ‘fantasiosas’ e as supostas agressões ‘falsas’. A defesa também argumentou que as ‘inverdades’ da médica podem ser consideradas como calúnia e que serão adotadas ‘as ações legais apropriadas’

O relatório listou alguns ‘atos de violência’, destacando que a mulher ficou ‘ausente do trabalho por um mês devido ao trauma provocado pelas agressões’ e foi ‘internada com crises de ansiedade’.

Natália também mencionou receber ameaças e insultos constantes. O marido teria se referido a ela como ‘doente mental, vagabunda, louca’. Ela ainda afirmou ser vítima de difamação e calúnia. Quanto à agressão física que ela atribuiu ao filho do presidente, Natália contou ter levado uma ‘cotovelada no estômago’ ao se recusar a entregar seu celular ao marido.

O boletim de ocorrência também registra que o empresário teria ‘mantido relações sexuais desprotegidas com outras mulheres, contraindo infecção e expondo a ex conscientemente ao risco’.

A ex-companheira de Lulinha ainda alegou ter sido ‘manipulada e ameaçada para não denunciar as agressões, sob o pretexto de que o agressor é filho do presidente e que tem influência para escapar das acusações’.

*Terra Brasil Notícias
Foto: reprodução


Homem confessou o crime e foi preso

O homem de 39 anos suspeito de matar a própria filha e esconder o corpo da vítima em um buraco em uma via do centro de São Paulo confessou que cometeu o crime depois de se desentender com a jovem e esganá-la até a morte, segundo a polícia. O crime aconteceu no último domingo (24), na casa do pai da menina, identificado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) como Wellington da Silva Rosas.

De acordo com a polícia, o suspeito contou em depoimento que ele e a filha, Rayssa Santos da Silva, teriam começado uma briga após o homem entender que a jovem estava incentivando a mãe, separada de Wellington, a namorar outras pessoas. Segundo as investigações, o homem não aceitava a separação, que teria acontecido há menos de um ano.

Wellington também teria confessado que foi ao trabalho na última segunda-feira (25) e manteve o corpo da filha no seu apartamento, na Rua Santo Amaro, na Bela Vista, centro da capital, até o período da noite.

Por volta das 20h, ele diz ter colocado o corpo da filha em uma caixa de papelão e transportado o cadáver com o auxílio de um carrinho até a alça que dá acesso à Avenida 23 de Maio. A ação também foi registrada por câmeras de monitoramento do prédio.

O corpo foi encontrado horas depois, na manhã de terça (26). O cadáver estava carbonizado e a suspeita é de que o pai de Rayssa teria ateado fogo no corpo da filha ou pagado para um homem em situação de rua fazer o serviço.

Segundo a diretora do DHPP, Ivalda Aleixo, Wellington teria mandado mensagem para a ex-esposa dizendo que “tinha feito uma besteira”, e que ela sofreria “na pele a dor de perder alguém muito querido”.

O suspeito ainda teria dito que a filha estava perto da Avenida 23 de Maio, e que a mãe, ao se deparar com o corpo, reconhecera Rayssa por causa da presença do brinco.

– A versão que temos da mãe é que ele (Wellington) achava que a separação tinha acontecido porque a Rayssa tinha influenciado a esposa a largar dele – diz Ivalda.

– E a motivação que ele nos deu é que ele não aceitava o término da relação com a mulher com quem ele ficou por 18 anos, e matou a filha para se vingar por ela não querer mais ficar com ele – completou.

Segundo a diretora, a polícia fez buscas na casa e no trabalho de Wellington, mas o suspeito não foi localizado.

– Ele já tinha sumido. Mas enquanto procurávamos por ele, tivemos acesso às imagens do prédio e vimos ele saindo com uma caixa grande de papelão – conta.

No final da tarde de terça, Wellington Rosas foi localizado na Zona Norte de São Paulo e encaminhado ao DHPP, onde teria confessado o assassinato de Rayssa.

– Ele fala que a filha foi na casa dele no domingo, que estavam sentados, bebendo e conversando e que, em determinado momento, ele tinha entendido que a filha estava tentando arranjar um namorado para mãe, e isso o deixou com raiva – diz Ivalda.

– Ele então pulou em cima da filha, matou por esganadura, deixou o corpo lá, dormiu e foi trabalhar na segunda. À noite, ele voltou para casa, colocou o corpo na caixa, no carrinho, e foi para a 23 de Maio – descreveu a diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa.

Questionada se ele demonstrou arrependimento durante a confissão, ela negou.

– Nenhum. Falou de forma fria – afirmou.

A polícia aguarda exames de DNA para ter a confirmação de que o corpo é de Rayssa, e ainda investiga para saber quem foi o responsável por colocar o fogo no na vítima.

Na versão de Wellington, ele teria dado R$ 10 a um homem em situação de rua para fazer o serviço, e que esse homem já teria o etanol em mãos para acender e intensificar as chamas.

O DHPP conseguiu localizar o morador de rua, que negou a versão do suspeito. O homem, que não foi identificado, disse aos policiais que fugiu depois de perceber que o conteúdo da caixa era o corpo de uma pessoa.

– Não temos imagem desse momento. Mas, de qualquer modo, o Wellington confessou que mata a filha por esganadura, que deixou o corpo no apartamento, que ele se livrou do corpo, e que deu R$ 10 para um morador de rua tacar o fogo – afirma Ivalda Aleixo.

Wellington foi autuado em flagrante pela destruição de cadáver, e a DHPP instaurou um inquérito e pediu à Justiça a prisão preventiva do suspeito pelo homicídio triplamente qualificado – por asfixia, por ser cometido por um meio em que a vítima não pode se defender e por feminicídio. Ele passou por audiência de custódia nesta quarta (27) e segue detido.

Wellington Rosas já tinha passagem pela polícia por roubo à mão armada, tentativa de homicídio e tráfico de drogas.

*AE


Um jovem de 26 anos foi assassinado por volta das 11h desta terça-feira (26), na rua Landulfo Alves, no bairro Sobradinho, em Feira de Santana.

Segundo a polícia, Victor Rodrigues de Lima Sampaio foi encontrado dentro de casa e baleado na região da cabeça. A vítima estava sozinha no momento do crime.

O delegado Gustavo Coutinho, titula da Delegacia de Homicídios (DHPP) presidiu o levantamento cadavérico e encaminhou o corpo para o Departamento de Polícia Técnica (DPT).

*Central de Polícia


Breno Esaki/Metrópoles @BrenoEsakiFoto

Delegado preso por suspeita de matar a vereadora Marielle Franco recebia propina da milícia para não investigar crimes, diz PF em relatório

Relatório da Polícia Federal (PF) sobre o caso Marielle revela trecho de depoimentos do miliciano Orlando Curicica em que é citada uma rotina do pagamento de propinas para a Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, com o objetivo de barrar investigações de assassinatos. O valor da propina teria chegado a R$ 300 mil.

Um dos presos por suspeita de ser mandante da execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes é o delegado Rivaldo Barbosa, que teria um esquema criminoso enquanto comandava a Delegacia de Homicídios, segundo a PF.

Curicica narrou que essa delegacia recebia mensalmente entre R$ 60 mil e R$ 80 mil, além de remessas adicionais, para não investigar execuções relacionadas às milícias no Rio de Janeiro.

Em um dos casos, uma pessoa ligada ao bicheiro Rogério de Andrade teria dado R$ 300 mil para a Delegacia de Homicídios, com o objetivo de não investigar a morte do sargento da reserva Geraldo Antônio Pereira, morto em um estacionamento de academia no Recreio, em maio de 2016.

Reprodução/ PFImagem colorida de trecho de depoimento do Curicica - Metrópoles

Investigações barradas

Curicica também cita outros casos de assassinatos que não foram investigados por causa do pagamento das propinas para a polícia: a morte do presidente da Portela, Marcos Falcon, executado por dois homens encapuzados em setembro de 2016, na Madureira, zona oeste do Rio; e a do contraventor Heylton Carlos Gomes Escafura e da esposa dele, encontrados mortos no Hotel Transamérica, na Barra da Tijuca, em junho de 2016.

Além do delegado Rivaldo, foram presos no domingo (24/3), por suspeita de serem mandantes da morte de Marielle, o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ) e o irmão dele, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio.

Propina com esposa

Orlando Curicica chega a exemplificar um episódio de extorsão que ele e a esposa sofreram na época em que Rivaldo era chefe da Delegacia de Homicídios.

“Foi um inquérito que eu fui extorquido pelo próprio doutor Rivaldo, que era o chefe de polícia”, diz Curicica em trecho do depoimento, citado no relatório da PF sobre o caso Marielle.

Reprodução/ PFImagem colorida de trecho de depoimento do Curicica - Metrópoles

Nesse caso, específico, ele e a esposa teriam entregado a quantia de R$ 20 mil para um subordinado do delegado Rivaldo.

A reportagem entrou em contato com a defesa de Rivaldo Barbosa e aguarda um posicionamento. O espaço segue aberto.

Metrópoles


A Corregedoria Geral Unificada (CGU) da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro abriu um processo, nesta segunda-feira (25), para demitir os delegados Rivaldo Barbosa e Giniton Lages. Ambos são suspeitos de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018.

Preso na manhã deste domingo (24), Barbosa é apontado como um dos mentores do homicídio da parlamentar. Já Giniton Lages é investigado por obstrução do caso, assim como o comissário da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Marco Antônio de Barros Pinto, que também pode ser demitido após a mobilização da CGU.

Os três suspeitos já haviam sido afastados de seus respectivos cargos por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. No entanto, a corregedoria busca ter acesso integral ao inquérito da corporação para determinar a demissão do trio.

*Metro1
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil


As primeiras investigações da Polícia Civil de São Paulo sobre a morte de Lívia Gabriele, que morreu após ter relações sexuais com Dimas Cândido de Oliveira Filho, ex-jogador do time sub-20 do Corinthians, apontam que não houve violência. A informação foi revelada em uma reportagem do Fantástico, da TV Globo, neste domingo (24).

Os laudos sobre o caso mostraram que a jovem não apresentava fraturas. Além disso, peritos não encontraram drogas, nem bebida alcoólica no sangue da jovem. Também não havia esperma no corpo dela, o que confirma o uso da camisinha durante o ato sexual, como o jogador tinha afirmado. Investigadores aguardam relatórios médicos para saber se a jovem tinha alguma doença.

Lívia morreu após se encontrar com o jogador no apartamento dele, no Tatuapé, bairro da Zona Leste de São Paulo, no fim de janeiro. Segundo o depoimento do jogador, os dois tiveram relações sexuais e ela passou a apresentar hemorragia na região genital. A jovem foi levada ao Pronto-Socorro do Tatuapé, mas sofreu paradas cardíacas e não resistiu. O jogador foi ouvido e liberado.

O caso é investigado como morte suspeita causada por “ruptura de fundo de saco de Douglas com extensão à parede vaginal esquerda”. A ruptura chegou a cinco centímetros de extensão. Segundo os peritos, a lesão foi causada por um objeto contundente, sem especificação. A partir dos laudos oficiais da Polícia Científica do Estado de São Paulo, peritos opinaram que não houve violência.

– A causa da morte foi uma hemorragia aguda importante com um choque hemorrágico – diz o médico ginecologista Jairo Iavelberg.

– O pênis pode ter levado a essa lesão. O caso dela foi uma fatalidade, aparentemente, pelo que está aparecendo, pela parte anatômica – diz a médica Fabiane Vale.

Logo após o episódio, o advogado de Dimas, Tiago Lenoir, afirmou que o atleta não cometeu qualquer ato ilícito.

– Ele conheceu a garota pelo Instagram, vinha falando com ela, e marcaram de se encontrar no fim do dia no apartamento dele. Foi a primeira vez que eles se encontraram pessoalmente. Ali eles tiveram relações sexuais consentidas e com o uso de preservativo. Depois do ato, ele percebeu que ela tinha apagado, desfalecendo – relatou Lenoir.

Segundo o advogado, o jogador não mora mais em São Paulo. Ele estava emprestado ao Corinthians com contrato de dois anos, até o final de 2024. Após a morte da jovem, ele resolveu voltar para o clube onde começou a carreira, o Coimbra Sports, em Contagem (MG).

Ao comentar o caso, o defensor criticou a demora do atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A Prefeitura de São Paulo rebateu a acusação e afirmou que a ambulância chegou ao local da ocorrência em 11 minutos após receber o chamado, mas os profissionais ficaram retidos na portaria, que não estava ciente do fato.

*AE
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal


A principal motivação do assassinato da vereadora Marielle Franco, revelada neste domingo (24), envolve a disputa em torno da regularização de territórios no Rio de Janeiro.

Em coletiva de imprensa para apresentar os resultados da investigação, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, leu trechos do relatório da Polícia Federal (PF), de mais de 470 páginas, citando a divergência entre Marielle Franco e o grupo político do então vereador Chiquinho Brazão em torno do Projeto de Lei (PL) 174/2016, que buscava formalizar um condomínio na Zona Oeste da capital fluminense.

Citando uma “reação descontrolada” de Chiquinho Brazão pelo resultado apertado da votação do PL no plenário da Câmara Municipal, segundo relatório da PF, o ministro afirmou que o crime começou a ser preparado ainda no segundo semestre de 2017.

– Me parece que todo esse volumoso conjunto de documentos que recebemos, esse é um trecho extremamente significativo, que mostra, pelo menos, a motivação básica do assassinato da vereadora Marielle Franco, que se opunha, justamente, a esse grupo, que, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, queria regularizar terras, para usá-las com fins comerciais, enquanto o grupo da vereadora queria usar essas terras para fins sociais, de moradia popular – afirmou Lewandowski.

Segundo ele, a PF apontou que Domingos Brazão, um dos envolvidos, tem longa relação com grilagem de terras e ação de milícias.

Na mesma linha, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, mencionou os elementos apurados na investigação.

– Motivação tem que ser analisada no contexto. O que há são várias situações que envolvem a vereadora Marielle Franco, que levaram a esse grupo de oposição, que envolve também a questão ligada a milícias, disputa de territórios, regularização de empreendimentos. Há seis anos, havia um cenário e culminou nessa disputa – afirmou o delegado.

A investigação da Polícia Federal concluiu que os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão contrataram o ex-policial militar Ronnie Lessa para executar a vereadora Marielle Franco, em 2018. Na ocasião, o motorista dela, Anderson Gomes, também foi morto. Fernanda Chaves, assessora da vereadora, sobreviveu ao atentado.

A conclusão está no relatório final da investigação, divulgado após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirar o sigilo do inquérito.

Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, e Chiquinho Brazão, deputado federal, foram presos na manhã deste domingo por determinação de Moraes.

Segundo o ministro da Justiça, o crime é relevador do “modus operandi” da milícia e do crime organizado no Rio de Janeiro.

– A partir desse caso, nós podemos talvez desvendar outros casos, ou seguir o fio da meada cuja dimensão não temos clara. Essa investigação é uma espécie de radiografia de como opera a milícia e o crime organizado no Rio de Janeiro.

*Agência Brasil
Foto: José Cruz/Agência Brasi


O tenente-coronel Mauro Cid foi preso nesta sexta-feira (22) pela Polícia Federal (PF), em cumprimento de mandado de prisão preventiva expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, por descumprimento das medidas cautelares e obstrução à Justiça.

Após a divulgação dos áudios em que o militar critica o magistrado, Cid foi convocado a comparecer a uma audiência com o desembargador Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete de Moraes, para esclarecer as acusações à Operação Tempus Veritatis.

Após o término da audiência de confirmação dos termos da colaboração premida, foi cumprido o mandado de prisão preventiva.

Nos áudios, Cid ainda disse que Moraes já tem a sentença dos investigados e que no “momento que ele achar conveniente, denuncia todo mundo, o PGR acata, aceita e ele prende todo mundo”.

O tenente-coronel também afirmou que a PF queria que ele falasse coisas sem conhecimento ou que não aconteceram, pois os investigadores do inquérito “não queriam saber a verdade” sobre a tentativa de golpe de Estado, e sim confirmar a narrativa deles.

Por meio de nota, a defesa de Cid admitiu que a voz nas gravações divulgadas pela revista são do militar, mas alegou que as declarações são “meros desabafos” do investigado.

Mauro Cid foi preso em maio de 2023 pela PF durante a investigação sobre fraudes em cartões de vacina contra a Covid-19. Em setembro ele foi solto após homologação da delação premiada, em que apontou Bolsonaro como o mandante das fraudes no sistema do Ministério da Saúde.

*AE
Foto: EFE / André Borges


A escola Beacon School, localizada na Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo, suspendeu por tempo indeterminado seis estudantes do 9º ano do ensino fundamental por atos antissemitas contra um aluno judeu, matriculado na mesma instituição. Todos os envolvidos estão na mesma turma e têm entre 13 e 14 anos.

De acordo com a assessoria da escola, os responsáveis pelas agressões teriam desenhado a suástica, símbolo usado pelo movimento nazista, no caderno da vítima. O colégio soube do caso pelos pais do estudante que foi alvo dos insultos.

– Tão logo tomou conhecimento sobre o episódio de antissemitismo na escola, a Beacon School adotou, imediatamente, uma série de medidas, incluindo o afastamento dos alunos agressores e acolhimento à família afetada – disse a escola, em nota.

A instituição não determinou uma data para o retorno dos seis alunos, e informou que está colhendo mais detalhes do episódio para determinar como dará seguimento ao caso.

– A Beacon está investigando cuidadosamente os fatos, para que as sanções sejam aplicadas de forma responsável – informou o comunicado.

O antissemitismo é a prática de ofender, agredir e discriminar preconceituosamente pessoas de origem judaica. A suástica, desenhada no caderno do estudante, é um símbolo usado pelo movimento nazista que, durante a 2ª Guerra Mundial, perseguiu e matou judeus.

O episódio acontece também em meio aos conflitos entre o Exército de Israel e o grupo terrorista Hamas, na Faixa de Gaza

Na nota, a Beacon School diz repudiar “toda e qualquer manifestação de ódio” e afirma ser contra a todas as “formas de discriminação, tanto dentro, quanto fora do ambiente escolar, seja ela relacionada à nacionalidade, etnia, religião, raça, gênero ou quaisquer outros aspectos”.

Diante do ocorrido, a escola diz que vai fazer mais trabalhos de conscientização com os estudantes sobre a necessidade de não praticar a discriminação, com a inclusão de um grupo de trabalho focado no combate ao antissemitismo.

– A Beacon reitera o compromisso de atuar com celeridade diante de qualquer situação discriminatória, apurando os fatos em detalhe e com firmeza, aplicando as sanções cabíveis, incentivando sempre a reflexão para estimular a aprendizagem com o objetivo de formar cidadãos éticos, conscientes e comprometidos com a construção de uma sociedade mais pacífica e igualitária – destacou a escola no comunicado.

*AE

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