Para evitar essa situação, os cálculos de arrecadação terão que ser refeitos
O Projeto de Lei Orçamentária Anual apresentado ao Congresso Nacional pelo governo Lula não apresenta a correção da tabela do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF), assim, pessoas que recebem até dois salários mínimos perdem a isenção do tributo no próximo ano.
O salário mínimo deve aumentar no ano que vem, passando de R$ 1.412 para R$ 1.509 em 2025. Mas a proposta do Ploa garante a isenção para o patamar atual, que está em R$ 2.824.
Assim, quem ganha dois salários mínimos, que em 2025 receberá o valor de R$ 3.018, passará a pagar imposto de renda. Para evitar que isso aconteça, o governo federal terá que reorganizar os cálculos para aceitar ter uma arrecadação menor no próximo ano.
O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, foi questionado no início de setembro sobre a ausência de correção na tabela do Imposto de Renda prevista no Orçamento de 2025. Ele então apontou para a necessidade de fazer a correção.
Barreirinhas mencionou que havia uma “previsão” de correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), mas que não elevaria a faixa de isenção para R$ 3.018, correspondente a dois salários mínimos.
– Nós vamos calcular e verificar o impacto. Em algum momento, a atualização da tabela do Imposto de Renda pode demandar a atualização de outras faixas dessa tabela. Isso vai demandar medida compensatória. As informações são do Poder360.
Informações Pleno News
Presidente da instituição prevê uma catástrofe econômica decorrente do aumento explosivo de apostadores
O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, antecipa um cenário catastrófico devido ao crescimento explosivo das apostas esportivas no Brasil. Ele defende a proibição do uso do Pix para pagamentos dessas bets como forma de evitar uma “bolha de inadimplência”.
“Se não for possível proibir de imediato o pagamento com Pix, ao menos que se estabeleçam limites de valores máximos para apostas [nessa modalidade de pagamento], tal como o Banco Central já limita transações à noite”, propôs Sidney, em entrevista à Folha de S.Paulo.
Ele também sugere que os beneficiários de programas sociais sejam impedidos de utilizar o Pix para fazer apostas. De acordo com o BC, usuários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões com as bets somente no mês de agosto.
Sidney prevê que, se a tendência de aumento das apostas continuar, haverá um efeito dominó na economia brasileira. Segundo ele, isso deve afetar desde pequenos negócios até grandes corporações.
“Precisamos impedir que venha a explodir [a bolha]”, alertou. “Não podemos pagar para ver, e essa aposta não iremos fazer. Estamos, todos, à deriva e precisamos reencontrar a rota de volta para casa. Não dá para brincar com coisa séria, que é a saúde financeira e mental das pessoas, e muito menos ficarmos à beira desse precipício”, completou Sidney.
O uso do cartão de crédito para apostas será proibido a partir de janeiro de 2025, e as empresas do setor deverão bloquear essa forma de pagamento a partir de 1º de outubro de 2024. As opções restantes para financiar contas em plataformas de apostas serão débito e TED.
Sidney já havia manifestado grande preocupação com o crescimento do mercado de apostas on-line no Brasil, e dados recentes confirmam a gravidade da situação. Ele avisa que a situação pode sair do controle se medidas não forem tomadas rapidamente.
“Os números divulgados pelo Banco Central são simplesmente chocantes, mostram que, nos últimos seis meses, 24 milhões de brasileiros drenaram dos seus orçamentos R$ 20 bilhões em média”, comentou. “Se projetarmos no horizonte maior, já antevejo uma catástrofe ou uma bolha de inadimplência se formando e precisamos impedir que venha a explodir. Não podemos pagar para ver, e essa aposta não iremos fazer”.
Sidney destaca que é inadmissível que essa situação avance sem a intervenção reguladora do Estado para conter o endividamento desenfreado devido às apostas on-line.
“Nós representamos um setor estratégico, que financia toda a economia, a produção, o consumo e o investimento, portanto, famílias e empresas”, ressaltou. “Não é admissível silenciarmos e deixarmos essa situação avançar sem o braço forte e regulador do Estado, especialmente para coibir essa escalada desenfreada de endividamento com as apostas online”.
Os dados do Banco Central revelam que, nos últimos seis meses, 24 milhões de brasileiros gastaram R$ 20 bilhões com apostas. Sidney antevê uma possível catástrofe financeira e insiste na necessidade de proibir ou limitar o uso do Pix para essas transações.
“O país precisa recuar, imediatamente, do grave erro que foi legalizar e deixar, sem qualquer restrição e controle, esses jogos de apostas. Estamos, todos, à deriva e precisamos reencontrar a rota de volta para casa”, destaca.
Sidney defendeu a revisão imediata da legislação que permitiu a legalização das apostas. Ele destacou que a falta de restrições e controle deixou o país em uma situação precária. O líder da Febraban também sugere uma ação emergencial para proibir pagamentos via Pix para essas apostas.
“Eu já vinha defendendo que se antecipasse a proibição do cartão de crédito para pagamento dessas apostas, mas, agora, após o estudo revelador do BC, defendo uma ação muito mais forte e emergencial, que é proibir pagamentos via Pix para essas apostas em bets”.
Um estudo do Banco Central revela que 90% dos pagamentos dessas apostas ocorrem via Pix. O Brasil já é o terceiro maior mercado global de apostas. Sidney afirma que a continuidade desse padrão terá um impacto devastador na economia, afetando desde pequenos comércios até grandes empresas.
“Ao se manter o ritmo de corrosão do orçamento das famílias com apostas, o efeito dominó na economia é imensurável, mas é certo que impactará desde o pequeno comércio até as grandes empresas”, alertou.
Informações Revista Oeste
Os consumidores das regiões Norte e Nordeste enfrentaram os preços mais altos da gasolina no Brasil durante o primeiro semestre de 2024. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), os Estados de Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima e Rio Grande do Norte lideram a lista, com o preço médio do litro da gasolina que atinge R$ 6,38.
Esse valor representa um aumento de 90% em relação à média nacional, de R$ 5,78. Os dados foram coletados entre janeiro e junho em 122,5 mil postos de combustíveis em todo o país.
Acre foi o Estado com o preço mais elevado no período, registrando um preço médio de R$ 6,98 por litro. Em algumas cidades, como Cruzeiro do Sul, os preços ultrapassaram os R$ 7. Nenhum posto no Acre ofereceu gasolina por menos de R$ 6,49, um valor que também está acima da média nacional.
O Amazonas aparece em seguida na lista, com um preço médio de R$ 6,43 por litro. A cidade de Tefé, localizada a cerca de 523 quilômetros de Manaus, registrou o preço mais alto do Estado, chegando a R$ 7,80 por litro.
Em Rondônia, a média de preços foi de R$ 6,38, enquanto em Roraima, o valor médio ficou em R$ 6,09. O Rio Grande do Norte fechou a lista dos cinco Estados com os preços mais altos, com uma média de R$ 6,07 por litro.
A ANP explica que a variação no preço dos combustíveis para o consumidor final é influenciada por diversos fatores, incluindo os preços nas refinarias, impostos estaduais e federais (como PIS/Pasep, Cofins, Cide e ICMS), custos operacionais das empresas, biocombustíveis adicionados ao diesel e à gasolina e as margens de lucro de distribuição e revenda.
Na quarta-feira 18, a Petrobras emitiu um comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em que nega rumores sobre uma possível redução nos preços dos combustíveis.
A estatal afirmou que os ajustes nos preços fazem parte de suas operações regulares e ocorrem conforme necessário. Quando há mudanças, a tabela de preços é atualizada e comunicada imediatamente aos clientes pelos canais oficiais.
A Petrobras enfatizou que qualquer ajuste será realizado com base em análises técnicas detalhadas e independentes, considerando sua posição no mercado e a eficiência de suas operações de refino e logística, de acordo com sua estratégia comercial.
Informações Revista Oeste
A taxa Selic está em 10,50% ao ano, mas o mercado acredita que os juros serão elevados para 11,25% pelo Copom, mostra o boletim Focus
O mercado financeiro prevê que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC)elevará a taxa básica de juros do país, a Selic, na reunião desta semana, realizada na terça-feira (17/9) e quarta-feira (18/9).
Segundo dados do Relatório Focus, divulgados nesta segunda-feira (16/9), a expectativa do mercado para a Selic permanece a mesma da semana anterior, de alta de 11,25% ao ano.
Atualmente a taxa Selic está em 10,50% ao ano, após o BC decidir manter, pela segunda vez seguida, o valor na última reunião do comitê, realizada em 31 de julho.
Dessa forma, o mercado espera que o Copom aumente a taxa de juros dos atuais 10,50% para 11,25% ao ano.
Para 2025, os analistas alteraram a Selic de 10,25% para 10,50% ao ano. A segunda elevação em duas semanas.
Informações Metrópoles
O clima seco e as queimadas em boa parte do país devem prejudicar a produção de itens como carne bovina, cana-de-açúcar e algumas frutas e levar a inflação de alimentos, medida pelo IPCA, para o terreno positivo já no mês de setembro, depois de quedas em julho e agosto. A projeção é de economistas consultados pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Estadão.
O cenário contrasta com os últimos dois anos, quando a inflação de alimentos consumidos em casa fechou setembro com deflação (de 1,02% em 2023 e de 0,86% em 2022). A última alta registrada para a abertura do nono mês do ano foi em 2021 (1,19%), mas em um contexto de disparada dos preços como reflexo da pandemia.
A pressão na oferta de alguns alimentos devido ao clima seco se soma aos impactos da mudança de bandeira tarifária na energia elétrica, que já levou o mercado a revisar para cima as projeções para a inflação do mês.
O economista da LCA Consultores e especialista em inflação, Fabio Romão, projeta alta de 0,17% para a alimentação no domicílio no IPCA de setembro. Ainda que modesta, Romão destaca que essa variação contrasta com o recuo de 1,10% esperado para a abertura no IPCA de agosto, que será divulgado nesta terça-feira, e também com o padrão sazonal da alimentação no domicílio para os meses de setembro.
“A mediana da variação da alimentação no domicílio nos meses de setembro dos últimos dez anos [de 2014 a 2023] é de queda de 0,33%. A taxa esperada para setembro agora não é alta, mas é muito diferente da mediana”, acrescenta Romão, que atrela o cenário aos impactos do clima seco e a falta de chuvas das últimas semanas.
Entre os principais vetores de pressão para esta leitura, o economista enumera as frutas, derivados do leite, café, bebidas não alcoólicas e feijão. A produção da cana-de-açúcar, acrescenta Romão, também tende a ser prejudicada com o clima seco e as queimadas, especialmente no Estado de São Paulo, mas o impacto no IPCA deve ficar mais para frente. “Pensando no timing da safra, deve ter impacto no começo de 2025”, estima.
Romão espera que a alimentação no domicílio encerre o ano de 2024 com alta de 5,6%, após um recuo de 0,52% no acumulado de 2023. A projeção chegou a rodar na casa de 4,5% e foi sendo ajustada, à medida que os impactos do clima seco deste ano eram incorporados ao cenário, observa o economista.
A Warren Investimentos também tem em seu cenário-base o retorno da alimentação no domicílio para o nível positivo na passagem do IPCA de agosto para o de setembro (-0,95% para 0,05%). A estrategista de inflação da casa, Andréa Ângelo, cita que o clima seco tende a prejudicar a oferta de alguns itens in natura, mas, para ela, o principal problema causado pela falta de chuvas deve aparecer no preço da carne bovina.
“Tivemos um primeiro semestre com um ‘super abate’ de bovinos e, agora, por causa da seca, as pastagens estão muito ruins. O boi demora mais para engordar, então a oferta de animais para abate diminui”, detalha a economista.
Em relação aos problemas com a cana-de-açúcar, Andréa aponta que as queimadas em algumas regiões produtoras fizeram com que a produção tivesse de ser direcionada mais para o etanol do que para o açúcar, interferindo na quantidade ofertada de cada item. “Então deve haver um repique [no preço] do açúcar, mas queda no preço do etanol. No curto prazo, para o IPCA como um todo, isso não é ruim”, salienta a economista.
Assim, dada a pressão adicional sobre o preço da carne bovina e a manutenção da variação de alguns itens in natura ainda em nível elevado por conta da estiagem, a Warren adicionou, por ora, uma impacto altista de 0,07 ponto porcentual à estimativa da casa para o IPCA de 2024, que hoje é de 4,5%, no teto da meta para este ano. Para a alimentação no domicílio, a projeção é de alta de 5,94% em 2024.
Já o economista da Quantitas João Fernandes avalia que o efeito das queimadas e da atual estiagem sobre a inflação de alimentos ainda é incerto. Por ora, pontua, itens como café e açúcar já sentem impactos mais expressivos nos preços, mas, assim como Andréa, Fernandes chama a atenção para os efeitos sobre a cotação do boi gordo com vencimento em outubro de 2024, que já subiu cerca de 6% desde o início de agosto.
“A cotação [do boi gordo] tem andado também, mas é um pouco difícil isolar o quanto é efeito das queimadas e o quanto é efeito do ciclo de abate de fêmeas”, analisa Fernandes. “Ali reside um risco importante a se monitorar”, diz.
Para ele, caso o risco se concretize, a maior parte do impacto no IPCA de setembro deve ser absorvida pela carne bovina. “Tem um peso muito grande”, afirma. O economista prevê que a alimentação no domicílio deverá avançar a 0,44% em setembro, após queda de 1,51% em julho e perspectiva de recuo também para agosto. A projeção da Quantitas é de alta de 5% para a inflação da alimentação no domicílio neste ano.
Para o IPCA como um todo, Fernandes estima alta de 4,2% em 2024. Apesar da recente pressão nos alimentos já incorporada ao cenário, ele cita que há perspectiva de um impacto baixista vindo do etanol, justamente pelo aumento da moagem da cana, devido às secas. Há, porém, um risco de alta para esse item a partir do primeiro trimestre de 2025, ressalta.
Redação Oeste, com informações da Agência Estado
Com o recuo das cotações do petróleo no mercado internacional, os preços dos derivados da gasolina no Brasil ficaram mais altos do que os praticados no Golfo do México — usados como parâmetro pelos importadores.
De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a gasolina está 5% mais cara em todas as refinarias no país, mantendo as janelas abertas para importação. Para uma equiparação ao mercado internacional, seria necessário redução, em média, de R$ 0,16 por litro.
Isso também acontece com o preço do diesel, puxado pela Refinaria de Mataripe, na Bahia, única unidade privada do país, com uma diferença de 3%. Nas unidades da Petrobras, o preço na média está estável, segundo a Abicom.
Segundo a Abicom, a gasolina conseguiu paridade com o mercado internacional em 16 de agosto, depois de 200 dias com preços internos mais baixos que no mercado exterior. Com isso, a importação de combustíveis estava em baixa.
Na ocasião, a Abicom informou que os polos de importação da Petrobras registraram estabilidade no preço da gasolina para atuar no mercado. No início de julho, o produto teve um reajuste de R$ 0,20 por litro autorizado pela estatal.
O diesel não tinha alteração no preço desde dezembro de 2023. O combustível dos polos atendidos pela Petrobras teve uma defasagem de 4% no fechamento da última sexta-feira, 16. Essa movimentação abre margem para um aumento de R$ 0,15 por litro no mercado interno.
Redação Oeste, com informações da Agência Estado
BRYAN VAN DER BEEK/THE FORBES COLLECTION
Eduardo Saverin é o brasileiro mais rico da história
Homens e mulheres. Executivos, empreendedores, investidores e herdeiros. Jovens e nem tanto. Com formações e origens diversas. Eles e elas são os bilionários da lista Forbes 2024, que chega à sua 12ª edição consolidadada como a referência entre membros do seleto clube dos 10 dígitos.
Este foi o ano da tecnologia. O grande destaque entre os nomes da edição de 2024 é a ascensão de Eduardo Saverin. Ele não apenas chegou à liderança. Também se tornou o brasileiro mais rico da história: nunca antes o patrimônio de um conterrâneo havia superado R$ 150 bilhões. Esse salto ocorreu devido à valorização de 75,6% nas ações da Meta, empresa que controla Instagram, WhatsApp e, para os saudosistas, o Facebook.
O avanço nas ações das empresas de tecnologia em Wall Street turbinou as contas bancárias dos empresários do setor, incluindo o discreto Saverin, que, aos 42 anos, mostra que ainda tem muito chão pela frente: em março deste ano, a B Capital, sua empresa de investimentos, captou US$ 750 milhões para seu segundo fundo de investimentos de capital de risco.
Saverin não é o único brasileiro da tecnologia a brilhar na lista deste ano. O patrimônio de Daniel de Freitas, fundador da Character.AI, quase quadruplicou em relação ao resultado de 2023. A justificativa foi o investimento do Google na companhia de inteligência artificial, da qual Freitas havia saído em 2022 para fundar sua própria companhia.
E o valuation de outra empresa de matriz tecnológica, o Nubank, também cresceu bastante, ampliando o patrimônio de Cristina Junqueira, sócia-fundadora.
R$ 155,97 BILHÕES
IDADE: 42 ANOS
NASCIMENTO: SP
ORIGEM DO PATRIMÔNIO: FACEBOOK
As ações da Meta, controladora do Facebook, tiveram uma valorização de 75,6% entre julho de 2023 e junho de 2024. Foi o suficiente para tornar Eduardo Saverin o brasileiro mais rico da história. Nunca um nascido no país acumulou um patrimônio superior a R$ 150 bilhões. Saverin foi sócio de Mark Zuckerberg desde o início – o primeiro servidor do Facebook foi instalado na garagem da casa dos pais de Saverin enquanto ambos estavam estudando em Harvard. Residente em Singapura desde 2012, Saverin mantém a B Capital, empresa de investimentos focada em startups.
R$ 110,17 BILHÕES
72 ANOS
GRÉCIA/NATURALIZADA BRASILEIRA
BANCO SAFRA
Viúva do banqueiro Joseph Safra, que morreu em dezembro de 2020, Vicky Sarfati herdou cerca de metade da fortuna do empresário, que por muitos anos foi o banqueiro mais rico do mundo. Os demais herdeiros são os filhos: Jacob, Esther, Alberto e David. Vicky nasceu na Grécia pouco antes de sua família se mudar para o Brasil. Ela lidera a Vicky and Joseph Safra Philanthropic Foundation, que patrocina saúde, educação e artes. Em 2024, a família anunciou o fim do conflito judicial entre Alberto e os demais familiares.
R$ 91,81 BILHÕES
84 ANOS
RJ
AB INBEV/3G CAPITAL
Jorge Paulo Lemann manteve o terceiro lugar entre os bilionários brasileiros que obteve na edição de 2023. Ele é acionista controlador da gigante cervejeira AB Inbev, além de deter participações em conglomerados internacionais como Restaurant Brands International (Burger King e Tim Hortons). No Brasil, seu império inclui a São Carlos Empreendimentos, que tem como sócios seus filhos e os herdeiros de seus sócios, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira. Em 2023, sua empresa de participações 3G Capital vendeu as ações que possuía na Kraft Heinz.
R$ 60,82 BILHÕES
74 ANOS
RJ
AB INBEV/3G CAPITAL
Outro que manteve a mesma colocação da edição de 2023, Marcel Herrmann Telles é sócio de Lemann e de Carlos Alberto Sicupira na 3G Capital e em outros empreendimentos, mas tem se envolvido cada vez menos no dia a dia das empresas. Em dezembro de 2023, ele iniciou sua sucessão patrimonial, transferindo sua participação na empresa de bebidas, avaliada em US$ 6 bilhões, para o filho Max Van Hoegaerden Herrmann Telles. Essa participação responde por 54% do patrimônio de Marcel. Em 2017, o bilionário já havia doado suas ações na São Carlos para seus filhos Max e Christian.
R$ 49,35 BILHÕES
76 ANOS
RJ
AB INBEV/3G CAPITAL
Sócio da 3G Capital, Sicupira acompanhou de perto a crise das Lojas Americanas, cujo conselho de administração presidiu. Também perdeu dinheiro em outros investimentos, mas sua participação na AB Inbev manteve seu patrimônio em altos patamares. Após vender sua participação na Kraft Heinz, a 3G Capital investiu em outras empresas e teria iniciado uma cautelosa aproximação com o setor de tecnologia, que nunca havia recebido o capital dos bilionários.
R$ 38,45 BILHÕES
78 ANOS
RJ
ITAÚ UNIBANCO/CBMM
R$ 36,15 BILHÕES 64 ANOS
RJ | ITAÚ UNIBANCO/CBMM
Primogênito e terceiro filho do banqueiro Walther Moreira Salles (1912-2001), respectivamente, os irmãos Fernando e Pedro são acionistas do Itaú Unibanco por meio da Companhia E. Johnston de Participações (EJ). Em 2022, em um processo de reestruturação, eles compraram parte da participação dos irmãos Walther Júnior e João, mais voltados para atividades culturais. Com isso, Pedro ficou com 44% de participação na EJ e Fernando, com 50%. Os 6% restantes pertencem ao filho de Pedro. A EJ possui cerca de 33% das ações do Itaú.
R$ 34,82 BILHÕES
57 ANOS
RJ
3G CAPITAL
O carioca Alexandre Behring é uma figura conhecida no discreto mundo do private equity. Formado em engenharia eletrônica, ele foi um dos fundadores da Modus OSI Tecnologias em 1989 e permaneceu na sociedade até 1993. Seu caminho cruzou o dos sócios da 3G durante um MBA em Harvard. Entre 1994 e 2004, foi parceiro da GP Investimentos, por meio da qual chegou ao comando da América Latina Logística (ALL), em 1998. Ele integra o conselhos de administração da Restaurant Brands International, dona das redes Burger King e Tim Hortons.
R$ 32,71 BILHÕES
56 ANOS
RJ
BTG PACTUAL
O banco BTG Pactual teve lucro líquido ajustado recorde de R$ 2,9 bilhões no segundo trimestre de 2024, avanço de 15% em relação ao mesmo período do ano passado. Esteves é o principal acionista individual da instituição financeira. Em 1989, quando ainda estudava ciência da computação e matemática na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ele foi contratado como analista de sistemas do Banco Pactual, que tinha Paulo Guedes entre seus fundadores. Quatro anos depois, tornou-se sócio. Em 2005, aos 37 anos, entrou no rol dos bilionários.
R$ 28,69 BILHÕES
74 ANOS
BOLÍVIA/NATURALIZADO BRASILEIRO
O BOTICÁRIO
Krigsner nasceu em La Paz, na Bolívia, filho de pais judeus fugitivos do nazismo. A família mudou-se para Curitiba quando ele tinha 11 anos. Graduou-se em farmácia e bioquímica pela UFPR em 1975 e em 1977 fundou uma farmácia de manipulação que daria origem ao império O Boticário. O empresário foi pioneiro nas franquias. Atualmente, a rede controla as marcas Eudora, Quem Disse, Berenice?, Beauty Box, Vult e O.U.i, entre outras. Ao lado do cunhado e sócio Artur Grynbaum, investiu na Cia. Tradicional de Comércio, dona de algumas das redes de bares e restaurantes mais conhecidas de São Paulo, como Pirajá, Lanchonete da Cidade e Bráz Pizzaria.
Informações Forbes
O Banco Central anunciou mudanças significativas para aprimorar os mecanismos de segurança do Pix em celulares. As alterações buscam combater fraudes e golpes, e entrarão em vigor em 1º de novembro de 2024. A Resolução BCB nº 403 foi publicada no site da instituição.
A principal mudança se dá no acesso ao Pix em smartphones e computadores que não estão cadastrados no banco. Nesses casos, o BC limitou a R$ 200 o valor de transação. Também foi estabelecido que, quando houver a troca para um celular desconhecido, o limite diário de transações via Pix será de R$ 1 mil.
Segundo o BC, o objetivo é dificultar que bandidos consigam realizar pagamentos via Pix de dispositivos diferentes dos já utilizados pelo cliente.
As mudanças, para os usuários do Pix, impactam apenas no aumento na segurança das operações, pois, com as novas regras, mesmo que um fradudador tenha acesso às informações bancárias e tentem realizar transações via Pix, ele encontrará uma nova barreira.
A resolução do Banco Central ainda responsabilizará as instituições financeiras por educar os clientes sobre boas práticas de segurança, disponibilizando informações claras e acessíveis sobre como se proteger contra fraudes.
Informações Metrópoles
Os cortes no orçamento para 2025, definidos pela equipe econômica do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, desencadearam uma crise entre diversos ministérios. Essas reduções podem comprometer a execução de atividades e serviços públicos essenciais.
Com o intuito de manter os investimentos no mesmo patamar de 2024, o governo decidiu reduzir despesas administrativas de ministérios e autarquias. As informações foram obtidas pelo jornal O Estado de S. Paulo, que teve acesso a documentos internos do governo.
Esses documentos mostram que os recursos previstos para o próximo ano são insuficientes e afetarão desde a Previdência Social até a disponibilidade de água e internet em prédios governamentais.
Os cortes orçamentários programados para 2025 se somam ao congelamento de R$ 15 bilhões decretado em 2024, agravando ainda mais a situação financeira. A alta nas despesas obrigatórias, como benefícios previdenciários, e a ampliação das emendas parlamentares também pressionam o orçamento.
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) recebeu um orçamento preliminar de R$ 1,9 bilhão para 2025. No entanto, o órgão afirmou que necessita de R$ 2,4 bilhões para cobrir todas as despesas. Segundo o INSS, “o valor estipulado atualmente pelo governo não será suficiente para cumprir seus contratos em vigor até o final do exercício”.
A Telebras, responsável por fornecer internet a vários órgãos públicos, recebeu um orçamento de R$ 299 milhões, mas necessita de R$ 1 bilhão para manter suas operações. A falta de recursos pode afetar 1.650 agências do INSS, 17 mil escolas públicas e outros serviços essenciais.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, que obteve um orçamento preliminar de R$ 2 bilhões, declarou que precisa de R$ 5,72 bilhões para suas atividades. A insuficiência de recursos deve comprometer a distribuição de água no semiárido e os atendimentos emergenciais da Defesa Civil.
O gabinete da Vice-Presidência da República, liderado por Geraldo Alckmin, também solicitou mais R$ 600 mil, além dos R$ 5,4 milhões recebidos para despesas administrativas, incluindo fornecimento de água e energia elétrica. Já o Ministério de Minas e Energia solicitou um aumento de R$ 97 milhões para custear atividades da PPSA e outras despesas administrativas.
O Ministério da Igualdade Racial pediu um adicional de R$ 82,5 milhões para ações de combate ao racismo.
No Ministério dos Transportes, o orçamento preliminar indica R$ 14,6 bilhões para o PAC, mantendo os valores de 2024, mas com uma redução de R$ 200 milhões nas despesas administrativas. De acordo com o secretário-executivo George Santoro, “isso demanda um esforço administrativo adicional, um esforço de gestão e governança maior”.
A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) solicitou um aumento de R$ 294 milhões, afirmando que os R$ 558 milhões previstos não são suficientes para atender todas as demandas do órgão. A falta de recursos pode comprometer a execução de políticas públicas indigenistas.
O orçamento de 2025 ainda está em fase de elaboração e deve ser finalizado até 30 de agosto. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou um corte de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias, com o objetivo de cumprir as regras fiscais.
Informações TBN
O diretor de política monetária do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo, declarou nesta segunda-feira, 13, que é possível um aumento da taxa básica de juros (Selic).
“Isso não é a realidade do diagnóstico do Copom. A alta está na mesa, sim, do Copom e a gente quer ver como isso vai se desdobrar”, declarou o Galípolo durante um evento da corretora Warren, em São Paulo.
Segundo o economista, o aumento dos juros poderia ocorrer por causa dos dados recentes da inflação, que estariam “incomodando” a autoridade monetária.
Galípolo, que é considerado pelo mercado como o sucessor designado do atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, salientou como o cenário atual é desconfortável para o cumprimento da meta de inflação.
Para o diretor do BC, os dados mais recentes de inflação levantaram alertas e pontos de preocupação.
Além disso, outras variáveis vem incomodando o BC, como a desancoragem das expectativas, o mercado de trabalho apertado e o ritmo de expansão do mercado de crédito.
Segundo ele, seria um equívoco estabelecer uma relação mecânica entre o nível do câmbio e a política monetária.
O diretor salientou como é importante para cada membro do Banco Central ganhar ‘credibilidade’, ou seja, ter coerência entre fala e atos, principalmente para alguém que está pouco tempo no cargo.
“Eu entendo que os novos diretores precisam ganhar a credibilidade perante a sociedade, perante o mercado, até porque a gente é menos conhecido do que os diretores que estão lá. Inclusive, tentei ao longo do ciclo explicitar isso, o quanto esse ponto é relevante para mim, não sei se tive sucesso em convencer, mas vou ter até março de 2027, que é o meu mandato”, disse.
Galípolo foi nomeado diretor do Banco Central em 2023 pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de quem era o secretário executivo do Ministério.
Informações Revista Oeste