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Rogério de Almeida Felício, o Rogerinho, é um dos delatados por Vinícius Gritzbach, assassinado em novembro no Aeroporto de Guarulhos

Rogerinho, ao lado de Gusttavo Lima | Foto: Reprodução/Redes sociais
Rogerinho, ao lado de Gusttavo Lima | Foto: Reprodução/Redes sociais

Rogério de Almeida Felício, o Rogerinho, está foragido e é alvo de uma operação da Polícia Federal realizada em São Paulo. A ação desta terça-feira, 17, investiga uma suposta ligação de policiais civis com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Rogerinho também atua como segurança do cantor sertanejo Gusttavo Lima.

Ele foi mencionado na delação de Vinícius Gritzbach, empresário assassinado em novembro no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. A operação da PF, conduzida com o Ministério Público de São Paulo, já resultou na prisão de sete pessoas, incluindo um delegado e três policiais civis.

De acordo com a delação, Rogerinho teria ficado com um relógio de Gritzbach. Apesar de seu salário na Polícia Civil ser de pouco mais de R$ 7 mil, o policial é sócio de uma clínica de estética, de uma empresa de segurança privada e de uma construtora em São Paulo.

Na manhã desta terça-feira, a Polícia Federalrealizou buscas nos endereços ligados a Rogerinho, mas ele não foi encontrado. As investigações mostram que o esquema criminoso envolvia manipulação e vazamento de informações policiais, venda de proteção a criminosos e corrupção para facilitar um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao PCC.

Além do segurança de Gusttavo Lima: operação mirou outros policiais

A ação conta com a colaboração da Polícia Federal e de promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo, com apoio da Corregedoria da Polícia Civil. A Justiça determinou a prisão temporária dos investigados, além de buscas e apreensões em seus endereços. Também impôs outras medidas cautelares, como o bloqueio de contas bancárias e o sequestro de bens.

Essa operação resulta do cruzamento de várias investigações sobre o PCC, incluindo o assassinato de Gritzbach. Entre os presos está o delegado Fabio Baena, acusado de extorsão por Gritzbach. Na época, Baena liderava uma investigação em que o delator era suspeito de ordenar a morte de dois integrantes do PCC.

Ex-funcionário de uma das maiores construtoras de São Paulo, Antonio Vinicius Lopes Gritzbach também foi acusado de mandar matar dois integrantes do PCC | Foto: Reprodução/Twitter/X
Ex-funcionário de uma das maiores construtoras de São Paulo, Antonio Vinicius Lopes Gritzbach também foi acusado de mandar matar dois integrantes do PCC | Foto: Reprodução/Twitter/X

A Operação Tacitus

Outros policiais detidos são Eduardo Monteiro, Marcelo Ruggeri e Marcelo Marques de Souza, conhecido como Marcelo Bombom. Além deles, Ademir Pereira Andrade, Ahmed Hassan e Robinson Granger de Moura, conhecido como Molly, foram presos, todos suspeitos de envolvimento com o PCC.

O advogado Daniel Bialski, que representa Baena e Monteiro, afirmou que considera a prisão de seus clientes abusiva, mas só se manifestará depois de ter acesso à decisão judicial que determinou a detenção. As investigações revelaram que o PCC, com apoio dessa organização criminosa, movimentou mais de R$ 100 milhões desde 2018.

Atuação do PCC é discreta

A operação envolve cerca de 130 policiais federais e promotores, com apoio da corregedoria. Estão sendo cumpridos oito mandados de prisão e 13 de busca e apreensão em São Paulo, Bragança Paulista, Igaratá e Ubatuba.

Os investigados, conforme suas condutas, enfrentarão acusações de organização criminosa, corrupção ativa e passiva e ocultação de capitais.

As penas para esses crimes podem somar até 30 anos de reclusão. A operação foi batizada de Tacitus, termo em latim que significa silencioso ou não dito, em referência à forma de atuação discreta da organização criminosa.

Informações Revista Oeste


Entre julho de 2023 e outubro de 2024, 35 tribunais criaram rubricas que elevaram os vencimentos de 8,7 mil magistrados

Prédio do CNJ; Juízes
Prédio do CNJ, em Brasília | Foto: Reprodução/CNJ

Os benefícios extras no Poder Judiciário aumentaram de forma significativa em outubro de 2023. Na ocasião, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) autorizou a conversão dos dias de folga da licença-compensatória em dinheiro para juízes.

Os tribunais passaram a depositar esses valores diretamente nas contas dos magistrados. Entre julho de 2023 e outubro de 2024, 35 tribunais criaram rubricas que elevaram os vencimentos de 8,7 mil juízes, desembargadores e ministros. Em média, cada um recebeu R$ 12,4 mil por mês em ganhos adicionais. O impacto dessa medida chegou a R$ 819 milhões nos cofres públicos durante o período analisado.

Um relatório da Transparência Brasil, com base nos dados do projeto DadosJusBrasil, detalha o cenário. Segundo o levantamento, 4,2 mil magistrados acumularam mais de R$ 100 mil cada com a licença-compensatória no período. 

Ao ser questionado, o CNJ afirmou que reconheceu apenas direitos previstos na Constituição Federal. Além disso, destacou que as regras aplicáveis aos membros do Ministério Público também se estendem à Magistratura.

No âmbito federal, onde o benefício foi regulamentado por via administrativa, os tribunais desembolsaram R$ 415 milhões desde julho de 2023. Esses valores foram distribuídos por 25 órgãos. Já na Justiça estadual, dez tribunais registraram gastos de R$ 404 milhões no mesmo período. 

As bases legais para os pagamentos aos juízes incluem leis estaduais ou atos administrativos internos

As bases legais para os pagamentos incluem leis estaduais ou atos administrativos internos. Em 2024, pelo menos 870 magistrados receberam valores superiores a R$ 100 mil. Um desembargador de Pernambuco liderou os ganhos, e acumulou R$ 313,2 mil entre julho de 2023 e outubro de 2024.

A licença-compensatória é fruto da gratificação por exercício cumulativo. Esse benefício garante um adicional de um terço do salário para magistrados que assumem funções extras por mais de 30 dias. Em janeiro de 2023, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) aprovou uma resolução que transformou essa gratificação em dias de folga. A medida também permitiu a conversão das folgas em pagamentos.

Em outubro do mesmo ano, o CNJ estendeu esse entendimento à Magistratura. Com isso, os tribunais começaram a aplicar a nova regra.

Entre os tribunais, o do Paraná (TJ-PR) lidera em valores pagos. Desde setembro de 2023, os desembolsos somaram R$ 157 milhões. O presidente do TJ-PR, Luiz Keppen, autorizou o aumento desses pagamentos ao longo de 2024. Em São Paulo, o Tribunal de Justiça registrou um gasto de R$ 97 milhões. A instituição justificou as despesas com base em decisões do Supremo Tribunal Federal e do próprio CNJ.

A Transparência Brasil alertou para o impacto do Projeto de Lei dos Supersalários, que tramita no Senado. Segundo a organização, a proposta pode legalizar o aumento dos vencimentos em até um terço, e concentrar ainda mais recursos no Judiciário.

Câmara aprovou o projeto em 2021, mas ele ainda aguarda análise no Senado. O texto busca limitar os chamados “penduricalhos” e evitar excessos. Contudo, algumas exceções previstas, como o pagamento de férias não usufruídas, podem manter privilégios em situações específicas.

Informações Revista Oeste


O devocional “Café com Deus Pai 2024: Poções Diárias de Paz”, do pastor Júnior Rostirola, se consagrou como o grande fenômeno editorial do ano e figura como um dos únicos de autoria brasileira presente na lista

Amazon divulga lista com os 25 livros mais vendidos no Brasil em 2024

A Amazon Brasil divulgou a lista dos 25 livros mais vendidos em sua plataforma, com destaque para “Café com Deus Pai 2024: Poções Diárias de Paz”, do pastor Júnior Rostirola, que se consagrou como o grande fenômeno editorial do ano. O título devocional conquistou um público além do nicho religioso, tornando-se um “megaseller”. 

A Biblioteca da Meia-Noite, livro de Matt Haig, aparece em segundo lugar. O livro ganhou notoriedade após viralizar no “Booktok”, o nicho literário do TikTok, e é destaque na lista da Amazon pelo segundo ano consecutivo.  A obra conta a história de uma mulher que se arrepende de escolhas do passado e vai parar na Biblioteca da Meia-Noite, onde ganha a oportunidade única de viver todas as vidas que poderia ter vivido.

“O pódio” é completado por “É Assim que Acaba”, da autora americana Colleen Hoover, que também emplacou mais duas obras no top 10: “É Assim que Começa” e “Verity”. O sucesso de Hoover foi impulsionado ainda pela adaptação cinematográfica de “É Assim que Acaba”, lançada em agosto com Blake Lively e Justin Baldoni nos papéis principais.

Além do destaque internacional, a literatura brasileira também figurou entre os mais vendidos, com o livro “Tudo É Rio”, de Carla Madeira, ocupando a única posição do país no top 10.

Confira a lista dos livros mais vendidos de 2024:

1. Café com Deus Pai 2024: Porções Diárias de paz (Júnior Rostirola)

2. A Biblioteca da Meia-Noite (Matt Haig)

3. É Assim que Acaba: 1 (Colleen Hoover)

4. É Assim que Começa (Colleen Hoover)

5. O homem mais rico da Babilônia (George S Clason)

6. Tudo é rio (Carla Madeira)

7. A psicologia financeira: lições atemporais sobre fortuna, ganância e felicidade (Morgan Housel)

8. Verity (Colleen Hoover)

9. Perigoso! (Tim Warnes)

10. Como fazer amigos e influenciar pessoas (Dale Carnegie)

11. Hábitos Atômicos: um Método Fácil e Comprovado de Criar Bons Hábitos e se Livrar dos Maus (James Clear)

12. Os segredos da mente milionária: Aprenda a enriquecer mudando seus conceitos sobre o dinheiro e adotando os hábitos das pessoas bem-sucedidas (T. Harv Eker)

13. O livro que você gostaria que seus pais tivessem lido – e seus filhos ficarão gratos por você ler (Philippa Perry)

14. Nada pode me ferir (David Goggins)

15. Forte: Devocionais para uma vida poderosa e apaixonada (Lisa Bevere)

16. A empregada: Bem-vinda à família (Freida McFadden)

17. O Pequeno Príncipe – Edição de Luxo Almofadada (Antoine de Saint-Exupéry)

18. O Deus que destrói sonhos (Rodrigo Bibo)

19. A paciente silenciosa (Alex Michaelides e Clóvis Marques)

20. A hora da estrela: Edição comemorativa (Clarice Lispector)

21. Mais esperto que o Diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso (Napoleon Hill)

22. A coragem de ser imperfeito: Como aceitar a própria vulnerabilidade, vencer a vergonha e ousar ser quem você é (Bruno Perini)

23. Imperfeitos (Christina Lauren)

24. Essencialismo: A disciplinada busca por menos (Greg McKeown)

25. Os sete maridos de Evelyn Hugo (Taylor Jenkins Reid)

Informações Metro1


Três homens morreram e um foi ferido após criminosos passarem pelo local atirando. Momentos antes, milicianos da região ocupavam a mesma mesa onde as vítimas se sentaram.

Rodrigo aparece no canto superior esquerdo, de camisa azul clara. De camisa do Flamengo está Jonatha. E Leanderson aparece de blusa vermelha. — Foto: Arquivo pessoal

Rodrigo aparece no canto superior esquerdo, de camisa azul clara. De camisa do Flamengo está Jonatha. E Leanderson aparece de blusa vermelha. — Foto: Arquivo pessoal 

O grupo de amigos que foi confundido com milicianos e acabou atacado a tiros em um bar de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, estava participando de um amigo oculto no local antes do crime. Três homens morreram e um foi ferido na ação criminosa.

O ataque aconteceu na noite de sábado (14). Segundo testemunhas, o grupo foi confundido com milicianos da região que deixaram o estabelecimento momentos antes do ataque. 

De acordo com clientes do bar Point do Churrasco, três homens ligados a milícia que controla a localidade estavam sentados no bar, na esquina das ruas Manoel da Silva Pereira e Jasmins. O trio resolveu ir embora do estabelecimento minutos antes do ataque.

Pouco depois, as vítimas ocuparam a mesma mesa que o grupo estava. Em seguida, homens armados passaram atirando em direção às vítimas. 

Quatro homens são confundidos com milicianos, baleados e mortos em bar de Nova Iguaçu (Imagem de 2023) — Foto: Reprodução Google Maps

Quatro homens são confundidos com milicianos, baleados e mortos em bar de Nova Iguaçu (Imagem de 2023) — Foto: Reprodução Google Maps 

Uma foto tirada antes do crime mostra os três mortos no ataque junto com outros amigos que participavam da celebração de Natal. São eles: 

Na imagem, Rodrigo aparece no canto superior esquerdo, de camisa azul clara. De camisa do Flamengo está Jonatha. Já Leanderson aparece de blusa vermelha. 

Guerra tráfico x milícia

Ainda de acordo com testemunhas, os atiradores seriam traficantes que disputam com a milícia local o controle da área. 

Ao todo cinco pessoas foram baleadas. Três pessoas do grupo acabaram morrendo. Um dos baleados, Vitor Enoque Barbosa da Silva, de 24 anos, foi socorrido para o Hospital Municipal Rocha Faria, onde recebeu atendimento e segue internado. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde do Rio, o estado de saúde de Vitor é estável. 

Rodrigo Andrade Vieira da Silva, de 35 anos, foi atendido na emergência do Hospital Geral de Nova Igualu, fez exames e, após reavaliação médica, recebeu alta neste domingo (15). 

Em nota a Polícia Civil informou que “a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) foi acionada e investiga as mortes de Leanderson Luiz Ferreira, de 39 anos, Jhonata Lima Almeida, de 30 anos, e Rodrigo Assis da Silva Júnior, de 24 anos. Na ação criminosa, outros dois homens ficaram feridos. Diligências estão em andamento para apurar a autoria e a motivação do crime”. 

Quatro homens são confundidos com milicianos, baleados e mortos em bar de Nova Iguaçu — Foto: Reprodução

Quatro homens são confundidos com milicianos, baleados e mortos em bar de Nova Iguaçu — Foto: Reprodução

Informações G1

O que diz a defesa de Braga Netto
15 de Dezembro de 2024

Os advogados Luís Henrique César Prata, Gabriella Leonel Venâncio e Francisco Eslei de Lima declararam que o general provará ser inocente

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A defesa do general da reserva Walter Braga Netto afirmou, na noite deste sábado, 14, que provará a inocência do militar nas investigações da Polícia Federal (PF) sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado em 2022.

Braga Netto foi preso preventivamente, na manhã de ontem, sob suspeita de obstrução de Justiça. A audiência de custódia ocorreu na tarde do mesmo dia, e o militar permaneceu na prisão.

Os advogados Luís Henrique César Prata, Gabriella Leonel Venâncio e Francisco Eslei de Lima declararam que, depois de analisarem os argumentos da PF e do ministro Alexandre de Moraes, estão confiantes de que não houve nenhuma obstrução às investigações.

De acordo com a PF, Braga Netto demonstrou intenção de interferir nas investigações | Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
De acordo com a PF, Braga Netto demonstrou intenção de interferir nas investigações | Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Braga Netto foi indiciado no inquérito que investiga a tentativa de um suposto golpe do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele é o primeiro general de quatro estrelas a ser preso desde a redemocratização do Brasil. O militar já ocupou cargos como ministro da Casa Civil e da Defesa. Em 2022, concorreu à Vice-Presidência na chapa com Bolsonaro.

Além da prisão de Braga Netto, o coronel Flávio Botelho Peregrino, assessor do general, recebeu mandado de busca e apreensão em sua residência. A prisão do general foi mantida pelo juiz Rafael Henrique Janela Tamai Rocha, auxiliar no gabinete de Moraes no STF, depois de uma audiência de custódia realizada por videoconferência. Essa audiência, um procedimento padrão, visa a assegurar a legalidade da prisão preventiva.

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O Exército brasileiro informou que acompanha as diligências determinadas pela Justiça e colabora com as investigações em andamento, mas reforçou que não se manifesta sobre processos conduzidos por outros órgãos.

A decisão de manter a prisão preventiva, que não tem prazo para terminar, baseou-se em indícios de que o general desempenhou um papel significativo no planejamento e financiamento da suposta tentativa de golpe. Em nenhum documento, contudo, há provas de ação criminosa do militar. A decisão de prendê-lo teve o apoio do procurador-geral da República, Paulo Gonet.

Entenda a prisão de Braga Netto

Polícia Federal prendeu Braga Netto na manhã de ontem. Ele foi indiciado no inquérito que investiga uma suposta trama golpista. Durante a operação, agentes realizaram buscas em sua residência.

A prisão ocorreu em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. Depois de ser detido, Braga Netto foi encaminhado ao Comando Militar do Leste, onde ficará sob custódia do Exército.

Em sua defesa, o general nega as acusações. Ele declarou que nunca se tratou de golpe, “muito menos de plano de assassinar alguém”.

A investigação

Segundo o relatório da Polícia Federal, Braga Netto tentou obter informações sobre o acordo de colaboração do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. De acordo com a PF, essa tentativa ocorreu por meio dos pais de Cid.

O relatório final da investigação, que indiciou Bolsonaro, Braga Netto e outras 35 pessoas, afirma o seguinte: “Outros elementos de prova demonstram que Braga Netto buscou, por meio dos genitores de Mauro Cid, informações sobre o acordo de colaboração”.

Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão do ex-ministro Braga Netto
Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão do ex-ministro Braga Netto | Foto: Reprodução/Redes sociais

Em mensagens trocadas, o general Mario Fernandes, também indiciado no caso, relata que os pais de Mauro Cid teriam entrado em contato com Braga Netto e com o ex-ministro Augusto Heleno para negar o conteúdo da delação.

“Sobre a suposta delação premiada do Cid: a mãe e o pai dele ligaram para o Braga Netto e para o Augusto Heleno, informando que é tudo mentira!”, escreveu Fernandes ao coronel reformado Jorge Luiz Kormann, em 12 de setembro. A mensagem foi enviada três dias depois de o ministro Alexandre de Moraes, do STF, homologar a delação de Mauro Cid.

PF apreendeu documentos na sede do PL

Durante uma operação de busca e apreensão na sede do Partido Liberal (PL), a PF encontrou um documento que seria um roteiro de “perguntas e respostas” relacionado à delação de Mauro Cid. O material estava na mesa do coronel Flávio Peregrino, assessor de Braga Netto à época.

O relatório da PF mostra haveria um esforço do grupo para acessar informações do acordo de colaboração. “O conteúdo indica se tratar de respostas dadas por Mauro Cid a questionamentos feitos por alguém possivelmente relacionado ao general Braga Netto, evidenciando a preocupação do grupo com temas ligados à tentativa de golpe de Estado”, alega a corporação.

Em um dos questionamentos, interpelaram Cid sobre “o que foi delatado” em relação às reuniões. A resposta, supostamente de Cid, dizia: “Nada, porque não entrava nas reuniões”.

A Polícia Federal acredita que Mauro Cid foi diretamente consultado sobre os detalhes de sua colaboração com a PF. “O contexto do documento revela que perguntas relacionadas ao acordo de colaboração foram respondidas pelo próprio Mauro Cid”, alega a corporação.

Informações Revista Oeste


O general é acusado de tentar obstruir uma investigação ao buscar informações sigilosas sobre a delação de Mauro Cid

Em virtude da suspeita de obstrução do inquérito, Braga Netto não poderá receber visitas sem autorização do STF | Marcelo Camargo/Agência Brasil
Em virtude da suspeita de obstrução do inquérito, Braga Netto não poderá receber visitas sem autorização do STF | Marcelo Camargo/Agência Brasil

O juiz auxiliar Rafael Henrique Janela Tamai Rocha, que atua no gabinete do ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter a prisão preventiva do general Walter Braga Netto. A decisão ocorreu depois de uma audiência de custódia, realizada por videoconferência, neste sábado, 14.

A audiência de custódia tem o propósito de verificar a legalidade do cumprimento do mandado de prisão, além de avaliar o tratamento dado ao preso. Braga Netto permanece detido no Comando da Primeira Divisão do Exército, situado na Vila Militar de Deodoro, no Rio de Janeiro.

O general é acusado de tentar obstruir uma investigação ao buscar informações sigilosas sobre a delação do tenente-coronel Mauro Cid, com o objetivo de repassá-las a outros investigados e ajustar versões com aliados. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apoiou a prisão, ao alegar que há “risco concreto” para o inquérito se o general estiver em liberdade.

Em virtude da suspeita de obstrução do inquérito, Braga Netto não poderá receber visitas sem autorização do STF. É permitida apenas a entrada de advogados inscritos nos autos. O militar é um dos 40 indiciados pela PF por tentativa de golpe de Estado, organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado de Direito.

O general foi mencionado 98 vezes no relatório do inquérito do suposto golpe e é apontado como uma figura central no plano. Ao decretar a prisão preventiva, Moraes destacou “fortes indícios” de que Braga Netto teve um papel mais significativo e importante no planejamento e financiamento da tentativa de golpe do que se sabia anteriormente.

“Nem os piores traficantes, líderes das mais violentas e sanguinárias facções criminosas do Brasil são presos por rumores desse calibre”, escreveu a advogada Erica Gorga, no Twitter/X, ao questionar as alegações de que o general da reserva teria tentado obter informações do tenente-coronel Mauro Cid. “Na doutrina norte-americana esse tipo de rumor é caracterizado como hearsay.”

“Quando não há substanciação adequada sobre de quem provém a informação e quem demandou a informação, e como isso efetivamente se relaciona a ações concretas da pessoa acusada, não pode existir prova, mas apenas rumor”, afirmou a advogada. “Rumores, vulgo ‘fofocas’, não se constituem em elementos jurídicos de prova.”

Entenda o caso Braga Netto

Polícia Federal prendeu Braga Netto hoje cedo. Ele foi indiciado no inquérito que investiga uma suposta trama golpista. Durante a operação, agentes realizaram buscas em sua residência.

A prisão ocorreu em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. Depois de ser detido, Braga Netto foi encaminhado ao Comando Militar do Leste, onde ficará sob custódia do Exército.

Em sua defesa, o general nega as acusações. Ele declarou que nunca se tratou de golpe, “muito menos de plano de assassinar alguém”.

A investigação

Segundo o relatório da Polícia Federal, Braga Netto tentou obter informações sobre o acordo de colaboração do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. De acordo com a PF, essa tentativa ocorreu por meio dos pais de Cid.

O relatório final da investigação, que indiciou Bolsonaro, Braga Netto e outras 35 pessoas, afirma o seguinte: “Outros elementos de prova demonstram que Braga Netto buscou, por meio dos genitores de Mauro Cid, informações sobre o acordo de colaboração”.

Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão do ex-ministro Braga Netto
Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão do ex-ministro Braga Netto | Foto: Reprodução/Redes sociais

Em mensagens trocadas, o general Mario Fernandes, também indiciado no caso, relata que os pais de Mauro Cid teriam entrado em contato com Braga Netto e com o ex-ministro Augusto Heleno para negar o conteúdo da delação.

“Sobre a suposta delação premiada do Cid: a mãe e o pai dele ligaram para o Braga Netto e para o Augusto Heleno, informando que é tudo mentira!”, escreveu Fernandes ao coronel reformado Jorge Luiz Kormann, em 12 de setembro. A mensagem foi enviada três dias depois de o ministro Alexandre de Moraes, do STF, homologar a delação de Mauro Cid.

PF apreendeu documentos na sede do PL

Durante uma operação de busca e apreensão na sede do Partido Liberal (PL), a PF encontrou um documento que seria um roteiro de “perguntas e respostas” relacionado à delação de Mauro Cid. O material estava na mesa do coronel Flávio Peregrino, assessor de Braga Netto à época.

O relatório da PF mostra haveria um esforço do grupo para acessar informações do acordo de colaboração. “O conteúdo indica se tratar de respostas dadas por Mauro Cid a questionamentos feitos por alguém possivelmente relacionado ao general Braga Netto, evidenciando a preocupação do grupo com temas ligados à tentativa de golpe de Estado”, alega a corporação.

Em um dos questionamentos, interpelaram Cid sobre “o que foi delatado” em relação às reuniões. A resposta, supostamente de Cid, dizia: “Nada, porque não entrava nas reuniões”.

A Polícia Federal acredita que Mauro Cid foi diretamente consultado sobre os detalhes de sua colaboração com a PF. “O contexto do documento revela que perguntas relacionadas ao acordo de colaboração foram respondidas pelo próprio Mauro Cid”, alega a corporação.

Informações Revista Oeste


Créditos: depositphotos.com / pedarilhos.

A Amazônia, um dos biomas mais importantes do Brasil, tem enfrentado um cenário crítico devido ao aumento das queimadas e incêndios florestais em 2024. Esta situação reflete um desafio significativo para a região e para o mundo, uma vez que a Amazônia desempenha um papel vital na regulação do clima global.

Francisco Wataru Sakaguchi, agricultor de Tomé-Açu, compartilhou suas experiências ao tentar proteger sua propriedade das chamas. Embora tenha tido sucesso em seu esforço, muitos ao seu redor perderam tudo. Este ano, a Amazônia registrou o maior número de focos de calor dos últimos 17 anos, mostrando um aumento alarmante em comparação com 2023.

Por que as queimadas aumentaram na Amazônia?

Em 2024, foram identificados 137.538 focos de calor na Amazônia, marcando um crescimento de 43% em relação ao ano anterior. Este aumento se deve a fatores climáticos e à ação humana. Mudanças no clima, como temperaturas mais altas e baixa umidade, tornaram a vegetação mais suscetível ao fogo. Além disso, práticas ilegais de desmatamento continuam a contribuir para a situação.

O Pará, que predomina no bioma amazônico, lidera entre os estados brasileiros em focos de calor. Cidades como São Félix do Xingu e Altamira foram severamente impactadas, comprometendo a qualidade do ar em diversas áreas. O uso indiscriminado do fogo para limpeza de terreno agrícola e pecuário amplia o problema.

Como a Amazônia está respondendo ao fogo?

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A Floresta Amazônica, por sua natureza úmida, não está adaptada para resistir ao fogo, o que a torna ainda mais vulnerável quando comparada a outros biomas como o Cerrado. Enquanto o Cerrado desenvolveu mecanismos de resiliência, a Amazônia sofre enormes perdas de biodiversidade e estrutura a cada incêndio.

Francisco Sakaguchi, juntamente com sua comunidade, adotou métodos sustentáveis para medir a umidade do ar e adaptar suas práticas agrícolas. Entretanto, a devastação causada pelas queimadas evidencia a necessidade de uma resposta coordenada para mitigar os danos.

Que medidas estão sendo tomadas contra as queimadas?

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Para combater este aumento alarmante de queimadas, o estado do Pará intensificou seus esforços. A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) implementou a mobilização de uma força-tarefa composta por bombeiros, novas viaturas e aeronaves para agir rapidamente diante dos incêndios.

Qual é o papel das brigadas voluntárias?

O trabalho das brigadas voluntárias, como a de Alter do Chão, é crucial na luta contra os incêndios. Formadas por moradores locais, essas brigadas oferecem uma resposta rápida e engajada nos momentos críticos. As ações visam não apenas combater o fogo, mas também conscientizar sobre a importância da preservação ambiental.

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Daniel Gutierrez, membro da brigada, sublinha que a maioria dos incêndios são fruto da ação humana, destacando a necessidade de investigações mais sérias para punir os responsáveis e desestimular novas ocorrências.

Futuro da Amazônia

Os eventos climáticos extremos de 2024 levantam preocupações sobre o que o futuro reserva para a Amazônia. Com estratégias adequadas e a cooperação entre governos e comunidades, há esperança de reverter o quadro atual. Entretanto, um esforço global coeso é essencial para abordar esta questão que ultrapassa fronteiras regionais.

Informações TBN

Polícia Federal prende Braga Netto
14 de Dezembro de 2024

General da reserva foi indiciado no inquérito que investiga uma suposta trama golpista

estado de saúde de bolsonaro
O ex-ministro Braga Netto, durante pronunciamento de Bolsonaro sobre a derrota na eleição – 01/11/2022 | Foto: Ton Molina/Estadão Conteúdo

Neste sábado, 14, a Polícia Federal prendeu o general da reserva Walter Braga Netto, ex-candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PL) em 2022. Ele foi indiciado no inquérito que investiga uma suposta trama golpista. Durante a operação, agentes realizaram buscas em sua residência.

A prisão ocorreu em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. Depois de ser detido, Braga Netto foi encaminhado ao Comando Militar do Leste, onde ficará sob custódia do Exército.

Em sua defesa, o general nega as acusações. Ele declarou que nunca se tratou de golpe, “muito menos de plano de assassinar alguém”.

A investigação que culminou na prisão de Braga Netto

Segundo o relatório da Polícia Federal, Braga Netto tentou obter informações sobre o acordo de colaboração do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. De acordo com a PF, essa tentativa ocorreu por meio dos pais de Cid.

O relatório final da investigação, que indiciou Bolsonaro, Braga Netto e outras 35 pessoas, afirma o seguinte: “Outros elementos de prova demonstram que Braga Netto buscou, por meio dos genitores de Mauro Cid, informações sobre o acordo de colaboração”.

Em mensagens trocadas, o general Mario Fernandes, também indiciado no caso, relata que os pais de Mauro Cid teriam entrado em contato com Braga Netto e com o ex-ministro Augusto Heleno para negar o conteúdo da delação.

“Sobre a suposta delação premiada do Cid: a mãe e o pai dele ligaram para o Braga Netto e para o Augusto Heleno, informando que é tudo mentira!”, escreveu Fernandes ao coronel reformado Jorge Luiz Kormann, em 12 de setembro. A mensagem foi enviada três dias depois de o ministro Alexandre de Moraes, do STF, homologar a delação de Mauro Cid.

PF apreendeu documentos na sede do PL

Durante uma operação de busca e apreensão na sede do Partido Liberal (PL), a PF encontrou um documento que seria um roteiro de “perguntas e respostas” relacionado à delação de Mauro Cid. O material estava na mesa do coronel Flávio Peregrino, assessor de Braga Netto à época.

O relatório da PF mostra haveria um esforço do grupo para acessar informações do acordo de colaboração. “O conteúdo indica se tratar de respostas dadas por Mauro Cid a questionamentos feitos por alguém possivelmente relacionado ao general Braga Netto, evidenciando a preocupação do grupo com temas ligados à tentativa de golpe de Estado”, alega a corporação.

Em um dos questionamentos, interpelaram Cid sobre “o que foi delatado” em relação às reuniões. A resposta, supostamente de Cid, dizia: “Nada, porque não entrava nas reuniões”.

A Polícia Federal acredita que Mauro Cid foi diretamente consultado sobre os detalhes de sua colaboração com a PF. “O contexto do documento revela que perguntas relacionadas ao acordo de colaboração foram respondidas pelo próprio Mauro Cid”, alega a corporação.

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A menor aprendiz carregou caixas de papelão com dinheiro furtado de agência de Vitória

Agente da PRF recolhe dinheiro furtado de agência no Espírito Santos: valor equivalente a R$ 1,5 milhão em notas de reais, dólar e euro | Foto: Divulgação/Polícia Rodoviária Federal
Agente da PRF recolhe dinheiro furtado de agência no Espírito Santo: valor equivalente a R$ 1,5 milhão em notas de reais, dólar e euro | Foto: Divulgação/Polícia Rodoviária Federal

Uma adolescente de 14 anos, menor aprendiz do Banco do Brasil, teve participação no furto milionário do BB em novembro. Sem saber do que se tratava, a jovem ajudou o gerente Eduardo Barbosa de Oliveira, de 44 anos, a sair de uma agência em Vitória, com parte da quantia de R$ 1,5 milhão escondida dentro de caixas de papelão. 

A informação é do portal g1, que teve acesso ao processo contra Oliveira e sua companheira, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos.

A adolescente, recentemente contratada pelo Banco do Brasil como menor aprendiz, foi convencida por Oliveira a carregar caixas de papelão, sob a alegação de que continham documentos importantes. Ela afirmou que, mesmo tendo sido instruída a não remover nada, acabou ajudando o gerente.

Contudo, as caixas continham parte do dinheiro furtado. O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) denunciou o gerente e sua companheira por furto qualificado e lavagem de dinheiro. Depois do crime, o casal fugiu e foi preso no Rio Grande do Sul, uma distância de mais de 2 mil km desde Vitória.

Oliveira e Paloma foram presos na BR-158, em Santa Maria, em 18 de novembro. O ex-gerente foi enviado para a Penitenciária Estadual, e a companheira foi levada ao Presídio Regional de Santa Maria. Não há informações sobre uma possível transferência deles para o Espírito Santo.

Confissões e evidências do furto no BB

Durante a prisão, a Polícia Civil informou que o casal estava com o montante em um Jeep Renegade, além de substâncias semelhantes à droga skank. Paloma confessou o crime, revelando que o objetivo era deixar o país. 

A ex-esposa de Oliveira também prestou depoimento e disse que se encontrou com o ex-marido no dia do crime. Eduardo Oliveira transferiu um carro a ela e lhe entregou R$ 20 mil, dinheiro que ela devolveu ao descobrir que fazia parte do valor furtado.

banco do brasil parada gay
Foto: Divulgação/Banco do Brasil

As imagens de segurança da agência mostraram Eduardo Oliveira ao sair com uma caixa de papelão, corroborando a acusação de que o crime foi premeditado.

A polícia também destacou um vídeo postado por Paloma nas redes sociais, onde ela dizia: “Eu amo você e topo o nosso plano”, pouco antes do furto. O dinheiro e o veículo foram recuperados e devolvidos ao Banco do Brasil.

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A AGU declarou não ser possível controlar o dinheiro do beneficiário depois de ele ser transferido

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Fachada do Palácio do Planalto | Foto: Beto Barata/PR

Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira, 12. O recurso contesta uma decisão que determinou ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a implementação de medidas para evitar que beneficiários do Bolsa Família utilizem os valores recebidos para apostas em plataformas conhecidas como bets.

No recurso, a AGU argumentou que o governo federal não possui ferramentas técnicas para impedir esse tipo de uso. As áreas técnicas explicaram que é inviável separar o dinheiro do programa de outras rendas familiares movimentadas na mesma conta bancária. Elas também reforçaram que, ao transferir o valor para a conta do beneficiário, ele se torna propriedade do titular. Assim, o poder público perde o controle sobre o uso desse recurso.

A AGU pediu ao STF orientações claras sobre como o governo deve proceder para cumprir a determinação

O pedido foi apresentado em forma de embargos de declaração. O objetivo era solicitar esclarecimentos sobre pontos da decisão. A AGU pediu ao STF orientações claras sobre como o governo deve proceder para cumprir a determinação. Também sugeriu a concessão de um prazo razoável para a implementação das medidas.

Os argumentos da AGU se basearam em análises técnicas da Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) do Ministério da Fazenda e da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc) do Ministério do Desenvolvimento Social. 

A Senarc destacou que a conta utilizada para os pagamentos do Bolsa Família não é exclusiva para o programa. Essa conta pode receber recursos de outras fontes, como salários. Apenas uma pequena parcela, cerca de 1%, realiza o saque integral dos valores com uso do cartão do programa.

Cartão do Bolsa Família
O valor mínimo pago pelo Bolsa Família é de R$ 600 | Foto: Divulgação/MDAS

Segundo dados de agosto de 2024, cerca de 9,67 milhões de beneficiários usaram a conta do programa para fazer transferências via Pix. Em média, cada beneficiário realizou 2,5 operações no valor de R$ 355. Esses dados revelam que essas contas movimentaram R$ 8,5 bilhões, enquanto o programa depositou R$ 6,5 bilhões. Isso demonstra que um eventual bloqueio poderia invadir a esfera privada do cidadão, em que outros rendimentos são geridos.

O órgão também pediu esclarecimentos sobre trechos da decisão judicial que podem gerar interpretações diversas. Por exemplo, questionou o alcance do termo “congêneres” usado pelo STF ao ordenar medidas para impedir gastos de programas assistenciais em apostas. O termo abrange também o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e outros similares. 

A AGU indagou se a decisão atinge programas de transferência de renda estaduais. Também questionou se os Estados devem seguir as regulamentações do Ministério da Fazenda sobre loterias e apostas.

Recentemente, o STF determinou a adoção imediata de medidas para proibir propaganda de apostas voltada a crianças e adolescentes

No contexto da decisão, o ministro Luiz Fux determinou a adoção imediata de medidas para proibir propaganda de apostas voltada a crianças e adolescentes. Essa decisão, referendada em 14 de novembro pelos demais ministros, considerou a proteção de indivíduos vulneráveis essencial diante de impactos econômicos prejudiciais.

O tema segue em discussão em uma ação movida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A entidade questiona a constitucionalidade da lei de 2023 que regulamenta as casas de apostas esportivas. Segundo a CNC, a legislação falha em proteger as famílias contra os riscos financeiros relacionados a apostas.

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