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País registrou aumento de casos em 164% no primeiro trimestre deste ano

Joe Biden, presidente dos EUA Foto: EFE/EPA/KEVIN DIETSCH / POOL

Com o apoio de Democratas e Republicanos, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou nesta quinta-feira (20) uma lei que visa articular uma resposta federal rápida ao aumento dos crimes de ódio que a população asiática tem sofrido durante a pandemia.

Em um evento da Casa Branca, Biden agradeceu a ambas as partes por se reunirem para aprovar uma lei contra o que ele definiu como “feio veneno que há muito assombra e atormenta esta nação”, referindo-se ao racismo e aos crimes de ódio.

– Minha mensagem a todos aqueles que estão sofrendo é: Nós o vemos. O Congresso já deixou claro, nós o vemos. E estamos empenhados em acabar com o ódio e a discriminação – prometeu o chefe de governo.

A cerimônia contou com a presença de membros de ambos os partidos, que nas últimas semanas deixaram suas cores políticas para trás para aprovar o projeto de lei no Congresso.

Especificamente, a Câmara dos Deputados aprovou a medida nesta semana com 364 votos a favor e 62 contra, todos do Partido Republicano; enquanto no mês passado a iniciativa recebeu apoio quase unânime no Senado, com 94 a 1.

Quem também discursou foi a vice-presidente americana, Kamala Harris, que fez alusão ao aumento das agressões contra asiáticos-americanos, citando vários incidentes de violência, incluindo o tiroteio de março que matou oito pessoas, sendo seis delas, mulheres asiáticas, em Atlanta, na Geórgia.

– Esta violência não surgiu do nada, e nada disso é novidade. Em minha vida, em minhas experiências, vi como o ódio pode invadir nossas comunidades… Vi como ele pode impedir nosso progresso. E já vi como quando as pessoas se unem contra o ódio, nosso país fica mais forte – discursou Kamala.

O objetivo da lei assinada por Biden é facilitar a denúncia de crimes de ódio através de campanhas de informação. Além disso, os documentos necessários para apresentar uma reclamação estarão disponíveis online em vários idiomas. Também será criado um novo cargo no Departamento de Justiça para investigar delitos desse tipo relacionados com a pandemia.

Um estudo da Universidade Estadual da Califórnia em San Bernardino aponta que no primeiro trimestre deste ano houve um aumento de 164% nos crimes de ódio contra asiático-americanos em comparação com o mesmo período do ano passado, pouco antes do começo da crise sanitária.

*EFE


Lori Lightfoot, prefeita de Chicago (EUA), defende “diversidade” no jornalismo

Lori Lightfoot,prefeita de Chicago (EUA) Foto: Reprodução/Instagram

A prefeita de Chicago (EUA), Lori Lightfoot, comunicou nesta quarta-feira (19) sua decisão de só conceder entrevistas a jornalistas negros daqui para frente. Em carta enviada aos veículos de imprensa da cidade, Lori disse que sua intenção é promover maior “diversidade” no jornalismo.

– Ao observar a ausência de diversidade na comunicação da prefeitura e em outras redações… infelizmente não parece que muitas das instituições de mídia em Chicago perceberam e realmente não abraçaram este momento – disse a prefeita, em alusão aos movimentos ativistas raciais desencadeados após a morte de George Floyd.

Lori, que é negra e homossexual, afirma que os EUA enfrentam um “ajuste de contas” e lamenta que a imprensa na cidade seja de maioria branca.

– É uma pena que, em 2021, a equipe de imprensa da prefeitura seja predominantemente branca, em uma cidade onde mais da metade [da população] da cidade se identifica como negra, latina, AAPI [asiática] ou nativa americana – escreveu a prefeita em publicação no Twitter.

Na publicação, Lori também diz que pretende romper o “status quo” que perdura há anos, e não somente na Prefeitura.

Em outra postagem, ela pede aos veículos de imprensa locais que contratem mais “repórteres de cor”.

Informações Pleno News


Foto: Marcello Casal

O laboratório chinês Cansino entrou na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com pedido de autorização em caráter emergencial para uma nova vacina contra a covid-19, cuja aplicação exige apenas uma dose. O imunizante, com mesmo nome da farmacêutica, já está sendo aplicado na China.

A informação foi dada pelo embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, e confirmada pela Anvisa. Segundo Wanming, o país está “comprometido em continuar e ampliar a parceria de vacinas com o Brasil”.

Em nota, a agência confirmou que recebeu a solicitação ontem (18) para a autorização emergencial em caráter experimental. O requerimento foi endereçado pela empresa Belcher Farmacêutica, representando a CanSino Biologics.

A vacina foi produzida em parceria com a Academia de Ciências Médicas Militares da China e utiliza adenovírus humano não replicante. A Anvisa deve se manifestar em até sete dias úteis. Integrantes da agência já se reuniram duas vezes com representantes das empresas.

Agência Brasil


Bach acredita que 80% dos atletas estarão vacinados antes dos Jogos

Presidente do COI, Thomas Bach, em Lausanne
Foto: Greg Martin/ COI

O Comitê Olímpico Internacional (COI) reafirmou nesta quarta-feira (19) a um Japão apreensivo que a Olimpíada de Tóquio será segura tanto para os atletas quanto para a comunidade que os receberá em meio a uma oposição crescente aos Jogos e temores de que eles causem um pico de casos de covid-19.

Falando em Tóquio ao lado de autoridades japonesas de alto escalão, o chefe do COI, Thomas Bach, disse acreditar que mais de 80% dos ocupantes da Vila Olímpica estarão vacinados ou registrados para se vacinar antes dos Jogos, agendados para começar em 23 de julho.

Ele rejeitou os apelos cada vez maiores de cancelamento da grande atração esportiva global, já adiada uma vez devido à pandemia, dizendo que outros eventos esportivos provaram que a Olimpíada pode acontecer com precauções fortes contra a covid.

Os comentários de Bach vieram no momento em que o Japão mantém uma batalha contra uma quarta onda de infecções, mas a campanha de vacinação lenta mina a confiança pública já baixa de que a Olimpíada deveria ir adiante.

“Junto com nossos parceiros e amigos japoneses, só posso voltar a enfatizar este compromisso total do COI de organizar Jogos Olímpicos e Paralímpicos seguros para todos”, disse Bach. “Para conseguir isto, estamos agora plenamente concentrados na realização dos Jogos Olímpicos”.

Menos de 30% dos profissionais de saúde de grandes cidades do Japão já foram vacinados contra o coronavírus a 65 dias do início da Olimpíada, noticiou o jornal Nikkei.

Informações Agência Brasil


Até o fim de junho, serão enviadas 20 milhões de doses da Pfizer

Foto: Twitter/Joe Biden
Foto: Twitter/Joe Biden

O presidente dos Estados Unidos Joe Biden anunciou nesta segunda-feira (17) que irá enviar pelo menos 20 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 para outros países até o final de junho, marcando a primeira vez em que o país compartilha vacinas autorizadas para uso interno.

Biden anunciou que enviará doses dos imunizantes da Pfizer/BioNTech, da Moderna e da Johnson & Johnson, além de 60 milhões de doses da AstraZeneca que ele já havia planejado enviar a outros países. Ao contrário dos outros imunizantes, a vacina da AstraZeneca ainda não está autorizada para uso nos Estados Unidos.

“Assim como na Segunda Guerra Mundial a América era o arsenal da democracia, na batalha contra a pandemia de covid-19 nossa nação será o arsenal de vacinas”, disse Biden.

O presidente observou que nenhum outro país enviará mais vacinas ao exterior do que os Estados Unidos. Os EUA administraram mais de 272 milhões de doses de vacina contra a covid-19 e distribuíram aos Estados mais de 340 milhões, de acordo com dados federais atualizados na manhã de hoje.

Com quase 60% dos adultos norte-americanos tendo recebido pelo menos a primeira dose, o país está bem à frente de muitas nações como o Brasil e a Índia, que estão desesperados por mais doses e lutando para controlar surtos de covid-19.

Biden está sob pressão global para compartilhar as vacinas dos Estados Unidos, mas o líder norte-americano insistiu que precisava primeiro controlar a pandemia “em casa”.

Informações Bahia.ba


Presidente dos Estados Unidos voltou a defender seu pacote trilionário de investimentos em infraestrutura

Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden Foto: EFE/EPA/Melina Mara

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reforçou neste domingo (16), a defesa de seu pacote trilionário de investimentos em infraestrutura. A proposta, que tem foco no uso de energias limpas e renováveis, prevê US$ 2,3 trilhões em gastos com obras ao longo dos próximos anos, além de um aumento do imposto corporativo.

– Precisamos de uma infraestrutura confiável e resiliente se quisermos competir no século 21. Precisamos do Plano de Emprego Americano – escreveu no Twitter.

Na semana passada, Biden se reuniu com diversos parlamentares democratas e republicanos para negociar os detalhes do pacote.

Há resistência entre a oposição, e até mesmo entre alguns políticos do partido do presidente, à proposta de aumento do imposto cobrado das empresas de 21% para 28%.

Em março, Biden conseguiu aprovar no Congresso um pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão, com benefícios imediatos para a população afetada pela pandemia de Covid-19. Com uma maioria estreita no Senado, o Partido Democrata precisou usar um dispositivo orçamentário que permitiu a aprovação do texto por maioria simples, mas que não pode ser utilizado indefinidamente.

Durante um discurso no Congresso em abril, às vésperas de completar 100 dias de mandato, Biden apresentou também um pacote de investimentos sociais de US$ 1,8 trilhão com foco em educação.

*Estadão


Foto: Reprodução MOHAMMED SALEM / REUTERS

Israel promoveu um ataque aéreo na manhã deste domingo (16) sobre a Faixa de Gaza e causou a morte de 42 palestinos, entre eles 10 crianças. Este foi o sétimo dia do confronto entre Israel e o Hamas, grupo islâmico que controla o território. Os combatentes do Hamas revidaram com foguetes, conforme informações do Globo e Agência Reuters.

Em seguidos ataques aéreos na manhã deste domingo (16), os militares israelenses disseram que atingiram a casa de Yehya Al-Sinwar, no sul da cidade de Gaza. Sinwar, que foi libertado de uma prisão israelense em 2011, dirige as alas políticas e militares do Hamas em Gaza.

Os ataques antes do amanhecer ocorreram em casas no centro da Cidade de Gaza, disseram autoridades de saúde do território. Com isso, o número de mortos em Gaza subiu para 188, incluindo 55 crianças, desde o início dos confrontos, na última segunda-feira (10). Em Israel, 10 pessoas, incluindo duas crianças, foram mortas em ataques com foguetes do Hamas e outros grupos armados de Gaza, como a Jihad Islâmica.

Militares israelenses disseram que as mortes de civis neste domingo não foram intencionais, e que o alvo era um trecho do sistema de túneis do Hamas, que colapsou causando também a destruição de casas e prédios.

O Conselho de Segurança da ONU está reunido neste domingo para discutir o conflito entre Israel e o Hamas, mas, em um pronunciamento na TV neste domingo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que, apesar de tentantivas diplomáticas externas, o fim da pior explosão de violência entre israelenses e palestinos desde 2014, quando Israel invadiu Gaza, não é iminente.

Informações: Metro1


Foto: Reprodução

Ainda um mistério, a verdadeira origem do vírus da Covid-19 divide opiniões. No entanto, novas evidência reforçam a teoria inicial de que o coronavírus do tipo Sars-Cov-2 foi criado em um laboratório em Wuhan, na China – possibilidade esta que já havia sido exposta pelo ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump.

O comentarista do programa Pânico, da rádio Jovem Pan, Paulo Figueiredo, esmiuçou o que tem sido relatado por diversos veículos norte-americanos, como a Fox News, Washington Post, New York Times e outros.

Figueiredo começou explicando sobre o recente artigo de um famoso editor de Ciências de jornais renomados.

O veterano editor da área científica do New York Post, que também já passou pelas revistas Science e Nature, Nicholas Wade, publicou um artigo no jornal Washington Post afirmando que há pouquíssimas dúvidas de que o vírus da Covid-19 realmente tenha surgido em um laboratório de Wuhan, província China.

No artigo, Wade expõe as ‘coincidências’ da pandemia que levam a crer que há uma espécie de conspiração global entre líderes, países, empresas e até a própria Organização Mundial da Saúde com o único interesse de esconder a verdadeira origem do vírus.

Uma das evidências é a de que há um laboratório em Wuhan que, antes da pandemia, fazia pesquisas sobre o coronavírus. Ao contrário do que foi informado na época, os primeiros infectados com a Covid-19 não estavam em um mercado em Wuhan consumindo sopa que tinha o morcego como ingrediente. Os primeiros infectados teriam sido trabalhadores do laboratório que conduzia pesquisas sobre o coronavírus – informação que os Estados Unidos já haviam divulgado no início da pandemia.

Informações: Pleno News


Estudo realizado na capital do país contradiz conclusões da OMS

Cidade do México diz que ivermectina reduziu internações Foto: EFE/Sáshenka Gutiérrez

A prefeitura da Cidade do México informou nesta sexta-feira (14) que, de acordo com um estudo no qual foi analisado o uso de ivermectina em pessoas com Covid-19, houve uma redução de 52% a 76% na probabilidade de internações.

Em entrevista coletiva, a prefeita da capital do México, Claudia Sheinbaum, afirmou que um grupo médico do Instituto Mexicano de Seguridade Social (IMSS) e da secretaria de Saúde da capital se reuniu em janeiro deste ano com especialistas médicos nacionais e internacionais que administravam ivermectina e ácido acetilsalicílico aos pacientes com a doença transmitida pelo novo coronavírus.

Após detectar que “praticamente não havia efeitos colaterais, foi decidido incluir estes medicamentos no kit médico” distribuído pelo governo da capital a pacientes com Covid-19, além de fornecer acompanhamento médico especializado.

Já o chefe da Agência Digital de Inovação Pública da capital mexicana, José Merino, explicou também na coletiva que, através de mais de 220 mil observações em pessoas, foi detectada uma redução na probabilidade de hospitalização de 52% a 76% para as pessoas que receberam o kit com os medicamentos.

OMS REJEITA FÁRMACO
Em relação ao uso do medicamento, em 31 de março a Organização Mundial da Saúde (OMS) se posicionou contra o uso de ivermectina em pacientes que sofrem de Covid-19, independentemente da gravidade dos sintomas que eles desenvolvem e de sua duração.

Em uma diretriz sobre o tratamento de pessoas com Covid-19, a OMS disse que a ivermectina só deveria ser utilizada no contexto de ensaios clínicos.

– A recomendação de usar um medicamento somente no contexto de um ensaio clínico é apropriada quando há poucas evidências para proporcionar certeza – alegou a organização.

O governo da capital mexicana também anunciou que em breve informará sobre os resultados de um estudo realizado pela secretaria da Saúde da cidade com a aplicação do medicamento remdesivir que mostram um impacto na redução da mortalidade.

Pleno News com informações da agência EFE


Foto: Reuters

Passa a vigorar hoje (15) a nova política de dados do WhatsApp. O aplicativo passará a compartilhar informações de contas de negócios (a modalidade WhatsApp Business) com o Facebook, plataforma central da empresa de mesmo nome que controla o app de mensagem.

A mudança ocorre sob protestos de órgãos reguladores brasileiros. Na semana passada, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacom) e o Ministério Público Federal (MPF) emitiram recomendações apontando problemas nas novas políticas.

No documento conjunto, os órgãos avaliam que as mudanças podem trazer riscos à proteção de dados dos usuários do aplicativo, além de impactar negativamente nas relações de consumo estabelecidas entre os usuários e a empresa. No âmbito concorrencial, as novas regras podem impactar negativamente a competição no mercado. Por isso, os órgãos solicitaram o adiamento do início da vigência das normas.

Nesta sexta-feira (14) o Cade divulgou nota na qual diz que o WhatsApp “se comprometeu a colaborar” com os órgãos reguladores que enviaram a recomendação. No prazo de três meses a partir de hoje as autoridades farão novas análises e questionamentos à empresa, que manifestou disposição em dialogar.

“No documento enviado às autoridades, o WhatsApp informa que não encerrará nenhuma conta, e que nenhum usuário no Brasil perderá acesso aos recursos do aplicativo nos 90 dias posteriores ao dia 15 de maio como resultado da entrada em vigor da nova política de privacidade e dos novos termos de serviço nesta data”, diz o texto.

Agência Brasil

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