O CEO da Tesla e da SpaceX, Elon Musk, confirmou no fim desta semana que as imagens que reproduzem uma conversa sua com Bill Gates, que vazaram nos últimos dias, são reais. Na troca de mensagens, Musk se recusa a conversar sobre doações com o fundador da Microsoft por causa do seu investimento que aposta na queda do preço das ações da empresa de veículos elétricos.
A informação foi publicada no Twitter (veja abaixo), quando um usuário da rede social divulgou as imagens e, numa segunda publicação, marcou o perfil de Musk, perguntando se elas eram reais. As imagens sugerem que os “prints” da conversa foram tirados do celular do próprio Musk, já que são as suas mensagens que aparecem na cor verde.
Após uma curta troca de mensagens em que organizam um encontro, o homem mais rico do mundo é bastante direto: “Você ainda tem meio bilhão de dólares em posições vendidas da Tesla?”. Bill Gates confirma: “Sinto dizer que ainda não as fechei”, antes de completar que “gostaria de discutir possibilidades de filantropia”.
A resposta de Elon Musk é ainda mais objetiva: “Desculpe, mas eu não posso levar a sua filantropia sobre mudanças climáticas a sério quando você tem uma posição massiva contra a Tesla, a empresa que mais tem buscado resolver as mudanças climáticas”.
Operar vendido no mercado financeiro significa que um investidor tomou uma ação emprestada para vendê-la, acreditando que, no futuro, seus preços serão mais baixos, para então recomprá-las. É uma forma de apostar no fracasso de uma empresa ou ativo.
No Twitter, Musk confirmou a veracidade das imagens divulgadas, mas afirmou não ter sido responsável pela divulgação. Ele não confirmou a data em que as mensagens foram trocadas e também demonstrou não estar muito preocupado com o vazamento: “Ouvi de diversas fontes que Bill Gates tinha meio bilhão contra a Tesla, por isso perguntei a ele, então não é algo exatamente confidencial”.
Os dois bilionários já tiveram várias rusgas no passado discutindo e descordando um do outro sobre os mais variados temas. A pandemia da covid-19 foi um dos mais recentes, mas a troca de farpas inclui até afirmações como quando Gates disse que Elon Musk “não seria o próximo Steve Jobs”.
Créditos: Exame.
Nesta terça-feira (19), a Netflix revelou que, pela 1ª vez em uma década, perdeu assinantes. O provedor global de filmes e séries via streaming viu 200 mil contas abandonarem o serviço no último trimestre.
As informações constam em um relatório, que foi divulgado para os acionistas nesta terça. As ações da empresa caíram 20% após a divulgação. As informações são do portal Metrópoles.
Os dados da Netflix apontaram que de 221.840 milhões de assinantes registrados no final de 2021, o serviço caiu para 221.640 milhões no primeiro trimestre de 2022. Apesar dos resultados, a companhia ainda ocupa a liderança do mercado de streaming.
A queda de assinantes estaria ligada a fatores como o aumento do número de uso compartilhado de contas e o surgimento de concorrentes como Amazon Prime, Disney +, entre outros.
Informações Pleno News
Nova funcionalidade do aplicativo permitirá grupos com milhares de pessoas
No último sábado (16), o Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo perguntou ao WhatsApp se a plataforma poderia adiar para 2023 o lançamento de uma nova funcionalidade chamada Comunidades. A nova função funciona como grupos, mas permite a participação de 2.560 pessoas.
O WhatsApp chegou a informar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pretende lançar a funcionalidade apenas após o segundo turno das eleições deste ano.
Para o MPF, a “nova funcionalidade agora anunciada precisa ser vista com muito cuidado, pois pode, a depender de como vier a ser implementada, representar um real retrocesso do movimento de contenção de comportamentos abusivos potencialmente ligados à desinformação, que o WhatsApp, a princípio, vinha promovendo de forma eficiente nos últimos anos”.
O órgão deu um prazo de 10 dias para que o aplicativo de mensagens informe sobre o pedido.
Informações Pleno News
O enorme investimento de Elon Musk no Twitterteve uma nova reviravolta nesta terça-feira (12) com uma ação alegando que o bilionário atrasou ilegalmente a divulgação de sua participação na empresa para poder comprar mais papéis a preços mais baixos.
A queixa no tribunal federal de Nova York acusa Musk de violar um prazo regulamentar para revelar que ele acumulou uma participação de pelo menos 5%. Em vez disso, de acordo com a denúncia, Musk não divulgou sua posição no Twitter até quase dobrar sua posição para mais de 9%.
A estratégia, alega o processo, prejudicou investidores menos ricos que venderam ações do Twitter nas quase duas semanas antes de Musk reconhecer que detém uma participação importante.
Na ação, é alegado que, em 14 de março, a participação de Musk no Twitter havia atingido um limite de 5% que exigia que ele divulgasse publicamente suas participações sob a lei de valores mobiliários dos EUA até 24 de março. Musk não fez a divulgação exigida até 4 de abril.
A revelação fez com que as ações do Twitter subissem 27%, privando os investidores que venderam ações antes da divulgação indevidamente atrasada de Musk a chance de obter ganhos significativos, de acordo com o processo.
*AE
O bilionário Elon Musk decidiu que não vai integrar o Conselho de Administração do Twitter. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (11) pelo CEO da empresa, Parag Agrawal. Musk havia sido indicado ao cargo na semana passada, após ter adquirido 9,2% de participação na plataforma de mídia social. Com a aquisição, ele se tornou o maior acionista da empresa.
– Eu acredito que foi melhor assim. Sempre valorizaremos a contribuição de nossos acionistas, estejam eles em nosso conselho ou não. Elon é nosso maior acionista e permaneceremos abertos à sua contribuição – escreveu Agrawal.
O nível de participação do dono da Tesla na plataforma de rede social chegou a mudar de status na última semana, após a aquisição das ações. Inicialmente, Musk informou ao regulador do mercado financeiro americano que sua participação era “passiva”, ou seja, que não pretendia influenciar as grandes decisões estratégicas do plataforma.
Posteriormente, no entanto, ele enviou uma nova documentação ao órgão alterando seu status para investidor ativo, o que criou muita especulação sobre qual seria exatamente a atuação de Musk no conselho da rede social. Mesmo antes de adquirir uma parte da plataforma, Musk sempre foi um usuário participativo na rede, sugerindo várias propostas de mudanças no Twitter.
Informações Pleno News
Bilionário levantou possibilidade ao questionar a adesão do Twitter aos preceitos da liberdade de expressão
O bilionário Elon Musk, presidente da Tesla, anunciou no último sábado (26) que pensa em lançar sua própria plataforma de rede social. A declaração foi dada por Musk no Twitter enquanto ele comentava a possibilidade de construir um serviço que priorize a liberdade de expressão.
A ideia surgiu após Musk criar uma enquete para seus seguidores do Twitter, na sexta-feira (25), com a seguinte pergunta: “Liberdade de expressão é essencial para uma democracia funcional. Você acredita que o Twitter rigorosamente adere a esses princípios?”. Na ocasião, 70% das pessoas votaram “não”.
No sábado, o empresário complementou o questionamento feito no dia anterior com a seguinte colocação: “Levando em conta que o Twitter serve como uma praça pública de fato, não aderir aos princípios da liberdade de expressão prejudica a democracia”. Após essa afirmação, ele perguntou se uma nova plataforma era necessária.
Por fim, ao ser questionado por seus seguidores no Twitter sobre a nova rede, ele ainda sugeriu que estava “pensando de forma séria” em criar uma nova plataforma de rede social. Entretanto, apesar de lançar a ideia, o bilionário não trouxe mais informações sobre o assunto.
Recentemente, plataformas como a Truth Social, lançada pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, além de serviços como o Gettr, Parler e Rumble, foram desenvolvidos justamente com a premissa de se tornarem espaços para promover a liberdade de expressão na internet.
Informações Pleno News
Um dos escritórios de arquitetura mais proeminentes do mundo está projetando um novo metaverso – uma cidade virtual que espera ser uma utopia libertária.
Zaha Hadid Architects (ZHA) revelou renderizações do “ciber-urbano” Liberland Metaverse, uma pequena cidade virtual feita de edifícios futuristas e curvos no estilo arquitetônico que tornou famoso o escritório do falecido arquiteto.
Quando concluído, essa cidade oferecerá aos usuários a capacidade de percorrer o hub como um avatar e apresentará uma prefeitura, espaços de trabalho colaborativos, lojas, incubadoras de negócios e uma galeria para exposições de arte NFT. A comunidade que espera promover terá foco na autogovernança, com menos regras e regulamentos.
Esses ideais são baseados na chamada República Livre de Liberland, uma micronação da vida real fundada pelo político tcheco Vit Jedlicka em 2015 com o objetivo de implementar valores libertários de pequenos governos.
Encravado entre a Sérvia e a Croácia, o território de quase 5 quilômetros, que é maior que o Vaticano e Mônaco, é uma terra disputada e reivindicada por nenhum dos países.
Desde a sua fundação, ninguém se mudou para Liberland, que carece de infraestrutura – nem a construção começou ainda. Mas tem 7.000 residentes aprovados e 700.000 inscrições, de acordo com as informações da Jedlicka enviadas à CNN por e-mail. A micronação também tem uma bandeira nacional, hino e moeda – a criptomoeda Liberland.
Na época de sua fundação, tanto a Sérvia quanto a Croácia rejeitaram a micronação, com o Ministério das Relações Exteriores da Sérvia dizendo que a consideravam “um ato frívolo que não precisa de mais comentários”. Liberland não foi reconhecido por nenhuma outra nação.
Mas agora a micronação espera se firmar no mundo virtual. Os metaversos, que geralmente são construídos usando a tecnologia blockchain, são um espaço ideal para os ideais do libertarianismo prosperarem, de acordo com o principal arquiteto da ZHA, Patrik Schumacher, por causa dos objetivos compartilhados da filosofia política de descentralização e autonomia. Ele está interessado em Liberland desde que foi fundado em 2015 e logo depois participou de sua primeira conferência.
“É uma cena muito animada de colaboradores… Muitos empresários de TI, cripto e tecnologia que acham o mundo muito restritivo”, descreveu.
Informações Terra Brasil Notícias
Acordo foi assinado pelo ministro da Ciência e Tecnologia, em Genebra
O Brasil poderá ser o primeiro país das Américas e o terceiro país não europeu a ser membro associado da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN), um dos maiores laboratórios de pesquisa em física de altas energias e física de partículas do mundo. Com 23 países-membros e 10 associados, a organização opera o maior acelerador de partículas do mundo, o Large Hadron Collider (LHC).
O acordo foi assinado no último dia 3 de março pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, em Genebra, na Suíça, e pela diretora do centro, Fabiola Gianotti. E contou com a participação do representante permanente do Brasil junto às Nações Unidas em Genebra, embaixador Tovar da Silva Nunes.
Embora o acordo tenha sido firmado, para que o Brasil integre o rol de associados a adesão ainda precisa ser ratificada pelo Congresso Nacional.
Segundo o Ministério de Ciência e Tecnologia, a associação representa o reconhecimento da excelência da ciência brasileira. O novo status do Brasil permitirá a pesquisadores e empresas do país acesso ao acelerador e a outras áreas do CERN, incluindo a participação em mercado de licitações da ordem de US$ 500 milhões anuais.
O acordo, segundo o ministério, é um anseio das empresas, das universidades, da comunidade científica e deve trazer muitas vantagens para o Brasil. Além da pesquisa e do acesso ao equipamento, em Genebra, vai permitir a empresas brasileiras atuar como fornecedoras da organização e participar de pesquisas de novas tecnologias e novas soluções. Inclusive, integrar o CERN ao Sírius, o acelerador de partículas brasileiro.
HISTÓRICO
Em 24 de setembro de 2021, o conselho da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear anunciou a aceitação do Brasil como membro associado. Desde então, o governo federal, junto com a organização, passou a desenvolver o termo de adesão para formalizar a entrada do país. O acesso permitirá a empresas brasileiras desenvolver tecnologias para o CERN; assim como o uso da infraestrutura, em Genebra, por pesquisadores nacionais.
Informações Agência Brasil
Empresário atendeu a um pedido do governo
A SpaceX, do empresário Elon Musk, ativou seu serviço de internet via satélite Starlink na Ucrânia, que tem sofrido quedas constantes de energia em meio à invasão da Rússia. O anúncio foi feito neste sábado (26) por Musk em sua conta oficial do Twitter.
– O serviço Starlink está ativo na Ucrânia. Outros terminais estão a caminho – disse o presidente da SpaceX e da Tesla na publicação.
O governo ucraniano, por meio do ministro Mykhailo Fedorov, havia pedido ao empresário que fornecesse à Ucrânia estações de internet via satélite da Starlink.
– Enquanto você tenta colonizar Marte a Rússia tenta ocupar a Ucrânia! Enquanto seus foguetes pousam com sucesso do espaço, foguetes russos atacam – escreveu Fedorov para Musk no Twitter, no melhor estilo “quem não chora não mama”.
O pedido “incisivo”, no entanto, foi prontamente atendido.
A Starlink é uma rede de internet baseada em satélite destinada a cobrir o planeta com banda larga de alta velocidade e pode potencialmente levar conectividade a bilhões de pessoas que ainda não têm acesso confiável à internet.
Informações Pleno News
Pela primeira vez desde que foi lançado, há 18 anos, caiu o número de usuários ativos diários (DAU, na sigla em inglês) do Facebook, um reflexo da queda de popularidade da rede social entre os jovens e a perda de terreno para a concorrência.
A empresa controladora do Facebook, a Meta Networks, informou que as DAUs caíram para 1,929 bilhão nos três meses até o final de dezembro, em comparação com 1,930 bilhão no trimestre anterior.
Também alertou sobre a desaceleração do crescimento da receita diante da concorrência de rivais como TikTok e YouTube, enquanto os anunciantes também estão cortando gastos.
As ações da Meta caíram mais de 20% nas negociações após o expediente em Nova York.
A queda no preço das ações da Meta eliminou cerca de US$ 200 bilhões (R$ 1 bilhão) do valor de mercado das ações da empresa.
Os papéis de outras plataformas de mídia social, como Twitter, Snap e Pinterest, também caíram acentuadamente nas operações após o fechamento dos mercados.
Mark Zuckerberg, CEO da Meta Networks, disse que o crescimento da receita foi prejudicado porque o público, especialmente os usuários mais jovens, deixou a rede social e migrou para rivais, como o TikTok.
A Meta, que possui a segunda maior plataforma de publicidade digital do mundo depois do Google, também disse que foi atingida por mudanças de privacidade no sistema operacional da Apple.
As mudanças tornaram mais difícil para as marcas segmentar e medir sua publicidade no Facebook e no Instagram e podem ter um impacto “da ordem de US$ 10 bilhões” para este ano, de acordo com o diretor financeiro da Meta, Dave Wehner.
A receita total da Meta, cuja maior parte vem de vendas de publicidade, subiu para US$ 33,67 bilhões no trimestre, superando por pouco as previsões do mercado.
A empresa também prevê receitas entre US$ 27 bilhões e US$ 29 bilhões para o próximo trimestre (janeiro a março), valor menor do que os analistas esperavam.
Embora a empresa tenha feito seus próprios investimentos em vídeo para competir com o TikTok – de propriedade da gigante chinesa de tecnologia ByteDance -, ela ganha menos dinheiro com esses serviços do que com seus feeds tradicionais do Facebook e Instagram.
Zuckerberg disse estar confiante de que os investimentos em vídeo e realidade virtual valerão a pena, assim como as apostas anteriores em publicidade móvel e stories do Instagram.
Mas, observou ele, em meio a mudanças prévias em sua estratégia, a empresa nunca teve que enfrentar um grande rival.
“As equipes estão executando muito bem e o produto está crescendo muito rapidamente”, disse ele. “O que é único aqui é que o TikTok já é um concorrente tão grande e também continua a crescer a um ritmo bastante rápido”.
Análise por James Clayton, repórter de tecnologia da BBC na América do Norte
O Facebook sempre foi uma plataforma que cresce. Para cada trimestre em sua existência, os números globais foram em uma direção.
Mas, nos últimos anos, estagnou na Europa e nos Estados Unidos. Isso acabou mascarado pelo aumento de usuários no restante do mundo.
O Facebook não é tão popular entre os mais jovens como era. Como reconhece a empresa, o TikTok está prejudicando os negócios.
Mas também há outras razões pelas quais os investidores estão preocupados com a Meta.
O Facebook mudou seu nome porque queria se concentrar no Metaverso. Mas a Meta não está nem perto de construir um Metaverso; isso ainda é um sonho no momento. Em vez disso, está injetando bilhões de dólares na tentativa de criar isso – tudo porque Mark Zuckerberg acha que há um apetite por ele.
Mas isso significa um risco enorme.
Talvez a resposta para os problemas imediatos da Meta seja comprar o TikTok? Bem, os reguladores dos EUA nunca permitiriam isso devido às leis relacionadas à concorrência.
E o Facebook agora é visto por muitos no Vale do Silício como uma marca tóxica. Certamente não é um lugar legal para trabalhar da mesma forma que era há dez anos.
Isso torna mais difícil atrair talentos.
A Meta tem alguns problemas sérios daqui para frente. Esse marco pode ser apenas o começo.
Informações BBC News Brasil