Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.



ÚLTIMAS NOTÍCIAS
Política

Acabou o amor? Maioria na Bahia desaprova o governo Lula

Dados são do instituto Paraná Pesquisas Lula e Janja em Salvador, em 2024 Foto: Ricardo Stuckert / PR O presidente Luiz...
Read More
{"dots":"false","arrows":"true","autoplay":"true","autoplay_interval":3000,"speed":600,"loop":"true","design":"design-2"}

O preço mais baixo registrado na semana foi de R$ 3,39 o litro, em São Paulo

O Brasil é o segundo maior produtor de etanol no planeta | Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
O Brasil é o segundo maior produtor de etanol no planeta | Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Os preços médios do etanol hidratado aumentaram em 20 Estados, diminuíram em quatro e no Distrito Federal (DF) e permaneceram estáveis em dois. Referentes à semana passada, os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o Brasil, o preço médio do etanol teve um acréscimo de 1,18% em relação à semana anterior, de R$ 4,04 para R$ 4,29 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, além de ser o que concentra o maior número de postos avaliados, o preço médio subiu 1,24% no período. Passou de R$ 4,04 para R$ 4,09 o litro.

A maior queda porcentual foi registrada na Bahia, com uma redução de 2,97% no litro, cujo preço caiu para R$ 4,58. Em contrapartida, o Rio Grande do Norte registrou o maior aumento semanal, de 15,96%, com alta de R$ 5,16 no preço do litro.

O preço mais baixo do etanol registrado na semana foi de R$ 3,39 o litro, em São Paulo, enquanto o mais alto foi de R$ 6,16, em Santa Catarina. O preço médio mais baixo entre os Estados foi de R$ 4,01, em Mato Grosso do Sul, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,36 o litro.

Etanol segue mais vantajoso em relação à gasolina em 4 Estados e no DF

Em relação à competitividade do etanol ante a gasolina, ele se mostrou mais vantajoso em quatro Estados e no Distrito Federal. Na média geral dos postos pesquisados, o etanol representou 69,19% do preço da gasolina, o que favorece o biocombustível, conforme o levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas.

Especialistas explicam que a vantagem do etanol ocorre quando seu preço é até 70% do valor da gasolina, em razão do fato de o etanol ter um rendimento energético inferior | Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Especialistas explicam que a vantagem do etanol ocorre quando seu preço é até 70% do valor da gasolina | Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Executivos do setor observam que, mesmo com uma paridade superior a 70%, o etanol pode continuar competitivo, a depender do tipo de veículo em que é utilizado.

Os Estados em que o etanol foi mais competitivo em relação à gasolina foram: Acre (69,72%), Mato Grosso (66,51%), Mato Grosso do Sul (66,83%) e São Paulo (67,72%), além do Distrito Federal (68,75%).

Informações Revista Oeste


Indicadores da economia foram divulgados nesta segunda-feira, 27, pelo Banco Central

Banco Central eleva a taxa de juros
O Boletim Focus traz as projeções dos principais indicadores econômicos e é divulgado toda segunda-feira pelo Banco Central | Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Analistas de mercado que participam do Boletim Focus projetaram nova alta da inflação para 2024: o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar em 5,5%, conforme o relatório divulgado nesta segunda-feira, 27, pelo Banco Central.

O índice reflete uma alta em relação à semana anterior, de 5,08%. É 15ª semana consecutiva de alta. Os analistas também projetam alta da inflação para 2026. A taxa será de 4,22%, ante 4,1% da semana anterior. 

A projeção para a taxa de juros manteve-se nesta semana no mesmo patamar de sete dias atrás, em 15%. É a terceira semana seguida que o mercado projeta esse índice.

Para 2026, porém, os analistas estimam uma alta dos juros. A projeção desta semana é de 12,5%, ante 12,25% na semana anterior.

Além da inflação e juros: veja projeções do PIB e do câmbio

O Boletim Focus também apresenta a projeção para o crescimento da economia e cotação do dólar.

No primeiro caso, os analistas projetaram o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2,06%, ante 2,04% na semana passada. Já para 2026, a projeção é de queda. O PIB crescerá 1,72%, ante a projeção de 1,77% na semana passada.

Para o câmbio, os analistas estimam que o dólar vai fechar em R$ 6 neste ano e no próximo, mesmos números da semana passada.

Maços de dólar, a moeda dos Estados Unidos
Os analistas que participam do Focus estimam que o dólar vai fechar em R$ 6 neste ano e no próximo, mesmos números da semana passada. | Foto: Reprodução/Freepik

Divulgado toda segunda-feira, o Boletim Focus resume as estatísticas calculadas considerando as expectativas de mercado coletadas até a sexta-feira anterior à sua divulgação. 

O relatório traz a evolução gráfica e o comportamento semanal das projeções para índices de preços, atividade econômica, câmbio, taxa Selic, entre outros indicadores. As projeções são do mercado, não do BC.

Informações Revista Oeste


Walkerston, Queensland, Australia - February 2020: Cold and flu medicines and supplies on the shelves of Woolworths supermarket

Créditos: depositphotos.com / jacksonstockphotography.

Em 2024, os preços dos medicamentos no Brasil experimentaram um aumento significativo, com alguns produtos registrando alta de até 360%. Esse aumento acentuado foi verificado em um levantamento realizado pela CliqueFarma/Afya e destacado por veículos de comunicação como o Poder360. Os fármacos rivaroxabana, prednisolona e tadalafila foram os que tiveram os maiores reajustes, influenciados por fatores econômicos e logísticos.

O rivaroxabana, utilizado principalmente no tratamento e prevenção de tromboses, liderou a lista com um aumento de 359%. Em seguida, a prednisolona, um corticosteroide usado para inflamações e doenças autoimunes, apresentou uma alta de 340%. Por fim, a tadalafila, empregada para tratar disfunções eréteis, teve seu preço aumentado em 328%. Esses reajustes chamam a atenção por superarem em muito o índice autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que foi de até 4,5% em 2024.

Fatores que contribuíram para o aumento dos preços

Os aumentos expressivos nos preços dos medicamentos se devem a uma combinação de fatores econômicos e de mercado. Inflacionária e flutuações cambiais, por exemplo, tiveram um impacto direto nos custos de produção e importação. Adicionalmente, problemas na cadeia de suprimentos e um aumento nos custos dos insumos também contribuíram para esse cenário. A baixa concorrência em determinadas categorias de medicamentos pode ter acentuado essa tendência.

Os medicamentos mencionados são frequentemente utilizados no tratamento de condições críticas, o que os torna especialmente vulneráveis a variações de preço. Essa realidade reflete uma lacuna entre os valores de mercado e os parâmetros regulatórios estabelecidos pela CMED, significando que os fatores externos às vezes têm mais influência no mercado do que as regulações governamentais.

Acesso a medicamentos e o papel do SUS

A questão dos preços altos dos medicamentos é frustrante para muitos brasileiros, especialmente quando se considera o acesso pela rede pública de saúde. Um caso em destaque é o da insulina análoga de longa ação, que foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) em 2019. Originalmente, esperava-se que o medicamento estivesse disponível em até 180 dias, mas mais de 2 mil dias depois, muitos pacientes ainda relatam dificuldades para obter o medicamento através do SUS.

O problema parece abrangente. De acordo com uma análise da Folha de S. Paulo, a dificuldade de acesso não se limita à insulina, mas se estende a 76 outros itens aprovados para o SUS, incluindo medicamentos para o câncer, hepatites, e doenças ginecológicas, além de exames e implantes.

Como o controle de preços afeta a disponibilidade?

Controlar os preços dos medicamentos é uma tarefa complexa que envolve equilibrar interesses diversos. Enquanto os reguladores procuram limitar os custos para os consumidores, as empresas farmacêuticas e o mercado enfrentam múltiplos desafios para adequar seus preços. Incapacidade de conciliar esses interesses pode resultar em escassez ou inacessibilidade a medicamentos essenciais.

Os reajustes nos preços feitos pela CMED levam em conta a inflação, produtividade industrial, variações cambiais e tarifas de energia elétrica. Mesmo com essas metodologias em vigor desde 2005, a realidade econômica atual demonstrou que os aumentos de preços autorizados são frequentemente ultrapassados devido a pressões externas.

As repercussões dos aumentos de preços e as dificuldades de acesso a medicamentos são alarmantes e revelam as vulnerabilidades do sistema de saúde. Desafios econômicos, aliadas a questões logísticas, exigem uma abordagem integrada e eficiente para assegurar que a população tenha acesso a medicamentos essenciais quando necessário, sem comprometer o orçamento do sistema de saúde ou o bolso dos pacientes.

Businessman analyzes inflation for business planning in an inflationary economy, and inflation control, US dollar inflation, causes, effects, and
management strategies for a stable economy

Informações TBN


Declaração foi de Rui Costa após reunião de ministros com o presidente Lula sobre medidas para combater o preço dos alimentos

Lula e ministros no PAC seleções

Em meio a discussões no governo sobre medidas para baratear o preço dos alimentos, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, sugeriu “mudar a fruta” que o consumidor vai adquirir para lidar, por exemplo, com a inflação da laranja.

Ao falar com jornalistas após reunião com Lula, Rui Costa citou o exemplo da laranja para falar sobre alimentos que estão caros tanto no mercado externo, quanto interno. E ofereceu uma “solução”: “O preço internacional está tão caro quanto aqui. O que se pode fazer? Mudar a fruta que a gente vai consumir. Em vez da laranja, outra fruta. Não adianta baixar a alíquota, porque não tem produto lá fora para colocar aqui dentro”, disse o ministro.

O que está acontecendo:

Veja a declaração de Rui Costa:

Alternativas

Segundo o ministro da Casa Civil, entre as ações analisadas pelo governo estão mudanças no percentual cobrado em operações do vale-alimentação e vale-refeição, para aumentar o poder de compra do trabalhador. O Ministério da Fazenda apresentará um estudo, nos próximos dias, sobre o tema.

O governo descartou medidas como congelamento de preços, criação de um “supermercado estatal” ou alterar regras sobre data de validade dos alimentos.

“Não terá subsídio, não terá supermercado estatal, não terá comercialização alimentos com prazos vencidos, não terá ‘fiscal do Lula’, nenhuma dessas medidas heterodoxas”, assegurou o ministro da Casa Civil.

Informações Metrópoles


A estimativa inicial era de queda de 0,03% nos preços na base mensal e uma alta de 4,36% em 12 meses

Foto: Fernando Vivas/GOVBA

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), subiu 0,11% em janeiro, considerado a prévia da inflação oficial, sobre alta de 0,34% no mês anterior, é o que apontam dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira (24). A estimativa inicial era de queda de 0,03% nos preços na base mensal e uma alta de 4,36% em 12 meses.

Segundo matéria do InfoMoney, o resultado foi influenciado principalmente pelo grupo de Alimentação e bebidas, que registrou alta de 1,06%, impactando em 0,23 ponto percentual (p.p) no índice geral, e Transportes (1,01% e 0,21 p.p.). Por outro lado, a única taxa negativa veio do grupo Habitação (-3,43% e -0,52 p.p), resultado que ajudou a conter o índice no mês.

No contexto da alta de preços em Alimentação e bebidas (1,06%), a alimentação no domicílio registrou variação de 1,10% em janeiro, influenciada por aumentos do tomate (17,12%) e do café moído (7,07%). No lado das quedas, destacam-se a batata-inglesa (-14,16%) e o leite longa vida (-2,81%).

Já a alimentação fora do domicílio desacelerou de 1,23% em dezembro para 0,93% em janeiro. Tanto o lanche (0,98%) quanto a refeição (0,96%) tiveram variações inferiores às observadas no mês anterior (1,26% e 1,34%, respectivamente).

No caso do segundo maior contribuinte para o resultado do índice, Transportes (1,01%), a origem vem da alta nas passagens aéreas, que subiram 10,25% e registraram o maior impacto individual do mês: 0,08 p.p. Em combustíveis (0,67%), houve aumentos nos preços do etanol (1,56%), do óleo diesel (1,10%), do gás veicular (1,04%) e da gasolina (0,53%).

Ainda em Transportes, o subitem ônibus urbano apresentou variação de 0,46%. Em Curitiba (-2,17%), a partir de 05 de janeiro, a tarifa modal aos domingos passou a custar metade do valor e, em Fortaleza (-0,45%) houve a adoção da tarifa social no dia 31/12/2024.

Contribuiu também para o resultado, os reajustes nas tarifas de onibus urbanos aprovados em Belo Horizonte (4,00%), devido ao reajuste de 9,52% a partir de 1º de janeiro; Rio de Janeiro (2,79%), com reajuste de 9,30% a partir de 5 de janeiro; Salvador (2,48%), com o reajuste de 7,69% a partir de 4 de janeiro; Recife (1,46%), com o reajuste de 4,87% a partir de 5 de janeiro; e São Paulo (-4,24%), com o reajuste de 13,64% a partir de 6 de janeiro.

Houve ainda aumento nos preços do serviço de táxi (3,08%) no Rio de Janeiro, em decorrência do reajuste de 7,83% a partir de 02/01. Em São Paulo, foram registrados aumentos de 1,00% no trem e no metrô, em razão do reajuste de 4,00% nas passagens a partir de 06 de janeiro.

A variação de -1,78% na integração transporte público em São Paulo é reflexo da combinação dos reajustes citados e de gratuidades concedidas a toda população nos dias dos feriados de Natal (25/12) e Ano Novo (01/01).

No acumulado de 12 meses, o IPCA-15 registrou alta de 4,50%, resultado abaixo dos 4,71% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2024, o IPCA-15 foi de 0,31%.

Informações Bahia.ba


Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) analisa a junção das duas companhias aéreas

Foto: Vosmar Rosa/MPOR

O governo federal acredita que não haverá aumento no preço das passagens aéreas, caso a fusão entre Azul e Gol seja confirmada. O caso está sendo analisado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Nesta terça-feira (21), em Foz do Iguaçu, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, confia no fortalecimento da aviação regional.

“Eu tenho muita confiança que não haverá aumento de passagem. Pelo contrário, a gente vai ter o fortalecimento da aviação regional, a gente vai ter economicidade em muitos voos. Por exemplo, às vezes, você tem um voo para a mesma cidade, por exemplo, saindo aqui de Foz do Iguaçu para Curitiba, você tem um voo da Gol e tem um voo da Azul. Às vezes, esse voo, os dois aviões têm capacidade, por exemplo, de mais de 150 passageiros, mas só que um voo sai com 80 da Azul e o voo da Gol sai com 80. Então, em um único voo, a gente poderia levar a população e sobrar uma aeronave para outros destinos do Brasil”, afirmou durante a entrega das obras de modernização do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu.

Segundo o ministro, a prioridade do governo é fortalecer as companhias aéreas.

“Teria muito mais o efeito perverso e danoso para o Brasil se essas empresas viessem a quebrar, já que representam de 63% a 64% do mercado. Então, a prioridade nossa, desde o primeiro momento, foi dialogar com as companhias aéreas, criar uma agenda de crédito que nunca houve. Criamos no valor de R$ 4 bilhões. A expectativa agora é amanhã iniciar o diálogo, no primeiro momento com o presidente da Gol. E, na próxima semana, devemos nos reunir com o presidente da Azul para discutir o que eles estão imaginando em relação a essa possível fusão, no intuito, sobretudo, de fortalecer a aviação”, explicou.

No último dia 15 o grupo Abra, que controla a Gol e Avianca, e a Azul deram o primeiro passo no processo de negociação da fusão ao assinarem um memorando de entendimento. Caso o acordo seja concretizado após aprovação do Cade, as duas companhias deverão manter suas marcas e certificados operacionais de forma independente. Em janeiro do ano passado, a Gol entrou com pedido de reestruturação nos Estados Unidos, processo semelhante ao de recuperação judicial que acontece no Brasil. Na época, as dívidas da companhia eram estimadas em R$ 20 bilhões.

Informações Bahia.ba


Para o México, a previsão é de 10%; se confirmadas, as tarifas podem desvalorizar as moedas de ambos os países e impactar o crescimento econômico

lula e trump
Lula e Donald Trump | Foto: Foto: Divulgação 

O diretor da Moody’s Analytics, Alfredo Coutiño, declarou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve implementar tarifas sobre bens importados do México e do Brasil ainda neste ano. Ele afirmou que os produtos mexicanos enfrentariam uma taxa de 10%. Os bens brasileiros estariam sujeitos a 5%.

Em resposta, é esperado que os dois países adotem medidas semelhantes. O México aplicaria uma tarifa de 10% sobre bens norte-americanos. O Brasil faria o mesmo com uma taxa de 5%. Essa previsão foi compartilhada em um evento on-line. O evento foi organizado pela subsidiária da Moody’s, uma das principais agências de classificação de risco do mundo.

O Bradesco, por sua vez, analisou o impacto de tarifas de 10% e 25% sobre produtos brasileiros. Embora a tarifa para o Brasil não esteja confirmada, Trump revelou que considera a possibilidade de impor uma taxa de 25% para o México e o Canadá. Essa decisão deve ser anunciada em breve. Existe a possibilidade de ela vigorar em 1º de fevereiro.

Alfredo Coutiño explicou que, caso essas tarifas sejam efetivadas, elas poderão pressionar as moedas de México e Brasil. O crescimento econômico dos dois países será reduzido. No Brasil, a economia deve crescer apenas 2% em 2025. Essa situação será influenciada pelas tarifas norte-americanas e pela desaceleração chinesa, que também enfrenta pressões comerciais dos EUA. Para o México, o crescimento pode cair de 1,5% em 2024 para 0,6% no ano seguinte.

Presidente do México afirmou que vai evitar confrontos com Trump

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, afirmou que vai evitar confrontos com Trump. Ela também defenderá a soberania econômica e política do país. Sheinbaum garantiu que mexicanos deportados receberão apoio integral. O governo oferecerá transporte para suas cidades de origem e acesso a programas sociais.

O Bradesco também analisou o impacto das tarifas sobre o Brasil. Uma taxa de 10% poderia reduzir a balança comercial em US$ 2 bilhões. Isso causaria uma desvalorização cambial de 4%. Com tarifas de 25%, as perdas chegariam a US$ 5,5 bilhões. Além disso, um eventual acordo comercial entre EUA e China representaria outro risco. A China priorizaria importações de commodities norte-americanas. Isso prejudicaria o Brasil, especialmente nas exportações de soja. As perdas seriam estimadas em US$ 3,5 bilhões.

O Brasil exporta cerca de US$ 40 bilhões para os EUA. Entre os produtos exportados, destacam-se aço, petróleo, aeronaves e carnes. O Bradesco observou que a maior parte dessas exportações não enfrenta tarifas. A exceção é o petróleo, taxado em 5% a 6%.

Informações Revista Oeste


Parlamentares afirmam que pressão popular nas redes sociais ‘evitou mais um ato perverso’ da gestão petista

Pix
O governo Lula revogou a norma nesta quarta-feira, 15 | Foto: | Foto: Reprodução/Agência Brasil 

Parlamentares de oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva comemoraram a revogação da norma instrutiva da Receita Federal. A medida permitia o monitoramento de transações via Pix acima de R$ 5 mil no país. 

A deputada federal Silvia Waiãpi (PL-AP), vice-líder da oposição em 2025, afirmou que a revogação do monitoramento do Pix ocorreu mediante a “força do povo”.

“Os  brasileiros se uniram, independente do viés ideológico, e demonstraram sua indignação com a medida”, afirmou. “Seguiremos  atentos e combativos contra as maldades desse governo.”

Na mesma linha, o deputado Rodrigo Valadares (União-SE) declarou que “Lula e sua turma sentiram a força do povo brasileiro”. “O seu desgoverno vem causando um prejuízo alto para à população, mas conseguimos evitar mais um ato perverso”, acrescentou.

Sanderson (PL-RS) também comemorou a revogação da norma. “A mobilização dos brasileiros em levar a verdade e a informação para todos os cantos do país, além de explicar na prática as consequências negativas para os mais pobres e mais humildes, foi fundamental”, destacou. 

Pelas redes sociais, Marcel van Hattem analisou que o governo Lula “só voltou atrás do monitoramento do Pix por ter sido exposto nas redes sociais”. 

“Não fosse o Insta, Face, X, Whats, teríamos que engolir a Globo com seus ‘entenda por que isso é bom’. Deu pra entender por que querem tanto censurar a informação na internet?”, refletiu o parlamentar. 

Receita revoga monitoramento do Pix

O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, anunciou a revogação da norma nesta quarta-feira, 15. Ele argumentou que a decisão ocorreu porque o conteúdo se tornou “infelizmente e tristemente, uma arma na mão desses criminosos e inescrupulosos”. 

“Infelizmente, essas pessoas sem escrúpulos, sem escrúpulo nenhum, com vista a um ganho político, prejudicaram as pessoas mais humildes do país, inclusive abrir margem para crimes serem cometidos em cima dessa mentira”, disse. “Por conta dessa continuidade do dano, dessa manipulação desse ato da Receita, eu decidi revogar esse ato num primeiro momento, e essa revogação se dá por dois motivos.”

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, decidiu responsabilizar os políticos “inescrupulosos” pela decisão do governo Lula. O integrante do alto escalão disse que foram feitos discursos com supostas “fake news” sobre o assunto.

Haddad declarou que “esses inescrupulosos, inclusive senador da República e deputado federal, agiram contra o Estado brasileiro”. “Essas pessoas vão ter que responder pelo que fizeram”, afirmou. 

Ainda segundo Haddad, a suspensão da norma da Receita Federal também ocorreu para “não dar força aos mentirosos, que podem fazer conturbar a aprovação da Medida Provisória” no Congresso.

“Essa instrução normativa sai de cena para que os deputados possam se debruçar sobre o que é relevante, que é a proteção do sigilo e da gratuidade do uso do piso”, declarou. “É só a ampliação, o reforço daquilo que já está na legislação, tornando mais claro que esses princípios estão resguardados pela Medida Provisória.”

Informações Revista Oeste


A decisão chega um dia após o deputado Nikolas Ferreira postar um vídeo crítico da medida que superou as 200 milhões de visualizações

secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas
secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas

O governo Lula informou nesta quarta-feira, 15, que vai revogar a portaria RFB 2219/2024 que ampliou o monitoramento das operações financeiras realizadas pelos contribuintes.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad | Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad | Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, declarou em coletiva de imprensa que decidiu revogar o ato “pois isso virou uma arma na mão de criminosos”. 

“Não aceitaremos uso do nome da Receita para dar golpes”, declarou Barreirinhas. 

ministro da FazendaFernando Haddad, anunciou que o presidente Lula assinará uma Medida Provisória para reforçar a gratuidade e sigilo do PIX.

“A MP equipara o pagamento com PIX a pagamento em dinheiro e vedará cobrança de valor diferente entre dinheiro vivo e PIX“, disse Haddad.

“É para evitar judicialização e mentiras que a Receita Federal está tomando a atitude de revogar. O Advogado geral da União, Jorge Messias, vai falar como vamos chegar nos autores das Fake News. Tudo isso para resguardar as pessoas”, declarou Haddad.

Medida polêmica foi alvo de duras críticas

A portaria do ministério da Fazenda foi alvo de duras críticas nas redes sociais, principalmente por parte dos comerciantes e trabalhadores informais, que ficaram receosos de ter suas transações monitoradas pela Receita Federal.

A medida, que começou a valer do dia 1° de janeiro, previa que o Fisco poderia acessar informações das chamadas “instituições de pagamento”, empresas que realizam transações mas não ofertam empréstimos.

Todas as contas de pessoas físicas que movimentassem mais de R$ 5 mil por mês, e de pessoas jurídicas que movimentassem mais de R$ 15 mil por mês, teriam seus dados informados automaticamente para a Receita Federal.

Além disso, pagamentos realizados via aproximação com celulares, relógios, maquininhas e “carteiras eletrônicas ou digitais”, entre outros, entraram na mira da Receita.

O medo de muitos comerciantes, autônomos e profissionais liberais era que o governo pudesse cobrar tributos sobre valores não declarados no Imposto de Renda.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou duramente a medida. O vídeo teve mais de 200 milhões de visualizações em cerca de 24h.

Informações Revista Oeste


Inflação oficial do país fechou 2024 em 4,83%, puxada por alimentação, educação e saúde. Os alimentos têm sido, inclusive, o principal motivo do mau humor dos consumidores.

Inflação oficial do país fechou 2024 em 4,83%, puxada por alimentação, educação e saúde. — Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Inflação oficial do país fechou 2024 em 4,83%, puxada por alimentação, educação e saúde. — Foto: Joédson Alves/Agência Brasil 

Basta uma ida ao supermercado para os consumidores brasileiros percam a paciência. A sensação é de que os preços estão descolados da realidade medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do país. 

O resultado final do indicador em 2024 mostra que os preços subiram 4,83% no ano, mas o número é uma média e tem muitas nuances. 

O desânimo no supermercado se explica porque o grupo que puxou o indicador foi Alimentação e bebidas (7,69%). Itens como carne, café e leite subiram muito a mais que essa média, o que ajuda a piorar a percepção dos consumidores. 

E especialistas ouvidos pelo g1 confirmam o movimento: a alta dos alimentos tem sido o principal motivo do mau humor de quem vai às compras.

Entenda por que os preços parecem piores do que o IPCA indica.

IPCA: preços sobem 0,52% em dezembro e têm alta de 4,83% em 2024, diz IBGE 

A ampla cobertura do IPCA — e a renda dos brasileiros

Considerado o índice oficial de inflação do Brasil, o IPCA monitora os preços de uma grande cesta de serviços e produtos comercializados no varejo. São 377 subitens medidos, mês a mês. 

Além disso, o indicador tem uma cobertura ampla: abrange 90% das famílias que vivem em áreas urbanas do país com renda entre 1 e 40 salários mínimos.

Essa discrepância ajuda a explicar os reflexos dos preços de determinados produtos no bolso de cada família. Para quem ganha até um salário mínimo, por exemplo, a forte alta dos alimentos gera um impacto muito maior no bolso do que para quem ganha até 40 salários.

O economista André Braz, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), lembra que o Brasil é um país essencialmente constituído por famílias de classe média-baixa. A maioria delas, então, tem uma cesta de consumo muito restrita. 

“Ganham pouco e concentram a maior parte da despesa em alimentos, os vilões da inflação de 2024”, diz. O economista acrescenta que, mesmo com um IPCA a 4,83%, a alta de alimentos foi de quase 3 pontos percentuais a mais.

“Então, uma família que tem a renda baixa e concentra o gasto em comida percebe uma inflação de quase 8%, e não de quase 5%”, pontua Braz. Ele explica que essa diferença pode ajudar a justificar a sensação de que os preços estão mais altos do que o observado pelo índice. 

“O IPCA é uma cesta muito diversificada. Tem de tudo ali. O índice prevê famílias consomem passagem aérea, carro zero, gasolina, o que não é a realidade de uma família de baixa renda. Isso às vezes confunde”, diz. 

O economista Felippe Serigati, pesquisador do FGV Agro, lembra que também há diferenças regionais, que implicam em percepções diferentes sobre os preços a depender da cidade ou do estado. 

“Por isso, é natural que alguém fale: ‘Poxa, a minha sensação é a de que os preços estão subindo mais do que os 4,83%’ [a média nacional]”, destaca o especialista.

Serigati reforça ainda que o peso dos alimentos na percepção de inflação é maior pelo fato de serem itens básicos e perecíveis. São diferentes dos televisores, por exemplo, que são monitorados pelo índice, mas de consumo muito mais pontual. 

A confusão entre ‘deflação’ e ‘desaceleração’ da inflação

Há ainda outra complicação no entendimento quando o assunto é inflação: os conceitos de deflação e desaceleração (que é apenas uma inflação menor).

A deflação ocorre quando os preços, de fato, caemno supermercado, puxando o IPCA para o campo negativo. Enquanto isso, a desaceleração (ou inflação mais baixa) não significa necessariamente o recuo dos preços: ela indica que eles subiram menos.

“Inflação menor não é preço em queda. É preço subindo menos. Só que incomoda do mesmo jeito”, diz Serigati, do FGV Agro. 

“As pessoas podem dizer: ‘O café está caro! E a projeção é de inflação menor do item no próximo ano’. Então, ele vai voltar a ficar acessível? Não. Ou seja, ele vai até ficar mais caro, mas o aumento vai ser menor”, exemplifica o especialista. 

Em outras palavras: inflação é a elevação do nível médio de preços da economia. Ou seja, uma inflação menor não significa que os preços caíram. 

Entre as altas de preços mais importantes para os brasileiros está a carne, destaca Serigati, que subiu 20,8% em 2024 — o maior avanço em 5 anos. “Esse efeito não é transitório. Nós vamos passar 2025 com o churrasco mais caro”, diz. 

A expectativa do consumidor (maior do que a do mercado)

Com base em sua Sondagem do Consumidor, o FGV Ibre publica mensalmente um indicador que mede a perspectiva dos brasileiros em relação à inflação do país. Eles respondem, basicamente, qual taxa acumulada imaginam para daqui a 12 meses. 

E a sondagem confirma o pessimismo: é muito comum que os entrevistados esperem por uma inflação mais alta do que a registrada de fato pelo índice oficial de preços, o IPCA. E não só: a expectativa mediana dos brasileiros é tradicionalmente superior à do mercado financeiro. 

Todas as semanas, o Banco Central (BC) publica o boletim Focus, um relatório que contém estimativas de indicadores econômicos a partir de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras. 

Veja abaixo a diferença entre as projeções dos consumidores, do mercado financeiro e o IPCA oficial. 

“Praticamente durante toda a série histórica, iniciada em 2005, os consumidores têm a percepção de inflação mais alta do que o que o próprio mercado prevê”, destaca a economista Anna Carolina Lemos Gouveia, responsável pela Sondagem do Consumidor.

Segundo a especialista, o pessimismo acontece porque o consumidor vive mais de perto a inflação. “Ele consegue ver o aumento dos preços de maneira diferente do mercado, que está sempre modelando suas previsões.” 

Anna Gouveia também destaca a “memória recente” como outro fator de peso sobre a percepção dos brasileiros. Há três anos, no auge da pandemia de Covid-19, o país registrou uma inflação de dois dígitos, que fechou a 10,06% em 2021. 

“E esse resultado ainda é recente. Então, acredito que esse sentimento do consumidor, mais pessimista, irá se manter por um bom tempo”, conclui. 

Veja abaixo o resultado do IPCA nos últimos 10 anos — e as respectivas metas de inflação.

Informações G1

1 2 3 4 5 138
START TYPING AND PRESS ENTER TO SEARCH