Um pó branco encontrado dentro da Casa Branca na noite do último domingo (2) foi identificado pelo Corpo de Bombeiros de Washington como cocaína,informou o jornal Washington Post. O caso levou ao fechamento temporário de parte da sede da Presidência americana —o presidente Joe Biden estava ausente no momento.
Segundo aagência de notícias Associated Press, dois agentes do Serviço Secreto dos EUA encontraram o pó branco em uma área acessível a grupos turísticos durante uma ronda de rotina por volta das 20h45 do horário local. O órgão confirmou à agência Reuters que foi encontrado um “item desconhecido”, mas sem especificar qual.
“Na noite de domingo, o complexo da Casa Branca foi fechado por precaução enquanto oficiais da Divisão de Uniformes do Serviço Secreto investigavam um item desconhecido encontrado dentro de uma área de trabalho”, disse um porta-voz, em comunicado.
O item foi descoberto na ala oeste, uma área anexa à mansão executiva onde mora o presidente e inclui o Salão Oval. O espaço também conta com sala do gabinete e área de imprensa, além de escritórios.
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As equipes de bombeiros foram chamadas para fazer um teste rápido. Segundo o Washington Post, um dos agentes da equipe de materiais perigosos transmitiu por rádio o resultado da prova: “Temos uma barra amarela dizendo cloridrato de cocaína”.
A Casa Branca logo foi reaberta, e o pó foi enviado para novos testes. “O Corpo de Bombeiros rapidamente determinou que o item não era perigoso”, acrescentou o Serviço Secreto.
Segundo o porta-voz, há uma investigação sobre a causa e a maneira como a substância entrou no complexo. Joe Biden e sua família partiram para Camp David na última sexta-feira (30) e retornaram à Casa Branca nesta terça-feira (4). Centenas de pessoas trabalham ou passam regularmente pela ala oeste do local.
Folha de SP
Sergei Surovikin é conhecido por ter um bom relacionamento com o líder do grupo paramilitar, Yevgeny Prigozhin
Sergei Surovikin, um dos principais generais do exército da Rússia, foi preso na 4ª feira (28.jun.2023). A detenção foi feita no momento em que o Kremlin reprime os aliados do grupo paramilitar Wagner, responsável por organizar uma rebelião contra a liderança militar da Rússia no último fim de semana. As informações são do Financial Times e do The Moscow Times.
Surovikin é conhecido por ter um bom relacionamento com o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin. O Ministério da Defesa russo ainda não comentou o caso. O general não é visto em público desde sábado (24.jun).
Surovikin é conhecido como “General Armageddon” por suas táticas de bombardeio na Síria, consideradas brutais. Foi destacado, em 2022, para administrar a invasão da Ucrânia pela Rússia. Neste ano, começou a atuar como curador do contingente paramilitar do Grupo Wagner que estava lutando na linha de frente no Leste da Ucrânia.
Depois que o conflito se transformou em uma rebelião armada no último fim de semana, Surovikin fez uma breve declaração pedindo aos combatentes do Grupo Wagner que depusessem as armas e, então, desapareceu.
O Grupo Wagner iniciou na 6ª feira (23.jun) uma rebelião. Na ocasião, Yevgeny Prigozhin afirmou em um vídeo publicado que o Ministério da Defesa da Rússia estava enganando o presidente russo, Vladimir Putin, e a população do país.
O chefe do Grupo Wagner disse ainda não haver motivo para o Kremlin invadir a Ucrânia, pois nem Kiev, nem a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) ameaçavam atacar a Rússia. Prigozhin declarou que o objetivo da guerra é distribuir os recursos naturais e industriais ucranianos à elite russa.
Prigozhin acusou o Ministério da Defesa de ter bombardeado um acampamento do grupo posicionado no front da guerra com a Ucrânia. Em resposta, o grupo paramilitar tomou o controle da cidade de Rostov-on-Don, próxima à fronteira com a Ucrânia, e prometeu marchar até Moscou para tirar do poder o governo que classificou como “mentiroso, corrupto e burocrata”.
No sábado (24.jun), a Rússia instaurou um protocolo antiterrorista na região da capital russa. O governo também montou bloqueios em estradas para dificultar a passagem do grupo de mercenários.
Informações Poder 360
Foto: Reprodução.
Rubia Andrade Daniels estava de férias na Indonésia quando soube que havia casas sendo vendidas por apenas um euro na Itália. Em um primeiro momento ela achou que se tratava de uma brincadeira, algo “bom demais para ser verdade”, até que fez sua própria pesquisa e viu que de fato existiam tais anúncios. Ela não esperou para garantir suas compras.
“Queria ver para crer. Em três dias eu já tinha comprado a minha passagem, marcado o hotel, reservado um carro. Aí eu fui para a Itália pra tentar pegar mais informação, saber se aquilo ali era realmente real. Foi assim que tudo começou”, diz Rubia em entrevista a Nossa.
A venda de casas por um euro em cidadezinhas italianas existe pelo menos desde 2014, mas foram os anos seguintes que suas vendas aumentaram cada vez mais com a adesão de localidades em regiões famosas como a Toscana, a Sicília, a Sardenha, a Puglia, o Piemonte e Lombardia.
As iniciativas vieram como forma de combater a saída dos mais jovens para os grandes centros, dar fim ao abandono de imóveis e manter a existência de vilarejos com grande população idosa, repovoando essas localidades. Cada lugar tem regras específicas.
Em janeiro de 2019 Rubia embarcou para a Sicília, numa cidade de 10 mil habitantes chamada Mussomeli. Até então, segundo ela, não havia tanta procura pelas casas a preço de um cafezinho. Todo processo foi feito por uma agência imobiliária autorizada pela prefeitura local.
“Eu fui uma das pioneiras. Quando eu cheguei lá em 2019, por exemplo, no dia que eu fiz o tour, era só eu e havia umas 100 a 150 casas disponíveis”, conta, e completa:
Hoje, se você marcar um tour, vai estar no mínimo com 30 pessoas, porque tem gente do mundo inteiro indo para lá e comprando essas casas”
Apesar de ter ido para outras cidades ainda menores que Mussomeli, ela escolheu o lugar devido a sua estrutura com hospital, restaurantes, bares, panificadoras, posto de gasolina e boutiques: “Eu não preciso sair da cidade para nada”.
Com tantas opções disponíveis de moradia, a empreendedora brasileira se encantou por três imóveis dispostos no centro histórico de Mussomeli — um quarto seria adquirido pela sua filha.
Por se tratar de edifícios antigos, muitos ainda com o estilo medieval no interior, um dos requisitos para a compra foi preservar o aspecto histórico do prédio quando é necessário fazer reformas.
Todo comprador tem até três anos para iniciar os trabalhos e garantir a propriedade com a aquisição da escritura, que pode variar entre 3 mil e 3,5 mil euros, além da taxa de prestação de serviço da agência imobiliária, que Rubia pagou 500 euros. O valor de um euro por casa, hoje cotado por pouco mais de R$ 5,00, é praticamente simbólico.
Você tem que pagar pelo serviço, no caso, o serviço das agentes e a escritura da casa. A casa em si é quase gratuita. Porque um euro é simbólico”
Moradora da Califórnia, na Costa Oeste dos EUA, Rubia iniciou a reforma da primeira casa ainda em 2019.
Ela trabalha com energia renovável — suas casas levam projetos sustentáveis na execução — e carregou suas próprias ferramentas em cinco malas para iniciar a restauração dos imóveis junto com o marido e um cunhado, que estava no Brasil: “Fomos no verão de 2019 já pra pegar a escritura e começar com a reforma”.
Com a chegada da pandemia em março de 2020, as obras tiveram que ser paralisadas, já que havia restrições de viagens no mundo todo. Somente no final do ano passado houve a retomada das obras, seguindo o prazo estabelecido — e estendido devido ao período pandêmico.
Cada um dos imóveis terá uma finalidade: o primeiro, que precisou de poucos reparos, será a casa de férias; o segundo está com obras em andamento e Rubia pretende abrir uma galeria de arte; o terceiro ainda não teve muitos trabalhos e deve ser um centro de bem-estar.
Há ainda um quarto imóvel que quase não precisou de reparos. Ele pertence a filha de Rubia e faz vizinhança à uma das casas da mãe. Rubia que ficou responsável por reformá-lo, e sua mobília foi preservada. Foi nele que a família passou junta o Natal de 2022.
Como cada imóvel estava com condições diferentes, Rubia conta que o investimento na reforma é variável: “Varia, porque o que determina a reforma é o tamanho e a condição que está o prédio. Então se você pegar uma casa como a que a gente fica hoje, eu devo ter gastado uns 2 mil euros, porque é uma casa com mínima reforma”.
“Na casa que eu estou trabalhando até agora e vai ser a galeria de arte, eu acho que é seguro dizer que vai gastar entre 20 mil e 25 mil euros para reformá-la inteira”, afirma. O valor equivale a cerca de R$ 105 mil e R$ 130 mil na conversão para o real. E, apesar de a casa ser comprada por apenas um euro, esse é um investimento para reformas que ainda assim vale a pena.
Natural de Goiânia, Rubia sentiu que Mussomeli se mostrou um lugar acolhedor, seja com os moradores da cidade que ela tem contato por precisar comprar material de construção ou itens básicos, seja com as novas amizades: “O pessoal é super gente boa”.
Ela conta que já ajudou a vender mais de 100 casas naquele vilarejo desde que fez a compra das casas por R$ 16, e oferece assistência a quem a procura.
Tenho vários amigos que também compraram. Então, eu sou bem ativa em ajudar o pessoal que tem o mesmo sonho”
“É estar criando uma nova comunidade para poder escolher quem você quer que sejam os seus vizinhos. Tem gente do mundo inteiro indo para lá e comprando essas casas”, diz.
Britânicos, belgas, franceses, coreanos, chineses, russos, gente da Argentina e Nigéria são algumas das nacionalidades que vão compor essa nova vizinhança que manterá viva a existência de Mussomeli:
Você aprende outras culturas, você aprende outros hábitos. É quase que uma coisa utópica”
Aos 50 anos recém-completados, Rubia vai voltar para Mussomeli em setembro para conferir as obras. Ela já planeja o futuro e incentiva aqueles que também querem fazer o mesmo que ela fez:
“Meus planos são de me aposentar. Se você quer fazer isso, eu acho que é uma oportunidade excelente. E o investimento é mínimo. Na pior das hipóteses, você terá uma casa de férias na Europa”, finaliza.
Créditos: UOL.
Foto: Miguel Á. Padriñán/Pixabay
Três funcionários da Organização das Nações Unidas foram presos sob acusação de tentar contrabandear cocaína através da fronteira jordaniana para Israel. Os suspeitos foram detidos neste domingo (25), perto de Beit She’an, enquanto tentavam entrar em Israel pelo Cruzeiro da Fronteira do Rio Jordão.
De acordo com um comunicado conjunto da polícia e da Autoridade Tributária de Israel, a droga foi liquefeita e disfarçada como um componente de fabricação de perfume. Os suspeitos trabalham para a ONU na Síria e foram presos por autoridades israelenses após os inspetores detectarem a substância em kits de perfume que os funcionários estavam supostamente tentando trazer para o país.
Contrabandistas frequentemente dissolvem cocaína em forma líquida para disfarçar a droga, colocando-a em recipientes para produtos como bebidas alcoólicas ou perfume, e depois a convertem de volta em pó em seu destino. Um cão farejador de drogas ajudou a identificar a suposta cocaína no caso de domingo. As Forças de Defesa de Israel frustraram 30 tentativas de contrabando de drogas até agora este ano em meio ao aumento do uso de cocaína no país.
Os três funcionários da ONU não foram identificados. Eles trabalham na fronteira da Síria com Israel, de acordo com as autoridades israelenses.
Funcionários da ONU em todo o mundo estiveram envolvidos em crimes que variam de estupro a tráfico de drogas. Um ex-funcionário da ONU foi condenado no ano passado a 15 anos de prisão por drogar e agredir sexualmente pelo menos 13 mulheres nos Estados Unidos e no Iraque.
Gazeta Brasil
A Rússia esteve perto de um confronto entre duas forças armadas na semana passada, quando um grupo de mercenários, o Wagner, ameaçou ir a Moscou para confrontar o Ministério da Defesa do país.
Rússia e os mercenários do grupo Wagner: entenda a treta
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta segunda-feira (26), que o motim do Grupo Wagner seria destruído de qualquer maneira. Esse foi o primeiro discurso do líder do país após a ameaça dos mercenários, que se rebelaram contra o governo russo (assista acima).
No sábado (24), o líder do Grupo Wagner, formado por milhares de mercenários que apoiam a Rússia na guerra da Ucrânia, ameaçou atacar o Ministério da Defesa russo e iniciou uma marcha até Moscou. O chefe do Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse que o exército russo havia atacado um acampamento dos paramilitares.
Antes de chegar à capital da Rússia, no entanto, Prigozhin e o governo negociaram um acordo, e os paramilitares abortaram a operação (leia mais abaixo nesta reportagem) .
No pronunciamento desta segunda, Putin disse que “eles queriam que os russos lutassem uns contra os outros, eles sonharam em se vingar pelos próprios fracasso no front, durante a chamada contraofensiva, mas eles calcularam mal”.
“Nenhuma chantagem vai ter resultados. Toda a sociedade russa, todos estávamos unidos pela responsabilidade e pelo destino da nossa terra mãe. Desde o começo houve esforços para neutralizar a ameaça do motim armado”, afirmou Putin.
Putin agradeceu os comandantes e soldados do próprio Grupo Wagner que não aderiram ao motim e que, segundo ele, evitaram o “derramamento de sangue”.
Ele afirmou ainda que a maior parte dos combatentes do Grupo Wagner é de patriotas, e que, agora, os paramilitares têm três opções:
Putin não mencionou Yevgeny Prigozhin, o líder do grupo paramilitar Wagner, em seu discurso.
Segundo o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, nesta segunda-feira Putin se reuniu com os chefes das forças de segurança (inclusive com o ministro da Defesa, o principal inimigo de Prigozhin).
Antes do pronunciamento de Putin, também nesta segunda, Prigozhin disse que a marcha em direção a Moscou não tinha por objetivo derrubar o governo. Ele afirma que seus adversários eram os generais que estão no comando do Ministério da Defesa.
Entenda a crise na Rússia
Putin faz pronunciamento nesta segunda-feira (26). após fim do motim do Grupo Wagner — Foto: Reuters
A Rússia esteve perto de um confronto entre duas forças armadas na semana passada, quando um grupo de mercenários, o Wagner, ameaçou ir a Moscou para confrontar o Ministério da Defesa do país.
A marcha do grupo Wagner foi interrompida no sábado.
▶️O que é o grupo Wagner?
O grupo Wagner é uma empresa militar privada russa. Essa milícia já atuou em outros conflitos armados antes da guerra da Ucrânia, como na Síria, no Líbano e no Sudão.
▶️ Quem é Yevgeniy Prigozhin?
Prigozhin, de 62 anos, era um aliado de Vladimir Putin há mais de 20 anos. Ele ficou rico na Rússia fornecendo refeições para os órgãos de Estado e com a construção de edifícios para o governo russo. Ele é o líder do Grupo Wagner.
▶️ O que o Grupo Wagner faz na Ucrânia?
O Grupo Wagner ficou de fora do começo da guerra. Os mercenários só entraram em ação quando o exército russo começou a enfrentar dificuldades inesperadas na Ucrânia.
Agora, o Grupo Wagner tem um papel central na guerra: eles atuam como “batedores de frente”: são os primeiros e entrar em um território que a Rússia tenta conquistar, para que o soldados do exército formal entrem depois.
▶️ Quem são os adversários de Prigozhin e do Grupo Wagner?
Prigozhin e os líderes militares formais da Rússia estão em conflito político há meses. Prigozhin acusa o ministro da Defesa, Serguei Shoigu e o número 2 da corporação, Valery Gerasimov, de falhas na condução da guerra. Ele afirma que os generais russos boicotaram o Grupo Wagner ao não fornecer munição e, como resultado, culpou-os pelas mortes de seus combatentes “aos montes” na Ucrânia.
No fim de junho, Prigozhin afirmou que os militares russos atacaram seus combatentes em um acampamento na Ucrânia.
▶️ O que o Grupo Wagner fez no fim de junho?
Depois da acusação, Prigozhin e o Grupo Wagner avançaram e tomaram a cidade de Rostov-on-Don e começaram o a se dirigir a Moscou.
Prigozhin convocou os russos a se juntarem ao Wagner contra o ministro da Defesa, Serguei Shoigu e o número 2 da corporação, Valery Gerasimov.
O chefe do Wagner também acusou a dupla de mentir sobre a guerra na Ucrânia e subestimar as baixas. “Isso não é um golpe militar, mas uma marcha da justiça”, disse Prigozhin.
No sábado, Prigozhin concordou em dar meia-volta com suas forças e não marchar para Moscou.
Informações G1
Governo russo confirma que houve um acordo entre as duas partes e, por ele, Prigozhin se exilará em Belarus, país que mediu negociações. ‘Evitar derramamento de sangue é mais importante que punir as pessoas’, disse Moscou.
Líder do grupo Wagner diz que desistiu de avanço em direção a Moscou
Após o grupo de mercenários Wagner anunciar recuo na rebelião iniciada na sexta-feira (23), o governo russo anunciou neste sábado (24) que não vai processar o líder do grupo, Yevgeny Prigozhin, nem punir os demais membros que participaram na revolta.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, confirmou ainda que houve uma negociaçãoseguida de um acordo entre as duas partes intermediados pelo governo de Belarus.
O acordo, segundo Moscou, também prevê:
“Evitar um derramamento de sangue (em Moscou) compensa mais do que perseguir alguém criminalmente”, disse Peskov.
Até a tarde deste sábado, tropas do grupo Wagner se aproximavam de Moscou, e o Kremlin temia um confronto na capital russa.
No entanto, Prigozhin anunciou o recuo de suas tropas, que estavam a uma distância de 200 quilômetros de Moscou. Os mercenários já abandonaram Rostov, a cidade no sul da Rússia que haviam ocupado já na sexta-feira (23).
“Em 23 de junho, embarcamos em uma marcha por justiça. Agora chegou o momento em que sangue pode ser derramado. Compreendendo a responsabilidade de que o sangue russo seja derramado de um lado, estamos recuando nossos comboios e voltando aos campos de campanha conforme planejado.”
Saiba quem é o chefe do grupo Wagner
Na noite de sexta-feira (23), o grupo Wagner,que luta na guerra da Ucrânia ao lado da Rússia, iniciou uma rebelião e atacou bases militares russas. Depois, deixou bases no leste da Ucrânia, cruzou a fronteira e tomou o controle de Rostov.
Há meses, Prigozhin vinha tendo desentendimentos com o Ministério da Defesa russo por conta da falta de armas e suprimentos de guerra para suas tropas.
Informações G1
Grupo Wagner era aliado do presidente russo e contribuiu para a conquistas de territórios da Ucrânia. Putin se pronunciou pela primeira vez após organização tomar instalações militares em cidades da Rússia.
Presidente russo Vladimir Putin durante discurso à nação após rebelião do Grupo Wagner, em 24 de junho de 2023 — Foto: Sputnik/Gavriil Grigorov/Kremlin via Reuters
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, classificou a rebelião de membros do Grupo Wagner como “facada nas costas” e prometeu punir quem trair as Forças Armadas do país. Putin fez um pronunciamento à nação neste sábado (24).
O discurso de Putin aconteceu horas depois de o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, afirmar que quer depor o comando militar da Rússia, tomar o controle de instalações militares de Rostov-on-Don e e ameaçar avançar para Moscou, que teve a segurança reforçada.
Após a declaração de Putin deste sábado, Prigozhin se manifestou novamente e afirmou que o presidente russo está errado ao acusá-lo de traição.
Durante o pronunciamento, Vladimir Putin disse que a resposta à rebelião será dura e que todos os que tomaram parte no motim serão punidos. Segundo o presidente, todas as Forças Armadas da Rússia já receberam todas as ordens necessárias.
Putin chama rebelião de mercenários de ‘facada nas costas’ e promete punir traidores
“É um golpe para a Rússia, para o nosso povo. E nossas ações para defender a Pátria contra tal ameaça serão duras.”
“Todos aqueles que deliberadamente pisaram no caminho da traição, que prepararam uma insurreição armada, que seguiram o caminho da chantagem e métodos terroristas, sofrerão punição inevitável, responderão tanto à lei quanto ao nosso povo”, disse o presidente.
Soldados do Grupo Wagner posicionado em Rostov-on-Don, na Rússia — Foto: REUTERS/Stringer
Putin também fez um apelo às pessoas que foram “enganadas”, referindo-se aos mercenários do Grupo Wagner, ordenando que os membros da organização não continuassem participando de ações criminais.
Putin assumiu que a situação em Rostov-on-Don, cidade que foi tomada pelo Grupo Wagner, é complicada, mas afirmou que o governo irá tomar ações para estabilizar o problema.
Putin declarou que será necessário “unir forças”, deixando as diferenças de lado.
Tanques de mercenários do Grupo Wagner circulam na cidade de Rostov-on-Don; veja
De acordo com a agência de notícias Associated Press, autoridades russas informaram que os mercenários de Wagner entraram na província de Lipetsk, a 360 quilômetros ao sul de Moscou.
Segundo a agência, o prefeito da cidade, Igor Artamonov, disse pelo Telegram que “estão tomando todas as medidas necessárias para garantir a segurança da população. A situação está sob controle.” Mais cedo, as autoridades da área pediram que a população não saísse das casas.
Onde fica Rostov-on-Don? — Foto: Editoria de Arte/g1
Em meio ao conflito, surgiram rumores de Putin teria deixado Moscou, o que foi negado pelo porta-voz do governo, Dmitri Peskov, à agência de notícias TASS.
Grupo Wagner em registro deste sábado (24) — Foto: REUTERS/Stringer
O Grupo Wagner é uma espécie de organização paramilitar ligada ao governo russo. O grupo surgiu em 2014, composto por ex-soldados de elite altamente qualificados.
Com a invasão da Ucrânia, acredita-se que o grupo tenha se expandido recrutando prisioneiros para lutar a favor da Rússia. Os mercenários reforçaram a linha de frente e atuaram em várias batalhas, incluindo na conquista de Bakhmut.
A relação entre o grupo e o Ministério da Defesa da Rússia já estava estremecido há alguns meses. Nesta sexta-feira, a crise se intensificou depois de Yevgeny Prigozhin acusar o governo russo de promover um ataque contra acampamentos da organização.
Prigozhin prometeu retaliações. Isso levou o procurador-geral da Rússia a abrir uma investigação contra ele por “suspeita de organizar uma rebelião armada”.
Soldado do grupo mercenário Wagner em patrulha nas ruas de Rostóvia do Dom, na Rússia — Foto: REUTERS/Stringer
O Exército russo nega o ataque contra o Grupo Wagner e classificou as acusações como uma provocação.
Mesmo assim, após a ameaça de Prigozhin, o governo russo reforçou a segurança em Moscou. Já na cidade de Rostov-on-Don, que foi invadida pelos paramilitares, o prefeito pediu para que a população não saia de casa.
Informações G1
Depois do desfecho trágico com a implosão de um submarino durante visita ao Titanic, especialistas iniciaram discussões sobre o estado dos corpos. Se ainda estiverem nos destroços do veículo, provavelmente, serão encontrados em estado de mumificação. As possibilidades de trazê-los à superfície são mínimas.
Nicholas Passalacqua, diretor de antropologia forense da Western Carolina University e perito, disse que são grandes as chances de os restos mortais estarem bem preservados, em virtude da temperatura da água e do baixo nível de oxigênio. “As bactérias responsáveis por decompor o corpo não conseguem sobreviver”, explicou, em entrevista ao jornal independente Insider, publicada na quinta-feira 22.publicidade
Melissa Connors segue a mesma linha de Passalacqua. Diretora da Estação de Pesquisa de Investigação Forense da Colorado Mesa University, ela acrescentou que o frio do Atlântico Norte secou os tecidos dos corpos a ponto de mumificá-los.
O submarino Titan, da norte-americana OceanGate, partiu da costa leste do Canadá na manhã do domingo 18 rumo aos destroços do Titanic. Esse tipo de expedição era comercializado pela empresa no decorrer dos últimos anos. O veículo deveria voltar à superfície no fim da tarde, o que não ocorreu. A partir de então, as buscas tiveram início.
A viagem desta semana contava com cinco tripulantes. Quatro deles, segundo informações da imprensa dos Estados Unidos, pagaram cerca de US$ 250 mil (cerca de R$ 1,1 milhão, na cotação atual) para a experiência: o bilionário britânico Hamish Harding, o bilionário paquistanês paquistanês Shahzada Dawood, o também paquistanês Sulaiman Dawood (filho de Shahzada) e o pesquisador francês Paul-Henry Nargeolet (considerado o maior estudioso sobre o naufrágio do Titanic).
Fundador e presidente da OceanGate, o empresário Stockton Rush completava a tripulação do submarino que sumiu no Oceano Atlântico.
Informações Revista Oeste
A Rússia foi adicionada pela Organização das Nações Unidas (ONU) a uma lista global de infratores por causa da morte de mais de 130 crianças durante a invasão da Ucrânia, no ano passado. A informação consta no relatório do Conselho de Segurança da ONU.
O documento da ONU destacou que as forças russas e grupos afiliados “mutilaram 518 crianças e realizaram 480 ataques a escolas e hospitais ucranianos”. Ainda segundo o relatório, militares russos também usaram as crianças como escudos humanos. A Rússia já havia negado ter alvejado civis.publicidade
A ONU também acusou os militares ucranianos de matar 80 crianças, ferir 175 e realizar mais de 210 ataques a escolas e hospitais. No entanto, a Ucrânia não foi incluída na lista global de infratores.
O relatório foi elaborado por Virginia Gamba, representante especial do secretário-geral da ONU, António Guterres, para crianças e conflitos armados.
No mês passado, ela teria visitado a Ucrânia e a Rússia, onde se encontrou com Maria Lvova-Belova, a oficial russa procurada pelo Tribunal Penal Internacional por suposto envolvimento em um esquema de deportação de crianças ucranianas para o território russo.
De acordo com o portal do governo ucraniano Children of War, até este mês, a invasão em grande escala da Rússia resultou na morte de quase 500 crianças e feriu mais de mil menores de idade.
Informações Revista Oeste
O oxigênio do submarino que sumiu no último domingo (18) com cinco pessoas a bordo numa expedição para explorar os restos do Titanic pode acabar na manhã desta quinta-feira (22). A estimativa é da Guarda Costeira dos EUA.