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Hipocrisia: CPI mostra pobreza de assentados enquanto líderes do MST vivem vida luxuosa

Foto: Igor Carvalho/Brasil de Fato.

Essa sexta-feira (25) é o segundo dia de diligências da CPI do MST pelo estado da Bahia. Em passagem pelo município de Itamaraju, os deputados Tenente Coronel Zucco (RPE-RS), Ricardo Salles (PL-SP) e capitão Alden (PL-BA) expuseram a diferença entre as condições de habitação dos assentados e dos líderes do MST. 

Nessa quinta-feira (24), os membros da CPI contaram com a ajuda da Polícia Federal para conter a hostilidade de líderes do Movimento Sem Terra, que gritavam, filmavam e tentavam se aproximar dos deputados no decorrer das diligências. Segundo a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária no Brasil, a Bahia lidera o ranking que mapeia as ações do movimento, totalizando 15 invasões até o último monitoramento do órgão. 

“Enquanto aqueles que são usados de ‘massa de manobra’ para invadir e praticar crimes vivem de maneira precária e desumana nos assentamentos, as lideranças do MST vivem de maneira confortável e luxuosa. Não duvido que parte desta ‘massa de manobra’ não tenha ideia que está praticando crime de esbulho possessório”, afirmou o deputado capitão Alden. 

“Estivemos na casa de assentados que receberam título provisório no governo do presidente Bolsonaro. Gente simples, com casas muito pobres, se é que a gente pode chamar aquilo de casa. Encontramos uma senhora com cinco filhos que está aqui há 15 anos, outro senhor que está aqui há 13 anos também está em condições de extrema pobreza. Casas com lona, chão de terra batido. Muita pobreza”, descreveu o relator da CPI, Ricardo Salles. 

E completou “não por coincidência a casa da líder do assentamento tem varanda, churrasqueira, toda cercadinha, com cachorro de raça. Está aí a explicação da miséria alheia dentro dessa indústria de invasões de terra no Brasil”. 

“Nós queremos uma reforma agrária equânime. Não podem lideranças terem tudo, e aqueles que invadem, serem proibidos de obter a titulação”, avaliou o presidente da Comissão, tenente coronel Zucco. 

A comitiva segue agora para a cidade de Prado, onde serão confirmados os relatos dos ex-assentados Benevaldo Silva, Vanuza dos Santos e Elivaldo da Silva sobre o ‘modus operandi’ do MST na região. 

Fonte: Diário do Poder. 



Tenente-coronel também não pode se comunicar com a ex-primeira-dama e com a própria mulher

Mauro Cid
A decisão de Moraes está respaldada em um relatório da Polícia Federal | Foto: Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proibiu que Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, tenha qualquer contato com outros investigados nos inquéritos sobre a suposta venda ilegal de presentes de delegações estrangeiras, e referente aos atos do 8 de janeiro.

A determinação da sexta-feira 25 atinge o ex-chefe do Executivo, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e a mulher de Cid, Gabriela Cid. O militar está preso em Brasília há mais de 115 dias devido à investigação que apura a suposta fraude em carteiras de vacinação, incluindo de Bolsonaro e de sua filha, Laura Bolsonaro.

A decisão de Moraes está respaldada em um relatório da Polícia Federal (PF), que menciona conversas encontradas a partir de uma perícia feita no celular de Mauro Cid. 

As mensagens se referem ao incentivo dos acampamentos, que aconteciam em frente aos quartéis-generais, contra o resultado das eleições presidenciais. Além disso, no celular do tenente-coronel foram encontrados documentos que dão suporte a uma intervenção militar.

Depoimento de Mauro Cid durou mais de 6 horas

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, durante seu depoimento à CPI do DF – 24/08/2023 | Foto: Câmara Legislativa do Distrito Federal

Ontem, o militar prestou depoimento à PF sobre o encontro entre o ex-presidente e Walter Delgatti, conhecido como hacker da “Vaza Jato”. A reunião teria acontecido em 2022 no Palácio do Alvorada e Cid teria presenciado. A oitiva durou por cerca de 6 horas.

Informações Revista Oeste


Bud Light perdeu posto de duas décadas de mais vendida dos Estados Unidos

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Dylan Mulvaney faz campanha para a Bud Light nas redes sociais | Foto: Reprodução/Instagram/dylanmulvaney

A cerveja Bud Light teve um problema atrás do outro depois que fez uma campanha com a influenciadora trans Dylan Mulvaney. A Anheuser-Busch InBev (AB Inbev), dona da marca, teve um prejuízo de US$ 400 milhões depois da queda de vendas da Bud Light, conforme seu relatório trimestral indica.

O valor é equivalente a mais de R$ 1,95 bilhão, na cotação atual. Depois da campanha com Dylan, a Bud Light perdeu o posto de duas décadas de marca de cerveja mais vendida dos Estados Unidos.publicidade

A posição agora é ocupada pela mexicana Modelo Especial. O acontecimento é um marco no mercado norte-americano. A influenciadora trans divulgou um vídeo tomando a cerveja em 1º de abril. Alguns dias depois, a marca teve perda de US$ 5 milhões na bolsa de valores.

A crise, que parecia passageira, virou um verdadeiro pesadelo para a Bud Light. A Modelo Especial tem superado as vendas da Bud Light desde maio. O cenário se repetiu em junho e julho e se estendeu em agosto. 

Relembre o que aconteceu desde a campanha da cerveja Bud Light com a influenciadora trans Dyla Mulvaney

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Dylan Mulvaney publicou vídeo com a cerveja Bud Light no dia 1º de abril | Foto: Reprodução/Instagram/Dylan Mulvaney.

As perdas da cerveja por causa da campanha com a influenciadora trans não se limitaram ao mercado. No fim de julho, a AB Inbev admitiu que teria que demitir cerca de 2% de seu quadro de funcionários, um total de quase 400 pessoas.

As demissões na Anheuser-Busch fazem parte de uma reestruturação de gastos da empresa depois da campanha da Bud Light com Dylan Mulvaney.

Na semana de 4 de julho, o feriado mais importante para beber cerveja nos Estados Unidos, as vendas da Bud Light caíram 23,6% em comparação com a mesma semana em 2022, segundo dados da consultoria Bump Williams. A marca também trocou os diretores responsáveis pela parceria com a transexual e contratou especialistas no núcleo conservador em Washington D.C..

O executivo brasileiro Michel Doukeris, CEO da Anheuser-Busch, chegou a negar a parceria com a influenciadora trans. Ele alegou que foi apenas uma publicação nas redes sociais. A marca, porém, até enviou latinhas com o rosto da transgênero para ela.

Para melhorar sua imagem, a Bud Light também fez um comercial com jovens tomando a cerveja em um evento do agronegócio norte-americano. Além disso, a marca anunciou uma campanha homenageando militares junto com a Budweiser, redesenhando latinhas de ambas as marcas temporariamente com estampa militar.

A Bud Light teve queda de vendas de mais de 28% em cada uma das últimas quatro semanas. Mas o cenário melhorou, visto que as vendas caíram 32% no auge da crise da cerveja por causa da influenciadora trans.

Especialistas no mercado de cerveja dos Estados Unidos esperam que mais consumidores voltem a consumir a marca Bud Light nos próximos seis meses.

Informações Revista Oeste


Plantão TBN: MP italiano autoriza o envio ao Brasil de vídeos com ataque a Moraes

Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O Ministério Público da Itália apresentou um parecer favorável à Justiça do país para o envio de vídeos em que mostram o suposto ataque ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no Aeroporto Internacional de Roma, segundo informações do Uol. 

A Justiça italiana apresentou um pedido ao MP do país para se posicionar sobre o envio das imagens às autoridades brasileiras. 

Com o parecer favorável, as autoridades italianas devem encaminhar para o Brasil os vídeos do aeroporto. Ainda não há uma data definida. 

O empresário Roberto Mantovani Filho, a esposa Andreia Mantovani e o genro Alex Zanatta Bignotto são suspeitos de terem hostilizado o ministro e a sua família no aeroporto de Roma. 

A Polícia Federal (PF), que investiga o caso, solicitou em julho o acesso às imagens do circuito de segurança interno para analisar o episódio. 

A confusão teria começado depois que Andreia chamou Moraes de “bandido, comunista e comprado”. Na sequência, Roberto Mantovani teria gritado e dado um tapa nos óculos do filho do ministro. 

Depois da agressão, o trio teria continuado a disparar xingamentos contra o ministro do STF. Moraes estava na Itália para participar do Fórum Internacional de Direito, na Universidade de Siena. 

Andréia Munarão, Alexandre Zanatta e o empresário Roberto Mantovani Filho são apontados como os possíveis agressores do ministro Alexandre de Moraes 

Em depoimento à PF, o ministro do STF informou que o trio teria acusado ele de ter “fraudado as urnas e roubado as eleições”. 

Roberto Mantovani Filho, Andreia Mantovani e Alex Zanatta Bignotto respondem ao processo em liberdade. Em 18 de julho, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em casas ligadas aos suspeitos. 

Metrópoles 


Brasil propõe garantir exportações para Argentina em moeda chinesa

Foto: Ricardo Stuckert 

Com escassez de dólares e numa crise econômica severa, a Argentina poderá pagar pela compra de produtos do Brasil em yuan, a moeda chinesa, disse nesta quarta-feira (23) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O governo brasileiro fez a proposta ao país vizinho durante a reunião de cúpula do Brics e aguarda resposta. 

“Já encaminhamos ao governo argentino uma proposta de garantia em yuan das exportações brasileiras. Uma garantia com o Banco do Brasil de fazer o câmbio para o real. Para os exportadores brasileiros é uma coisa boa. Será uma boa notícia se a Argentina concordar”, declarou.

A princípio, explicou Haddad, a Argentina pagaria as compras de produtos do Brasil em yuan, e a filial do Banco do Brasil em Londres converteria a moeda chinesa em reais, antes de remeter os valores aos exportadores brasileiros. Por estar em caráter de teste, as conversões inicialmente estariam limitadas entre US$ 100 milhões e US$ 140 milhões. 

De acordo com Haddad, a operação aumentaria a segurança dos exportadores brasileiros, que estão receosos de levar calote de empresas do país vizinho. Segundo o ministro, tanto o Tesouro Nacional como o Banco do Brasil concordaram com o mecanismo proposto. 

“Para os exportadores brasileiros é uma coisa boa, será uma boa notícia se a Argentina concordar. Porque eles podem ter algum fluxo de venda dos seus produtos com 100% de garantia [de recebimento do dinheiro]. Para o Brasil, sem problemas, porque o câmbio vai ser feito do yuan para o real e isso tranquiliza também o Tesouro Nacional, que não há risco dedefault[calote]. Uma garantia que o Tesouro considerou adequada e o Banco do Brasil concordou, nos moldes do que foi apresentado”, justificou Haddad. 

Atualmente, o comércio entre Brasil e Argentina é feito em dólares. Em janeiro, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Alberto Fernández, da Argentina, discutiram a possível criação de uma moeda comumentre os países para intermediar o comércio regional. 

Outra frente de negociação envolve a inclusão da Argentina como sócio do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), também conhecido como Banco do Brics. Atualmente, o Uruguai está em negociações para ser incluído na instituição financeira, que financia projetos de infraestrutura em países em desenvolvimento. 

Não é necessário ser membro do Brics para fazer parte do banco, que, além dos cinco países do bloco (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), conta com Bangladesh, Egito e Emirados Árabes Unidos na composição. 

Informações TBN


Primeira emissão de títulos verdes deve superar US$ 1 bilhão

A primeira emissão de títulos públicos sustentáveis deverá superar US$ 1 bilhão, disse nesta quinta-feira (24) o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron. Segundo ele, o volume exato não pode ser informado por questões de mercado. 

Títulos federais lançados no exterior, os papéis são vinculados a compromissos com o meio ambiente. Em vez de receber meros juros financeiros, investidores estrangeiros receberiam os rendimentos de um projeto sustentável, que ficariam entre 6,15% e 8% para os compradores dos títulos. 

Essa será amesma taxa de retorno do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, relançado nesta quinta-feira e que receberá parte dos recursos das emissões dos títulos. 

Inicialmente prevista para ocorrer em setembro, a emissão agora tem a previsão, segundo Ceron, de ocorrer ao longo do segundo semestre. O secretário, no entanto, não descartou a possibilidade de que a operação seja adiada para o início de 2024, conforme a melhor “janela de mercado” para escolher a data. 

“É provável que tenhamos condição de materializar emissão de títulos neste ano. Caso aconteça algo que demande ser no começo de 2024, isso não seria um problema”, disse Ceron em entrevista coletiva após reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN). 

Transição ecológica

Ministro interino da Fazenda durante a viagem de Fernando Haddad à África, o secretário-executivo da pasta, Dario Durigan, disse que os títulos sustentáveis ajudarão a viabilizar o plano de transição ecológica do governo. 

“Esses papéis são aguardados pelo mundo. Temos muita expectativa que a transição ecológica faça parte do plano econômico desse governo. O Fundo Clima é peça-chave de concretização desse plano de transição ecológica”, declarou. 

Durigan também disse que todos os passos legais, de cumprimento de requisitos, foram dados para o lançamento dos títulos sustentáveis. 

Risco cambial

Apesar de as emissões ocorrerem em dólares, o secretário do Tesouro disse que a operação não traz risco cambial para o Brasil, aumento da dívida por causa de uma eventual desvalorização do real. Segundo Ceron, se o dólar dobrar de valor, o país diminui sua dívida líquida porque as reservas internacionais se valorizariam ao serem convertidas em reais. 

Atualmente em US$ 342,732 bilhões, as reservas internacionais servem como uma espécie de seguro em caso de desvalorização cambial por abaterem o cálculo da dívida líquida, que confronta os ativos e os passivos do governo. A dívida bruta, no entanto, sobe em caso de alta do dólar. 

Fundo Clima

Na reunião desta quinta-feira (24), o Conselho Monetário Nacional regulamentou o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima). Com R$ 10 bilhões previstos para financiar projetos de desenvolvimento sustentável, o fundo, existente desde 2009 e operado pelo Ministério do Meio Ambiente, terá taxas de retorno de 6,15% a 8%, as mesmas das emissões dos títulos verdes. Essas são as taxas que os projetos financiados deverão gerar para o fundo. 

O nível mínimo de 6,15% considerou os juros da últimaemissão de papéis do Tesouro no exterior. Anteriormente, as taxas de retorno dos empréstimos para o Fundo Clima estavam entre 0,1% e 3%. 

Haverá exceção para projetos em áreas com demanda menor por recursos e menos atrativas. Nesse caso, as taxas poderão ser de no mínimo 1%. Entre os tipos de projetos na lista de exceções, estão os destinados ao desenvolvimento sustentável de florestas nativas e à proteção de recursos hídricos. A expectativa é que os projetos de menor atratividade consumam apenas 8% dos recursos do Fundo Clima. 

Em relação aos projetos mais atrativos, que terão taxas de retorno maiores e consumirão os 92% restantes do fundo, estão empreendimentos de transição energética, indústria verde e gestão de resíduos sólidos. A resolução aprovada pelo CMN entra em vigor em 1º de setembro.

Informações TBN


O acordo inédito de delação premiada que deverá ser proposto pela CPMI a Mauro Cid

A relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), disse que na próxima semana a Comissão vai propor um acordo de delação premiada ao tenente-coronel, Mauro Cid, ex-ajudante de Ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Ao conceder entrevista à CBN, na manhã desta sexta-feira (25), a senadora lembrou que o instrumento nunca foi utilizado em uma CPI, mas afirmou haver condições para usá-lo. 

“Eu até encaminhei isso para a mesa da Casa para termos uma orientação técnica nesse sentido. É um instrumento relativamente novo, que data de 2013, mas de lá para cá no âmbito de uma CPI não foi implantada, mas há todas as condições para ocorrer e colocaremos à disposição do depoente”, afirmou a senadora ao destacar, no entanto, que a iniciativa precisa partir da defesa de Cid. 

Em julho, ao ser convocado para depor na CPMI, Mauro Cid optou por permanecer em silêncio. A mesma estratégia foi usada na última quinta-feira (24) durante oitiva do militar na CPI que apura os atos do 8 de janeiro na Câmara Legislativa do Distrito Federal. 

Cid está preso desde maio deste ano acusado de participar de um suposto esquema de falsificação dos cartões de vacina do ex-presidente Bolsonaro e pessoas próximas. 

A senadora Eliziane também defendeu que a CPMI investigue o caso das joias sauditas. Segundo a senadora, o objetivo seria verificar se as joias foram usadas para financiar supostos atos golpistas. 

Na última quarta-feira (23), o presidente da Comissão, deputado federal Arthur Maia (União Brasil-BA), disse que o caso das joias não será investigado pela CPMI. 

Gazeta do Povo


Defesa do ex-presidente disse que a decisão foi tomada para afastar a necessidade de “movimentar a máquina pública” para apurar dados bancários

Jair Bolsonaro Foto: EFE/ Andre Borges

Em petição protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (24), a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou espontaneamente os extratos bancários dos quatro anos em que ele esteve na Presidência. O envio ocorre uma semana após o ministro Alexandre de Moraes determinar a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-chefe do Executivo e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

No documento levado pelos advogados ao Supremo, os defensores de Bolsonaro apontam que ele se apresenta “de forma espontânea” para afastar a necessidade de “movimentar a máquina pública para apurar os dados bancários em questão”. Os representantes do ex-presidente também pedem que seja decretado sigilo nos autos.

– Considerando o teor dos documentos ora apresentados, requer a decretação do sigilo da presente petição e seus anexos. Não obstante, informa que está à disposição da Justiça para quaisquer esclarecimentos acerca de sua movimentação bancária – detalham.

Entre os dados que constam dos extratos, de acordo com o portal G1, estão vendas de automóvel e jet-ski, além de ressarcimento de despesas com saúde.

Por fim, os advogados sustentam na petição que Bolsonaro “sempre se manteve fiel aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade, pilares constitucionais que pavimentam a administração pública”.

Moraes determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Bolsonaro e Michelle no último dia 17 de agosto. A decisão foi tomada no âmbito de um inquérito que apura o recebimento de presentes da Arábia Saudita que supostamente deveriam ser incorporados ao patrimônio da União.

Informações TBN


Candidato à presidência afirmou que seu alinhamento de geopolítica é com Estados Unidos e Israel

Javier Milei Foto: EFE/ Gala Abramovich

Nesta quinta-feira (24), a possível entrada da Argentina no Brics foi criticada pelo candidato à presidência do país, Javier Milei. Para ele, seu país não pode ser alinhar a “comunistas”.

O Brics é um bloco composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Os líderes desses países se reuniram nesta semana e decidiram expandir o bloco com a entrada de novos membros, como a Argentina, Arábia Saudita, Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Irã.

Milei, que obteve o maior número de votos durante as primárias na disputa pela presidência, criticou a ideia.

– Nosso alinhamento de geopolítica é Estados Unidos e Israel. Não vamos nos alinhar a comunistas. Isso não quer dizer que o setor privado não possa comercializar com quem tiver vontade – ressaltou.

A segunda colocada nas primárias argentinas, Patricia Bullrich, também se manifestou contra a entrada de seu país no bloco.

– O presidente [Alberto Fernández] está em situação de enorme debilidade e compromete a Argentina. Sob nosso governo, o país não vai estar no Brics – destacou.

Informações Pleno News


Moraes convida especialistas e “hackers do bem” a testar segurança das urnas

Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE

   

Sétima edição do teste público de segurança será feita de 27 de novembro a 1º de dezembro no TSE

O presidente doTribunal Superior Eleitoral (TSE),ministro Alexandre de Moraes, anunciou, na manhã desta quinta-feira (24), a abertura de inscrições para participar do teste público de segurança das urnas eletrônicas e dos sistemas eleitorais. 

“Qualquer brasileira ou brasileiro pode participar, de forma individual ou em grupos de até cinco pessoas”, afirmou, na abertura da sessão da Corte. 

“Esse momento é importante para que todos os especialistas em tecnologia, os chamados ‘hackers do bem’, possam testar as urnas e os sistemas eleitorais, para verificar segurança, tentar identificar alguma vulnerabilidade, para que sempre possamos aprimorar a segurança das urnas”, acrescentou. 

O objetivo do teste é oferecer uma oportunidade para que especialistas analisem os sistemas que serão usados nas eleições eidentifiquem eventual fragilidade que possa ser reparada antes do pleito. 

Este ano, o teste público de segurança será realizado de 27 de novembro a 1º de dezembro, na sede do TSE. Será a sétima edição do evento. As inscrições podem ser feitas no site do TSE na internet. 

No teste, os participantes podem avaliar sistemas usados para a geração de mídias das urnas, para votação, apuração, transmissão e recebimento de arquivos, inclusive o hardware da urna eletrônica, seus softwares embarcados e os sistemas de apoio aos processos de auditoria sobre software da urna. 

“Nós no TSE, em toda a Justiça Eleitoral, Tribunais Regionais Eleitorais, não paramos. Uma eleição acaba, já começam a trabalhar para preparar as próximas eleições, no caso as municipais de 2024, que serão presididas pela ministra Cármen Lúcia”, citou. 

CNN Brasil 

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