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A Justiça do Rio de Janeiro autorizou Aoi Berriel, de 24 anos, a registrar “sexo não especificado” em sua certidão de nascimento. Aoi se reconhece como um indivíduo não-binário, ou seja, alguém que não se identifica como sendo do sexo feminino nem masculino ou se identifica com ambos.

– Geralmente, quando estou debatendo essa questão de gênero com alguém, a primeira coisa que a pessoa faz é dizer que devo me identificar da forma que consta dos meus documentos. Só que tudo ligado ao gênero masculino me remete a algo opressivo. Fui pressionada a vida inteira a ter uma masculinidade com a qual não me identificava.

A Defensoria Pública reconhece que o caso pode abrir precedentes para que outros não-binários recorram à Justiça. Apesar de ser considerado uma situação pioneira no país, a questão não foi vista com bons olhos por muitas pessoas, que julgaram o caso como absurdo. O deputado federal Carlos Jordy foi um dos que se posicionaram contra a decisão do Judiciário nas redes.

– O sujeito diz que não se identifica como sendo do “gênero” feminino nem masculino, mas adotou para si pronomes femininos. Outra incoerência é pedir que o sexo não seja especificado. Sexo é biológico e nada tem a ver com o “gênero” escolhido pela pessoa. Negar a biologia é o auge da imbecilidade do ser humano.


Tratadores de animais do Zoológico de Saint Louis ficaram surpresos ao ver sua cobra mais velha enrolada sobre uma ninhada de ovos recém-postos, já que ela não se aproximava de um macho há mais de 15 anos.

A píton-real, que está no zoológico desde 1961, botou sete ovos em 23 de julho, disse Mark Wanner, gerente zoológico de herpetologia à CNN.

“Foi uma surpresa. Não esperávamos que ela botasse mais uma ninhada de ovos”, contou.

Os tratadores já haviam notado algumas mudanças na cobra, mas Wanner disse que foram coisas sutis.

Segundo o zoológico, a cobra não tem nome, mas é identificada pelo número 361003 e deve ter pelo menos 62 anos.

Segundo o especialista, as pítons-real (também chamada de píton-bola) são nativas da África central e ocidental e podem se reproduzir assexuadamente, o que é conhecido como partenogênese facultativa. Wanner disse que os dragões de Komodo e algumas outras cobras e répteis também se reproduzem assexuadamente.

As fêmeas também podem armazenar espermatozoides para atrasar a fertilização, mas Wanner disse que o caso mais longo documentado que encontraram desse acontecimento foi um de sete anos após o contato com o macho.

A píton-real botou outra ninhada de ovos em 2009, mas nenhum deles eclodiu e não há registros dela ter estado perto de um macho.

Wanner disse que ela poderia ter estado com uma cobra macho no final dos anos 1980 e início dos 1990 porque os tratadores costumavam colocar as cobras juntas em baldes enquanto limpavam suas gaiolas.

“São pelo menos mais de 15 anos sem contato, mas acredito que provavelmente já se passaram 30 anos desde que ela esteve fisicamente com um macho”, afirmou.

Ovos de píton

O zoólogo explicou que eles levaram dois dos ovos para testes genéticos para determinar se eles são resultado de uma reprodução sexuada ou assexuada. Outros dois ovos morreram e os três restantes estão sendo incubados. Os resultados do teste devem sair em cerca de um mês.

“Estamos ansiosos pelos testes feitos nas amostras, porque isso vai acabar com qualquer boato ou qualquer coisa que possamos pensar que pode ter acontecido”, confessou.

Wanner disse que os ovos estão na metade da incubação.

“Se eles continuarem a viver e se desenvolver, esperamos que a eclosão ocorra nas próximas duas a três semanas”, contou. “Cruzamos os dedos para que um desses animais sobreviva, mas não temos certeza”.

Fonte: CNN


Um funeral diferente deu o que falar nas redes sociais nesta semana. A cerimônia fúnebre, regada a música sensual, ocorreu em Manta, província de Manabí, no Equador. Em vídeo publicado nas redes sociais, a cena é de festa.

Apesar desse tipo de comemoração ser comum em algumas culturas, a cena que viralizou foi a de uma mulher, que, de acordo o jornal El Universo, seria viúva do morto, identificado como Marlon Mero Quijie, de 38 anos. Ela subiu no caixão e rebolou ao som de reggaeton, estilo de música caribenha.

No vídeo, também é possível ver o caixão semiaberto. A moça ainda deu um beijo nos lábios do defunto e simulou uma cena de sexo enquanto era acompanhada por um grupo em volta, que se despediam com alegria do homem.

Ainda segundo o jornal El Universo, Quijie morreu após ser atingido por três tiros no bairro de San José. Sem ficha criminal, a polícia acredita que o homem tentou reagir a um assalto.


O chef de cozinha francês Jacques DeNoiret, proprietário do restaurante Le Gallion, na França, foi processado por 36 clientes por suspeita de colocar sêmen de funcionários do restaurante em suas sobremesas. Após as diversas denúncias, o cozinheiro admitiu que o esperma humano é seu “ingrediente secreto”. Dezenas de clientes chegaram a contrair doenças sexualmente transmissíveis.

“O meu funcionário, responsável por colocar o ingrediente na sobremesa, não tinha me dito que contraiu herpes e sífilis e foi imediatamente despedido assim que soubemos”, disse Jacques, que ainda admitiu pagar um bônus aos funcionários que davam o próprio sêmen como ingrediente.

Apesar de se desculpar dos clientes que contraíram as doenças, Jacques afirmou que esperma pode ser um “ingrediente culinário extraordinário”.


Era para ser apenas mais um típico “número 2”, mas a ida de um jovem tailandês ao vaso sanitário acabou no hospital. Isso porque o garoto de 18 anos não percebeu que por lá repousava uma cobra píton de 1,3 metro, que o picou no pênis.

O caso ocorreu na cidade de Nonthaburi, a 20km da capital Bankok, na noite da última terça-feira (8).

Com a lesão numa região delicada e sangrando muito, Siraphop Masukarat foi levado às pressas para emergência de um hospital próximo, contou o jornal inglês “The Sun”.

Um médico precisou dar três pontos na glande do paciente e tratou a ferida com um antibiótico para matar qualquer bactéria oriunda das presas da píton.

“Eu estava usando o banheiro, mas alguns momentos depois de me sentar, de repente senti uma dor no pênis”, relembrou Siraphop. “Eu olhei para baixo e vi que havia uma cobra. Havia sangue por toda parte. Era uma cobra pequena, mas sua picada foi muito forte”, acrescentou.

Após recordar o ataque, o jovem fez apenas um desejo: “Espero que o meu pênis se recupere.” A cobra foi resgatada por especialistas e solta em uma mata.

Jovem é picado no pênis por cobra píton após se sentar no vaso

Neste domingo (6), o papa Francisco pediu aos fiéis que evitem a fofoca. Segundo ele, essa é uma prática pior do que o novo coronavírus, visto que pode ser usada para dividir a Igreja Católica Romana.

– Por favor, irmãos e irmãs, vamos fazer um esforço para não fofocar. Fofocar é uma praga pior que a Covid-19 – disse o pontífice.

As declarações foram parte do discurso semanal de papa, diretamente de uma janela na Praça de São Pedro. As informações são do portal G1.

– O diabo é a grande fofoca. Ele sempre está dizendo coisas ruins dos outros porque ele é o mentiroso que quer dividir a Igreja. (…) Se algo dá errado, ofereça seu silêncio e suas orações ao irmão ou à irmã que cometeu um erro, mas nunca fofoque – observou.


Uma linda cena de solidariedade em meio a tantas notícias tristes se destacou, nesta quarta-feira (26), nas redes sociais. Um jovem foi gravado tirando uma camiseta e colocando-a em um cachorro que tremia de frio em São Paulo.

O caso aconteceu no sábado (22), quando a cidade paulistana registrou a temperatura mais baixa do ano: 8,2ºC. O animal estava sob o guichê da bilheteria do Terminal Jabaquara, na Zona Sul. Os irmãos Fernando Gabriel, 30 anos, e Felipe Paulino, 33 anos, iam embarcar no local para fazer compras em lojas da 25 de Março e se depararam com a triste cena do cão morrendo de frio.

“Eu peguei meu bilhete e comentei com meu irmão que o cachorro estava tremendo de frio e segui. Quando olho para trás vejo meu irmão de frente para o cachorro e pensei que ele iria aprontar alguma coisa. E foi o que aconteceu. Meu irmão colocou a mochila no chão, tirou a jaqueta e a camiseta que ele mais gostava e vestiu o cachorro com ela”, contou Fernando, que gravou o vídeo.

Os dois, que trabalham como promotores de vendas, aprenderam com os pais a ajudar moradores em situação de rua e animais abandonados. Eles não imaginavam que a simples ação de caridade iria gerar tanta repercussão.

“Estava muito frio, eu abaixei e comecei a fazer carinho nele, as pessoas olhavam e não faziam nada, uma delas me chamou de louco. Quando voltamos a gente tentou reencontrar com ele. Se ele estivesse aqui no Guarujá eu teria levado para casa, para um veterinário e tentado encontrar um lar para ele. Foi um gesto simples que viralizou de uma forma muito grande”, explicou Felipe.

Através de seu perfil em uma rede social, Felipe comentou: “(…) a camiseta q era uniforme q mais gostava, mas ficou melhor nele. Não espere ter tudo p estender a mão. Ajude com o que vc tem. Vejo q muitos não ajudam por vergonha ou por se importar com o que vão falar. Eu sei que vc já teve o impulso de ajudar, mas na HR travou e pensou q alguém vai falar e depois ficou arrependido. Vai e n ligue pro que irão falar, só vai falar quem está fazendo menos que vc. Obrigado a todos os comentários e compartilhamento. Não tem como mudar o mundo, mas até onde sua mão alcança tem sim.”

https://www.youtube.com/watch?v=y0osLX_vsJo&feature=emb_logo

Vereador da pequena Itabaianinha, cidade na região do Vale do Rio Real, no interior do Sergipe, José Eraldo de Jesus Santana ganhou fama após aparecer nos braços do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em vídeo gravado na última segunda-feira (18/8), durante passagem do chefe do Executivo por Aracaju.

Zé Eraldo não se importa — até prefere — ser chamado de Zé Miúdo, nome pelo qual toda Itabaianinha o conhece e o que foi usado por ele na campanha para a Câmara dos Vereadores de 2016, eleição em que garantiu 528 votos, ficando em 11º na corrida pelas 13 vagas da câmara municipal. “Não tem problema nenhum [me chamar de Zé Miúdo Anão], até gosto. Se falar Zé Eraldo, ninguém sabe quem é”, contou o vereador em entrevista exclusiva ao Metrópoles.

Apesar dos 44 anos do político sergipano, muitos internautas apontaram, no vídeo que viralizou, a possibilidade de Bolsonaro tê-lo confundido com uma criança ao pegá-lo no colo. Na realidade, o ex-capitão sabia bem quem era a pessoa que levantava nos braços.

Zé Miúdo esteve na Câmara dos Deputados em abril de 2018, num evento que reuniu vereadores de todo o país em Brasília. Naquele dia, ele pediu para o então parlamentar — hoje presidente da República — que tirasse uma foto com ele. Bolsonaro até tentou se abaixar, mas o plenário cheio e a diferença de altura não davam um bom ângulo para a foto, de modo que Bolsonaro preferiu pegá-lo no colo para o registro.

“Ele me viu e me reconheceu, tem uma memória boa. Ele lembrou de mim lá de Brasília, me levantou e disse: em Brasília eu botei você no colo, agora eu vou botar você no braço”, lembrou Zé Miúdo da breve conversa com o presidente.

Sobre a grande repercussão e o fato de alguns internautas terem acreditado que Bolsonaro o confundiu com uma criança, o vereador ri. “Eu acho que o povo pensou isso porque tinha gente gritando: ‘Tem mais criança, tem outra criança’”, contou. No vídeo que virou hit, é possível ouvir a voz de uma mulher cobrando o presidente que tirasse foto com as crianças presentes no local.

Antes de se eleger vereador, José trabalhou em hotel fazenda e atuou como vendedor de chinelos e perfumes. “Depois passei pra uma lanchonete, tomei conta, aí fui mexer com cavalo, depois fui de Aracaju pra Itabaianinha com minha mulher pra tomar conta de uma lanchonete”, relembrou.

https://twitter.com/i/status/1295906607004635137

Perguntado se agora era empresário, Zé Miúdo responde que não, mesmo sendo proprietário de um quiosque de lanches num ponto movimentado da cidade. “Empresário? Não. Sou trabalhador”.

O vereador diz que pretende disputar as eleições deste ano novamente. Filiado ao MDB, ele está no primeiro mandato. “Acho eu estou fazendo um grande trabalho. Se o povo deixar, a tendência é melhorar, se não deixar, eu volto pra casa”, comentou.

Itabaianinha tem pouco mais de 40 mil habitantes e mais de 25 vezes a média nacional de pessoas com nanismo. Estima-se que hajam mais de 100 pessoas com a condição no município, com alturas geralmente abaixo de 1,4 metro, como é o caso de José, com apenas 1,29 m de altura.

Com uma concentração maior de pessoas de baixa estatura, os moradores da cidade costumam tratar com mais naturalidade quem tem nanismo, mas Zé Miúdo já enfrentou episódios de preconceito disfarçados de curiosidade, como quando desconhecidos pedem para tirar foto com ele pelo simples fato de ser anão.

Fonte: https://www.metropoles.com/brasil


Por conta de um erro médico em um parto não humanizado, uma mulher moradora de Itabuna, no sul da Bahia, será indenizada em R$ 30 mil. O dia deveria ser o mais feliz de sua vida, mas foi marcado por fortes dores. O parto aconteceu em abril de 2019, na Santa Casa da Misericórdia de Itabuna.

Na ação, ela conta que, após sentir as dores do parto, foi para o hospital para dar luz ao filho. Ela foi levada para a sala de pré-parto e a bolsa foi rompida artificialmente com o dedo da médica de plantão. Após o nascimento, a criança foi levada para a realização dos procedimentos padrões e a mãe solicitou que uma acompanhante observasse o bebê para evitar trocas na maternidade, ficando aflita com a situação. Ela diz que, logo depois do parto, foram colocadas algumas gazes em sua vagina e que foi levada, em cadeira de rodas, para a sala de sutura. Após o procedimento, a mulher foi encaminhada para descanso na enfermaria, sendo visitada pela obstetra somente no dia seguinte ao parto. Apesar de narrar dores e desconforto na região da sutura, com muita ardência, e idas constantes ao banheiro para urinar, ela teve alta. Foi dito que aquelas dores eram normais pelo pouco tempo de parto.

Os dias seguintes em casa foram de muitas dores, com ardência e dificuldade de ficar em pé sem se apoiar nas coisas, sentindo um grande peso na região da vagina. Na petição, ela contou que sentiu uma “bola” na região, e posteriormente, passou a ter febre. Ela retornou ao hospital, sendo atendida por uma “excelente médica”, que ao lhe atender fez uma “cara de reprovação” ao encontrar gazes na vagina da autora, em cor preta, com odor muito forte. A médica a mandou fazer força para expelir a “bola”, que era, na verdade, sangue coagulado. Após expelir o sangue coagulado, a mulher sentiu um alivio imediato. Ela pediu indenização por danos morais pelas dores que sentiu.

Em sua defesa, a Santa Casa da Misericórdia afirmou que “o parto vaginal provoca, via de regra, uma ruptura no períneo, exigindo que após o nascimento seja feita uma sutura no local, o que efetivamente ocorreu, conforme noticiado na inicial” e que a autora “apresentava um sangramento uterino excessivo, exigindo que fosse colocado um tamponamento que seria retirado em momento posterior”. Disse que antes da sutura foi aplicado um anestésico e que é inverídico que a enfermeira tenha sido grosseira com a parturiente. Sustentou que o “tamponamento não foi retirado logo após a sutura para evitar que o sangramento continuasse, restando certo, contudo, que a paciente autora deveria ter sido reexaminada durante sua permanência no hospital, e, tão logo constatado que o tamponamento havia cumprido seu papel – de fazer cessar o sangramento – promover sua retirada, o que, infelizmente, dado um grande número de parturientes naquele dia, não foi realizado”. A unidade defende ainda que, apesar do ocorrido, não pode ser responsabilizada pelo fato, e nem indenizar a parturiente.

Segundo o juízo de piso, o pedido da autora versa sobre um atendimento “não humanizado” e por erro médico pelo “esquecimento” da gaze no canal vaginal. “Analisando-se a contestação apresentada, constata-se que o ‘esquecimento’ da gaze no canal vaginal da autora é incontroverso, sendo, assim, desnecessária qualquer maior consideração acerca deste fato, bastando, portanto, a análise, apenas, da consequência indenizatória pretendida pela autora”, diz a sentença. Uma testemunha contou que o parto, na verdade, foi realizado por duas enfermeiras, pois a médica deixou a sala mesmo com a mulher em trabalho de parto. A testemunha conta que ouviu uma das enfermeiras contando para a médica que o parto havia ocorrido e que a médica teria dito que estava tudo bem, assinando os papéis do nascimento. Também contou que, por várias vezes durante o parto, a parturiente falou que estava com fortes dores, sendo ignorada. Declarou que sentiu descaso no atendimento, não deixando a mãe ver o bebê logo depois do nascimento.

“A questão do trato humanizado, não só na relação médica, mas em todos os tipos de atendimento, é sobremaneira subjetiva, não havendo, assim, critérios objetivos para aferir a sua presença ou não. O ser humano é muito diferente, cada um com uma característica própria, nem sempre podendo se qualificar como desumano uma pessoa que, por exemplo, apresenta-se séria, deixando de demonstrar uma atenção mais afetuosa. Por óbvio, sabe-se que o parto deve ser um dos momentos mais especiais da mulher, merecendo, por isso, uma atenção bem especial dos profissionais que estejam com ele envolvido. Todavia, também não é possível ignorar que os profissionais da saúde, envolvidos com diversos procedimentos, às vezes, se esquecem de prestar uma atenção mais particular, dadas diversas circunstâncias, dentre as quais, o volume de trabalho”, assinalou na sentença.

Ainda na decisão, o juízo asseverou que o “esquecimento” de gaze dentro do canal vaginal deve ser reparado pelo dano moral e, por isso, determinou que a Santa Casa da Misericórdia indenizasse a autora em R$ 10 mil. Diante da sentença, a autora recorreu para elevar a indenização. O recurso foi relatado pela desembargadora Lígia Ramos, da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Para a desembargadora, o valor deve ser “mais condizente com os fatos e provas dos autos, capaz de indenizar o desgosto, o constrangimento e os demais sentimentos negativos experimentados pela autora em razão desta conduta”. Ao elevar a indenização para R$ 30 mil, a desembargadora salientou que o valor é mais adequado diante dos danos sofridos.

Fonte: site Bahia Notícias


O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) acionou a Bombril por causa do comercial da esponja de aço “Krespinha”, que foi considerado racista. A recomendação do órgão é pela retirada da propaganda do ar.

A esponja de aço sempre foi um dos produtos mais famosos da marca por mais de 70 anos. No entanto, por causa das pressões de grupos antirracismo, a Bombril decidiu descontinuar o produto. A Bombril acolheu as reclamações feitas pelos consumidores e pediu desculpa por ter ofendido as pessoas.

Na década de 1950, quando a esponja foi lançada, a propaganda trazia uma jovem negra desenhada na imagem, em clara referência ao cabelo crespo e a esponja.

O Conar recebeu 1.873 queixas contra o comercial. A maioria delas partiu de grupos organizados, como o Movimento Nacional de Direitos Humanos e até uma deputada federal, Áurea Carolina (PSOL-MG).

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