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“Estamos com vocês”, diz ditador da Nicarágua a Lula

Notório por perseguir a imprensa, fechar igrejas, impedir cidadãos de ir à missa e prender seus adversários para disputar sozinho as “eleições” no país, o ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, enviou uma mensagem de parabéns a Lula pela vitória no primeiro turno da eleição no Brasil.

Escrita em “linguagem inclusiva”, com palavras como “tod@s” e “companheir@s”, a carta assinada por Ortega e Rosario Murillo —que acumula os cargos de mulher do ditador e vice-presidente— chama o petista de “companheiro” e “irmão” e diz “te conhecemos lutando”.

“Este primeiro momento de triunfo para as famílias e o povo do Brasil, que se levantam com esperança e as vozes de gigantes, anima e alenta a tod@s nós. Parabenizando você e o Brasil, nos congratulamos sabendo que o mundo pertence a quem luta e que estamos realizando as transformações necessárias, com coragem diária”, prossegue a carta de Ortega.

A relação entre Lula e o amigão ditador da América Central já foi lembrada mais de uma vez por Jair Bolsonaro, que chegou a prometer asilo a padres nicaraguensesdurante seu discurso na Assembleia-Geral da ONU, no mês passado.

O Antagonista


Os dias seguintes ao primeiro turno da eleição presidencial, que terminou com diferença de cinco pontos percentuais entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), têm sido marcados por reuniões entre lideranças políticas e partidárias para a definição de eventuais apoios aos dois candidatos.

Até o momento, Bolsonaro tem se saído melhor entre os governadores eleitos neste primeiro turno, que gozam de apoio majoritário em seus estados. Sete candidatos a Executivos estaduais que saíram vitoriosos das urnas no último domingo (2) declararam apoio ao atual presidente.

Nesta terça-feira (4), governadores dos três maiores colégios eleitorais do país anunciaram apoio a Bolsonaro – Cláudio Castro (PL), reeleito governador do Rio de Janeiro; Romeu Zema (MG), reeleito para o governo de Minas Gerais; e Rodrigo Garcia (PSDB). O tucano, sucessor de João Doria, não foi reeleito em São Paulo; Bolsonaro, entretanto, é aliado de Tarcísio de Freitas, que ficou à frente do adversário Fernando Haddad (PT) no primeiro turno.

Já Lula recebeu declaração de apoio de cinco governadores. O petista, entretanto, tem investido na costura de alianças com os candidatos à Presidência da República que saíram derrotados na votação. O PDT, de Ciro Gomes, formalizou apoio à candidatura de Lula no segundo turno nesta terça, com a condição de o petista incorporar quatro propostas ao seu plano de governo.

Ciro divulgou vídeo em seguida ao anúncio do PDT informando que acompanharia a decisão do partido. No entanto, o presidenciável – que durante a campanha fez duras críticas a Lula e ao Partido dos Trabalhadores, em especial devido aos escândalos de corrupção em que o petista e integrante da sigla estiveram envolvidos – sequer mencionou o nome de Lula no anúncio e não deve participar da campanha petista. “Não aceitaremos imposições ou cabrestos de quem quer que seja”, disse Ciro, emendando que não aceitaria nenhum cargo em eventual futuro governo e que iria fiscalizar e denunciar qualquer desvio do governo que assumir a partir de 2023.

Simone Tebet (MDB), que somou 4,2% de votos, deve declarar apoio a Lula em breve, conforme informado pelo senador Marcelo Castro, tesoureiro nacional do MDB. O partido ainda não bateu o martelo sobre eventual apoio a um dos dois candidatos, mas a posição da sigla deve ser a de liberar seus filiados a declararem apoio livremente.

Em agosto, Tebet acusou o PT de tentar sabotar sua candidatura ao Planalto. “De forma antidemocrática quis o Partido dos Trabalhadores puxar o tapete da nossa candidatura. Eu sei, um dia a história saberá. Nós vamos contar essa história”, disse a candidata na época. Durante a campanha, entretanto, o alvo principal da emedebista foi Bolsonaro, e no último debate antes do primeiro turno, ela foi a única participante a não tecer críticas a Lula.

O apoio de Ciro e Simone é visto com bons olhos pela campanha de Lula, uma vez que juntos os dois somaram 8,5 milhões de votos, ou 7,2% da preferência do eleitorado do país.

Entre os demais candidatos à Presidência, Soraya Thronicke (União Brasil) disse à Rádio Gaúcha nesta terça que não apoiará nenhum dos candidatos no segundo turno. Felipe D’Avila deve seguir o mesmo caminho – ainda no domingo (2), o candidato do Novo disse que se manteria neutro na disputa.

Já Padre Kelmon Luís (PTB) apoiará Bolsonaro. Em vídeo divulgado nesta terça, ele convocou os brasileiros a comparecerem nas urnas, reforçou bandeiras conservadoras e fez críticas a Lula.

Disputa nos estados

Entre os 15 governadores eleitos neste domingo, apenas três ainda não declararam apoio a nenhum dos candidatos: Ronaldo Caiado (União Brasil), reeleito em Goiás;  Wanderley Barbosa (Republicanos), reeleito em Tocantins, e Clécio (SD), eleito pelo Amapá. Clécio, entretanto, é aliado de Lula e tende a apoiá-lo. Já Caiado já foi aliado de Bolsonaro, mas os dois divergiram devido às políticas de saúde pública durante a pandemia.

Entre os demais, os sete que declararam apoio a Bolsonaro são Cláudio Castro (RJ); Ratinho Jr. (PR); Mauro Mendes (MT); Ibaneis Rocha (DF); Gladson Cameli (AC); Antônio Denarium (RR); e Romeu Zema (MG).

Em seu pronunciamento ao lado do presidente na manhã desta terça, Zema afirmou que a decisão veio por conta da situação econômica que herdou de Fernando Pimentel (PT) quando assumiu a gestão do estado mineiro em 2018, que ele classificou como uma “tragédia”.

Lula, por outro lado, conta com declaração de apoio de governadores exclusivamente das regiões Norte e Nordeste. São eles: Elmano de Freitas (CE); Fátima Bezerra (RN); Rafael Fonteles (PI); Carlos Brandão (MA); e Helder Barbalho (PA).

Entre os candidatos a governos estaduais que foram ao segundo turno correndo por fora da polarização nacional, sem apoiar ou receber apoio de Lula ou Bolsonaro, somente o atual governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, se manifestou. Em pronunciamento nesta tarde, ele declarou “apoio incondicional” à candidatura de Bolsonaro, assim como decidiu apoiar também seu ex-adversário na corrida eleitoral ao governo paulista Tarcísio de Freitas na disputa contra Haddad no segundo turno.

Já Eduardo Leite (PSDB) ainda avalia se declarará apoio a algum dos presidenciáveis. No segundo turno ele concorre com Onyx Lorenzoni (PL), ex-ministro do atual governo federal, cuja candidatura conta com o apoio de Bolsonaro, o que deve dificultar eventual apoio ao atual presidente.

Em situação parecida se encontra ACM Neto (União Brasil), que disputará o segundo turno contra Jerônimo Rodrigues, do PT. Apesar de ser crítico de Bolsonaro, o candidato ao governo baiano dificilmente declarará apoio a Lula.

Apoios de partidos

Entre os partidos, além do PDT o Cidadania também oficializou nesta terça apoio à candidatura de Lula no segundo turno. A legenda fez parte da coligação que lançou Simone Tebet à presidência. Em uma sequência de postagens no Twitter, Roberto Freire, presidente nacional do Cidadania, disse que o partido decidiu pelo apoio “diante dos riscos de escalada autoritária de um segundo mandato do presidente Jair Bolsonaro”. Lula já contava com o apoio das siglas que integram sua coligação – PCdoB, PV, Solidariedade, Psol, Rede, PSB, Agir, Avante e Pros, além do próprio PT.

Já Bolsonaro, que possui o apoio dos partidos coligados PL, Republicanos e PP, recebeu declaração de apoio do PSC nesta segunda (3). O PTB também deve oficializar apoio ao atual presidente nos próximos dias.

Após um dia inteiro de reuniões nesta terça-feira, o PSDB liberou os diretórios estaduais e filiados a apoiarem quem quiser no segundo turno da eleição presidencial. Atitude semelhante tomou o partido Novo nesta segunda. Partidos como União Brasil, MDB, PSD e Podemos ainda não se posicionaram sobre eventual formalização de apoio a um dos dois candidatos.

Outros atores políticos

Entre os congressistas, tanto Lula quanto Bolsonaro têm recebido, desde domingo, amplo apoio de suas bases. O atual presidente, no entanto, tem recebido declarações de apoio de críticos que preferem sua reeleição a uma eventual volta do PT ao poder. Um desses casos é o do ex-juiz Sergio Moro (União Brasil), que foi eleito senador pelo Paraná no último domingo.

Moro, que deixou o governo Bolsonaro em 2020 e desde então tornou-se desafeto do presidente, declarou apoio a Bolsonaro nesta terça. “Lula não é uma opção eleitoral, com seu governo marcado pela corrupção da democracia. Contra o projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o apoio para Bolsonaro”, disse o ex-juiz, por meio das redes sociais. Em reação, o presidente afirmou que o desentendimento que teve com o ex-juiz da operação Lava Jato está superado.

O ex-procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol (Podemos), eleito deputado federal com o maior número de votos pelo Paraná, é outro que declarou ser apoiador de Bolsonaro no segundo turno. “Nós precisamos unir o centro e a direita no Congresso em torno do combate à corrupção”, afirmou nesta segunda-feira (3), emendando críticas a Lula e ao PT, em especial por escândalos de corrupção.

Já o ex-governador de São Paulo João Doria afirmou que votará nulo no segundo turno das eleições presidenciais. “O meu voto será o da neutralidade. Meu voto será nulo. Não faço ataques nem a um lado, nem ao outro”, declarou ao em entrevista ao UOL News.

Gazeta do Povo


Líder da Igreja Universal convoca os cristãos para um jejum de 12 horas diárias

Bispo Edir Macedo Foto: Reprodução Youtube

Nesta terça-feira (4), o fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, bispo Edir Macedo, gravou um vídeo conclamando os fiéis da igreja a iniciarem um jejum em resposta ao luciferiano Vicky Vanilla que revelou uma grande egrégora formada por religiões diversas que se uniram pela eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

– Diante dos fatos, estamos vendo aí pessoas da esquerda se unindo com o inferno, dando o próprio sangue para o diabo, para Lúcifer, se unindo com força para que o candidato da esquerda prevaleça. Vimos vídeos de pessoas de esquerda dizendo que querem destruir a família. Por outro lado, o que o povo de Deus deve fazer? Cruzar os braços e ficar esperando o resultado? – questionou.

Macedo declara no vídeo que o jejum e a oração serão as ferramentas utilizadas para que esta guerra entre o bem e o mal seja vitoriosa para o povo de Deus, assim como foi para Josafá, como está escrito no livro de 2º Crônicas.

– Judá estava sendo açoitada pelo medo de ter que enfrentar exércitos inimigos muito mais poderosos. É o caso da situação que estamos vendo hoje no Brasil. Os poderosos da mídia colocaram toda a força contra o candidato da direita, Jair Bolsonaro, agora os da esquerda estão correndo atrás, unindo forças para se colocarem contra o candidato da direita. O que fez Josafá quando ouviu que todos os inimigos ferozes se reuniram? Ele foi buscar ao Senhor. Isso serve para todos nós; qualquer que seja a situação, a gente resolve com Deus – ensinou Edir Macedo.

O bispo da Igreja Universal convidou todos os cristãos brasileiros que participem do jejum que deve durar até o final da eleição presidencial. Será um jejum de 12 horas por dia, desde que a pessoa tenha condições de saúde para participar.

– Pois assim como há pessoas que estão invocando a Lúcifer, sacrificando para ele, nós vamos invocar o Deus que nós cremos. O que for mais forte vai vencer. Se você crê, então prepare-se para esse jejum de 12 horas – completou.

Informações Pleno News


Institutos de pesquisas erraram a projeção de votos para presidentes, governadores e senadores

Ministro Fábio Faria Foto: Reprodução Instagram

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, pediu aos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, que não respondam às pesquisas de intenção de voto.

O genro de Silvio Santos critica os números apresentados pelos institutos de pesquisa que foram desmentidos nas urnas, no último domingo (2), com erros de mais de dez pontos percentuais.

Tudo isso foi o sistema unido contra Jair Bolsonaro. Todos se uniram: os partidos, a grande imprensa e institutos de pesquisa, querendo que o voto útil fosse para uma pessoa para tentar derrotar o presidente Bolsonaro.

Faria apresentou as pesquisas divulgadas um dia antes das eleições. A Ipec (antigo Ibope) apontava uma diferença de 14 pontos entre Lula e Bolsonaro. A Datafolha mostrava o mesmo. Ipespe e Genial/Quaest também mostravam o candidato petista com mais votos que o atual presidente.

O resultado das urnas, porém, foi um valor de diferença muito menor. Os erros também foram nas pesquisas para senadores e governadores.

– Eu quero dizer ao povo brasileiro que não respondam mais pesquisas para esses institutos. Se eles erraram por 14, 16 e 17 [pontos], deixa eles errarem por 40, por 60, por 100. Não tem problema, a gente sabe que o que vale é o voto de vocês – declarou.

Informações Pleno News


Emissora está em processo no qual pede renovação por mais 15 anos da permissão de funcionamento

TV Globo está com processo de renovação de concessão Foto: Divulgação

A atual concessão de 15 anos das cinco emissoras de TV aberta da Globo (Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Brasília) vence nesta quarta-feira (5). No entanto, apesar do prazo expirar, o canal não sairá do ar por questões legais que impedem que o sinal da emissora seja interrompido enquanto a nova concessão não é deliberada pelo Congresso.

Tal fato ocorre em razão do que está previsto no parágrafo 1°, do artigo 4°, da Lei 5.785/1972. O texto legal determina que “caso expire a outorga de radiodifusão, sem decisão sobre o pedido de renovação, o serviço será mantido em funcionamento em caráter precário”, o que significa dizer que a transmissão será mantida de forma provisória até que a situação seja definida.

A manutenção do serviço no chamado “caráter precário” foi inserido na legislação em 2017, com a redação dada pela lei n° 13.412. Atualmente, o pedido da emissora está com o Ministério das Comunicações, que vai avaliar a documentação apresentada pelo Grupo Globo no fim de setembro e enviará um parecer ao Palácio do Planalto.

A partir da avaliação do governo é que será enviada ao Congresso o pedido sobre o que deve ser feito com a concessão, se será renovada ou não por mais 15 anos. A decisão, no entanto, cabe apenas ao Legislativo, que é quem dará a palavra final sobre o caso.

Para que você entenda melhor como funcionam os trâmites de um pedido de concessão, o Pleno.News elaborou um guia que traz mais detalhes sobre o processo burocrático. Confira:

CONGRESSO É QUEM DECIDE PROCESSOS DE RADIODIFUSÃO
Apesar de controlados por empresas privadas, os serviços de rádio e televisão são espécies de serviços públicos, e, por causa disso, são submetidos a controles e condições especiais de prestação. Para os serviços de radiodifusão, por exemplo, existem regras constitucionais específicas. Uma delas é a apreciação dos atos de outorga e de renovação de outorga pelo Poder Legislativo.

A Constituição estabelece que é do Congresso a responsabilidade de apreciar, em um prazo legal de 45 dias para a Câmara e de 45 dias para o Senado, os processos de radiodifusão, assim como as concessões, que só têm efeito legal se aprovadas pelos congressistas. Esse prazo, porém, acaba sendo flexibilizado, já que os serviços podem continuar sendo realizados em caráter provisório. As concessões de emissoras de TV são válidas por 15 anos e das emissoras de rádio, por 10 anos.

EXECUTIVO É RESPONSÁVEL POR VERIFICAR CRITÉRIOS
A Constituição também estabelece qual é o papel do Poder Executivo na concessão das outorgas e renovações de concessão. O governo é o responsável por, na prática, implementar todas as etapas do procedimento licitatório, incluindo a verificação da regularidade fiscal e qualificação jurídica e econômico-financeira das concorrentes.

A questão da regularidade fiscal é, inclusive, um ponto crítico e citado quando o assunto é a concessão da TV Globo. Nos últimos anos, por exemplo, diversos artistas da emissora têm sofrido punições pela prática de pejotização, no que a Receita Federal já chegou a classificar como “associação criminosa” entre os profissionais e a Globo com objetivo de fraudar o Fisco.

Também cabe ao Poder Executivo verificar se, no período de vigência da outorga, a emissora cumpriu todas as determinações previstas na Constituição e na regulamentação legal e infralegal, como as restrições à veiculação de propaganda de bebidas alcoólicas e tabaco, cumprimento da classificação indicativa, preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas etc.

DESCUMPRIMENTO DE EXIGÊNCIAS PODE RESULTAR EM FIM DE CONCESSÃO
O artigo 110 do Decreto nº 52.795, de 1963, destaca que o direito à renovação da outorga pela emissora decorre do cumprimento “das exigências legais e das finalidades educativas, culturais e morais a que se obrigou, condicionado à manutenção da possibilidade técnica e do interesse público”.

No mesmo regramento, o artigo 112 estabelece que a emissora deve encaminhar ao Poder Executivo requerimento solicitando a renovação da concessão ou permissão nos doze meses anteriores ao término do prazo da outorga. De acordo com o Congresso, em caso de descumprimento desses dispositivos, não há que se falar em renovação, mas em encerramento da concessão ou permissão.

Nessa hipótese, o artigo 113-A do decreto determina que seja declarada a “perempção” da concessão ou permissão. O mesmo artigo atribui ao Ministério das Comunicações a responsabilidade pela adoção das providências necessárias para a interrupção imediata da execução do serviço, sem prejuízo da manifestação do Congresso Nacional.

É importante lembrar, porém, que de acordo com a Constituição, o cancelamento de uma concessão ou permissão, antes de vencido o prazo, só pode ser feito mediante decisão judicial.

COMO É A TRAMITAÇÃO DE UMA CONCESSÃO NO CONGRESSO
Os processos de radiodifusão tramitam de forma sequencial no Congresso Nacional, começando pela Câmara e terminando no Senado. Depois de tramitar pelo Poder Executivo no Ministério das Comunicações (MCOM) e na Casa Civil, o processo é remetido à Câmara via Mensagem Presidencial.

Na Câmara, o processo é numerado como TVR, termo técnico empregado na Casa para designar as proposições legislativas originadas dos atos de outorga e renovação de outorga que são encaminhados pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional, antes de sua transformação em Projeto de Decreto Legislativo (PDC).

A TVR então é remetida para a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicações e Informática (CCTCI), que avalia o mérito da proposição, dando origem ao respectivo PDC. O projeto segue então para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC), onde são avaliados aspectos relacionados à constitucionalidade, legalidade, juridicidade e técnica legislativa da medida.

Caso a proposição seja aprovada em ambas as comissões (na CCTCI, como TVR, e na CCJC, como PDC), o PDC é considerado aprovado pela Câmara. Porém, ainda há situações em que o PDC é remetido ao Plenário da Casa, como no caso em que o processo trate de outorga ou de renovação de outorga e haja interposição de recurso assinado por um décimo dos parlamentares da Casa.

Além disso, o projeto também vai para o Plenário sempre que o processo tratar de não renovação da outorga, ou quando tratar de renovação de outorga, mas a CCTCI e/ou a CCJC concluírem pela não renovação. Caso a medida seja reprovada nas comissões, ela só será validada se for aprovada pela maioria dos parlamentares, em um quórum mínimo de dois quintos da Câmara.

No Senado Federal, o PDC aprovado pela Câmara é apreciado pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática em caráter terminativo, ou seja, sem necessidade de ir a Plenário. Em caso de aprovação, é gerado, então, o Decreto Legislativo dispondo sobre o ato de outorga ou renovação, o qual é finalmente encaminhado à Casa Civil.

PRAZO PARA A CONCESSÃO PODE LEVAR ANOS
Apesar de a Constituição determinar que os atos de outorga e renovação de outorga sejam apreciados pela Câmara dos Deputados em 45 dias (excetuando recessos), na prática, o tempo médio de tramitação é superior a esse prazo e pode levar muitos anos para ser finalizado.

O que motiva a demora do processo é, sobretudo, a necessidade do cumprimento de rígidos trâmites administrativos e regimentais internos, que envolvem, inclusive, a manifestação de duas comissões temáticas distintas. Embora o tempo médio de tramitação na Câmara exceda em muito o limite, os prazos praticados pelo Poder Executivo também são dilatados.

Dados levantados pela Subcomissão Especial de Radiodifusão da Câmara indicam que o tempo médio de tramitação no Poder Executivo dos processos de renovação de outorga de emissoras FM em 2006 era de quase sete anos, enquanto na Câmara esse prazo era de 227 dias.

Informações Pleno News


O ministro das Comunicações, Fábio Faria, publicou um vídeo em seu Instagram nesta terça-feira (4) criticando os institutos de pesquisa pelos resultados divergentes aos das urnas no primeiro turno.

O bolsonarista pediu ainda que eleitores do presidente Jair Bolsonaro (PL) não respondam a pesquisas eleitorais sobre o segundo turno do pleito presidencial.

“Eu quero dizer ao povo brasileiro: não respondam mais nenhuma pesquisa desses institutos de pesquisa, nem do Datafolha e nem do Ipec, nesse segundo turno. Se eles erraram por 14, 22 e 17%, deixem eles errarem por 50, 60%. Deixem dar Lula 60, 50, 100% a zero. Não tem problema. A gente sabe que o que vale é o voto de vocês”, pediu Faria.

*Metro1


Os eleitores que não compareceram no domingo (2) para votar no primeiro turno das eleições têm até 1º de dezembro para justificar a ausência sem pagar multa. Aqueles que estão fora do país, possuem título no Brasil e não votaram têm o mesmo prazo ou 30 dias contados da data de retorno para justificar. Ainda assim, quem não compareceu ao primeiro turno pode e deve votar no segundo, marcado para 30 de outubro.
Quem não justificar a ausência pagará uma multa para cada turno a que não compareceu. O valor varia entre o mínimo de 3% e o máximo de 10% do valor utilizado como base de cálculo (R$ 35,13), que poderá ser multiplicado por dez e chegar a R$ 351, a depender da situação econômica do eleitor.

A justificativa pode ser feita pelo aplicativo e-Título ou enviada pelo Sistema Justifica. Também existe a opção do encaminhamento do Requerimento de Justificativa Eleitoral à zona eleitoral competente depois da eleição. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), será preciso entregar a documentação comprobatória da impossibilidade de comparecimento ao pleito. O tribunal ressalta que cada turno é contabilizado como uma eleição.

Aplicativo e-Título
O aplicativo e-Título pode ser baixado gratuitamente nas lojas virtuais de apps. No entanto, a funcionalidade está disponível somente para os títulos em situação regular ou suspensos. O app permite a obtenção da via digital do título de eleitor e acesso às informações cadastradas na Justiça Eleitoral. Os usuários podem ver dados como zona eleitoral, situação cadastral, certidão de quitação eleitoral e certidão de crimes eleitorais.
O Sistema Justifica é uma ferramenta que possibilita a apresentação pela internet da justificativa de ausência após a eleição. Ao acessar, o eleitor deverá informar os dados pessoais, declarar o motivo da ausência às urnas e anexar documentação comprobatória digitalizada. Será gerado um código de protocolo para o acompanhamento, e o registro da justificativa será transmitido à zona eleitoral responsável pelo título para análise.
O cidadão será informado da decisão e, caso seja aceito o pedido de justificativa, será realizado o registro no histórico do título. Ainda de acordo com o TSE, se surgir mensagem de erro na tela do sistema, a pessoa deve entrar em contato com a zona eleitoral para orientações.

Os eleitores que não justificarem a ausência dentro do prazo ficam impedidos de emitir documentos como RG e passaporte. Além disso, não podem receber salário de função em emprego público, prestar concurso público e renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo, entre outras consequências.

*Com informações do Tribunal Superior Eleitoral


Previsão inicial era encerrar em 31 de outubro

Celular do recenseador do IBGE com o aplicativo de entrevistas para o Censo 2022.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) decidiu prorrogar, até o início de dezembro, o prazo de coleta de informações para o Censo 2022. A previsão inicial era encerrar os trabalhos até 31 de outubro deste ano.

O instituto manteve, no entanto, a previsão de divulgar os dados do censo até o fim de dezembro.

Segundo o diretor de Pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo, apenas cerca de metade da população estimada do Brasil foi recenseada de 1º de agosto até agora, por isso decidiu-se prorrogar o prazo dos trabalhos.

“A grande dificuldade que se encontrou foi de recrutamento de recenseadores, portanto o IBGE está tomando decisões importantes para aumentar a possibilidade de recrutamento e concluir, com isso, a operação do Censo Demográfico 2022”, disse Azeredo, em vídeo divulgado ontem (4) no site do IBGE.

No vídeo, o diretor de Pesquisas também pediu ajuda aos prefeitos do país para garantir o sucesso das operações do censo.

Informações Agência Brasil


Coligação de Garcia deve apoiar Tarcísio no 2º turno

Os principais partidos que integram a coligação do governador Rodrigo Garcia (PSDB), derrotado na eleição deste domingo (2), devem apoiar o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos)contra o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) no 2º turno da disputa pelo governo de São Paulo.

Liderenças desses partidos temem que uma eventual vitória de Haddad fortaleça o campo da esquerda no estado e ameace a reeleição de Nunes daqui a dois anos. O PT já fez um acordo para apoiar Guilherme Boulos (PSol) para prefeito em 2024.

Informações TBN


Governador Romeu Zema (Novo) ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL) - Reprodução/GloboNews
Governador Romeu Zema (Novo) ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL) Imagem: Reprodução/GloboNews

O governador de Minas Gerais Romeu Zema (Novo), reeleito para mais quatro anos de mandato no estado, oficializou na manhã de hoje o apoio à candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições presidenciais. O anúncio foi feito em entrevista coletiva conjunta dos dois após uma reunião realizada no Palácio da Alvorada.

“Eu não poderia deixar, nesse momento, de estarmos aqui, colocando as nossas divergências de lado. Eu sempre dialoguei com o presidente Bolsonaro. Sabemos que em muitas coisas convergimos e em outras não, mas é o momento em que o Brasil precisa caminhar para frente”, afirmou Zema.

Eu acredito muito mais na proposta do presidente Bolsonaro do que na proposta do adversário. Até porque o adversário dele, que foi o mesmo adversário que eu tive em Minas Gerais, fez uma gestão desastrosa que arruinou o estado de Minas. [….] Eu estou aqui para declarar o meu apoio à candidatura do presidente Bolsonaro porque eu, mais do que ninguém, herdei uma tragédia.noneRomeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais

Após a formalização do apoio, Bolsonaro disse que recebeu com “satisfação” o governador mineiro e comentou a relação de seu governo com a gestão de Zema em Minas Gerais. “Sempre tivemos um diálogo muito franco. Nada entre nós visava outra coisa. Para ele o interesse do estado, e da nossa parte aqui, do Brasil”, disse Bolsonaro.

Apoio é para evitar ‘desastre’, disse Zema

Em entrevista à CNN Brasil ontem, Zema afirmou que o alinhamento ao atual chefe do Executivo na segunda etapa da corrida ao Palácio do Planalto se dá “para evitar que o desastre do passado se repita”.

“Eu, que venho do setor privado, sei mais do que ninguém o desastre que o PT provocou em 2015 e 2016, com mais de 10 milhões de desempregados. Meu grande objetivo é combater o PT”, disse o governador mineiro.

Não que eu concorde totalmente com as pautas do governo federal, mas estarei —muito provavelmente devemos estar acertando isso em mais um ou dois dias —ao lado do presidente Bolsonaro evitando que o desastre do passado se repita.none Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais

Durante a entrevista, Zema foi questionado a respeito dos conflitos que Bolsonaro teve com governadores, que se concentraram principalmente durante a pandemia da covid-19. Nesse período, o presidente fez diversas críticas a gestores locais que adotaram medidas mais rígidas para conter a disseminação do novo coronavírus.

Na avaliação do governador de Minas Gerais, Bolsonaro “exagera na eloquência”, mas não tomou “nenhuma ação [antidemocrática] concreta”.

Segundo o resultado oficial da TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Zema foi reeleito com 6.094.136 votos (56,18% do total).

A recondução dele ao cargo no primeiro turno destas eleições marca uma nova derrota para petistas e tucanos. Seu principal adversário, Alexandre Kalil (PSD) — aliado em Minas do também candidato à Presidência, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) — não conseguiu repetir o sucesso de sua campanha nas eleições de 2020, quando foi reeleito prefeito de Belo Horizonte já no primeiro turno.

Dessa vez, Kalil não teve desempenho suficiente para levar a disputa pelo governo mineiro para o segundo turno.

Informações UOL

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