Foto: Arquivo Pessoal
Ser low-profile virou moda: o termo em inglês, usado para definir pessoas discretas, se popularizou no Brasil para definir uma parcela dos internautas que vai à contramão dos influenciadores. Pelas redes sociais, é impossível encontrar muitas informações sobre essas pessoas que, por escolha, se desconectam o máximo possível das telas.
“Eu me incomodava com meu tempo de uso, pensava: ‘Tenho tanta coisa pra trabalhar e estou há uma hora aqui no Facebook, comentando as histórias dos outros”, diz Lucas Corvacho, 35, que abandonou as redes sociais há 10 anos.
O administrador também chegou a ter uma conta no falecido Orkut, que o ajudou a manter contato com os amigos no Brasil enquanto morava na Austrália, de 2009 a 2012.
Lá, ele decidiu dar uma chance para o Facebook, na intenção de “ficar amigo dos amigos” que fez no país — dessa vez, virtualmente.
“Eu queria saber dos eventos e tudo mais. Mas, em 2014, tudo mudou e decidi deletar todo mundo, umas 1.500 pessoas. E aí eu percebi que minha vida não mudou. Posso até abrir a rede, mas eu não recebo notificações. E fico sabendo de tudo que preciso só por WhatsApp”
Lucas conta que chegou a ser questionado por pessoas que viram a amizade virtual rompida e se questionaram se tinham feito algo para o rapaz, que explicou a mudança no estilo de vida.
“Eu deixava claro que não era nada pessoal. Teve um episódio que acho que foi a gota d’água, quando discuti com um primo de terceiro grau por questões políticas, em 2014. Naquele momento, eu percebi que além de estar perdendo muito tempo vendo besteiras, eu estava também muito nervoso. Não acho que é assim que se discutem as coisas.”
Natural da capital, o paulistano mora há oito meses em uma zona rural do estado, com pouco sinal de telefone.
Ele mantém perfis ativos no Facebook e no Instagram para caso seus familiares queiram marcá-lo em algum post, mas mantém o celular sem aplicativos.
“Eu fico no WhatsApp porque dependo dele para trabalho e para ligar para as pessoas mesmo. Eu toco o meu negócio, mas deixo as redes sociais com quem entende”, afirma ele.
“Além disso, acho que as redes sociais não têm a ver com uma promoção do trabalho e mais com uma promoção do indivíduo. Eu gosto de ser um cara comum, não ter destaque, acho que minha decisão tem mais a ver com essa perspectiva. Não considero que eu saí da rede, porque nunca agreguei muito a ela”.
Lucas também acha que a filha, de 7 anos, mudou sua relação com a tecnologia. Ele opina que, certas vezes, a internet pode “roubar” o tempo de qualidade disponível.
“De redes sociais, eu tenho certeza que não bato uma hora por semana. Eu não tenho o que fazer nelas. Quando alguém me manda um link urgente no Instagram, abro pelo WhatsApp Web”, explica.
O paulistano afirma que não sofreu com a adaptação a uma rotina desconectada, já que os amigos aceitaram rápido a falta de Lucas para acompanhar as tendências das redes.
Em reuniões de marketing digital, ele conta com ajuda da equipe para “traduzir” o vocabulário das redes e se manter atualizado.
“Quando alguém comenta: ‘Você viu o post de não sei quem?’. Eu só falo que não vi, não preciso ficar: ‘não vi porque eu não tenho rede social’. Não virou uma bandeira, até porque sei da importância social das ferramentas, só não me toca individualmente.”
“A Mariana, minha esposa, tem que me avisar que fez um post e que ele teve não sei quantas curtidas. Aí eu pego o celular dela e vejo. Mas ela é uma profissional autônoma e usa a rede para caramba, por exemplo, tem um viés profissional, de divulgação.”
Miguel Tescaro, 18, acabou de entrar na faculdade. Mas quem quiser encontrá-lo não pode contar com as redes: já faz pelo menos quatro anos que ele excluiu a única conta que tinha, no Instagram.
Ele é mais um dos “anti-influencers” que deixa claro não ter nada contra a internet, que usa desde criança para jogar videogame.
“Meus pais não gostavam tanto que eu e meu irmão, que tem a mesma idade que eu, ficássemos muito nas telas. Minha mãe restringia o uso a uma hora de manhã e uma de tarde ou à noite”, lembra.
Já na adolescência, o estudante decidiu criar uma página no Instagram, mas não conseguiu adaptar a personalidade low profile ao estilo de post da plataforma.
“Eu não sou muito de tirar foto, então apaguei depois de um ano e pouco. Pra mim, a utilidade social da Internet vem da comunicação direta ou exposição de ideias, não curto muito a cultura de celebridades, que é bem forte no Brasil”, afirma.
Assim como Lucas, o jovem mantém apenas o WhatsApp — e afirma que é o suficiente para as conversas mais rotineiras.
“Vira e mexe entro em um fórum para falar de algum interesse específico. Tento buscar algo e se não acho vou fazer outra coisa. Para mim não é questão de evitar, realmente não me interessa”
Apesar de não ser um usuário das redes, Miguel ainda passa algumas horas por dia conectado. Em dias de mais tempo livre, seu uso de telas chega a cinco horas.
Além de videogames, ele também é um fã do YouTube — apesar de preferir explorar os assuntos pessoalmente, em uma conversa com os amigos.
“Eu costumo ver vídeos sobre interesses que não compartilho com amigo algum. Em dias mais movimentados uso o celular entre uma hora e duas, só o tempo que fico no sofá, nada além disso”, completa.
Carol Reymunde, 31, viu sua vida mudar depois de um retiro de meditação, em 2013.
Na época, ela tinha migrado do Orkut para o Facebook e costumava usar a plataforma. Mas a imersão na experiência budista fez com que ela repensasse sua relação com a internet.
“Fiquei no retiro um mês e cinco minutos depois que eu saí, excluí a conta, pensando em toda a sustentação que a rede exige e que a gente se coloca de certa maneira. Nunca mais criei mais nada”, conta.
Carol chegou a ficar com medo de perder algumas das amizades que tinha, mas afirma que a situação a ajudou a rever algumas relações.
“Eu fiquei um pouquinho com esse sentimento, até porque eu tinha acabado de voltar de um intercâmbio. Mas também percebi que temos muitas relações pra sustentar, não é possível, mesmo com a internet. Então as mais consolidadas se mantiveram por WhatsApp.”
A jovem mora em um centro budista de Porto Alegre e se dedicou exclusivamente à organização por alguns anos.
Depois de mais um retiro, em 2019, ela deu uma outra virada e começou a trabalhar como terapeuta, contando com o “boca a boca” para conseguir clientes.
“Minhas amigas terapeutas, que também são autônomas, estranham, mas eu estou muito na expectativa de que não vou precisar criar redes, porque só o Whats já consome muito”
“Desconexão, só sem smartphone. Se eu pudesse escolher, eu nem usaria. É uma coisa que fui entendendo: não dá pra fazer tudo na vida. Como todas minhas amigas têm Instagram, eu fico sabendo das coisas do mesmo jeito. Não fico sem saber das notícias.”
Informações UOL
De acordo com a Folha de São Paulo, a Amazônia se tornou o principal mercado no Brasil da Starlink, empresa de internet via satélite do bilionário sul-africano Elon Musk. Lançada na região em setembro de 2022, a Starlink já é líder isolada entre os provedores de banda larga fixa por satélite na Amazônia legal, com antenas instaladas em 90% municípios da região até julho deste ano, segundo um levantamento exclusivo da BBC News Brasil. A maior parte destes clientes estão em regiões de difícil acesso na Amazônia, onde não há infraestrutura tradicional de internet de banda larga.
A Folha aponta que em maio do ano passado, depois de apertar as mãos do então presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) em um resort de luxo no interior de São Paulo, o empresário disse que estava ‘superanimado para o lançamento da Starlink para 19 mil escolas desconectadas em áreas rurais e monitoramento ambiental da Amazônia’. No entanto, segundo o ministério da Educação e secretarias estaduais informaram, a promessa não saiu do papel.
Ainda segundo a Folha, dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) analisados pela BBC News Brasil revelam que a empresa já tem clientes privados em 697 dos 772 municípios da Amazônia legal (formada por Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão). A Starlink possibilita avanços importantes, como a possibilidade de uso de cartões de crédito e débito e Pix em cidades que não tinham internet de alta velocidade. Mas a expansão da tecnologia de Musk também impulsiona atividades ilegais, apontam autoridades brasileiras à BBC News Brasil.
“O Ibama informa que se tornou recorrente encontrar antenas Starlink nos garimpos”, afirmou o órgão à reportagem.
A Folha acrescenta que imagens obtidas com exclusividade pela BBC mostram antenas da empresa de Musk junto a armas, munição e ouro recolhidos em operações da Polícia Federal e do Ibama. O domínio da empresa na conexão de regiões isoladas levanta questões sobre segurança e soberania nacional, segundo especialistas brasileiros e estrangeiros ouvidos pela reportagem, especialmente depois da controvérsia recente sobre a dependência ucraniana de antenas da Starlink na guerra contra o Exército russo.
Entre todos os 124 municípios que formam a faixa de fronteira da Amazônia legal com outros países, de acordo com o levantamento feito pela Folha de São Paulo, apenas um não possuía antenas Starlink até o mês de julho. Procurada diversas vezes, a empresa liderada por Elon Musk não respondeu a pedidos de comentários da BBC News Brasil sobre sua rápida expansão no Brasil, a promessa de internet em escolas, e o uso de sua tecnologia para atividades criminosas na floresta.
Informações Bahia.ba
Foto: Reprodução/WhatsApp | WABetaInfo
Whatsapp terá reprodução única para áudios
OWhatsAppestá testando uma função em que asmensagens de vozsó poderão ser reproduzidas uma vez, segundo informações do site especializadoWABetaInfo. Pois é, a reprodução/visualização única, disponível para imagens e vídeos, agora também funcionará para áudios.
O recurso já está disponível em formato teste para os sistemas Android e iOS (iPhone).
Anova ferramentaacabou esboçada pela primeira vez nos códigos do WhatsApp Beta em uma atualização liberada em março.
Esta funcionalidade permite gravar notas de áudio para serem ouvidas uma única vez, o que potencialmente aumenta a segurança dos usuários da plataforma.
Durante a gravação da mensagem, um novo ícone identificando o recurso aparece para indicar esta opção.
Ao tocar no ícone indicado, a mensagem de áudio será enviada no modo de reprodução única ao contato selecionado.
Desta forma, o destinatário só poderá ouvir a mensagem apenas uma vez e não terá mais a chance de salvar, encaminhar, exportar e denunciar a mensagem de voz após a reprodução.
Além disso, depois de enviada, o remetente também não poderá ouvir a mensagem novamente. O recurso pedirá um cuidado extra na utilização.
Créditos: Reprodução/WABetaInfo
Captura de tela de como o recurso funcionará
Segundo a intenção de seus criadores, essa nova ferramenta trará uma camada adicional de privacidade para informações sensíveis compartilhadas através da plataforma.
Com a ativação da reprodução única, o usuário minimiza a possibilidade de acessos não autorizados as suas notas de voz.
Além disso, a impossibilidade de salvar nativamente e encaminhar a mensagem oferece um controle maior sobre os compartilhamentos dos usuários.
Até o momento, a funcionalidade só está disponível em versão de teste no WhatsApp Beta para Android 2.23.22.4 e no WhatsApp Beta para iOS 23.21.1.73.
Por enquanto, não há uma data prevista para a disponibilização do recurso na versão estável do WhatsApp para todos os usuários.
Informações TBN
Apple lançou o iPhone 15 nesta terça-feira (12). A chegada da nova linha marca uma das maiores mudanças dos últimos anos no aparelho que inaugurou a era dos smartphones: o fim da porta Lightning para recarga de bateria e transferência de dados, presente nos celulares da marca desde o iPhone 5, lançado em 2012.
O padrão agora é a entrada USB-C, já usada há anos por smartphones com o sistema Android. No iPhone, ela também será usada para transmitir áudio e vídeo. Ao todo, serão quatro novos aparelhos:
Outra novidade foram os dois relógios, o Apple Watch Series 9 e Watch Ultra 2, que ganharam um novo processador e agora podem ser comandados com o toque dos dedos.
Nos Estados Unidos, os preços dos novos aparelhos serão os seguintes:
No Brasil, os preços serão os seguintes:
O recurso que aproveita o entalhe na parte superior da tela para exibir informações de aplicativos provavelmente deixará de ser exclusivo dos modelos Pro (ele foi lançado com o 14 Pro). Agora, ele estará em toda linha iPhone 15.
Vem em dois tamanhos: 6,1 polegadas e 6,7 polegadas, dependendo do aparelho.
Por ser interativa, essa ilha mostrará de um jeito simples as ações de alguns aplicativos. Quando o que estiver em uso for o Google Maps, por exemplo, ela exibirá as próximas direções a serem seguidas durante um trajeto. Para apps de música, será possível tocar a próxima canção ou voltar para a anterior. Se o iPhone 15 estiver executando algum app de delivery ou de transporte, a ilha dinâmica dá detalhes sobre a entrega ou a chegada do carro. Esse espaço também mostrará atualizações nos placares de jogos.
Agora, o iPhone 15 permite três formatos básicos de zoom — é a primeira vez que a Apple traz essa função para um celular com apenas duas câmeras traseiras. Além disso, a câmera tem um sensor que faz fotos com 48 MP de resolução, o que promete gerar imagens com maior qualidade e detalhes. Essa lente foi usada pela Apple pela primeira vez na linha Pro, lançada no ano passado, com o iPhone 14 Pro e o iPhone 14 Pro Max.
Quando o ambiente estiver com pouca luz, as câmeras também se comportarão melhor do que as da geração anterior, pois capturarão mais detalhes e manterão a qualidade ainda que tenham de registrar diferentes tons de pele.
No iPhone 15 Pro, o modo noturno captura mais cores e detalhes. O zoom óptico é de cinco vezes, mais potente que a geração anterior. A câmera principal permite que os usuários mudem entre três diferentes lentes, de 24 mm, 28 mm e 35 mm.
Para os iPhones 15 Pro e Pro Max, a Apple promete ainda uma nova geração do modo retrato. Sem que os usuários ativem esse modo, o iPhone vai tirar fotos que exibem cores mais vivas e um fundo desfocado com mais intensidade. Isso ocorrerá porque, quando o celular detectar uma pessoa no primeiro plano, ativará o desfoque de fundo automaticamente. Caberá ao usuário escolher se quer a foto comum ou no modo retrato, mas só depois de a imagem ter sido registrada.
Todos os celulares da família iPhone 15 serão vendidos com uma entrada no padrão USB-C no lugar da porta Lightning.
A mudança ocorre após uma lei da União Europeia (UE) determinar que até dezembro de 2024 todos os tipos de eletrônicos portáteis vendidos no bloco devem adotar um formato único para o carregamento das baterias e transferência de dados.
O objetivo é fazer com que o consumidor gaste menos ao usar um único cabo, por exemplo, para o celular, tablet, GPS, câmeras digitais, consoles de videogames. Além disso, existe o fator sustentável, já que a mudança tende a diminuir a produção desses componentes, eliminando os resíduos gerados no processo de fabricação.
Os novos iPhone 15 Pro iPhone 15 Pro Max ganharam uma estrutura de borda feita de titânio, seguindo o padrão do relógio Apple Watch Ultra. Uma curiosidade: este é o mesmo material usado na construção dos robôs que estão em Marte.
A ideia da Apple é ter um celular mais leve do que as gerações anteriores e com um material que dissipa melhor o calor. Pode ser o fim dos iPhones esquentadinhos.
Outra novidade presente apenas nos iPhones 15 Pro e 15 Pro Max é que o botão de silenciar deixa de fazer apenas isso. Ele passa a ser um comando de ações, como os dos relógios da Apple.
De fábrica, ele continuará a silenciando as notificações do iPhone. Mas é possível programá-lo para desencadear outras ações, como acionar a câmera para capturar uma foto.
Os novos modelos possuem dois tamanhos diferentes de display:
Com isso, a empresa aposentou modelos iPhones Mini, com telas de 5,4 polegadas. O iPhone 13 Mini, lançado em 2021, foi o último do tipo até agora.
Enquanto o processador dos iPhones 15 e 15 Plus é o A16, presente na geração anterior de smartphones, os modelos mais potentes foram turbinados. Com isso, iPhone 15 Pro e 15 Pro Max serão equipados com o chip A17 Pro, que possui 19 bilhões de transistores.
Com o A17, as transferências via USB-C serão três vezes mais rápidas para dar conta de grandes arquivos, como vídeos em 4K.
A nova linha é feita com um material de nanocristais. A carcaça do aparelho é feita com 75% de alumínio reciclado. E isso se repete em outros componentes: 100% de cobalto reciclado na bateria e 100% de cobre reciclado em outras peças.
A nova versão do relógio inteligente da Apple ganha um novo cérebro: é o chip S9 SIP, que vem com CPU (5,6 bilhões de transistores, 60% a mais do que o da Series 8) e GPU 30% mais rápida.
A combinação do novo processador com uma Siri mais inteligente na nova edição do relógio resultará em comandos mais precisos e respostas mais rápidas. Por exemplo: será possível fazer perguntas como, “Como está o meu batimento cardíaco?”.
O Watch permite que algumas funções seja disparadas com gestos, como no iPhone. É o caso do levantar o pulso, que mostra o que está na tela, como notificações. A nova versão agora introduz um novo comando: tocar o polegar e o dedo indicador duas vezes. Com isso, é possível atender e encerrar ligações telefônicas no relógio, desligar alarmes, checar notificações.
Apple parece estar investindo pesado em controle de dispositivos a partir de gestos. Depois de o óculos de realidade mista Apple Vision Pro usar movimentos de pinça para executar comandos. O Apple Watch agora também reconhece o movimento dos dedos.
O novo processador também permitirá que o relógio se conecte mais rapidamente com outros dispositivos. Ao detectar a presença de um Homepod, o tocador de áudio inteligente da Apple, ele exibirá na tela uma playlist de música.
Além das novidades do Series 9, o Watch Ultra 2 possui uma tela mais brilhante, de 3000 nits, e possui a autonomia de bateria de 36 horas, que pode chegar a 72 horas no modo econômico. Ele também vem com a Siri integrada. Assim, não será necessário ter um celular próximo para acionar a assistente de voz.
Nos Estados Unidos, o Series 9 é vendido a partir de US$ 399 e o Watch Ultra 2 a partir de US$ 799. As pré-vendas começam agora, mas as entregas ocorrem a partir de 22 de setembro.
Informações UOL
Pacotes de telefonia móvel que incluem uma quantidade limitada de dados para acessar a internet e liberam da contagem aplicativos como WhatsApp, Twitter, Waze e YouTube se tornaram populares no Brasil. Chamados de “zero rating” por excluir alguns apps da contagem da franquia dos usuários, essas opções podem estar com os dias contados.
Seguindo um movimento presente no restante do mundo, as três maiores operadoras de telefonia móvel do Brasil passaram neste ano a manifestar publicamente que reavaliam a estratégia.
Entidades como o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) também criticam pacotes “zero rating”, por considerar que limitam as opções dos usuários ao direcioná-los para os aplicativos liberados gratuitamente e impedem a competição.
A discussão entre especialistas para abolir o zero rating não é nova. Países da Europa e a Índia, por exemplo, já deixaram a prática de lado. Como consequência, os pacotes de dados ficaram maiores, de modo a permitir que os usuários escolhessem o que acessar.
No Brasil, as três maiores empresas já manifestaram que desejam acabar com a opção:
Não tenho dúvida que o zero rating foi um erro, um equívoco. E, apesar de ter sido criado no passado, não há nada que não possa ser consertado
João Félix, presidente do grupo Claro Brasil
O comentário foi feito em junho deste ano durante o painel Telebrasil Innovation.
Assim nasceu [o zero rating] porque decidimos colocar esses produtos, mas, ao longo do tempo, reavaliamos as decisões. A tendência, no momento, é de que, em função do consumo de dados e do valor percebido pelo cliente, haja uma diminuição da presença de produtos zero rating nos próximos anos
Alberto Griselli, CEO da TIM
O executivo se posicionou após ser questionado por analistas durante a apresentação dos resultados do segundo trimestre de 2023. Griselli ainda afirmou que, quando as operadoras decidiram pelo zero rating, o uso dos aplicativos de redes sociais era bem menor e menos disseminado do que é hoje.
No nosso caso, só temos gratuito, ilimitado, o ‘zero rating’, o WhatsApp. As outras operadoras têm outros OTTs [provedores de conteúdo digital]. E o WhatsApp era gratuito quando ele era um aplicativo de mensagens. Hoje, o WhatsApp já é um aplicativo de várias coisas, de fotos e vídeos. E é um dos [aplicativos] que impacta o crescimento do tráfego de dados nas nossas redes
Christian Gebara, diretor-presidente da Telefônica Brasil, dona da Vivo
Também durante a apresentação de resultados da companhia, o executivo afirmou que a empresa discute internamente sobre a possibilidade de alterar a política de “zero rating”.
Em resposta a Tilt, as três operadoras líderes de mercado reafirmaram o posicionamento dos executivos durante as coletivas. Já a Conexis (Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel, Celular e Pessoal) afirmou apenas que o assunto “está sendo tratado pelas empresas” e que não havia nenhuma atualização até o momento.
Para o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), os pacotes “zero rating” atrapalham a competitividade entre as plataformas e pioram o uso da internet para o consumidor.
Não é à toa que as plataformas mais favorecidas dentro desses planos são atualmente as principais que os usuários utilizam, ou seja, as do grupo Meta, Twitter e do Google. Como essas aplicações são as mais favorecidas, a gente acaba vendo outras que poderiam ser incentivadas ou utilizadas pelos usuários sendo deixadas de lado porque consomem os dados dos usuários
Luã Cruz, pesquisador do programa de Telecomunicações e Direitos Digitais do Idec
Cruz explica ainda que o “zero rating” limita o usuário de acessar diversos serviços como os de saúde, bancários e de educação. Um exemplo: um usuário contrata um pacote mensal de 1 Gigabyte, mas utiliza mais 2 GB para acessar o WhatsApp. “No caso, ele teria 3 GB de internet e não só 1 GB. Ou seja: você o está privando de acessar outras coisas”, diz.
Segundo um levantamento realizado pelo Idec, 52% dos usuários com internet restrita pelo “zero rating” têm acesso restrito a serviços públicos e dificuldade para exercer outros direitos.
“A gente vê que o “zero rating” contribui para a falta de competitividade entre plataformas digitais. Isso inclusive é um prejuízo para a economia nacional e para a soberania digital do país. Você não consegue fazer com que um app brasileiro concorra com esses grandes, uma vez que não recebe o mesmo incentivo”, explicou.
Outra das dúvidas que podem surgir nos consumidores é se perderão o acesso ilimitado aos aplicativos mais famosos e ficarão “a ver navios” com relação a essa quantidade de dados disponíveis. Para o Idec, será necessário buscar alternativas. Por isso, o instituto já notificou as secretarias Nacional do Consumidor, da Comunicação da Presidência da República e de Direitos Digitais para tratar dos temas.
“A gente defende que a internet é um serviço essencial, ou seja, não pode ser cortado”, afirma Luã Cruz.
Segundo ele, o Idec apresentou duas opções para o governo:
Como a gente tem visto o papel essencial da internet pra exercer diversos direitos, essa é uma medida paliativa muito importante para que as pessoas não fiquem desconectadas
Luã Cruz, do Idec
Informações Tilt UOL
Usuários podem escolher a qualidade da imagem para melhorar a navegação da internet. Opções para restringir ligação de números desconhecidos e mensagens em vídeo estão entre as novidades.
Saiba por que o WhatsApp deixa de funcionar em celulares antigos — Foto: AP Photo/Patrick Sison
O WhatsApp atualizou e disponibilizou na última quinta-feira (17) novos recursos para os usuários no Brasil. Agora é possível compartilhar fotos em alta definição.
Também estão disponíveis o recurso de verificação de privacidade e a opção de silenciar ligação de desconhecidos.
Há, também, a possibilidade de enviar mensagens de vídeo. Além disso, uma conversação com seu próprio número (bloco de notas) é uma outra novidade.
Veja abaixo como usar os novos recursos:
📷 Como utilizar imagens em HD?
Para enviar uma imagem em alta definição pelo WhatsApp, basta escolher o arquivo e selecionar o botão “HD” na tela com os outros recursos de edição do aplicativo. Se o ícone estiver desativado, a foto será enviada no que o app chama de “qualidade padrão”.
Segundo a Meta, empresa responsável pelo aplicativo de mensagem, as fotos em HD ainda serão um pouco compactadas para garantir que o envio e o recebimento ainda sejam rápidos.
Por exemplo, caso receba alguma imagem em HD, poderá escolher, caso a caso, se deseja manter a versão padrão (com uma qualidade menor) ou atualizá-la para HD.
O recurso foi criado para maior privacidade e controle sobre suas chamadas recebidas. Ele ajuda a excluir automaticamente spam, fraudes e chamadas de pessoas desconhecidas para uma maior proteção.
O recurso para verificar privacidade tem o objetivo de fazer com que todas as pessoas conheçam as opções de proteção do aplicativo.
A opção “Iniciar verificação”, nas configurações de privacidade, levará você a diversas camadas de privacidade que reforçam a segurança das suas mensagens, chamadas e informações pessoais.
O WhatsApp explica que os vídeos serão reproduzidos automaticamente no modo silencioso quando forem abertos na conversa. E, ao tocar nele, o som será ativado.
Informações G1
Nome oficial da nova moeda foi anunciado pelo BC nesta segunda-feira (7). Recurso deve ser liberado ao público até o fim de 2024.
‘Drex’: o que é a nova moeda digital brasileira?
O Drex — nome do novo Real Digital, que foi revelado pelo Banco Central nesta segunda-feira (7) — gerou uma série de dúvidas sobre suas diferenças em relação ao PIX.
Logo após sua divulgação, por exemplo, internautas passaram a brincar nas redes sociais: “Faz um Drex?” — em referência ao envio de dinheiro via PIX.
Apesar de ser considerado “primo” do PIX por sua relação tecnológica, o novo recurso, que deve ser liberado ao público até o fim de 2024, possui diferenças. Mas quais?
A primeira — e principal — está na essência de cada uma das tecnologias: enquanto o PIX é uma ferramenta de transações instantâneas, o Drex é a própria moeda em si — e a primeira moeda virtual oficial do Brasil.
Assim, o PIX é um meio pelo qual é possível transferir dinheiro. Já o Drex é o próprio dinheiro a ser transferido. A nova moeda digital poderá ser utilizada tanto para “fazer um PIX” quanto para realização de pagamentos ou transferências por meio de outras modalidades já existentes.
O projeto da nova moeda também prevê a compra e venda de títulos públicos, em parceria com o Tesouro Nacional. Será possível, portanto, comprar e vender esses títulos usando o Real Digital.
Especialistas ainda reforçam que a chegada da nova moeda deverá trazer acesso a novos serviços financeiros digitais, como é o caso dos contratos inteligentes (também conhecidos como smart contracts).
Além disso, o Drex será usado em outros serviços, como empréstimos, seguros e investimentos.
“Estamos usando essa tecnologia para facilitar o acesso a serviços financeiros. Quando você tem o valor registrado e acessível de maneira simples e confiável (…), você baixa o custo e democratiza acesso ao serviço”, afirmou o coordenador do projeto no Banco Central, Fabio Araújo.
Outra diferença em relação ao PIX é que o Real Digital deve ter um custo de uso. Contudo, o coordenador da iniciativa diz que os custos das operações financeiras, como são feitas hoje, serão diminuídos com o Real Digital.
“Tem um custo, mas esse custo parece que será muito mais barato. Estamos trabalhando para construir essa tecnologia de forma que seja muito mais barata do que aquilo que temos disponível atualmente”, disse Araujo.
Drex: entenda nova moeda digital do país
Na prática, o Real Digital servirá como uma nova expressão das cédulas físicas, já emitidas pelo BC, e será garantido pelos mesmos fundamentos e pelas mesmas políticas econômicas que determinam o valor e a estabilidade do real convencional.
A autoridade monetária destaca que uma das diretrizes para o desenvolvimento da moeda digital é a interoperabilidade (capacidade de um sistema se comunicar com outro de forma transparente) com os meios de pagamento hoje disponíveis à população.
Além das transferências via PIX, os usuários poderão fazer pagamentos em lojas, por meio do seu prestador de serviço de pagamentos — banco, instituição de pagamento ou outra instituição que venha a ser autorizada pelo BC para tal.
Além disso, o usuário também poderá transferir reais digitais para outras pessoas, transformá-los em depósito bancário convencional e sacá-los em formato físico, além de pagar contas, boletos e impostos.
“Ou seja, poderá movimentar seus Reais Digitais da mesma forma que você movimentaria seus recursos hoje depositados nos bancos”, afirmou o BC em nota.
O Real Digital ainda está em fase de testes e não tem um cronograma oficial de lançamento. A expectativa é que a nova moeda seja liberada para o público no fim de 2024, segundo o coordenador da iniciativa do real digital pelo BC, Fabio Araújo.
O tema tem sido discutido pelo BC há anos. Em 2020, por exemplo, a autarquia organizou um grupo de trabalho para estudar a emissão de uma moeda digital brasileira, tendo divulgado as diretrizes gerais do projeto em maio de 2021.
Segundo Fabio Araújo, coordenador da iniciativa, a expectativa é que a nova moeda permita que os produtos que já existem no sistema financeiro sejam oferecidos com uma “variedade maior”, atendendo de forma mais específica as necessidades dos usuários e a um custo mais baixo.
De acordo com o especialista do BC, a ideia é que o usuário abra o aplicativo bancário ou da sua instituição financeira de preferência e encontre várias opções de um mesmo serviço financeiro, que sejam “mais adequadas” em termos de perfil e custos do que as disponíveis atualmente.
Informações G1
A Google começou a emitir avisos para bilhões de usuários com contas ativas do Gmail, em vista da sua nova política de exclusão de contas inativas. A gigante da tecnologia visa lidar com uma preocupação de segurança que surge de bilhões de contas que permaneceram inativas por anos.
Nos últimos meses, a Google anunciou planos para encerrar milhões de contas inativas do Gmail, especificamente aquelas que não foram tocadas nos últimos 24 meses. Na tentativa de manter sua base de usuários informada, a Google iniciou uma campanha de notificação, alertando os usuários sobre a iminente mudança de política.
Sob o assunto “Atualização da política de inatividade da conta Google”, os usuários estão sendo lembrados de que a falta de utilização de suas contas pode torná-las inativas e, portanto, elegíveis para exclusão. Embora o conteúdo da mensagem de e-mail ecoe anúncios anteriores da Google, a empresa parece determinada a não deixar nada para trás, garantindo que cada titular de conta ativa receba essa atualização importante.
Para os usuários que perderam o contato com suas contas do Gmail – digamos, uma conta pela última vez aberta durante a universidade há anos – é uma corrida contra o tempo para restaurar sua atividade. Isso pode ser alcançado simplesmente fazendo login ou enviando um e-mail. Outros meios de manter o status de atividade incluem usar o Google Drive, assistir a um vídeo no YouTube, compartilhar fotos, baixar aplicativos, usar o Google Search ou utilizar o ‘Entrar com Google’ para acessar aplicativos ou serviços de terceiros.
Na abrangente campanha de notificação do Google, apenas os usuários ativos estão no final receptor. Aqueles com contas adormecidas podem esperar um aviso adicional de exclusão, desde que tenham um e-mail de recuperação configurado. Em resumo, a movimentação do Google para limpar seus servidores excluindo contas não utilizadas exige uma ação imediata dos usuários para reter seus ativos digitais.
Mistérios do Mundo
Grupos de bandidos vendem contas falsas de Uber e 99 para condutores expulsos das plataformas de transporte voltarem a trabalhar. Alguns deles admitem que os perfis foram criados com dados roubados de outros motoristas. Para facilitar, possuem diversas faixas de preço para venda, permitem aluguel semanal e até oferecem um período de degustação.
A reportagem de Tilt detectou o esquema após vasculhar grupos no Facebook por uma semana e falar com quatro vendedores diferentes pelo WhatsApp, todos usuários da modalidade Business do app, que é voltada a empresas.
A iniciativa não é nem um pouco discreta. Basta pesquisar por “contas fake/falsa Uber” na rede social que surgem ao menos três grupos, que vão de 47 a 3 mil membros.
Ao não usar linguagem codificada, o esquema se difere de outros, como o aluguel de contas laranjas, que usa o código “lara”, e da venda de cartões clonados, que recorre aos códigos “CC” ou “CCS”.
Nas postagens, os criminosos vendem o serviço por valores que variam conforme a plataforma. As “fake” para a Uber custam, numa compra unitária, entre R$ 400 e R$ 700, e as de 99 custam a partir de R$ 1 mil. Para alugar, ficam em R$140 por semana.
Em alguns casos, as publicidades nas redes sociais são lotadas de comentários de usuários alertando para o risco de golpe. Alguns poucos atestam a qualidade do serviço. Para driblar as acusações de golpe, os comerciantes mais comprometidos deixam que a conta falsa seja testada por um dia inteiro livre de custo, um tipo de test drive.
Numa conversa via WhatsApp, o vendedor que se identificou como Medellin Interior disse à reportagem que oferece atendimento 24h a seus clientes, que pagam R$ 700 em parcela única. O esquema só funciona para Uber, pois, segundo afirmou, oferecer contas falsas para a 99 estava ficando tão mais caro que “não compensava vender mais”.
Para criar a conta, diz ele, precisa de foto e do primeiro nome da pessoa. O sobrenome e os outros dados identificadores são tirados de CNHs e de identidades roubadas.
Depois que pagar, eu faço a conta normal bonitinha. Subindo a conta pra Uber e eles aprovando tudo, eu mando a conta. Vai usar, poder testar. Fazer duas viagenzinhas. Daí tem que fazer o pagamento. Fazendo o pagamento, eu ponho outro e-mail e o número próprio dele pra conta ser dele. Medellin Interiornone
A conta, diz ele, pode durar anos, se não houver reclamações por parte dos clientes da Uber. O vendedor afirma que, em cinco anos de atuação, nunca teve problemas com a polícia. “É difícil, né? É complicado a polícia parar e saber que é conta fake. Até agora não aconteceu nada”, afirma.
Outros vendedores cobram para realizar cada etapa de seus serviços. É o caso de um que se apresenta como Malvadão. Para conta de Uber, funciona assim:
Para conta da 99, o valor é mais salgado:
Com o Pix feito, o perfil é entregue entre 3 a 5 dias, garante ele.
Nenhum dos vendedores sabe explicar por que os trabalhos junto à 99 são mais caros. Só dizem que o serviço de quem realiza essa falsificação é mais custoso.
“Tio Patinhas” e “A.L contas Uber”, os outros dois perfis no WhatsApp com quem Tilt conversou, operam de forma similar às de Medellin e Malvadão.
O uso de dados alheios pode gerar problemas para os reais donos das informações. Alguns interessados em trabalhar na Uber descobrem no pior momento que tiveram seus dados utilizados.
Há dois anos estou tentando fazer a conta no aplicativo Uber para trabalhar como motorista, [porém] sempre minhas contas dão bloqueado. Já é quarta [vez] que tenho que fazer. Fui ao escritório para saber o que estava ocorrendo [e há] aproximadamente 3 anos e pouco alguém fez uma conta utilizando o meu CPF. [Eu] nunca havia trabalhado na Uber. homem vítima de golpe no Reclame Aqui.
Esquemas como este já viraram alvo de operação da Delegacia de Atendimento Policial do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Dairj) em 2019, resultando na localização de pelo menos dez perfis falsos, o que configurava o crime de falsidade ideológica. Tilt acionou a Polícia Civil do Rio de Janeiro, mas não obteve resposta.
Uber e 99 também foram procuradas, mas não se manifestaram até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado assim que as empresas se manifestarem.
Após receber informações repassadas por Tilt, a Meta, dona de Facebook e WhatsApp, apagou os grupos onde o comércio de contas falsas ocorria.
Não permitimos atividades fraudulentas ou quaisquer atividades que violem nossos Padrões da Comunidade ou de Publicidade. Usamos uma combinação de denúncias da nossa comunidade, tecnologia e revisão humana para identificar conteúdos violadores e removemos tais conteúdos quando tomamos conhecimento deles em nossa plataforma. Metanone
O Whatsapp orienta que os usuários denunciem perfis participantes de práticas ilegais, em especial os que utilizam a modalidade profissional do app.
Informações Tilt UOL
Mudar a letra do WhatsApp e deixar o app com uma fonte diferente é possível de diversas maneiras no mensageiro, disponível para celulares Android e iPhone (iOS), tablets e na versão Web para PC. O aplicativo disponibiliza recursos de formatação tradicionais – negrito, itálico e riscado – e a fonte FixedSys, com um estilo monoespaçado entre os caracteres. Além das ferramentas do próprio serviço, há sites e apps com uma variedade de estilo de texto e cor, por exemplo, o Ponto de Fusão. Esta é uma página online que permite usar diversas fontes no WhatsApp grátis e o diferencial está na praticidade, pois ela dispensa o download das tipografias.
Outra forma de personalizar o mensageiro é usar o Stylish Text. A plataforma se destaca pela possibilidade de compartilhar o resultado sem precisar sair do aplicativo. Confira a seguir uma lista com formas diferentes de mudar a letra e a fonte do WhatsApp. Aprenda também como aumentar a letra ou deixar a letra do WhatsApp colorida.
O TechTudo reuniu abaixo 10 dicas para você aprender como trocar a fonte ou aumentar a letra do WhatsApp, inclusive, mudar a cor da letra no app. No índice a seguir, confira os tópicos que serão abordados nesta lista.
Como mudar a letra para FixedSys (monoespaçado)
Como mudar a letra para Negrito
Como mudar a fonte para Itálico
Como mudar a letra para Riscado
Mudar a letra com várias formatações
Mudar a letra com o site Ponto de Fusão
Trocar a fonte com o app Stylish Text
Como trocar a fonte pelo site Fonts for WhatsApp
Como aumentar a letra do WhatsApp
Como deixar a letra do WhatsApp colorida
1. Como mudar a letra para FixedSys (monoespaçado)
A FixedSys é um tipo de fonte oferecida pelo próprio mensageiro. A principal característica visual está no formato mais espaçado entre os caracteres. Para utilizar a função, abra a tela do bate-papo e digite três acentos graves (“`) entre a palavra ou frase. Por exemplo: “`TechTudo“`. Vale destacar que a função tem visualização prévia no celular e no WhatsApp Web. Ou seja, o usuário pode ver o resultado antes do envio do conteúdo.
Inicie o WhatsApp;
Escolha uma conversa ou acesse um grupo de mensagens;
Digite a mensagem desejada no campo de texto, mas coloque três acentos graves (“`) no início e outros três no final. Por exemplo, para escrever a frase “Oi, tudo bem?” com a fonte FixedSys, insira “`Oi, tudo bem?“`.
2. Como mudar a letra para Negrito
Negrito é uma formatação comumente usada para destacar determinadas palavras e assuntos. No WhatsApp, o usuário pode utilizar essa função para destacar o dia, horário e local de um evento, por exemplo. Para aplicar o recurso, insira um asterisco (*) no começo e fim do trecho selecionado. Por exemplo: *TechTudo*. Da mesma forma que a FixedSys, o texto em negrito tem prévia no app para smartphone e no WhatsApp Web.
Negrito: digite um asterisco (*) no início e outro no fim da mensagem. Exemplo: *Oi, tudo bem?*.
3. Como mudar a fonte para Itálico
O Itálico também pode ser utilizado para personalizar o texto no WhatsApp. Os interessados podem, por exemplo, utilizar o recurso ao escrever em outro idioma ou quando quiser destacar um título. Para usar a ferramenta, digite underline (_) entre o trecho da mensagem. Por exemplo: _TechTudo_. A opção personalizada também pode ser vista previamente no mensageiro para celular e PC.
Itálico: digite um sublinhado (_) no começo e outro no fim da mensagem. Exemplo: _Oi, tudo bem?_
4. Como mudar a letra para Riscado
Outra forma de formatação básica é o Riscado. Ele pode ser usado em tom de brincadeira ou piada no chat do WhatsApp, por exemplo. A ideia é parecer que aquele termo “escapou” sem querer e precisou ser “corrigido”. Para usar o recurso, basta digitar o ícone de til (~) no início e final da palavra ou frase. Por exemplo: ~TechTudo~.
Texto riscado: digite um til (~) no início e outro no fim da mensagem. Exemplo: ~ ̶O̶i̶,̶ ̶t̶u̶d̶o̶ ̶b̶e̶m̶?̶~
5. Mudar a letra com várias formatações
É importante notar que é possível combinar diferentes formatações dentro da mesma frase, como adicionar texto em negrito e itálico. Para isso, basta utilizar os símbolos de formatação correspondentes, mas é interessante observar que a ordem dos sinais no início da frase deve ser inversa em relação aos sinais no final.
Por exemplo, para escrever “Oi, tudo bem?” em negrito e itálico, você pode utilizar *_Oi, tudo bem?_*.
Por outro lado, a fonte FixedSys não suporta qualquer tipo de combinação de formatação. Mesmo que você tente inserir outros símbolos, o texto permanecerá no formato padrão sem mostrar nenhum efeito visual diferente.
6. Mudar a letra com o site Ponto de Fusão
O site Ponto de Fusão reúne uma variedade de fontes para o aplicativo de mensagens instantâneas. São disponibilizadas 23 tipos de formatações diferentes. Basta acessar o site (www.pontodefusao.com/letras/) e digitar o texto no campo em branco. Em seguida, escolha uma das fontes, copie o conteúdo e depois cole-o no seu chat do mensageiro.
Para mudar a fonte e usar letras personalizadas no WhatsApp, siga estes passos do tutorial:
Acesse o site Ponto de Fusão (www.pontodefusao.com/letras/) e insira o texto no local indicado;
Escolha uma das seis opções disponíveis para visualizar uma prévia do texto com a fonte selecionada;
Se você gostou de alguma das opções, clique em “Copiar”;
Abra uma conversa no WhatsApp, cole o texto copiado e envie-o para compartilhar a mensagem com a fonte personalizada.
7. Trocar a fonte com o app Stylish Text
Os interessados em investir ainda mais na troca de mensagens com os amigos e familiares pelo WhatsApp podem baixar o app Stylish Text. Grátis e disponível para celulares com Android ou iOS (iPhone), ele tem um acervo exclusivo e personalizado, com letras grandes e fontes espaçadas, por exemplo.
O diferencial da plataforma está na possibilidade de compartilhar o resultado sem o usuário precisar sair do app. Basta tocar no botão do WhatsApp e escolher um ou mais amigos para compartilhar o texto com a nova fonte. Além disso, é possível favoritar (no símbolo de estrela) uma letra para adicioná-la diretamente no mensageiro ao deixar o aplicativo em primeiro plano.
Siga estes passos para utilizar uma fonte diferente no WhatsApp:
Faça o download do aplicativo Stylish Text para dispositivos Android e iOS (iPhone);
Digite a palavra ou frase que deseja ver com uma fonte personalizada e clique no ícone do WhatsApp;
Localize o WhatsApp na lista de programas disponíveis;
Escolha uma conversa ou grupo no WhatsApp e envie a mensagem com a fonte personalizada.
8. Como trocar a fonte pelo site Fonts for WhatsApp
Outra alternativa para mudar a letra do WhatsApp é usar o site Fonts for WhatsApp, que é gratuito para navegadores no celular ou PC. Para aprender como usá-lo, acompanhe o passo a passo abaixo:
Acesse “https://www.fontsforwhatsapp.com/” (sem aspas) e digite seu texto no campo indicado. Confira todas as opções de fontes disponibilizadas pelo site;
Escolha uma das opções e toque sobre ela – o texto será copiado automaticamente para a área de transferência do seu dispositivo. Por fim, cole o conteúdo em uma conversa do WhatsApp.
9. Como aumentar a letra do WhatsApp
Aumentar ou diminuir o tamanho da fonte nas conversas do WhatsApp pode ser benéfico para aqueles que enfrentam dificuldades ao ler mensagens com o tamanho padrão. No aplicativo, há uma opção disponível para ampliar o tamanho dos textos, proporcionando maior conforto durante a leitura.
Além disso, caso prefira otimizar o espaço na tela e visualizar mais palavras de uma só vez, também é possível reduzir o tamanho da fonte. Confira o passo a passo a seguir.
No Android:
Abra o WhatsApp em seu celular Android;
Acesse o menu de configurações. Para isso, toque nos três pontos verticais no canto superior direito e selecione “Configurações”;
Dentro das configurações, procure e selecione “Conversas”.
Em seguida, procure a opção “Tamanho da fonte”;
Agora, você pode selecionar uma fonte Pequena, Média ou Grande;
Saia das configurações para que as alterações tenham efeito.
No iPhone (iOS), opção 1:
Acesse os “Ajustes” do seu iPhone;
Clique em “Tela e Brilho”;
Toque em “Tamanho do Texto”;
Ajuste o tamanho da fonte arrastando o controle deslizante para a direita ou esquerda.
No iPhone (iOS), opção 2:
Abra os “Ajustes” do seu iPhone;
Clique em “Acessibilidade”;
Toque em “Tela e Tamanho do Texto”;
Ative a opção “Texto Maior”;
Ajuste o tamanho da fonte arrastando o controle deslizante conforme sua preferência.
Após seguir esses passos, o tamanho da letra nas conversas do WhatsApp será ampliado de acordo com a configuração escolhida. Caso queira reverter para o tamanho padrão, basta seguir o mesmo procedimento e ajustar a fonte novamente.
10. Como deixar a letra do WhatsApp colorida
Mudar a cor da letra no WhatsApp torna-se uma tarefa descomplicada graças ao Blue Text, um aplicativo grátis disponível para Android. O app permite que o usuário transforme suas mensagens em letras azuis. Basta inserir a frase desejada na ferramenta, copiar o texto gerado e colá-lo na conversa que deseja.
Além disso, aqueles que desejam facilitar ainda mais o processo de escrita personalizada podem configurar e utilizar um teclado que permita digitar diretamente em azul em qualquer aplicativo. Essa ferramenta é especialmente útil para aqueles que buscam uma forma criativa de aprimorar sua experiência na Internet. Confira o tutorial abaixo e aprenda como deixar a letra do WhatsApp colorida:
Instale o aplicativo Blue Text pelo TechTudo. Ao abrir o app, você verá a tela principal onde pode inserir o texto que deseja converter para a cor azul;
Após inserir o texto, toque sobre ele e selecione a opção “Copy” (“Copiar”) para copiar o texto colorido;
No WhatsApp, toque no campo de texto da conversa onde deseja enviar a mensagem. Cole o conteúdo copiado do Blue Text no campo de texto;
Agora, você pode enviar a mensagem normalmente. Lembre-se de que as letras coloridas só serão exibidas corretamente no Android, pois o WhatsApp Web e o iPhone (iOS) não suportam essa funcionalidade;
Caso deseje utilizar o teclado do Blue Text, toque no botão de menu localizado no canto superior esquerdo da tela do aplicativo. Em seguida, selecione a opção “Keyboard” (“Teclado”);
Toque em “Setup keyboard” (“Configurar teclado”) para acessar as configurações de teclado do Android. Lá, habilite o teclado “Blue Text” e confirme as alterações necessárias;
Agora, em qualquer app, incluindo o WhatsApp, toque no ícone do teclado no canto inferior direito da tela. Selecione o teclado do Blue Text para ativá-lo e comece a digitar com cores em qualquer plataforma.
TechTudo